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Festas e Rodeios

Jô Soares: a trajetória pelo teatro, cinema e pela TV

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Com personagens como Capitão Gay e Reizinho, e bordões como ‘tem pai que é cego…’, o escritor, ator e diretor deixou obras marcantes na cultura nacional. Eliezer Motta e Jô Soares caracterizados como Carlos Suely e Capitão Gay
Acervo Grupo Globo
Jô Soares era especialista em criar personagens: do seu trabalho surgiam tipos curiosos, que retratavam com humor o cotidiano brasileiro. Foram tantos personagens que, segundo ele, parou de contar quando chegou no número 200. Escritor, ator e diretor, Jô morreu na madrugada desta sexta-feira (5), em São Paulo, aos 84 anos. E deixou uma obra extensa não só na TV, mas também no teatro e no cinema, que marcaram a cultura nacional.
Nos anos 1950, ele participou dos filmes “Rei do movimento” (1954), “De pernas pro ar” (1956) e “Pé na tábua” (1957), e se destacou na chanchada “O homem do Sputnik”, de 1959, dirigido por Carlos Manga. Na mesma época, fez a sua estreia no teatro, na peça “O Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, e fez parte do Grande Teatro da TV Tupi.
Jô Soares caracterizado como o personagem Zé da Galera
Acervo Grupo Globo
O grande primeiro destaque na TV foi em “A família Trapo”, pela TV Record, exibido entre 1967 e 1971. Jô começou escrevendo roteiro, ao lado de Carlos Alberto Nóbrega, e ganhou um papel, o mordomo Gordon. O elenco contava com Otello Zeloni, Renata Fronzi, Ricardo Corte Real, Cidinha Campos e Ronald Golias.
Pela TV Record, escreveu “Simonetti Show” e atuou em programas como o “La Reuve Chic”, “Jô Show”, “Quadra de Azes”, “Show do Dia 7” e “Você é o Detetive”.
‘Viva o Gordo’
Jô Soares caracterizado como o personagem ‘Reizinho’
Acervo Grupo Globo
A partir dos anos 1970, e por 17 anos, Jô ficou na TV Globo. Foi roteirista e protagonista do programa “Faça humor, não faça a guerra”, ao lado de Renato Corte Real, e textos também assinados por Max Nunes, Geraldo Alves, Hugo Bidet e Haroldo Barbosa. Foram mais de 260 personagens.
Também participou dos humorísticos “Satiricon”, “Globo Gente”, “O planeta dos homens”, até ganhar seu próprio programa, “Viva o Gordo”, com Max Nunes, onde fazia críticas à ditatura militar, em meio a sátiras sobre o cenário político brasileiro.
Entre os personagens, estava Reizinho, de estatura baixa e ego imenso, trouxe o bordão “Sois rei!”. Apareceram figuras como Capitão Gay, e seu grito de guerra “Cansei!” e Zé da Galera, que como bom brasileiro da época não poupava broncas ao técnico da seleção brasileira Telê Santana, e os bordões “tem pai que é cego…” e “a ignorância da juventude é um espanto” e “beijo do gordo!”
As críticas ao cenário político brasileiro estiveram também nas suas obras no teatro. Entre 1980 e 1981, a peça “Brasil, da censura à abertura”, escrita por ele e por Armando Costa, era inspirada nas anedotas sobre a política brasileira do jornalista Sebastião Nery, e tinha Marília Pêra, Marco Nanini, Sylvia Bandeira e Geraldo Alves no elenco.
Já no fim dos anos 1980, Jô foi para o SBT, onde estreou o talk-show “Jô – Onze e Meia”, que foi ao ar até 1999.
Jô Soares manda “beijo do gordo” em programa de despedida
Globo/Ramón Vasconcelos
Jô voltou a TV Globo nos anos 2000, com o “Programa do Jô”, que ficou no ar até 2016, além de retornar ao teatro, em 2003, quando dirigiu a peça “Frankenstein’s”. Na sequência vieram a adaptação de “Ricardo III”, “Às Favas Com Os Escrúpulos”, “O Eclipse”, “A Cabra ou Quem é Silvia?” e “Happy Hour”, entre outros.
O último trabalho no teatro foi em 2018, com a peça “A noite de 16 de janeiro”. Ele ainda trabalhava para colocar nos palcos “O Livro ao Vivo”, obra adaptada de sua autobiografia “O Livro de Jô”, lançada em 2017.
VÍDEOS Veja os bordões inesquecíveis de Jô Soares

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Duo Prettos faz brinde aos 50 anos do primeiro álbum solo de Cartola em tributo reverente ao mestre do samba

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Capa do álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’, do duo Prettos
Divulgação
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Um brinde ao mestre Cartola 74
Artista: Prettos
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Poucos discos brasileiros alcançaram a perfeição atingida por Cartola (1974), primeiro álbum solo de Angenor de Oliveira (11 de outubro de 1908 – 30 de novembro de 1980), nome de batismo do cantor, compositor e músico carioca imortalizado como Cartola no olimpo do samba.
Gravado com produção musical de João Carlos Botezelli (1942 – 2021), o Pelão, e com arranjos e regências do maestro Horondino José da Silva, o violonista Dino Sete Cordas (1918 – 2006), esse álbum antológico ganha homenagem da dupla Prettos pelos 50 anos completados em 2024.
Bambas do samba de São Paulo (SP), criadores do Quinteto em Branco e Preto e posteriormente do Quintal dos Prettos, roda imponente no circuito de Sampa, os irmãos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira recriam com evidente reverência o repertório do álbum Cartola em disco, Um brinde ao mestre Cartola 74, que aporta no mercado em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Disco que deu reconhecimento tardio ao compositor, quando o bamba da escola de samba Mangueira já caminhava para os 66 anos, o álbum Cartola apresentou obras-primas como Disfarça e chora (Cartola e Dalmo Castello, 1974) e Corra e olhe o céu (Cartola e Dalmo Castello, 1974), além de ter reapresentado sambas e sambas-canção do alto quilate de Acontece (1972), Alegria (1968), O sol nascerá (Cartola e Elton Medeiros, 1964), Quem me vê sorrindo (Cartola e Carlos Cachaça, 1974), Sim (Cartola e Osvaldo Martins, 1952 ) e Tive sim (1968).
Com sonoridade calcada nas tradições do samba, como se o brinde fosse feito em 1974, o duo Prettos aborda o repertório na ordem em que as 12 músicas aparecem no álbum Cartola.
Samba lançado por Elza Soares (1930 – 2022) um ano antes do registro autoral do compositor, Festa da vinda (Cartola e Nuno Veloso, 1973) exemplifica a opção dos Prettos por cantar o disco cinquentenário como se estivesse no quinta da dupla paulistana.
Grande e melancólico samba lançado na voz de Paulinho da Viola em disco de 1968, Amor proibido ganha as vozes de Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira em gravação que ecoa a descontração de uma roda de samba, mas com requinte instrumental evocativo do som dos conjuntos regionais dos anos 1940 e 1950.
É nesse clima que os Prettos ambientam o samba menos conhecido do repertório lapidar, Ordenes e farei (Cartola, 1974), e também o já mencionado samba solar que arremata o álbum, Alegria, lançado no disco coletivo Fala Mangueira (1968), gravado por Cartola com Carlos Cachaça (1902 – 1999), Clementina de Jesus (1901 – 1987), Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e Odete Amaral (1917 – 1984).
Tributo coerente com a discografia dos Prettos, o álbum Um brinde ao mestre Cartola 74 gera show programado para ser apresentado no Sesc Santana, em São Paulo (SP), em 15, 16 e 17 de novembro. No show, Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira irão além do repertório do álbum Cartola, dando voz a outros standards do mestre que saúdam com carinho neste tributo calcado na reverência.
Magnu Sousá (à esquerda) e Maurílio Oliveira, integrantes da dupla Prettos, lançam em 20 de novembro o álbum ‘Um brinde ao mestre Cartola 74’
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Oasis no Brasil: banda anuncia shows em SP em 2025

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Banda se apresentará no estádio Morumbis, em São Paulo, no fim de novembro de 2025. Oasis
Reprodução/Instagram
Após muita especulação, o Oasis confirmou que virá ao Brasil em sua turnê de retorno. A banda anunciou dois shows, nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no Morumbis.
“O Carnaval chegou cedo”, brincou a banda. A venda geral começa no próximo dia 13, às 10h, na Ticketmaster.
LEIA TAMBÉM: Oasis anuncia retorno 15 anos após separação
O negócio milionário por trás das voltas de grandes bandas
Os valores dos ingressos variam entre R$ 245 (fan ticket, meia-entrada) e R$ 1.250 (cadeira superior, inteira).
O anúncio da turnê marca as primeiras apresentações do Oasis na América do Sul em 16 anos. A banda já esgotou datas no Reino Unido, Irlanda, América do Norte e Austrália.
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A volta do Oasis
Uma das maiores bandas dos anos 90, o Oasis foi fundado em 1991 na cidade de Manchester, na Inglaterra. Desde o disco de estreia, a banda já se destacou como um dos grandes expoentes do rock britânico da década. Hoje, o Oasis ultrapassa a marca de 75 milhões de discos vendidos.
No fim de agosto de 2009, Noel anunciou sua saída definitiva da banda. “É com tristeza e grande alívio que digo que desisto do Oasis esta noite”, escreveu o guitarrista em seu site. “As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia”.
Diante da dificuldade de reconciliação entre os irmãos, a volta do Oasis nunca foi garantida. “Eu não acho que passaríamos do primeiro refrão de ‘Rock and Roll Star'”, disse Liam à “Rolling Stone” em 2020.
O próprio Liam está em turnê para comemorar os 30 anos de “Definitely Maybe”. Segundo o vocalista declarou ainda em fevereiro, ele chegou a convidar o irmão para essa leva de shows, mas Noel recusou.
No dia 27 de agosto deste ano, o Oasis anunciou oficialmente o seu retorno, com Liam e Noel de volta à banda – 15 anos após o conflito que os separou.
Uma das bandas mais icônicas dos anos 90, o Oasis, está de volta depois de 15 anos

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Chris Martin cai no palco durante show do Coldplay na Austrália

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Vocalista foi auxiliado por funcionário no palco. ‘Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube’, brincou o cantor. Chris Martin cai em show do Coldplay na Austrália
Chris Martin, vocalista do Coldplay, caiu em um buraco no palco durante um show da banda em Melbourne, na Austrália.
O cantor estava conversando com a plateia e não viu o buraco, mas foi imediatamente auxiliado por um funcionário após cair. Chris não pareceu se machucar e se levantou em seguida, continuando o show.
“Isso foi… não foi planejado. Obrigado por me pegar. Meu Deus, isso quase foi um momento de YouTube”, brincou o cantor.
Chris Martin cai em show do Coldplay
Reprodução/TiKTok
Um incidente similar aconteceu com a cantora Olivia Rodrigo em outubro. Ela também caiu no palco, na Austrália, mas não se machucou.

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