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Festas e Rodeios

Elenco de última peça de Jô Soares lamenta morte: ‘Maior homem de cultura que Brasil já teve’

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Erica Montanheiro e Giovani Tozi, protagonistas de ‘Gaslight – uma relação tóxica’, se emocionaram ao falar sobre trabalho ao lado do apresentador, escritor e diretor. Espetáculo estava previsto para estrear em 9 de setembro, em São Paulo. Erica Montanheiro e Giovani Tozi, protagonistas da peça “Gaslight”, dirigida por Jô Soares.
Divulgação
Erica Montanheiro e Giovani Tozi, protagonistas da peça “Gaslight – uma relação tóxica”, a última dirigida por Jô Soares, lamentaram a morte do apresentador.
Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira (5). O ator, diretor, escritor e humorista estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o fim do mês de julho. A causa da morte não foi informada.
Escrita pelo inglês Patrick Hamilton e apresentada na Broadway na década de 1940, “Gaslight” é uma peça sobre uma relação abusiva. O espetáculo está com previsão de estreia para 9 de setembro, no teatro Procópio Ferreira, em São Paulo.
Jô foi responsável pela tradução, adaptação, e dividia a direção com Mauricio Guilherme.
Sem segurar a emoção, Giovani não informou se a estreia segue agendada após a morte de Jô Soares, mas falou ao g1 sobre a parceria com o diretor.
“Difícil, né? Mas acho que é importante nesse dia tão triste também exaltar a trajetória desse homem, que não tenho medo nenhum de afirmar que é o maior homem de cultura que o Brasil já teve, porque navegava na literatura, no teatro, na comunicação, de uma forma muito popular”, afirma Giovani Tozi.
O ator ainda relembrou um ensinamento do apresentador.
“O Jô costumava dizer que o teatro é um trapézio sem rede. E eu acho bonito isso porque é a maneira como também ele sempre agiu na vida.”
Giovani Tozi com Jô Soares
Reprodução/Instagram
“O Jô nunca teve medo de novos desafios, de se colocar, de dizer o que pensa. Era um anarquista, como ele mesmo costumava dizer. Então acho que essa lição é importante na vida, pra gente nunca ter medo de dizer, de pensar, de agir, porque é isso.”
“A vida também é um trapézio sem redes. Se a gente ficar la em cima esperando segurança pra poder saltar, a gente nunca salta.”
Quatro peças dirigidas por Jô Soares
Bastante emocionada, Erica Montanheiro conta que conheceu Jô em 2011 e já trabalhou outras três vezes com o apresentador.
“É a quarta peça que faço com Jô. Fiz outras três desde 2011, desde que trabalho com ele em teatro, ele me dirigindo.”
“E foi um encontro sempre muito bonito, muito. Apesar de ele ser esse gênio maravilhoso, sempre falando com a gente de igual pra igual, com uma delicadeza extrema.”
Erica Montanheiro com Jô Soares
Reprodução/Instagram
Erica conta que, quando conheceu Jô, eles “se deram bem logo de cara”.
Sobre a peça, a atriz conta que já estava tudo alinhado por Jô. “A concepção é toda dele, as orientações, tudo já estava lidado por ele. E sempre com muito humor, uma delicadeza pra dirigir, muito certeiro, um homem de teatro.”
“E ele sempre muito democrático nas decisões. Sempre perguntando se estava bom pra fazer daquela forma, aberto pra escuta.”
Jô Soares morre aos 84 anos

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Duo Prettos faz brinde aos 50 anos do primeiro álbum solo de Cartola em tributo reverente ao mestre do samba

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Capa do álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’, do duo Prettos
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♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Um brinde ao mestre Cartola 74
Artista: Prettos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Poucos discos brasileiros alcançaram a perfeição atingida por Cartola (1974), primeiro álbum solo de Angenor de Oliveira (11 de outubro de 1908 – 30 de novembro de 1980), nome de batismo do cantor, compositor e músico carioca imortalizado como Cartola no olimpo do samba.
Gravado com produção musical de João Carlos Botezelli (1942 – 2021), o Pelão, e com arranjos e regências do maestro Horondino José da Silva, o violonista Dino Sete Cordas (1918 – 2006), esse álbum antológico ganha homenagem da dupla Prettos pelos 50 anos completados em 2024.
Bambas do samba de São Paulo (SP), criadores do Quinteto em Branco e Preto e posteriormente do Quintal dos Prettos, roda imponente no circuito de Sampa, os irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira recriam com evidente reverência o repertório do álbum Cartola em disco, Um brinde ao mestre Cartola 74, que aporta no mercado em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Disco que deu reconhecimento tardio ao compositor, quando o bamba da escola de samba Mangueira já caminhava para os 66 anos, o álbum Cartola apresentou obras-primas como Disfarça e chora (Cartola e Dalmo Castello, 1974) e Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello, 1974), além de ter reapresentado sambas e sambas-canção do alto quilate de Acontece (1972), Alegria (1968), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964), Quem me vê sorrindo (Cartola e Carlos Cachaça, 1974), Sim (Cartola e Osvaldo Martins, 1952 ) e Tive sim (1968).
Com sonoridade calcada nas tradições do samba, como se o brinde fosse feito em 1974, o duo Prettos aborda o repertório na ordem em que as 12 músicas aparecem no álbum Cartola.
Samba lançado por Elza Soares (1930 – 2022) um ano antes do registro autoral do compositor, Festa da vinda (Cartola e Nuno Veloso, 1973) exemplifica a opção dos Prettos por cantar o disco cinquentenário como se estivesse no quinta da dupla paulistana.
Grande e melancólico samba lançado na voz de Paulinho da Viola em disco de 1968, Amor proibido ganha as vozes de Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira em gravação que ecoa a descontração de uma roda de samba, mas com requinte instrumental evocativo do som dos conjuntos regionais dos anos 1940 e 1950.
É nesse clima que os Prettos ambientam o samba menos conhecido do repertório lapidar, Ordenes e farei (Cartola, 1974), e também o já mencionado samba solar que arremata o álbum, Alegria, lançado no disco coletivo Fala Mangueira (1968), gravado por Cartola com Carlos Cachaça (1902 – 1999), Clementina de Jesus (1901 – 1987), Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Odete Amaral (1917 – 1984).
Tributo coerente com a discografia dos Prettos, o álbum Um brinde ao mestre Cartola 74 gera show programado para ser apresentado no Sesc Santana, em São Paulo (SP), em 15, 16 e 17 de novembro. No show, Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira irão além do repertório do álbum Cartola, dando voz a outros standards do mestre que saúdam com carinho neste tributo calcado na reverência.
Magnu Sousá (à esquerda) e Maurílio Oliveira, integrantes da dupla Prettos, lançam em 20 de novembro o álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’
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Oasis no Brasil: banda anuncia shows em SP em 2025

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Banda se apresentará no estádio Morumbis, em São Paulo, no fim de novembro de 2025. Oasis
Reprodução/Instagram
Após muita especulação, o Oasis confirmou que virá ao Brasil em sua turnê de retorno. A banda anunciou dois shows, nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Morumbis.
“O Carnaval chegou cedo”, brincou a banda. A venda geral começa no próximo dia 13, às 10h, na Ticketmaster.
LEIA TAMBÉM: Oasis anuncia retorno 15 anos após separação
O negócio milionário por trás das voltas de grandes bandas
Os valores dos ingressos variam entre R$ 245 (fan ticket, meia-entrada) e R$ 1.250 (cadeira superior, inteira).
O anúncio da turnê marca as primeiras apresentações do Oasis na América do Sul em 16 anos. A banda já esgotou datas no Reino Unido, Irlanda, América do Norte e Austrália.
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A volta do Oasis
Uma das maiores bandas dos anos 90, o Oasis foi fundado em 1991 na cidade de Manchester, na Inglaterra. Desde o disco de estreia, a banda já se destacou como um dos grandes expoentes do rock britânico da década. Hoje, o Oasis ultrapassa a marca de 75 milhões de discos vendidos.
No fim de agosto de 2009, Noel anunciou sua saída definitiva da banda. “É com tristeza e grande alívio que digo que desisto do Oasis esta noite”, escreveu o guitarrista em seu site. “As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia”.
Diante da dificuldade de reconciliação entre os irmãos, a volta do Oasis nunca foi garantida. “Eu não acho que passaríamos do primeiro refrão de ‘Rock and Roll Star'”, disse Liam à “Rolling Stone” em 2020.
O próprio Liam está em turnê para comemorar os 30 anos de “Definitely Maybe”. Segundo o vocalista declarou ainda em fevereiro, ele chegou a convidar o irmão para essa leva de shows, mas Noel recusou.
No dia 27 de agosto deste ano, o Oasis anunciou oficialmente o seu retorno, com Liam e Noel de volta à banda – 15 anos após o conflito que os separou.
Uma das bandas mais icônicas dos anos 90, o Oasis, está de volta depois de 15 anos

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Chris Martin cai no palco durante show do Coldplay na Austrália

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Vocalista foi auxiliado por funcionário no palco. ‘Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube’, brincou o cantor. Chris Martin cai em show do Coldplay na Austrália
Chris Martin, vocalista do Coldplay, caiu em um buraco no palco durante um show da banda em Melbourne, na Austrália.
O cantor estava conversando com a plateia e não viu o buraco, mas foi imediatamente auxiliado por um funcionário após cair. Chris não pareceu se machucar e se levantou em seguida, continuando o show.
“Isso foi… não foi planejado. Obrigado por me pegar. Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube”, brincou o cantor.
Chris Martin cai em show do Coldplay
Reprodução/TiKTok
Um incidente similar aconteceu com a cantora Olivia Rodrigo em outubro. Ela também caiu no palco, na Austrália, mas não se machucou.

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