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Tom Sturridge explica como construiu protagonista em ‘Sandman’: ‘Ele é a voz dentro da sua cabeça’

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Britânico pediu ajuda ao criador dos quadrinhos, Neil Gaiman, para chegar ao personagem. Em entrevista ao g1, autor britânico se declara pelo ator: ‘Vai ser uma estrela’. ‘Ele é a voz dentro da sua cabeça’, diz Tom Sturridge sobre ‘Sandman’
Foram mais de 30 anos até que “Sandman”, um dos maiores clássicos dos quadrinhos, se materializasse na série que estreou nesta sexta-feira (5), na Netflix. Mesmo assim, a adaptação dificilmente aconteceria sem encontrar no relativamente desconhecido Tom Sturridge um ator à altura de seu protagonista – um ser eterno que controla os sonhos de todos os seres vivos da existência.
G1 JÁ VIU: ‘Sandman’ mantém espírito da HQ com ótimos ajustes na história e elenco fantástico
ENTREVISTA: ‘Isso a que estamos assistindo é mágico’, diz Neil Gaiman
“Eu não sei se as pessoas vão amar ‘Sandman’. Eu amo a série. Até agora, todos os jornalistas que viram amaram. Isso é ótimo. Eu não sei se vai ser grande ou esquecido”, diz em entrevista ao g1 o quadrinista Neil Gaiman, que criou a HQ lançada em 1989. Assista ao vídeo acima.
“Mas eu sei que, 24 horas depois da estreia de ‘Sandman’, Tom Sturridge vai ser uma estrela.”
Aos 61 anos, o britânico trabalhou junto da produção para tornar a série realidade. E foi ele quem aconselhou o ator, outro inglês, sobre como atingir um dos atributos mais importantes de seu personagem.
Tom Sturridge em cena de ‘Sandman’
Divulgação
Nos quadrinhos o Senhor do Sonhar – também conhecido apenas como Sonho ou Morpheus, além de uma infinidade de nomes – tem suas peculiaridades, como olhos completamente pretos ou uma pele desumanamente branca.
Mas é a voz uma das mais destacadas de forma gráfica nas páginas, com seus balões negros e extremidades irregulares.
“É muito simples. Eu perguntei ao Neil como ele deveria soar”, afirma Sturridge, sobre a entonação que o colega de série, Patton Oswalt (que já dublou o ratinho em “Ratatouille”), certa vez descreveu como “Ian Curtis gemendo debaixo de um grande cobertor molhado”.
“Neil me falou que ele é a voz dentro da sua cabeça. Ele é a voz que te leva ao sono. A voz que o guia pelos seus sonhos.”
Tom Sturridge em cena de ‘Sandman’
Divulgação
Apresentando Morpheus
A temporada adapta os dois primeiros arcos dos quadrinhos, “Prelúdios e Noturnos” e “A casa de bonecas”.
Neles, Sonho, membro de uma família de seres imortais que personificam diferentes aspectos da natureza humana, precisa recuperar seus poderes e reconstruir seu reino após passar mais de um século aprisionado
O protagonista não é um deus, mas um dos Perpétuos – um grupo de entidades que sempre existiram e que sempre vão existir, como Morte (Kirby Howell-Baptiste) ou Desejo (Mason Alexander Park).
Gaiman assistiu a cerca de 200 testes para escolher o ator que interpretaria sua criação. E o ator de 36 anos foi um dos primeiros deles. Ele não conhecia os quadrinhos antes, mas se apaixonou pelo papel com o tempo.
Gwendoline Christie e Tom Sturridge em cena de ‘Sandman’
Divulgação
“Há um aspecto em Morpheus que eu acho que, ao ler, tem meio que um poder e uma agressão. Um perigo. Ele é perigoso de explorar, porque, no fim, onde quer que ele te leve, seja no seu maior sonho ou o mais profundo pesadelo, ele tem que te levar lá”, diz Sturridge.
“Ele foi capturado por um século na forma mais desumana e se tornou endurecido em relação à humanidade”, conta Vivienne Acheampong, que interpreta a bibliotecária (e principal conselheira) do reino de Morpheus.
“Ela entende quão importante é este reino, porque é importante para todo mundo. É como o Tom falou, todo mundo tem isso em comum. Como o Coríntio (um dos vilões, interpretado por Boyd Holbrook) fala: ‘Não são os homens governados por seus sonhos?’. Nós somos. Todos somos.”
Vivienne Acheampong, Sanjeev Bhaskar, Tom Sturridge e Asim Chaudhry em cena de ‘Sandman’
Divulgação
O homem por trás do Perpétuo
Nascido em Londres e filho de um diretor, Charles Sturridge, e de uma atriz, Phoebe Nicholls, Tom começou a atuar ainda criança, em 1996.
Depois de algumas participações em produções britânicas e de Hollywood, como “Feira das vaidades” (2004) e “Adorável Júlia” (2004), ele teria finalmente seu primeiro papel de destaque para os americanos.
Em 2006, ele foi escalado como o protagonista da ficção científica “Jumper”, mas, já depois do início das gravações, foi demitido. O estúdio não queria se arriscar com um desconhecido.
Assista ao trailer de ‘Sandman’
Sorte de Sturridge, provavelmente. Lançado em 2008, o filme foi um fracasso tão grande que basicamente foi o último papel de destaque de seu substituto, Hayden “Anakin Skywalker” Christensen.
Desde então, o britânico atuou em pequenos sucessos como “Os Piratas do Rock” (2009) ou “Na estrada” (2012), mas se destacou mesmo nos palcos.
Em peças da Broadway, foi indicado por duas vezes como melhor ator ao Tony, principal prêmio do teatro americano. A mais recente delas, por “Sea Wall/A life”, em 2020.
Tom Sturridge em cena de ‘Sandman’
Divulgação
Em “Sandman”, ele tem mais uma chance de ganhar os corações do grande público. Gaiman já deixou claro que acredita no sucesso da empreitada, mas ele não é o único.
“Foi a forma como ele interpretou as falas de Morpheus. A linguagem dele é levemente intensificada. Ela tem uma cadência quase shakespeariana. É muito difícil encontrar uma pessoa que possa falar as palavras na forma como foram escritas e soe extremamente natural. E Tom acertou logo de saída”, diz Allan Heinberg, produtor responsável pela série (o “showrunner”, como se diz em Hollywood).
“Acho que muitas pessoas chegariam e o interpretariam de forma muito imperiosa e reservada emocionalmente. De uma forma que você nem sabe se há alguém por trás daqueles olhos. Com o Tom, sempre há a sensação de que ele está lá com você, mas também está em outro lugar, acompanhando os milhões de outros mundos onde ele deve fazer seu papel.”
Tom Sturridge em cena de ‘Sandman’
Divulgação

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Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

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Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

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Ex-Skank Henrique Portugal tenta se firmar como cantor, com parceria com Zélia Duncan, após EP com big band

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Capa do single ‘No meu paraíso’, de Henrique Portugal
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♫ ANÁLISE
♪ Em março de 2023, o Skank saiu de cena na cidade natal de Belo Horizonte (MG) com show apoteótico no estádio conhecido como Mineirão. Dois anos antes dessa derradeira apresentação do Skank, Henrique Portugal – tecladista do quarteto mineiro projetado no início dos anos 1990 – já lançou o primeiro single sem a banda, Razão pra te amar, em parceria com Leoni.
Desde então, o músico vem tentando se firmar como cantor em carreira solo com série de singles que, diferentemente do que foi anunciado em 2021, ainda não viraram um álbum ou mesmo EP solo.
Após sucessivas gravações individuais e duetos com nomes como Frejat e Marcos Valle, Henrique Portugal faz mais uma tentativa com a edição do inédito single No meu paraíso, programado para 18 de outubro. Trata-se da primeira parceria do artista com Zélia Duncan, conexão alinhavada por Leoni há mais de quatro anos.
“Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e Zélia me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
O single com registro da canção No meu paraíso sai quatro meses após o EP Henrique Portugal & Solar Big Band (2024), lançado em 7 de junho com o tecladista no posto de vocalista da big band nas abordagens de músicas de Beatles e Roberto Carlos, entre outros nomes.
A rigor, o single No meu paraíso e sobressai mais pelo som pop vintage dos teclados do músico do que pelo canto de Henrique Portugal.
“No meu paraíso / Te quero a princípio / Se nada é perfeito / Me arrisco e me ajeito / Quem dirá que é amor? / Qual olhar começou? / Nesse ‘não’ mora um ‘sim’? / O que eu sei mora em mim”, canta Henrique Portugal, dando voz aos versos da letra escrita por Zélia Duncan em 15 minutos.

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Juiz nega pedido de novo julgamento para armeira de ‘Rust’ condenada por morte de diretora de fotografia

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Hannah Gutierrez-Reed foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin, em outubro de 2021. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
Um juiz do Novo México negou nesta segunda-feira (30) o pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed do filme “Rust” para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Hannah Gutierrez-Reed havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando, em outubro de 2021, durante a filmagem em um rancho do Novo México. Além da morte da diretora de fotografia, o incidente deixou o diretor Joel Souza ferido. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar “Rust”, o Baldwin também era produtor do filme.
Em seu julgamento, os promotores argumentaram que Hannah violou repetidamente o protocolo de segurança e foi negligente. O advogado de defesa argumentou que ela era o bode expiatório pelas falhas de segurança da administração do set de filmagem e de outros membros da equipe.
Hannah Gutierrez-Reed, ex-armeira de ‘Rust’, comparece a julgamento em 27 de fevereiro pela morte de Halyna Hutchins
Luis Sánchez Saturno/Pool/AFP
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado

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