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Festas e Rodeios

Dos 100 artistas mais ouvidos do país, 8 apoiam Lula, 4 são pró-Bolsonaro e 88 não declaram voto

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Veja lista dos artistas no top 100 do streaming que declaram apoio ou seguem Lula e Bolsonaro. Podcast mostra como está o envolvimento dos músicos até agora e discute possíveis impactos. Dos 100 músicos mais ouvidos no Brasil atualmente em streaming, oito declaram apoio a Lula e quatro, a Bolsonaro. Os outros 88 artistas não declaram apoio na eleição para presidente de 2022.
Dentro deste mesmo grupo de 100 músicos, há 12 artistas que seguem Lula no Instagram, e 11 que seguem Bolsonaro. Veja as listas nas artes abaixo.
Os dados fazem parte de um levantamento do g1 sobre o apoio de músicos nas eleições de 2022 até agora. Outra reportagem destacou os apoios mais notáveis de Lula e Bolsonaro até agora entre artistas de cada estilo (não apenas os no top 100).
O podcast de música g1 ouviu também mostra os apoios musicais da eleição de 2022 até agora e discute os possíveis impactos para os artistas e para os candidatos. Ouça abaixo:

Entre os 100 artistas mais ouvidos (veja a lista completa mais abaixo), não há apoiadores de outros pré-candidatos a presidente em 2022 além de Lula e Bolsonaro.
A mesma lista do 100 músicos mais ouvidos no Spotify foi base para outra comparação: quais destes artistas seguem Lula ou Bolsonaro no Instagram?
O ato de seguir um político não indica, necessariamente, apoio à candidatura. Mas a comparação aponta, pelo menos, qual é o interesse por Lula e Bolsonaro entre os músicos mais ouvidos do país.

A lista não inclui cantores que já defenderam um dos candidatos em eleições anteriores, mas reconsideram a posição. É o caso do ex-BBB Rodolffo, da dupla com Israel, que escreveu no Instagram que apoiou Bolsonaro em 2018 mas não necessariamente vai manter este apoio.
Os dois lados do posicionamento
A campanha eleitoral de 2022 já começou com alto índice de certeza de voto. Em maio deste ano o Datafolha já apontava que 69% dos brasileiros tinham o voto para presidente decidido.
Já entre os 100 cantores brasileiros mais ouvidos, apenas 12% dos artistas declara apoio a um dos candidatos.
Por que a maioria evita mostrar preferência política? “Normalmente, os artistas que se manifestam acabam atraindo muito ‘hate’ (ódio), xingamentos nas redes sociais e até perdem seguidores”, diz a empresária Fátima Pissarra, dona da agência Mynd.
Eles “evitam se posicionar exatamente para não atrair esses haters e não perderem ‘jobs’ (trabalhos), já que correm o risco de não serem contratados pelas marcas. Uma situação muito triste nos dias de hoje, na minha opinião, quando deveríamos estar sendo incentivados a nos posicionar”, opina Fátima.
“Acho que o caminho da neutralidade não é recomendável para ninguém. Acredito que todo ser humano precisa entender que é natural expressar sua opinião, sem correr o risco de morrer, não ter trabalho ou de atrair ‘haters'”, diz a empresária.
“Quem você vai votar não deveria ser relevante para uma marca te contratar ou não, mas sim quem você é, os assuntos que você endossa e os temas que você discute”, opina Fátima Pissarra.
Pedro Tourinho, empresário e fundador da agência Soko, afirma que “o receio que ainda há em artistas se posicionarem politicamente vem de uma noção dos veículos de mídia de massa mais tradicionais, estabelecida principalmente durante a década de 90, de que qualquer posicionamento político poderia trazer problemas a artistas.”
“Isso criou uma classe artística pasteurizada, com medo de errar, que acha que não vale a pena entrar em política e alienada do debate público. Mas isso está mudando”, analisa Pedro.
Marcos Lauro, dono da agência Orfeu Digital, trabalha com artistas da MPB e do rap, onde o índice de posicionamento é maior do que a média. Ele diz que “manifestação política dá muito trabalho”.
“Não adianta o artista só falar que está junto na causa, que concorda ou discorda, sem traduzir isso em atitudes no dia a dia. As pessoas percebem muito facilmente quando a coisa não vem de dentro, quando não é a verdade do artista, só dizendo aquilo pra agradar ou pra ganhar público”, diz Marcos.
Apoio reforça ‘pertencimento’, mas ‘vida real’ conta mais
O apoio público de um artista “não é o fator que está entre os primordiais na campanha”, explicou Mauro Paulino, comentarista político da GloboNews, em participação no”Jornal das Dez” (veja o vídeo completo abaixo).
“O que pesa mais, na elaboração do voto, é de fato o que o eleitor vive no seu dia a dia”, afirma Mauro.
“Mas o apoio de um artista, especialmente esses influenciadores, pode ajudar em um fator que tem um peso também na elaboração do voto, que é a sensação de pertencimento”, ele explica.
“O eleitor, ao perceber que determinados artistas, de uma determinada linha, apoiam um candidato, se gostam destes artistas, podem se sentir pertencentes ao grupo que esse candidato está associado”, diz Mauro Paulino.
“Mas, certamente, o cara que tem um pôster da Anitta na parede, mas por algum motivo não gosta do Lula, não é porque a a Anitta apoiou o Lula que vai votar nele. Da mesma forma, aqueles que gostam dos sertanejos, se tiverem alguma rejeição a Bolsonaro, vai pesar mais forte essa rejeição, que se dá principalmente a partir do que ele percebe da vida real”, ele pondera.
Mauro: Apoio de artistas ajuda na popularidade da campanha
Veja os 100 artistas mais ouvidos do Brasil no Spotify na segunda semana de julho (excluídos os músicos estrangeiros e os brasileiros que não estão mais vivos):
Henrique & Juliano
Gusttavo Lima
Jorge & Mateus
Filipe Ret
L7NNON
Mari Fernandez
Maiara & Maraisa
Luan Santana
João Gomes
Luísa Sonza
Hugo & Guilherme
Mc Don Juan
Wesley Safadão
Matuê
Teto
Zé Felipe
Anitta
Matheus & Kauan
MC Ryan SP
Zé Neto & Cristiano
NATTAN
Dallass
Ludmilla
Xamã
MC Hariel
Mc Poze do Rodo
Felipe Amorim
Grupo Menos É Mais
Alok
MC Cabelinho
MC Tairon
Bruno & Marrone
Dj Win
Dilsinho
Ana Castela
Israel & Rodolffo
Mc Davi
Orochi
Xand Avião
Os Barões Da Pisadinha
Baco Exu do Blues
Pedro Sampaio
Thiaguinho
Chefin
Diego & Victor Hugo
Guilherme & Benuto
Gloria Groove
Zé Vaqueiro
Dj Chris No Beat
DJ Biel do Furduncinho
Sorriso Maroto
Tarcísio do Acordeon
MC Rogerinho
Matheus Fernandes
Murilo Huff
BIN
Salve Malak
Tz da Coronel
Neo Beats
MC G15
Hungria Hip Hop
Mc Paiva ZS
Turma do Pagode
Bianca
MC Mari
Melody
WIU
Mc Vitin Da Igrejinha
Jão
Leo Santana
MC Kevin o Chris
Marcynho Sensação
Mc Pedrinho
Djonga
Mc Frog
Mc IG
MC Braz
Caio Luccas
George Henrique & Rodrigo
Mc Gabzin
Vintage Culture
Ferrugem
ANAVITÓRIA
Borges
Gaab
Bielzin
Jovem Dionisio
Davi Kneip
Dj Gabriel do Borel
Gustavo Mioto
Melim
Major RD
Hunter
Luan Pereira
Mc Danny
Racionais MC’s
Nagalli
Léo & Raphael
Ícaro e Gilmar
Clayton e Romário

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Duo Prettos faz brinde aos 50 anos do primeiro álbum solo de Cartola em tributo reverente ao mestre do samba

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Capa do álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’, do duo Prettos
Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Um brinde ao mestre Cartola 74
Artista: Prettos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Poucos discos brasileiros alcançaram a perfeição atingida por Cartola (1974), primeiro álbum solo de Angenor de Oliveira (11 de outubro de 1908 – 30 de novembro de 1980), nome de batismo do cantor, compositor e músico carioca imortalizado como Cartola no olimpo do samba.
Gravado com produção musical de João Carlos Botezelli (1942 – 2021), o Pelão, e com arranjos e regências do maestro Horondino José da Silva, o violonista Dino Sete Cordas (1918 – 2006), esse álbum antológico ganha homenagem da dupla Prettos pelos 50 anos completados em 2024.
Bambas do samba de São Paulo (SP), criadores do Quinteto em Branco e Preto e posteriormente do Quintal dos Prettos, roda imponente no circuito de Sampa, os irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira recriam com evidente reverência o repertório do álbum Cartola em disco, Um brinde ao mestre Cartola 74, que aporta no mercado em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Disco que deu reconhecimento tardio ao compositor, quando o bamba da escola de samba Mangueira já caminhava para os 66 anos, o álbum Cartola apresentou obras-primas como Disfarça e chora (Cartola e Dalmo Castello, 1974) e Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello, 1974), além de ter reapresentado sambas e sambas-canção do alto quilate de Acontece (1972), Alegria (1968), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964), Quem me vê sorrindo (Cartola e Carlos Cachaça, 1974), Sim (Cartola e Osvaldo Martins, 1952 ) e Tive sim (1968).
Com sonoridade calcada nas tradições do samba, como se o brinde fosse feito em 1974, o duo Prettos aborda o repertório na ordem em que as 12 músicas aparecem no álbum Cartola.
Samba lançado por Elza Soares (1930 – 2022) um ano antes do registro autoral do compositor, Festa da vinda (Cartola e Nuno Veloso, 1973) exemplifica a opção dos Prettos por cantar o disco cinquentenário como se estivesse no quinta da dupla paulistana.
Grande e melancólico samba lançado na voz de Paulinho da Viola em disco de 1968, Amor proibido ganha as vozes de Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira em gravação que ecoa a descontração de uma roda de samba, mas com requinte instrumental evocativo do som dos conjuntos regionais dos anos 1940 e 1950.
É nesse clima que os Prettos ambientam o samba menos conhecido do repertório lapidar, Ordenes e farei (Cartola, 1974), e também o já mencionado samba solar que arremata o álbum, Alegria, lançado no disco coletivo Fala Mangueira (1968), gravado por Cartola com Carlos Cachaça (1902 – 1999), Clementina de Jesus (1901 – 1987), Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Odete Amaral (1917 – 1984).
Tributo coerente com a discografia dos Prettos, o álbum Um brinde ao mestre Cartola 74 gera show programado para ser apresentado no Sesc Santana, em São Paulo (SP), em 15, 16 e 17 de novembro. No show, Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira irão além do repertório do álbum Cartola, dando voz a outros standards do mestre que saúdam com carinho neste tributo calcado na reverência.
Magnu Sousá (à esquerda) e Maurílio Oliveira, integrantes da dupla Prettos, lançam em 20 de novembro o álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’
Divulgação

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Oasis no Brasil: banda anuncia shows em SP em 2025

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Banda se apresentará no estádio Morumbis, em São Paulo, no fim de novembro de 2025. Oasis
Reprodução/Instagram
Após muita especulação, o Oasis confirmou que virá ao Brasil em sua turnê de retorno. A banda anunciou dois shows, nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Morumbis.
“O Carnaval chegou cedo”, brincou a banda. A venda geral começa no próximo dia 13, às 10h, na Ticketmaster.
LEIA TAMBÉM: Oasis anuncia retorno 15 anos após separação
O negócio milionário por trás das voltas de grandes bandas
Os valores dos ingressos variam entre R$ 245 (fan ticket, meia-entrada) e R$ 1.250 (cadeira superior, inteira).
O anúncio da turnê marca as primeiras apresentações do Oasis na América do Sul em 16 anos. A banda já esgotou datas no Reino Unido, Irlanda, América do Norte e Austrália.
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A volta do Oasis
Uma das maiores bandas dos anos 90, o Oasis foi fundado em 1991 na cidade de Manchester, na Inglaterra. Desde o disco de estreia, a banda já se destacou como um dos grandes expoentes do rock britânico da década. Hoje, o Oasis ultrapassa a marca de 75 milhões de discos vendidos.
No fim de agosto de 2009, Noel anunciou sua saída definitiva da banda. “É com tristeza e grande alívio que digo que desisto do Oasis esta noite”, escreveu o guitarrista em seu site. “As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia”.
Diante da dificuldade de reconciliação entre os irmãos, a volta do Oasis nunca foi garantida. “Eu não acho que passaríamos do primeiro refrão de ‘Rock and Roll Star'”, disse Liam à “Rolling Stone” em 2020.
O próprio Liam está em turnê para comemorar os 30 anos de “Definitely Maybe”. Segundo o vocalista declarou ainda em fevereiro, ele chegou a convidar o irmão para essa leva de shows, mas Noel recusou.
No dia 27 de agosto deste ano, o Oasis anunciou oficialmente o seu retorno, com Liam e Noel de volta à banda – 15 anos após o conflito que os separou.
Uma das bandas mais icônicas dos anos 90, o Oasis, está de volta depois de 15 anos

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Chris Martin cai no palco durante show do Coldplay na Austrália

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Vocalista foi auxiliado por funcionário no palco. ‘Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube’, brincou o cantor. Chris Martin cai em show do Coldplay na Austrália
Chris Martin, vocalista do Coldplay, caiu em um buraco no palco durante um show da banda em Melbourne, na Austrália.
O cantor estava conversando com a plateia e não viu o buraco, mas foi imediatamente auxiliado por um funcionário após cair. Chris não pareceu se machucar e se levantou em seguida, continuando o show.
“Isso foi… não foi planejado. Obrigado por me pegar. Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube”, brincou o cantor.
Chris Martin cai em show do Coldplay
Reprodução/TiKTok
Um incidente similar aconteceu com a cantora Olivia Rodrigo em outubro. Ela também caiu no palco, na Austrália, mas não se machucou.

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