Connect with us

Festas e Rodeios

‘O telefone preto’ é bom suspense com poucos sustos e vilão que se destaca; g1 já viu

Published

on

Filme dirigido por Scott Derrickson, do primeiro ‘Doutor Estranho’, é baseado em conto de Joe Hill, filho de Stephen King. Ethan Hawke impressiona ao interpretar o vilão Sequestrador. Um bom filme de terror e suspense precisa contar com um antagonista forte e icônico, capaz de causar uma mistura de medo e fascínio. “O telefone preto” conta com um personagem com essas características e isso ajuda a torná-lo uma boa pedida para os fãs do gênero. O filme estreia oficialmente no Brasil nesta quinta-feira (21).
Ambientada numa cidade do estado americano do Colorado, em 1978, a trama é centrada em Finney Shaw (Mason Thames), jovem estudante que tenta viver uma vida normal, apesar de ser vítima de bullying e ter que lidar com a violência e o alcoolismo de seu pai, Terrence (Jeremy Davies). Sua grande amiga é sua irmã mais nova, Gwen (Madeleine McGraw).
Assista ao trailer do filme “O telefone preto”
Entre uma aula e outra, Finney começa a notar o desaparecimento de garotos da região, de forma misteriosa. Ele acaba sendo mais uma das vítimas do bandido, chamado de Sequestrador (Ethan Hawke), que o confina em um porão à prova de som, onde ninguém pode ouvir seus gritos de socorro.
No local, Finney começa a receber ligações em um telefone preto. Pendurado em uma parede, o aparelho deveria estar desativado. Aos poucos, Finney percebe que está ouvindo mensagens das vítimas anteriores do Sequestrador, que querem ajudá-lo a escapar de seu cativeiro. Ao mesmo tempo, Gwen tenta descobrir o paradeiro do irmão por meio de pistas nos sonhos dela.
Rede de ajuda
O Sequestrador (Ethan Hawke) leva Finney (Mason Thames) para seu cativeiro em “O telefone preto”
Divulgação
“O telefone preto” se beneficia da boa construção de tensão realizada pelo diretor Scott Derrickson (“Doutor Estranho”), principalmente nos momentos de interação entre Finney e o Sequestrador. As cenas do garoto tentando lidar com o serial killer, enquanto planeja escapar, são bem convincentes.
No entanto, quem espera ver um filme com um susto a cada cinco segundos pode se decepcionar. O longa é bem econômico nisso e Derrickson, que já trabalhou com o terror antes em “O exorcismo de Emily Rose”, prefere lidar mais com as questões psicológicas dos personagens. Um bom exemplo disso é mostrar que, através das ligações que recebe, Finney passa a deixar de ser um menino mais tímido e retraído para se tornar mais confiante.
Finney (Mason Thames) recebe ajuda inesperada durante seu sequestro em “O telefone preto”
Divulgação
O filme mostra que os espíritos das vítimas do Sequestrador criam uma espécie de rede de ajuda para que Finney não tenha o destino deles. A ideia é boa, embora nem sempre funciona. Num dado momento, uma das almas começa a ensinar o menino a lutar e a sequência parece ter sido tirada de um “Karatê Kid”, o que muda o tom e diminui a tensão que domina o filme.
O roteiro escrito pelo diretor e por C. Robert Cargill é inspirado em um conto de Joe Hill, filho do consagrado Stephen King, que faz parte do best-seller do New York Times, “Fantasmas do Século XX”. Na trama, perde-se mais tempo com cenas sobre a investigação dos desaparecimentos dos jovens e não são tão desenvolvidas as motivações do Sequestrador. Isso poderia deixar o filme mais interessante.
Novo Bicho Papão
Ethan Hawke é o grande destaque de “O telefone preto” como o vilão Sequestrador
Divulgação
O maior acerto de “O telefone preto” está na escolha de Ethan Hawke para interpretar o Sequestrador. O ator, que já tinha trabalhado com Derrickson no elogiado “A Entidade”, não aparece com o rosto totalmente descoberto durante quase todo o filme.
Hawke consegue causar medo e desconforto toda vez que aparece em cena. Além do uso de máscaras assustadoras (criadas pelo mestre da maquiagem de terror, Tom Savini), ele intimida pelo tom de voz firme com suas atitudes imprevisíveis e bastante violentas.
Até mesmo num momento em que aparece dormindo, ele consegue assustar só com a sua respiração. Graças a sua inspirada interpretação, o ator vira um verdadeiro Bicho Papão, digno dos melhores monstros já vistos no cinema.
Mason Thames e Madeleine McGraw vivem os irmãos Finney e Gwen em “O telefone preto”
Divulgação
Vale destacar a interpretação da jovem Madeleine McGraw como Gwen. A atriz passa verdade nas cenas em que mostra preocupação com o desaparecimento do irmão. O carisma dela ajuda a tornar a personagem bem cativante, a ponto de tornar o espectador cúmplice de sua jornada.
Já o novato Mason Thames tem uma atuação irregular, com bons momentos, como nos diálogos que tem com o Sequestrador, com outros mais fracos. Nas cenas mais dramáticas, o jovem ator não consegue emocionar ou convencer. Por pouco, ele não se torna um dos pontos mais fracos do filme.
Ethan Hawke vive o Sequestrador numa cena de “O telefone preto”
Divulgação
Com pequenas homenagens a obras consagradas de Stephen King, como “It: A Coisa” ou “O Iluminado”, “O telefone preto” conta com boa reconstituição de época e um flerte com o sobrenatural, elementos capazes de satisfazer aos fãs de séries como “Stranger Things”.
No final das contas, o filme produzido pela Blumhouse (responsável por longas como “Halloween Kills”) se beneficia por ter um grande vilão, mas que poderia alçar voos mais altos e criativos. Pelo menos, todos os envolvidos podem dizer que conseguiram lançar um personagem marcante para a galeria de terror, digno de Jason, Freddy Krueger ou Michael Myers.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Suga, membro do BTS, é multado em US$ 11.500 por dirigir embriagado scooter elétrica

Published

on

By

Em agosto, o membro do BTS pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado. Suga, da banda sul-coreana BTS, em evento em Seul, na Coreia do Sul
Kim Hong-Ji/Arquivo/Reuters
O astro do K-pop Suga , membro do supergrupo BTS, foi multado em 15 milhões de wons (US$ 11.500) por um tribunal por dirigir embriagado um patinete elétrico.
Um juiz do Tribunal Distrital Ocidental de Seul emitiu a multa em um julgamento sumário feito na semana passada, depois que seu caso foi encaminhado à promotoria, disse um funcionário do tribunal nesta segunda-feira (30).
Em agosto, o compositor e rapper pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado.
Suga andou de scooter e tropeçou ao estacionar à noite, de acordo com sua gravadora Big Hit Music, que faz parte da empresa de K-pop HYBE 352820.KS. A gravadora também disse que ele falhou em um teste de bafômetro para medir seu nível de álcool no sangue conduzido pela polícia.
Desde que anunciaram uma pausa nos projetos do grupo em junho de 2022, os membros do BTS buscaram atividades solo antes de iniciar o serviço militar.
Suga, de 31 anos, está envolvido em trabalhos de serviço social para cumprir seu compromisso com o serviço militar.
O incidente de dirigir embriagado é o exemplo mais recente de artistas de K-pop que às vezes não conseguem manter sua imagem impecável.
O caso deixou alguns fãs do BTS chateados com sua ação de enviar coroas de flores perto da sede da HYBE, com mensagens em painéis pedindo que ele deixasse a banda.
Aqueles notificados de julgamentos sumários podem solicitar um julgamento regular dentro de sete dias para contestar a decisão.
A gravadora de Suga não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
VEJA MAIS EM:
Semana Pop explica como funcionam as carreiras solo no k-pop

Continue Reading

Festas e Rodeios

Eminem falou de acusações contra Sean ‘Diddy’ Combs em disco lançado meses antes da prisão do rapper

Published

on

By

Sean ‘Diddy’ Combs foi preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Ele é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um ‘predador sexual violento’. (Da esq. p/ dir.): Eminem e Sean ‘Diddy’ Combs
Mike Segar/Reuters/Jordan Strauss/Invision/AP
Lançado por Eminem em 12 de julho, o álbum “The Death of Slim Shady” faz referências aos processos movidos contra o rapper Sean “Diddy” Combs, preso neste mês por tráfico sexual e agressão. O disco foi o único que conseguiu desbancar Taylor Swift do topo da Billboard 200, a principal parada americana de álbuns.
Em “The Death of Slim Shady”, Eminem propõe a morte do personagem criado no início da carreira. Nas faixas, o músico transita entre o trap (vertente mais lenta do rap) e o clássico boom-bap. Ele também ridiculariza debates sobre padrões de beleza, diversidade, inclusão, linguagem neutra e direitos de pessoas transgênero, além de mencionar famosos como Combs, rapper mais conhecido como Puff Diddy, ou P. Diddy.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Fuel
Em “Fuel”, Eminem canta: “I’m like a R-A-P-E-R / Got so many S-As / Wait, he didn’t just spell the word, “Rapper” and leave out a P, did he? (Yep) / R.I.P., rest in peace, Biggie / And Pac, both of y’all should be living”.
Em português, os versos dizem: “Sou como um estuprador / Tenho um monte de BOs / Espera, ele soletrou mesmo rapper só que sem um p? (Aham) / Descanse em paz, Biggie / E Pac, vocês dois deveriam estar vivos”.
Sonoramente, o trecho “P, did he?” soa como “P. Diddy”, que é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um “predador sexual violento”. Ele é acusado de usar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Antichrist
Já em “Antichrist”, o cantor diz: “Ghastly, and insidious as me, or spitting as nasty?/ Next idiot ask me is getting his ass beat worse than Diddy did”.
“Horrível e traiçoeiro como eu, ou cuspindo tão maldoso?/ O próximo idiota que me perguntar vai apanhar mais do que o Diddy fez com…”
Os versos são uma possível referência à denúncia da cantora Cassie contra Diddy. No fim de 2023, ela o acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel mostra o rapper agredindo fisicamente Cassie, que era sua namorada da época. Nas cenas, ela é arrastada pelo cabelo e tenta fugir.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Cantor e compositor Kris Kristofferson morre aos 88 anos

Published

on

By

O ator e cantor recebeu prêmios como Grammy e o Globo de Ouro ao longo da carreira. Kris Kristofferson morreu em sua casa neste sábado (28).
Chris Delmas / AFP
Kris Tofferson, um dos cantores e compositores americanos mais influentes do country com obras como “Me and Bobby McGee”, morreu no sábado aos 88 anos, de acordo com um comunicado da família.
O artista sofria de perda de memória desde os 70 anos. Um porta-voz da família disse em uma declaração que Kris Tofferson morreu pacificamente em sua casa em Maui, no Havaí, cercado pela família.
A causa da morte não foi divulgada. Kris foi um homem renascentista – um atleta com sensibilidade de poeta, um ex-oficial do Exército e piloto de helicóptero, um bolsista Rhodes que aceitou um emprego como zelador no que acabou sendo uma brilhante mudança de carreira.
Tofferson se estabeleceu no mundo da música como compositor na capital da música country, escrevendo sucessos como o vencedor do Grammy “Help Me Make It Through the Night”, “For the Good Times” e o melancólico hit número 1 da ex-namorada Janis Joplin, “Me and Bobby McGee”.
No início da década de 1970, ele se tornou conhecido como um artista estrondoso e pouco refinado, além de um ator requisitado, principalmente ao lado de Barbra Streisand em “Nasce uma Estrela”, um dos filmes mais populares de 1976.
O artista nasceu em Brownsville, Texas, em 22 de junho de 1936, e se mudou com frequência porque o pai era general da Força Aérea. Depois de se formar no Pomona College, na Califórnia, onde jogou futebol americano e rúgbi, Kris tofferson frequentou a Universidade de Oxford com uma bolsa Rhodes e então cumpriu a tradição da família ao se juntar ao Exército.
Ele passou pela elite Ranger School do Exército, aprendeu a pilotar helicópteros e chegou ao posto de capitão. Em 1965, Kris Tofferson recebeu uma oferta para lecionar inglês — ele ficou encantado com as obras do poeta William Blake — na Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York, mas ele recusou para ir para Nashville.
Kris tofferson se tornou zelador no estúdio da Columbia Records, porque isso lhe daria uma chance de oferecer suas músicas para as grandes estrelas que gravavam lá. Ele também trabalhou como piloto de helicóptero transportando trabalhadores entre campos de petróleo e plataformas de perfuração.
Durante esse tempo, Kris Tofferson escreveu algumas de suas canções mais memoráveis, incluindo “Help Me Make It Through the Night”, que ele disse ter escrito no topo de uma plataforma de petróleo.
“NÃO HÁ NADA A PERDER”
As melhores músicas de Kris tofferson eram cheias de buscadores, perdulários e almas quebradas tentando encontrar amor, redenção ou alívio da ressaca que a vida lhes dera. O narrador de coração partido de “Bobby McGee”, uma música que Kris tofferson disse ter sido inspirada no filme “La Strada”, de Federico Fellini, resumiu com o verso “A liberdade é apenas outra palavra para nada a perder”.
” Kris trouxe (a música country) da idade das trevas até os dias atuais, tornou-a aceitável e trouxe ótimas letras – quero dizer, as melhores letras possíveis”, disse Willie Nelson, um dos primeiros modelos de Kris Tofferson, ao “60 Minutes” da CBS em uma entrevista de 1999. “Simples, mas profundo.”
Kris Tofferson gravou quatro álbuns com Rita Coolidge, a segunda de suas três esposas, na década de 1970 e se juntou a Nelson, Cash e Waylon Jennings no supergrupo de música country Highwaymen nas décadas de 1980 e 1990.
A aparência robusta e atraente de Kris Tofferson o levou a papéis em filmes como “Cisco Pike”, “Pat Garrett & Billy the Kid”, “O Marinheiro que Perdeu a Graça do Mar”, “Comboio”, “A Porta do Paraíso”, “Estrela Solitária” e “Blade”.
Kris tofferson começou a sofrer perda de memória debilitante em meados dos seus 70 anos e suas performances sofreram por isso. Os médicos disseram a ele que parecia ser o início da doença de Alzheimer ou demência, possivelmente causada por golpes na cabeça enquanto lutava boxe e jogava futebol e rúgbi em sua juventude.
Mas em 2016, sua esposa, Lisa, disse à revista Rolling Stone que Kris Tofferson havia sido diagnosticado com doença de Lyme, que pode causar problemas de memória, e que após o tratamento e a interrupção da medicação para Alzheimer, sua memória começou a retornar parcialmente.
Kris tofferson continuou ativo com uma turnê em 2016, que incluiu apresentações na Europa. Naquele ano, ele também comemorou seu 80º aniversário lançando “The Cedar Creek Sessions”, um álbum com versões ao vivo de suas músicas mais conhecidas.
Kris tofferson e sua terceira esposa, Lisa, com quem se casou em 1983, viviam em uma ilha havaiana de Maui por mais de 30 anos. Ele teve oito filhos.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.