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Após comentário homofóbico de cantora gospel, Anitta diz: ‘minha cultura pode ter gay, travesti, trans’

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Declarações ofensivas da cantora Bruna Karla viralizaram nas redes sociais nos últimos dias. Anitta ganha estátua de cera no Madame Tussauds de Nova York
Jamie Mccarthy/Getty Images North America/Getty Images via AFP
Em uma postagem nas redes sociais nesta sexta-feira (17), a cantora Anitta criticou as declarações homofóbicas de artistas e afirmou que repudiar pessoas LGBTQ+ ou desejar algo como a “cura ou morte” dessas pessoas “não é cultura”.
As declarações ocorrem depois dos comentários homofóbicos feitos pela cantora gospel Bruna Karla causarem grande repercussão nos últimos dias.
Como mostrou o g1, em entrevista a um podcast, Bruna fez declarações ofensivas sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
“Gente… de uma vez por todas. Repudiar LGBTQ+, desejar a ‘cura ou morte’, desejar o fim, a aniquilação de pessoas LGBTQ ou proibir pessoas LGBTQ+ de transitar num ambiente ou de serem eles mesmos NÃO É CULTURA. Não existe ‘respeite a cultura do outro’ pq isso não é cultura”, disse Anitta.
“Não, não tenho paciência. Não existe religião, cultura ou bíblia que possa dizer pra um ser humano que Deus tá te pedindo pra repudiar os outros dessa maneira”, completou a cantora.
Na entrevista, Bruna usou termos como “libertação”, “inferno” e “condenação” ao se referir a pessoas gays.
“Teve um amigo que me perguntou: ‘Bruna, quando eu me casar, você vai no meu casamento?’ e eu olhei para ele, fui bem sincera e disse: ‘Ah, quando você se casar com uma mulher linda e cheia do poder de Deus, eu vou, sim'”, disse.
As declarações também foram criticadas por artistas como a cantora Ludmilla e o ex-BBB Gil do Vigor.
“Esse é o tipo de discurso que me embrulha o estômago e me deixa revoltada. Pessoas como ela, que se dizem ‘porta-vozes’ de Deus, descartam e fazem mal à pessoas o tempo inteiro pelo simples fato de elas serem quem elas são!”, afirmou Ludmilla.
Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que declarações homofóbicas podem ser enquadradas no crime de racismo, com pena de 1 a 3 anos, podendo chegar a 5 em casos mais graves .

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