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Rock in Rio Lisboa e festival no Brasil passam a acontecer sempre nos mesmos anos

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Antes da pandemia, eventos eram intercalados: um ano no Rio, outro em Lisboa. ‘Fica mais puxado, mas tem essa coisa bacana de poder fazer um esquenta’, diz Roberta Medina. Rock in Rio Lisboa
Divulgação/I Hate Flash
O Rock in Rio Lisboa vai passar a acontecer nos mesmos anos do festival no Brasil. Em 2022, as duas edições “bateram” por conta da pandemia, mas esse é o padrão daqui para frente.
A nona edição do festival em Portugal terminou neste domingo (26), com shows de Post Malone, Anitta e Jason Derulo e ingressos esgotados.
“Por um lado, para a gente fica mais puxado, mas tem essa coisa bacana de poder fazer um esquenta. Em termos de comunicação, tem sua graça”, explica Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio.
“Quando eles estão juntos é mais fácil de aproximar os países. Portugal está muito mais aberto [musicalmente] ao Brasil do que o contrário. Então alimentar essa conversa com um intervalo de dois meses é muito mais fácil do que fazer ano sim e ano não”.
O fato de serem próximos não significa que os line-ups serão “casados”, como acontece em festivais em mais de um país.
Roberta Medina no Rock in Rio Lisboa 2022
Divulgação/I Hate Flash
“Era bom, mas não faz a menor diferença”, diz Roberta. Ela explica que a logística não bate e até os agentes que vendem os shows são diferentes para Brasil e Portugal.
No ano sem Rock in Rio, a família Medina vai estar focada no The Town, novo festival em São Paulo que estreia em 2023. “Agora a vida está mais animada”, brinca a executiva.
Foram quatro anos sem o festival em Lisboa. A última edição foi em 2018 com shows de Muse, Ivete Sangalo, Bastille e Anavitória, já a de 2020 foi naturalmente adiada por conta da pandemia.
Para Roberta, o clima era de reencontro e alegria. “É um estado de graça, as pessoas felizes de poder estar junto. É o resgate de ser feliz”.
“A importância do Rock in Rio é ser um marco de celebração da vida do jeito que ela é, olho no olho e isso é insubstituível. Acho que no Brasil vai ser de novo, outro marco”.
Rock in Rio em ano de eleições
Anitta canta no Rock in Rio Lisboa 2022
Divulgação/I Hate Flash
Com a proximidade das eleições, tem sido recorrente a manifestação política em shows e festivais no Brasil.
O Rock in Rio começa no dia 2 de setembro, exatamente um mês antes do primeiro turno, mas Roberta não vê o evento como um lugar para se discutir esse assunto.
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“Política se faz com conversa, não se faz política em cima do palco. O convite do Rock in Rio é para celebração da vida. Historicamente tentem pegar um Rock in, Rio, onde seja qual for que o presidente, de qual cor que tenham não mandaram, perdoem a indelicadeza, tomar no c@”.
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“Quem quiser se manifestar, obviamente, se manifesta, mas não é isso que se vê. A gente vê os artistas indo para explorar o potencial e a oportunidade de dar cara para aquela multidão e reverberar para o país inteiro”, continua.
“É muito mais pelo talento, pela arte do que pela posição política. Isso se discute todo dia na rede social e em conversas profundas, ninguém consegue fazer uma defesa política em palco, é só um posicionamento. Não sei se isso faz muita diferença”.
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