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Como a influência do A-ha pode ser ouvida em cantores como Harry Styles e Shawn Mendes?

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Banda norueguesa retornou ao Brasil com turnê ‘Hunting High And Low’, batizada com o nome do álbum de estreia, que tem o hit ‘Take on me’. Neste mês, o A-ha voltou ao Brasil com a turnê “Hunting High And Low”, batizada com o nome do álbum de estreia do grupo norueguês. O disco de 1985 tem hits como “Take on Me”, a faixa-título e “The Sun Always Shines on TV”.
Esses sucessos estão confirmados nos shows brasileiros da banda, mas estão também em outro lugar: na playlist de influências de dois novos galãs do pop. Singles recentes de Shawn Mendes e de Harry Styles bebem direto nos sintetizadores, falsetes e som radiofônico oitentista do A-ha.
“As it was”, de Harry Styles, é o maior exemplo de como o som do A-ha ainda tem força. Suave e dançante como as músicas do grupo, ela já contabilizou nove semanas no primeiro lugar do Hot 100 da revista “Billboard”.
Até agora, nenhuma outra canção é tão favorita ao posto de música do ano nos Estados Unidos. A canção é mais um acerto da carreira do ex-integrante do One Direction e está no álbum “Harry’s House”. O terceiro disco do cantor brinca com clichês, grooves, baladas poderosas e sons dançantes. Styles segue entregando um pop carismático e retrô, influenciado por artista como Fleetwood Mac, Rod Stewart, David Bowie e, claro, A-ha.
A-ha influencia nova geração
Em pausa recém-anunciada para cuidar de sua saúde mental, Shawn Mendes é outro que mostrou que andou ouvindo muito A-ha e outros sons dançantes dos anos 80. O cantor canadense enche “When you’re gone” de sintetizadores e efeitos que lembram o que se ouvia na rádio até o começo dos anos 90. Desde 2015, quando chamou atenção abrindo shows da Taylor Swift, Shawn já lançou quatro álbuns de estúdio.
São muitos lançamentos em pouco tempo, mas Shawn vem encorpando o próprio repertório em busca de sons e discursos mais originais. “When you’re gone” é um dos momentos mais inspirados da carreira do ídolo que surgiu no aplicativo Vine. Antes, ele precisava de apenas seis segundos para fazer jovenzinhas suspirarem. Hoje, ganhou mais tempo e um público mais diversificado.
Harry Styles, Morten Harket (A-ha) e Shawn Mendes
Divulgação
Morten Harket sabe bem qual a força de “Take on me”, do A-ha. “Não é apenas uma canção, é um ícone”, disse o vocalista ao g1. Para ele, a música “significa coisas diferentes para cada pessoa”.
“Mais do que qualquer outra música que canto, ela tem uma conexão forte com todos. É um ícone do pop. Dura três minutos para que eu a cante… Então, eu canto, porque é algo que a maioria quer ouvir.”
A-ha no Rock in Rio Lisboa
Morten Harket e Paul Waaktaar-Savoy, do A-ha, durante show no Rock in Rio Lisboa
Divulgação/I Hate Flash
Na edição deste ano do Rock in Rio Lisboa, o A-ha mostrou porque vai ser sempre referência quando o assunto é synth-pop. O grupo norueguês revisita o álbum de estreia “Hunting High and Low”, de 1985.
O clima só subiu mesmo na metade final com a ajuda de hits como a faixa-título, “The Sun Always Shines on TV” e “Take on Me”, a última música do setlist.
Em “Hunting High and Low”, Morten Harket cantou o refrão só com o público por duas vezes no final em um dos momentos mais bonitos do show. No final, mandou beijinhos para a plateia para a felicidade de muitas fãs que sonham com o galã há quatro décadas.
A-ha no Brasil
Após Salvador e Recife, a banda faz os seguintes shows:
18 e 19 de julho – São Paulo – Espaço das Américas
21 de julho – Rio de Janeiro – Qualistage
22 de julho – Belo Horizonte – Expominas
25 de julho – Curitiba – Athletico Paranaense
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