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Festas e Rodeios

Eventos de rock gratuito viram pregação com caixão de LED e fãs ficam sem entender nada

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Banda americana NLM, pouco conhecida no Brasil e ligada a comunidade evangélica, faz shows emo gospel: ‘Existe uma forma de se salvar da escravidão e essa forma é encontrar Jesus’. NLM faz show em Guarulhos
Reprodução/Instagram
Um evento gratuito de rock com Scalene e Sebastianismos se transformou em um evento para evangelização, na sexta-feira (17), no Carioca Club, em São Paulo. Isso aconteceu por causa da terceira atração: a banda americana NLM, de emo gospel. O grupo fez uma encenação de cunho religioso e uma pregação.
“Não tinha ideia do cunho religioso. Não foi me falado nada. Inclusive, nas redes da banda o caráter religioso não está explícito”, explica ao g1 o cantor Sebastian, líder do Sebastianismos e baterista do Francisco el Hombre.
Os eventos prometem shows gratuitos de bandas como Scalene e Deadfish;
Depois dos shows, a banda NLM encena uma história em que uma garota passa a pensamentos autodestrutivos;
O vocalista do NLM, Ben Pierce, começa uma pregação religiosa, que tem até caixão de LED;
O grupo faz parte de uma comunidade religiosa criada nos anos 80 com o objetivo de evangelizar jovens que não “pisariam em uma igreja”;
Além de São Paulo, foram realizados eventos similares em São José dos Campos (SP), Guarulhos (SP), Rio de Janeiro;
A agenda ainda tem apresentações em Curitiba, Blumenau (SC), Araranguá (SC), Porto Alegre e Florianópolis.
Cartaz do evento com o NLM
Reprodução/Instagram
O evento marcado para sexta-feira (17), no Carioca Club, em São Paulo, prometia shows gratuitos do Scalene e Sebastianismos. Também estava confirmada a banda americana NLM, ou No Longer Music.
Em uma sequência de posts no Twitter, a produtora de conteúdo Gabriela Cavalherio relatou que a apresentação do grupo foi bem performática, com dançarinos, artista com perna de pau, papel picado, malabares com fogo e cerca de dez pessoas no palco.
No entanto, no fim do show, deu-se início a uma encenação para pregação, que pegou boa parte do público de surpresa.
Segundo ela, o mestre de cerimônias foi para o meio da plateia e “começou a falar sobre ‘todos somos especiais, as coisas não são por acaso, existe uma forma de se salvar da escravidão e essa forma é encontrar Jesus’.”
Também entrou em cena o segundo vocalista da banda, que é brasileiro, e falou sobre “como Jesus salvou a sua vida”.
Caixão de LED
O cantor Sebastian, do projeto Sebastianismos, subiu ao palco em seguida. Ele diz que ficou espantado com o show:
“Pisei no Carioca Club, decidi dar uma espiada na banda, eu vejo um caixão de LED no palco, uma pregação com tradução simultânea”.
Segundo ele, houve um desentendimento entre a banda e o Scalene, que se estendeu até a área do backstage. “Eu tinha cinco minutos para entrar no palco e eu não entendi nada. Tanto que quando entrei, perguntei se alguém conseguia explicar o que tinha rolado.”
Ele conta que em nenhum momento, durante as negociações da contração, foi falado que se tratava de uma banda gospel. “Na contração, foi informado que uma banda americana estava vindo para o Brasil, e eles queriam uma banda brasileira para abrir e que posteriormente, se juntaria a outra banda brasileira.” Segundo ele, o nome das bandas não foi informado.
“Estou no meio de turnê, tanto com Francisco El Hombre quanto com o Sebastianismos, com vinte shows por mês. Não consigo acompanhar todas as bandas que tocam nos festivais que tocam também.”
Ele conta que chegou a procurar um pouco sobre a NLM, mas não encontrou nada de caráter religioso. “Eu não tenho nada a ver com essa história, que me parece ser uma piada de mau gosto. Em pleno 2022 eu tenho que dar explicar na internet que eu não tenho nada a ver com essa parada.”
Sebastian afirma que parte da plateia deixou o espaço por causa da NLM, mas que seu show aconteceu normalmente.
Quem é a NLM?
A banda NLM
Divulgação/Site oficial
A banda No Loger for Music faz parte do Steiger, um grupo de estudos da Bíblia, criado em 1983 por David e Jodi Pierce, em Amsterdã, na Holanda. Segundo informações no site oficial, a banda foi criada “como ferramenta para comunicar o Evangelho de Jesus para essas pessoas jovens que nunca entrariam em uma igreja”.
Segundo o site, a banda NLM, que tem como vocalista Ben Pierce, serviria para chegar em lugares inalcançáveis. “Isso levou à criação de ministérios, à criação de novas igrejas e ao surgimento de uma onda de seguidores de Jesus que são apaixonados por levar o amor de Cristo àqueles que, de outra forma, não o experimentariam”, diz o texto.
Desde 2018, ainda de acordo com o texto, o Steiger criou uma “estratégia de multiplicação para estabelecer Steiger City Teams nos principais centros urbanos do mundo”. Segundo eles, estão em atividade em 100 cidades pelo mundo.
Na segunda-feira (20), no braço brasileiros do Steiger, foi postadas fotos da apresentação em Guarulhos, na quinta-feira (16). A legenda diz que cerca de 3 mil jovens foram ouvir a banda: “Durante a apresentação, é inegável o quanto muitas das pessoas se emocionam e aparentam sentir-se confusas diante do que está sendo dito sobre Jesus. Claramente não esperavam esta mensagem”.
“Uma galera respondeu ao que foi anunciado e ouviu um pouco sobre a mensagem que fomos levar. Elas oraram juntas com a nossa equipe falando que querem Jesus. Orem por essas pessoas, ore para que elas compareçam ao estudo bíblico que vamos iniciar nos próximos dias em cada cidade e para que Deus continue movendo os corações em sua direção durante toda a tour.”
Na divulgação, além do NLM, estavam a banda Deadfish e Bullet Bane. Nos comentários, internautas criticaram a tentativa de incluir religião nos eventos sem avisar ao público.
Na agenda publicada no perfil do Instagram, a banda se apresentou também em São José dos Campos e Rio de Janeiro. A turnê continua por Araucária (PR), Blumenau (SC), Criciúma (SC), Porto Alegre, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba.

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Festival Global Citizen e Coldplay são confirmados para 2025 em Belém

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Festival foi confirmado por Helder Barbalho (MDB), e o show do Coldplay pelo ministro do turismo Celso Sabino, que disse que a banda se apresentará no estádio Mangueirão, o maior da capital paraense. Coldplay é confirmado em Belém.
Celso Tavares / G1
Belém deve receber em 2025 um show do Coldplay, ano que a cidade vai receber a 30ª Conferência das Partes (COP). A confirmação ocorreu neste final de semana em que o governador Helder Barbalho (MDB) está no festival beneficente Global Citizen, que, neste ano, ocorre em Nova York.
Segundo Helder, também em 2025, o próprio Global Citizen será realizado na capital paraense. O comunicado sobre o festival foi compartilhado pelo governador em seu perfil nas redes sociais.
“Ano que vem o festival será em Belém, destacando a nossa Amazônia para o mundo”, disse.
Também nas redes sociais, o ministro do turismo, Celso Sabino, afirmou que haverá show do Coldplay e que ele ocorrerá no estádio Mangueirão, o maior de Belém.
Ministro do turismo, Celso Sabino, confirma Coldplay em Belém e diz que show vai ocorrer no estádio Mangueirão.
Reprodução / Redes sociais
Largada para COP-30: show gratuito de Alok em Belém já tem data marcada e com direito a megaestrutura; confira
Governador Helder Barbalho e o DJ Alok, durante o festival Global Citizen. Alok fará um show gratuito em Belém, em novembro, marcando o início dos eventos da COP-30.
Reprodução/Redes sociais
Na noite desta sexta (27), o governador postou em suas redes sociais um vídeo no Central Park, onde ocorrem as apresentações, com a trilha de um dos hits do Coldplay.
“Escuta quem tá tocando aqui. Ano que vem será na Amazônia”, disse Helder Barbalho. No entanto, o governo do Pará não confirmou o show de Coldplay durante o festival em Nova York.
Em 2023, Helder também esteve presente no palco do evento, ao lado da secretária dos Povos Indígenas do Pará, Puyr Tembé, e da ministra Sônia Guajajara.
Festival Amazônia para Sempre
Em uma cerimônia realizada no último sábado (21), durante o Rock In Rio, Roberta Medina anunciou a criação do Festival Amazônia Para Sempre, em Belém.
O festival será realizado em setembro de 2025, em parceria com o Rock In Rio e o The Town. Na ocasião, foi dito que o evento teria uma atração internacional, mas nenhum nome foi confirmado.
Rock in Rio anuncia ação em prol da Amazônia
Segundo a organização, a apresentação acontecerá em palco flutuante, em formato de vitória-régia, com cenografia e iluminação criadas para promover um encontro entre a música e a natureza.
De acordo com os organizadores, a festa será transmitida para todo o país, com um conteúdo especial que vai mostrar o espetáculo e a música local.
📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp
Convite de Janja
Em visita ao Pará em junho de 2023, na presença do presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva usou as redes sociais para convidar a banda Coldplay para a COP. Até a publicação de Celso Sabino, nenhuma outra autoridade tinha confirmado a vinda da banda a Belém.
“Hi, Chris, tudo bem? Você lembra que a gente teve junto com o presidente Lula lá no Rio de Janeiro e você disse que se a COP-30 fosse confirmada no Brasil, iria estar conosco”, disse.
Lula se encontra com Chris Martin, vocalista do Coldplay
Twitter/Reprodução
Em agosto daquele mesmo ano, uma equipe do Global Citzen visitou o estádio Mangueirão, em Belém. No estádio, a equipe do Global Citzen conheceu várias áreas do Mangueirão.
VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará
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Uma justa medalha para Fausto Nilo, compositor octogenário da MPB que cimentou o chão da praça com poesia

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Parceiro de Moraes Moreira, Dominguinhos e Fagner em músicas pautadas por lírica geralmente festiva, letrista ganha homenagem da UBC em outubro. Fausto Nilo é o primeiro compositor laureado com a Medalha UBC pelo conjunto de obra que inclui os hits ‘Bloco do prazer’, ‘Pedras que cantam’ e ‘Zanzibar’
Reprodução / Facebook Fausto Nilo
♫ ANÁLISE
♪ Na terça-feira, 1º de outubro, Fausto Nilo será o primeiro compositor agraciado com a Medalha UBC – láurea concedida pela União Brasileira de Compositores – em cerimônia que acontecerá em Fortaleza (CE). No caso deste poeta e letrista cearense, a medalha celebra tanto o conjunto da obra do compositor quanto os 80 anos de Fausto Nilo Costa Júnior, artista nascido em 5 de abril de 1944 em Quixeramobim, município do interior do Ceará.
Embora ligado ao Pessoal do Ceará, coletivo que movimentou a cena cultural de Fortaleza (CE) no início dos anos 1970, Fausto Nilo iniciou a trajetória como letrista de música em Brasília (DF), a convite de Fagner, cantor e compositor cearense de quem se tornou parceiro em 1972 em conexão iniciada com a música Fim do mundo, lançada naquele mesmo em EP de Fagner.
Em parceria com Moraes Moreira (1947 – 2020), Fausto Nilo teve letras cantadas em todo o Brasil, com destaque para Bloco do prazer (1979), Chão da praça (1979), Coisa acesa (1982), Eu também quero beijar (1981, com Pepeu Gomes na coautoria), Pão e poesia (1981) e Santa fé (1985).
Fausto Nilo também escreveu versos para músicas de Armandinho (Zanzibar, 1981), Caio Silvio (Pequenino cão, sucesso de Simone em 1981), Dominguinhos (1941 – 2013), Geraldo Azevedo (Chorando e cantando, 1986, hit na voz de Elba Ramalho) e Robertinho de Recife (Flor da paisagem – música-título do álbum lançado por Amelinha em 1977 – e O elefante, sucesso de 1982).
Compositor que animou muitos Carnavais com a poética festiva de letras cantadas em todo o Brasil, Fausto Nilo sempre cimentou o chão da praça com lirismo.
Contudo, a alegria dos versos deste parceiro letrista de Dominguinhos em Pedras que cantam (1981) – sucesso na voz de Fagner – extrapolou a folia, ecoando em todas as épocas. Por isso, a Medalha UBC merece o peito de Fausto Nilo.

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90 anos de Brigitte Bardot: como a visita da atriz francesa ainda impulsiona o turismo em Búzios seis décadas depois

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A visita dela ocorreu em duas ocasiões diferentes, ambas no ano de 1964. Existe uma orla em seu nome e um estátua da francesa, que completa 90 anos neste sábado (28), no local. Brigitte Bardot vistou Búzios e deixou o balneário famoso
Divulgação / Prefeitura
Coincidência ou não, no mesmo ano em que Brigitte Bardot completa 90 anos, também completa 60 anos que ela visitou Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
A atriz francesa, que faz aniversário neste sábado (28), esteve em Búzios, que ainda era distrito de Cabo Frio, em duas situações e ambas no ano de 1964. Ela chegou pela primeira vez em janeiro daquele ano e ficou quatro meses na cidade.
De acordo com José Wilson Barbosa, empresário e pesquisador, Brigitte Bardot veio ao Brasil por estar muito estressada e desejar passar um tempo em um lugar mais calmo e tranquilo.
Ela desembarcou no Rio de Janeiro, mas se assustou com a quantidade de fotógrafos e jornalistas que a aguardavam. A atriz chegou a ameaçar voltar para Paris.
“Ela queria anonimato, ela queria descansar. Já que era muito perseguida por paparazzis nos Estados Unidos e na Europa. Ela faz um acordo com os jornalistas no Rio de Janeiro, vai para o Copacabana Palace, faz uma sessão de fotos, dá entrevistas e depois disso ganha liberdade no Rio de Janeiro. Ela pega um iate de um empresário, faz um passeio, volta para o Rio de Janeiro e no Rio, ela pega um furgão. Ela pega vários mantimentos e vai para Búzios”, diz o pesquisador.
Brigitte Bardot durante visita ao Rio de Janeiro em janeiro de 1964
Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã
De acordo com o pesquisador, ela foi vista pela primeira vez em Búzios no dia 13 de janeiro de 1964 e ficou hospedada em Manguinhos.
“Durante sua permanência em Búzios, ela acabou criando uma situação inovadora na cidade, um fenômeno turístico. Naquela época só existia quatro estabelecimentos comerciais, não tinha nenhuma estrutura. Era uma aldeia de pescadores e a imprensa daquela época diz que Brigitte Bardot está em um paraíso secreto”, conta.
A secretária de turismo de Búzios, Patrícia Burlamaqui Chaves, fala que na época o então distrito era um local selvagem e pacato, sem comércio, hotelaria e gastronomia.
“Nesse período de quatro meses, que ela ficou aqui, ela passou realmente despercebida e pode estar no meio dos nativos vivendo de forma simples e despojada. Caminhando e visitando praias”, conta Patrícia.
Durante os meses em Búzios, a francesa tinha o hábito de passear em um fusca vermelho e caminhar pela praia de Manguinhos. Ela também esteve em bairros de Cabo Frio, como a Ogiva.
Brigitte Bardot durante visita ao Brasil em 1964
Estadão Conteúdo/Arquivo
Antigamente, como era uma pequena vila, era difícil o acesso a Búzios. O acesso ficou melhor com a construção da ponte Rio-Niterói, dez anos depois, em 1974. Após a visita da atriz, o local passou a ser mundialmente conhecido.
Brigitte Bardot foi embora da cidade em abril de 1964 e retornou em dezembro do mesmo ano. Ela ficou hospedada na casa de um amigo, que ficava na atual Rua das Pedras, mas a experiência que teve foi diferente da anterior.
“Ela nunca mais voltou a Búzios, até porque depois da permanência nela, ela se sentiu um midas. Assim como ela tirou Saint-Tropez do anonimato, ela fez o mesmo com Búzios e isso chateou muito ela. Porque Búzios mudou muito depois da permanência dela”, conta José.
A atriz chegou a ganhar o título de cidadã honorária e a Companhia Aldeão deu a ela um terreno em João Fernandes, mas ela nunca buscou nenhum dos dois.
Brigitte Bardot em 1963 e 2001
Jack Guez/AFP e Screen prod./Photononstop/AFP
Turismo impulsionado
Bastou duas visitas de Brigitte para que Búzios entrasse no circuito do turismo nacional e mundial.
José Wilson Barbosa conta que a presença dela fez surgir as primeiras pousadas da cidade, pois diversos jornalistas e fotógrafos foram descobrir onde era o paraíso secreto da francesa.
“A economia da cidade começou a gerar graças a presença da Brigitte Bardot, nesse período de quatro meses que esteve em Búzios”, conta.
Estátua de Brigitte Bardot é um dos principais pontos turísticos de Búzios
Tássia Thum/G1
A visita de Bardot foi tão importante para a cidade que em 1999, foi inaugurado a Orla Bardot e uma estatua da atriz foi colocada no local.
Atualmente, é um dos pontos mais visitados e diariamente diversas pessoas param para tirar foto com a estátua feita pela escultora Christina Motta.
Estátua é alvo das fotos de turistas e moradores.
Divulgação / Ascom Armação de Búzios
“Após as duas visitas de BB [Brigitte Bardot] a península, Búzios nunca mais foi a mesma. Os visitantes atraídos pelos relatos da época, vieram provenientes de vários países entre eles Argentina, Chile, França, Alemanha, Suíça, Espanha e tantos outros. Além de visitarem, se encantaram com e estilo de vida simples e ao mesmo tempo sofisticado dessa linda cidade que ainda então era bem rústica com suas casinhas de pescadores e com belas e selvagens praias”, explica Patrícia.
Ela diz que até hoje, seis décadas após a visita, o turismo ainda é impulsionado por Brigitte Bardot, devido a orla e a estátua em sua homenagem. “Esse fato sempre vai ter importância e relevância para o turismo”, concluí.
Bigitte Bardot
Sergio Quissak/Prefeitura de Búzios

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