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Paul Haggis, diretor e roteirista ganhador do Oscar por ‘Crash: No limite’, é preso na Itália por abuso sexual e lesão corporal

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De acordo com a imprensa local, cineasta canadense foi detido neste domingo (19) por suspeita de ter forçado uma mulher a manter relações sexuais com ele por dois dias. Paul Haggis participa do Festival Internacional de Cinema de Toronto em 201
Darren Calabrese/AP Photo/The Canadian Press
O premiado cineasta canadense Paul Haggis, ganhador do Oscar de melhor direção e de melhor roteiro original por “Crash: No limite” (2004), foi preso neste domingo (19) em Ostuni, no sul Itália, por abuso sexual e lesão corporal, informou a imprensa local.
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De acordo com o jornal “Corriere Della Sera”, o Ministério Público da província de Brindisi divulgou uma nota na qual disse que o diretor, produtor e roteirista de 69 anos teria forçado uma “mulher estrangeira” (não italiana) a manter relações sexuais com ele por dois dias e depois a deixou no aeroporto Papola Casale, que fica na região.
O comunicado descreve que a suposta vítima estaria em “condições físicas e psicológicas precárias” ao chegar ao terminal. Lá, ela recebeu assistência de funcionários e da política de fronteira. Depois, foi levada ao hospital Perrino, para um atendimento que seguiu o protocolo adotado em casos de estupro. A mulher também formalizou denúncia contra o cineasta.
Haggis viajou à Itália para participar do Allora Fest. A revista americana “Variety” informou que o diretor daria diversas “master classes” (palestras) no evento, que é organizado pela jornalista italiana Silvia Bizio e pelo crítico de arte espanhol Sol Costales Doulton e está programado para acontecer entre terça-feira (21) e domingo (26).
À “Variety”, Silvia Bizio confirmou a prisão e disse que o festival está “se distanciando completamente” do cineasta.
Além de “Crash”, Haggis dirigiu filmes como “No vale das sombras” (2007) e “72 horas” (2010), bem como a série “Show me a hero” (2015). Entre seus roteiros, estão “Menina de ouro” (2004), “A conquista da honra” (2006), “007: Cassino Royale” (2006) e “007 – Quantum of solace” (2008).
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Diretor foi alvo de acusação em 2018
Em janeiro de 2018, quatro mulheres acusam Haggis de agressões sexuais, como estupro ou tentativa de estupro.
Um processo civil contra o diretor, produtor e roteirista o acusava de ter estuprado uma mulher chamada Haleigh Breest em 2013, o que motivou outras três a divulgarem suas alegações à agência de notícias Associated Press.
Uma delas afirmou que Haggis a forçou a praticar sexo oral e depois a estuprou em 1996. Outra disse que ele segurou seus braços, a beijou na rua sem consentimento e, então, a seguiu até um táxi. Ela conseguiu escapar.
A quarta delas contou que Haggis tentou estuprá-la. “Eu preciso estar dentro de você”, ele teria dito. A mulher também conseguiu fugir.
Na época das acusações, a advogada do cineasta, Christine Lepera, negou as acusações: “Ele não estuprou ninguém”. Haggis já tinha negado a acusação original ao processar a primeira mulher por extorsão, afirmando que a autora e sua advogada haviam exigido US$ 9 milhões para evitar ações na Justiça.

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