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‘Agente oculto’ tem Chris Evans como o vilão mais desprezível de sua carreira: ‘ele não se vê assim’

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Em seu 2º papel maligno consecutivo, ator conta ao g1 que não tem procurado papéis do tipo. Após anos como o Capitão América, ele enfrenta Ryan Gosling em filme dos irmãos Russo. Chris Evans e Ana de Armas falam sobre ‘Agente oculto’
Poucos atores em Hollywood conseguiram se reinventar de forma tão completa quanto Chris Evans. Depois de anos atrás do escudo do herói mais bonzinho dos Estados Unidos, ele agora interpreta o personagem mais sádico de sua carreira em “Agente Oculto”.
No filme que estreia nesta sexta-feira (22) na Netflix, ele reencontra os diretores dos dois últimos “Capitão América” e “Vingadores”, Joe e Anthony Russo, para dar vida a um mercenário sem um pingo de remorso.
“É, o Lloyd provavelmente é o mais desprezível (da minha carreira)”, diz o americano de 41 anos em entrevista ao g1.
“Mas, de novo, a maior parte dos vilões não se veem como vilões. Então, mesmo que por fora ele seja um cara desprezível, ele não se vê assim.”
Para alguém que se destacou inicialmente como o bonitinho meio bobo, meio engraçado de filmes como “Não é mais um besteirol americano” (2001) e dos dois primeiros “Quarteto Fantástico”, não é novidade a mudança de perfil.
Ryan Gosling e Chris Evans em cena de ‘Agente oculto’
Divulgação
Ainda mais depois de oito anos e sete produções como o super soldado estrelado vestido com a bandeira americana. Mesmo assim, ele afirma que a escolha por papéis opostos ao bom moço Steve Rogers, como o outro vilão assassino de “Entre facas e segredos” (2019), não é de propósito.
“Não é uma decisão consciente. Na verdade você vai onde os bons roteiros estão, onde os bons diretores estão, onde os bons atores estão”, afirma Evans.
“Honestamente, a verdade é que, se amanhã aparecesse um roteiro incrível de um diretor incrível e um elenco incrível, e o personagem acontecesse de ser um soldado de bom coração, eu agarraria essa oportunidade.”
Explosões e reencontros
Baseado no livro de mesmo nome de Mark Greaney e com orçamento estimado em US$ 200 milhões, “Agente oculto” tem sido considerado pela imprensa especializada como o filme mais caro já produzido pela plataforma de vídeos.
Nele, Ryan Gosling (“Blade Runner 2049”) interpreta um espião de um setor sigiloso da CIA que passa a ser perseguido pela agência. Lloyd Hansen, vivido por Evans, é o principal antagonista, um mercenário que contrata um número quase infinito de assassinos para caçar o herói.
Com cerca de nove cenas de ação cheias de tiroteios, explosões e lutas coreografadas à exaustão, os diretores o consideram uma de suas produções mais exaustivas – superando até seus quatro filmes na Marvel.
Ryan Gosling em cena de ‘Agente oculto’
Divulgação
“Acho que um dos motivos pelos quais nós confiamos tanto nos Russos é que eles têm um barômetro interno muito bom do que funciona e o que não funciona. E se eles realmente quiserem forçar os limites é por um bom motivo”, diz Evans.
Além de reunir Evans com os diretores, “Agente oculto” está cheio de reencontros. O ator atua novamente ao lado de Ana de Armas, com quem dividiu a cena em “Entre facas e segredos”.
Já a atriz cubana volta a contracenar com Gosling, com quem esteve em “Blade Runner 2049” (2017), e, por mais que não cheguem a ficar em cena juntos, também integra mais um elenco com Wagner Moura, parceiro de “Sergio” (2019) e “Wasp Network” (2020).
Ana de Armas e Ryan Gosling em cena de ‘Agente oculto’
Divulgação
Explorando espiãs
E se Evans faz seu segundo vilão seguido desde que deixou a Marvel, já que em “Lightyear” (2022) ele apenas empresta a voz ao herói, Ana também encarna uma personagem parecida a outro trabalho recente.
Em “Agente oculto”, ela dá vida a Dani Miranda, uma agente da CIA aliada do protagonista – uma descrição que quase poderia descrever Paloma, a espiã que roubou seu pouco tempo de cena em “007: Sem tempo para morrer” (2021).
Wagner Moura e Ryan Gosling em cena de ‘Agente oculto’
Divulgação
“Em ‘Bond’, era um filme e um personagem que eu realmente amava. E eu me diverti muito com ela. Mas a natureza da personagem era também que ela não tinha treinamento. Aquela era a primeira grande coisa dela. E, por isso, eu estive no filme por uns 15 minutos mais ou menos”, brinca a atriz de 34 anos.
“Foi muito divertido. Mas eu senti que, quando eu falei com os Russos e eles me ofereceram esse papel, essa era a minha chance de realmente me aprofundar nisso. Aprender e curtir o processo. Aprender o treinamento, e os tiros, e a ação. E as cenas perigosas. Tudo.”
Rege-Jean Page e Ana de Armas em cena de ‘Agente oculto’
Divulgação

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