Connect with us

Festas e Rodeios

Nattan explica como ‘ui ai’ ajudou ‘Tem Cabaré essa Noite’ a viralizar: ‘Sem pretensão’

Published

on

Ao g1, cearense explica brincadeira em refrão, diz que vai gravar DVD neste ano e tem como meta feats com Xand Avião, Safadão e Gusttavo Lima. Ouça podcast. Nattan é daqueles cantores que se joga. Ele vai para galera, sobe na estrutura do som, toca horas a mais do que o combinado, termina o show e vai para praça beber com os “sobreviventes”.
Isso quando a agenda permite, mas já aconteceu várias vezes, inclusive com direito a transmissões em lives no Instagram.
Nos palcos e nas redes sociais, o cantor de 22 anos parece ser extrovertido e brincalhão e isso se reflete também nas músicas, como no hit “Tem Cabaré Essa Noite”.
Ele foi o responsável por adicionar o “ui ai”, no refrão da música gravada inicialmente por Nivaldo Marques.
Ele foi o responsável por adicionar o “ui ai”, no refrão da música gravada inicialmente por Nivaldo Marques. e por Nivaldo Marques.
Com a brincadeira, a música caiu no gosto das pessoas nas redes sociais e é uma das 10 mais ouvidas no Brasil no Spotify.
“Achei essa música muito sensual, com essa levada, essa malemolência. Coloquei sem pretensão, mas quando vi que aquilo ali começou a pegar vi que era o caminho”.
Ouça história do hit ‘Tem Cabaré Essa Noite’ no podcast g1 ouviu:
Nattan até chegou a colocar na internet uma versão informal, sem a parceria de Nivaldo Marques e sem autorização, mas logo voltou atrás.
Conhecido como Rei do Lambadão, Marques tem a exclusividade da versão escrita por Flavinho Kadet desde 2019. Na prática, isso faz com que ele tenha que autorizar todas as outras gravações.
“Tinha muita gente ouvindo comigo e muita gente ouvindo a versão dele. Nós juntamos o útil ao agradável”, diz Nattan.
Versão ‘esquecida’ de música de Prince Royce leva lambada de volta ao topo das paradas
“Tem Cabaré essa Noite” já vinha crescendo forte no Spotify, mas foi após o Fortal, micareta realizada em Fortaleza no último final de semana, que ela entrou para o top 10.
Na estreia no evento, Nattan surpreendeu ao cantar em cima de um foguete no meio da avenida.
Ele também comentou sobre a volta da lambada ao topo das paradas depois de tantos anos sem um grande hit.
“As pessoas estão muito cheias de músicas muito parecidas. Quando chega uma lambada que há muito tempo o povo não escuta acaba quebrando o gelo”, defende.
Além de “Cabaré”, o cantor também fez uma gravação em lambada de “Até a Próxima Vida”, gravada por Henrique e Juliano e diz que já está pensando na próxima no mesmo estilo.
No foguete, na galera, no bar
Nattan usou um foguete no meio do Fortal 2022
Divulgação/JL Rosa
O cantor de Tianguá, no sertão do Ceará, fez o 1º show para seis pessoas, mas há pelo menos um ano não sabe o que é ter um público pequeno.
No primeiro São João nos palcos, Nattan fez 40 shows pelo Nordeste, cantou nas principais festas como Caruaru e Campina Grande e segue com a agenda cheia em julho.
“Achei que o pessoal ia estar de ressaca, ia descansar, mas que nada… vão ser 37 shows. Até brinquei que não é possível que o povo bebe tanto assim”, brinca.
Nattan surgiu no boom do piseiro na pandemia e emplacou “Morena”, “Sentada Desapegada” e “Comunicação Falhou” antes do “Cabaré”.
A carreira consistente até aqui o fez entrar no circuito como um dos grandes nomes do forró atualmente.
Jeito extrovertido no palco
Show de Nattan no São João de 2022
Divulgação
Shows de forró costumam ser animados, mas a pegada do cantor cearense é diferente. Tanto que ele mesmo admite: “Ou a pessoa gosta muito de mim ou ela me odeia”.
“Não tem muito segredo, é o meu jeito, é o que eu sou ali. Falo que o que dá na telha mesmo, abraço as pessoas, se tem alguém chorando, eu choro junto. Mas não saio de casa dizendo que vou fazer isso ou aquilo”.
No repertório, ele mescla forrós românticos como “Diferente das Diferentes”, “Confiei em Ti” e “Com ou Sem Você”, com as mais ousadas “Putaria Vai Rolar” e “Sentada Despegada”, além dos sucessos do momento que ele costuma incluir nos shows.
Mesmo em um bom momento da carreira, Nattan se mostra pé no chão ao lembrar da família humilde que veio e de tudo que viveu antes do sucesso.
Nem mesmo o fato de Gusttavo Lima ter falado no palco que ele vai ser o “próximo número 1” do Brasil tira o foco do cantor de 22 anos. “Sou calmo o suficiente para saber que vou trabalhar muito”.
Além do hit, outro fator que contribui para que o cantor desponte na cena é o fato de ele fazer parte da Vybbe, produtora cearense de Xand Avião que também agencia Zé Vaqueiro, Priscila Senna, Felipe Amorim e Mari Fernandez.
Com apoio e investimento, ele está esperando a poeira das festas juninas (e julinas) abaixar para começar a preparar o primeiro DVD da carreira.
O plano é gravar em 2022, mas não há ainda planos concretos. Entre as metas de parcerias, Nattan diz que quer Xand Avião, Gusttavo Lima e Wesley Safadão no trabalho que define que será “grandioso”.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Rodrigo Campos permanece no lugar de bamba paulista com ‘Pode ser outra beleza’, álbum pautado pelo samba

Published

on

By

Disco fecha trilogia de estética minimalista com ecos de João Bosco no inédito repertório autoral. Capa do álbum ‘Pode ser outra beleza’, de Rodrigo Campos
Arte de Romulo Fróes
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Pode ser outra beleza
Artista: Rodrigo Campos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ No samba Pavio de felicidade, primeira das oito músicas inéditas que compõem o repertório autoral de Pode ser outra beleza, álbum que Rodrigo Campos lança na quinta-feira, 3 de outubro, via YB Music, o compositor cita Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Paulinho da Viola na letra em que versa sobre “Um pedaço de fio / Um pequeno pavio de felicidade / Melodia sutil / Rarefeito assovio da mortalidade”.
Esses versos dizem muito sobre o disco com que o cantor, compositor e músico paulistano fecha trilogia iniciada com o estupendo álbum 9 sambas (2018) e continuada com o disco Pagode novo (2023).
Pode ser outra beleza é álbum de voz, violão e eventual percussão, de atmosfera minimalista, em que a beleza que extasia a alma – traduzida na expressiva ilustração exposta na capa criada por Romulo Fróes – também pode vir de dentro.
“Um álbum que se anuncia com essa imagem pode estar dizendo sobre o ‘descuido’ que nos traz para o presente, para nossas vidas. O deslumbramento com a beleza fora, mas sem perceber que somos vistos como beleza também”, aponta Rodrigo Campos.
A observação faz sentido porque, em Pode ser outra beleza, o encanto parece estar dentro das canções e do violão de Campos, cujo toque pode tanto evocar o suingue de João Bosco, sobretudo na levada do samba Amar à distância, como soar como mantra no loop abrigado dentro de Chapéu lilás.
Entre uma e outra faixa, o artista parte da Bahia fantástica – território de álbum de 2012 – para defender em Seu lugar a beleza concreta da arquitetura e do samba de Sampa, berço deste bamba criado em São Mateus, bairro periférico da zona leste da cidade de São Paulo.
Retrato das sombras da alma, Um xanax capta a ansiedade da metrópole com arranjo preciso que oscila entre a calma obtida pela química e as angústias incontroláveis da mente.
Já Cadê meu dinheiro? põe na pauta a luta pela sobrevivência que faz o samba (e a mente) atravessar enquanto o samba Musashi na feira parece dialogar com o universo temático do álbum Conversas com Toshiro (2015) sem deixar de estar afinado com a estética minimalista e a geografia paulistana do disco Pode ser outra beleza.
Por fim, o samba Matéria do sonho afasta as sombras e vai para onde tem sol, funcionando como pequeno pavio de felicidade na safra autoral de Pode ser outra beleza, álbum que mantém Rodrigo Campos no lugar de bamba paulista do século XXI.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Suga, membro do BTS, é multado em US$ 11.500 por dirigir embriagado scooter elétrica

Published

on

By

Em agosto, o membro do BTS pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado. Suga, da banda sul-coreana BTS, em evento em Seul, na Coreia do Sul
Kim Hong-Ji/Arquivo/Reuters
O astro do K-pop Suga , membro do supergrupo BTS, foi multado em 15 milhões de wons (US$ 11.500) por um tribunal por dirigir embriagado um patinete elétrico.
Um juiz do Tribunal Distrital Ocidental de Seul emitiu a multa em um julgamento sumário feito na semana passada, depois que seu caso foi encaminhado à promotoria, disse um funcionário do tribunal nesta segunda-feira (30).
Em agosto, o compositor e rapper pediu desculpas pelo incidente, chamando-o de “comportamento descuidado e errado”, e a polícia também revogou sua licença por dirigir a scooter elétrica bêbado.
Suga andou de scooter e tropeçou ao estacionar à noite, de acordo com sua gravadora Big Hit Music, que faz parte da empresa de K-pop HYBE 352820.KS. A gravadora também disse que ele falhou em um teste de bafômetro para medir seu nível de álcool no sangue conduzido pela polícia.
Desde que anunciaram uma pausa nos projetos do grupo em junho de 2022, os membros do BTS buscaram atividades solo antes de iniciar o serviço militar.
Suga, de 31 anos, está envolvido em trabalhos de serviço social para cumprir seu compromisso com o serviço militar.
O incidente de dirigir embriagado é o exemplo mais recente de artistas de K-pop que às vezes não conseguem manter sua imagem impecável.
O caso deixou alguns fãs do BTS chateados com sua ação de enviar coroas de flores perto da sede da HYBE, com mensagens em painéis pedindo que ele deixasse a banda.
Aqueles notificados de julgamentos sumários podem solicitar um julgamento regular dentro de sete dias para contestar a decisão.
A gravadora de Suga não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
VEJA MAIS EM:
Semana Pop explica como funcionam as carreiras solo no k-pop

Continue Reading

Festas e Rodeios

Eminem falou de acusações contra Sean ‘Diddy’ Combs em disco lançado meses antes da prisão do rapper

Published

on

By

Sean ‘Diddy’ Combs foi preso no dia 16 por acusações de tráfico sexual e agressão. Ele é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um ‘predador sexual violento’. (Da esq. p/ dir.): Eminem e Sean ‘Diddy’ Combs
Mike Segar/Reuters/Jordan Strauss/Invision/AP
Lançado por Eminem em 12 de julho, o álbum “The Death of Slim Shady” faz referências aos processos movidos contra o rapper Sean “Diddy” Combs, preso neste mês por tráfico sexual e agressão. O disco foi o único que conseguiu desbancar Taylor Swift do topo da Billboard 200, a principal parada americana de álbuns.
Em “The Death of Slim Shady”, Eminem propõe a morte do personagem criado no início da carreira. Nas faixas, o músico transita entre o trap (vertente mais lenta do rap) e o clássico boom-bap. Ele também ridiculariza debates sobre padrões de beleza, diversidade, inclusão, linguagem neutra e direitos de pessoas transgênero, além de mencionar famosos como Combs, rapper mais conhecido como Puff Diddy, ou P. Diddy.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Fuel
Em “Fuel”, Eminem canta: “I’m like a R-A-P-E-R / Got so many S-As / Wait, he didn’t just spell the word, “Rapper” and leave out a P, did he? (Yep) / R.I.P., rest in peace, Biggie / And Pac, both of y’all should be living”.
Em português, os versos dizem: “Sou como um estuprador / Tenho um monte de BOs / Espera, ele soletrou mesmo rapper só que sem um p? (Aham) / Descanse em paz, Biggie / E Pac, vocês dois deveriam estar vivos”.
Sonoramente, o trecho “P, did he?” soa como “P. Diddy”, que é alvo de várias ações civis que o caracterizam como um “predador sexual violento”. Ele é acusado de usar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos. Suas residências foram alvo de buscas por agentes federais neste ano.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Antichrist
Já em “Antichrist”, o cantor diz: “Ghastly, and insidious as me, or spitting as nasty?/ Next idiot ask me is getting his ass beat worse than Diddy did”.
“Horrível e traiçoeiro como eu, ou cuspindo tão maldoso?/ O próximo idiota que me perguntar vai apanhar mais do que o Diddy fez com…”
Os versos são uma possível referência à denúncia da cantora Cassie contra Diddy. No fim de 2023, ela o acusou de submetê-la por mais de uma década a coerção física e drogá-la, além de estuprá-la em 2018.
Um vídeo de uma câmera de segurança em um hotel mostra o rapper agredindo fisicamente Cassie, que era sua namorada da época. Nas cenas, ela é arrastada pelo cabelo e tenta fugir.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.