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Festas e Rodeios

Black Eyed Peas quer mais otimismo e gravar com MC Fioti: ‘amaríamos fazer algo com ele’

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Em entrevista ao g1, will.i.am, Taboo e apl.de.ap falam sobre seu último single e parcerias com David Guetta, Shakira, Anitta e dançam ao som de ‘Bum bum tam tam’. Black Eyed Peas querem gravar com MC Fioti e falam sobre nova música
O Black Eyed Peas já trabalhou com muita gente. Shakira, David Guetta, J Balvin, Snoop Dogg, Justin Timberlake e até os brasileiros Anitta e Sérgio Mendes. Mas, entre os artistas que estão no radar do trio, está o criador de “Bum bum tam tam”, Mc Fioti.
Eles contam isso em entrevista ao g1 enquanto ouvem o hit do funkeiro. “Isso é da hora. Mc Fioti”, diz Taboo, um dos três membros do grupo.
“Não o conhecemos, mas amaríamos fazer algo com ele. Com certeza.”
apl.de.ap, will.i.am e Taboo formam o Black Eyed Peas
Divulgação
Enquanto a parceria não acontece, eles gravam o nono disco de sua carreira, ainda sem revelar muito a respeito, após lançar o single “Don’t you worry” com Guetta e a cantora colombiana.
Partindo de uma batida criada pelo DJ francês e inspirado por canções que levaram paz a diferentes gerações, will.i.am diz que criou uma mensagem de esperança aos fãs.
“É Bob Marley, é Stevie Wonder, é Bobby McFerrin. ‘Don’t worry’. ‘Don’t you worry about a thing’. ‘Don’t worry, be happy’. É otimismo. O mundo precisa de otimismo. Esta era, esta geração, precisam de algo que os lembre que você não precisa se estressar com cada coisinha.”
Na entrevista, will.i.am, Taboo e apl.de.ap falam sobre a nova música, a parceria com Anitta em “Explosion” e a alegria de voltar aos palcos após a pandemia.
Leia a conversa inteira abaixo:
G1 – Antes de mais nada, eu tenho ouvido ‘Don’t you worry’ e tenho a sensação de que já ouvi aqueles versos antes. Como não há confirmação, preciso perguntar. É uma referência a ‘Three little birds’?
Will.i.am – De quem?
Apl.de.ap – Bob Marley.
Will.i.am – É Bob Marley, é Stevie Wonder, é Bobby McFerrin. ‘Don’t worry’. ‘Don’t you worry about a thing’. ‘Don’t worry, be happy’. É otimismo. O mundo precisa de otimismo. Esta era, esta geração, precisam de algo que os lembre que você não precisa se estressar com cada coisinha.
Tudo é trivializado nas redes sociais. As pessoas se estressam por coisas que são tipo: ‘Você está falando sério? Você está estressado por uma curtida? Por um emoji? Isso está realmente te preocupando?’. Não há nada de verdade para se preocupar.
E há pessoas preocupadas com coisas reais e pesadas.
Há gerações de pessoas que não conhecem essas músicas. Como eu disse, para cada geração há uma canção que te dá paz. Seja do Bob Marley, Stevie Wonder, Bobby McFerrin.
E agora o Black Eyed Peas está tentando lembrar as pessoas que realmente não há nada com que se preocupar. A não ser que ameace a sua vida. É aí que você deve se preocupar.
Aliás, mesmo quando você estiver passando por algo assim, seja otimista. Não se deixe afetar. Essa não é uma boa maneira de se viver. Você tem que botar as coisas para o universo. Por que eu deveria passar duas vezes pela mesma coisa?
Se preocupar é antecipar algo que pode dar errado. Então, eu vou passar por isso agora e depois.
apl.de.ap, Shakira, will.i.am, David Guetta e Taboo
Divulgação
G1 – E quando foi que isso passou pela mente de vocês? Foi por causa da pandemia? As coisas ficaram bem pesadas nesses últimos dois anos.
Will.i.am – É, se você pensar em ‘Where’s the love’, nós escrevemos ‘Where’s the love’ depois do 11 de setembro. ‘I gotta feeling’ nós escrevemos depois da crise financeira de 2008. E ‘Don’t you worry’ escrevemos depois da Covid.
Então, a gente sempre tem isso. Sempre respondemos a coisas que estão acontecendo no mundo.
G1 – Como a pandemia afetou vocês como um grupo? Ela mudou a maneira como vocês olham para o seu trabalho? A maneira como vocês se apresentam? A relação que têm com o público?
Taboo – Falando da turnê que estamos fazendo é revigorante. Toda vez que subimos no palco é como se a pandemia – a incerteza, toda a rigidez que as pessoas sentiam ao não saber – agora é tudo liberdade.
Sentimos que estamos livres quando estamos no palco e podemos voar metaforicamente. Trazer esse prazer e essa alegria que manda esperança pela música através da nossa apresentação. Todo mundo está animado em sair e curtir.
O fato de que estamos ao ar livre, em festivais, com 50 mil pessoas, 30 mil pessoas, é ótimo.
Apl.de.ap – É. Foi ótimo fazer shows virtuais e interagir, mas não há nada comparado a música ao vivo com pessoas na sua frente e interagindo. É o que nós amamos fazer.
‘Don’t you worry’ é uma dessas músicas que nós precisamos agora, porque passamos por muita coisa e estamos todos nos unindo novamente.
G1 – Em ‘Don’t you worry’, vocês trabalharam com o David Guetta e mais uma vez com a Shakira. Como funciona esse processo de composição? O que vem primeiro? Os convidados? A batida? A mensagem que querem passar?
Will.i.am – Nesta música em particular, o David Guetta veio primeiro. Ele me mandou uma batida e uma mensagem de texto em janeiro.
Ele disse que tinha uma batida que o lembrava de ‘I gotta a feeling’. Falei para ele me mandar e então mostrei uma referência do que tinha escrito.
Mandei pra Shakira porque parecia uma ótima ideia e ela falou que estava incrível.
G1 – Vocês gostam de trabalhar com outros artistas. Em 2018, gravaram ‘Explosion’ com a Anitta. Algumas pessoas sentiram que cabia no disco ‘Translation’, que vocês gravaram pouco depois com muita influência de reggaeton. Por que a música não entrou?
Will.i.am – Por que não estava no disco? (pensa) Não sei.
Apl.de.app – Acho que era porque a música era especial nela mesma. Era a primeira vez que voltávamos ao Brasil e íamos participar do Rock in Rio. Queríamos fazer algo novo e único apenas para o festival.
Além disso, queríamos lançar logo aquela música para dar tempo de apresentar lá.
Anitta participa de show do Black Eyed Peas no Rock in Rio 2019
Rock in Rio/Divulgação
G1 – Vocês também trabalharam com o Sérgio Mendes. Tem algum outro artista brasileiro com quem vocês gostariam de gravar no futuro? Têm ouvido algum brasileiro recentemente?
Taboo – Eu acho que estou pronunciando o nome dele errado, mas Mc Fioti. Ele tem essa música. Ela é chamada ‘Bum tam tam’ (sic).
Apl.de.ap – ‘Bum tam tam’ (sic).
Taboo – É. Isso é da hora. Mc Fioti.
G1 – Vocês já falaram com ele?
Taboo – Não. Não o conhecemos, mas amaríamos fazer algo com ele. Com certeza.
G1 – E o novo disco, como está? Já que vocês mudaram tanto entre os últimos três discos, o que o público pode esperar do próximo?
Will.i.am – Está indo muito bem. Estamos no estúdio, nos preparando para começar toda essa experiência.
Taboo – Podem esperar algo novo. Acho que a energia é sempre competitiva. Nós sempre queremos competir, trazer algo para as massas que os inspirem, mas ao mesmo tempo os deixem felizes quando forem para a pista de dança.
Sabe, a história do Black Eyed Peas sempre foi que nós trazemos música para a alma. Tem o lado social, mas queremos alimentar a alma com a nossa música. Então não importa qual o veículo para a nossa inspiração. Qualquer estilo.
Você pode acreditar que sempre vamos querer te acertar com algo totalmente novo e atemporal.

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Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

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Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

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Ex-Skank Henrique Portugal tenta se firmar como cantor, com parceria com Zélia Duncan, após EP com big band

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Capa do single ‘No meu paraíso’, de Henrique Portugal
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♫ ANÁLISE
♪ Em março de 2023, o Skank saiu de cena na cidade natal de Belo Horizonte (MG) com show apoteótico no estádio conhecido como Mineirão. Dois anos antes dessa derradeira apresentação do Skank, Henrique Portugal – tecladista do quarteto mineiro projetado no início dos anos 1990 – já lançou o primeiro single sem a banda, Razão pra te amar, em parceria com Leoni.
Desde então, o músico vem tentando se firmar como cantor em carreira solo com série de singles que, diferentemente do que foi anunciado em 2021, ainda não viraram um álbum ou mesmo EP solo.
Após sucessivas gravações individuais e duetos com nomes como Frejat e Marcos Valle, Henrique Portugal faz mais uma tentativa com a edição do inédito single No meu paraíso, programado para 18 de outubro. Trata-se da primeira parceria do artista com Zélia Duncan, conexão alinhavada por Leoni há mais de quatro anos.
“Já conhecia Zélia, mas a parceria foi incentivada pelo Leoni. Eu conversei com ela sobre alguns temas, mandei a música e Zélia me devolveu a letra em 15 minutos”, conta Henrique.
O single com registro da canção No meu paraíso sai quatro meses após o EP Henrique Portugal & Solar Big Band (2024), lançado em 7 de junho com o tecladista no posto de vocalista da big band nas abordagens de músicas de Beatles e Roberto Carlos, entre outros nomes.
A rigor, o single No meu paraíso e sobressai mais pelo som pop vintage dos teclados do músico do que pelo canto de Henrique Portugal.
“No meu paraíso / Te quero a princípio / Se nada é perfeito / Me arrisco e me ajeito / Quem dirá que é amor? / Qual olhar começou? / Nesse ‘não’ mora um ‘sim’? / O que eu sei mora em mim”, canta Henrique Portugal, dando voz aos versos da letra escrita por Zélia Duncan em 15 minutos.

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Juiz nega pedido de novo julgamento para armeira de ‘Rust’ condenada por morte de diretora de fotografia

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Hannah Gutierrez-Reed foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin, em outubro de 2021. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
Um juiz do Novo México negou nesta segunda-feira (30) o pedido da armeira Hannah Gutierrez Reed do filme “Rust” para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Hannah Gutierrez-Reed havia carregado o revólver com o qual Baldwin estava ensaiando, em outubro de 2021, durante a filmagem em um rancho do Novo México. Além da morte da diretora de fotografia, o incidente deixou o diretor Joel Souza ferido. A arma estava carregada com munição real e não cenográfica. Além de estrelar “Rust”, o Baldwin também era produtor do filme.
Em seu julgamento, os promotores argumentaram que Hannah violou repetidamente o protocolo de segurança e foi negligente. O advogado de defesa argumentou que ela era o bode expiatório pelas falhas de segurança da administração do set de filmagem e de outros membros da equipe.
Hannah Gutierrez-Reed, ex-armeira de ‘Rust’, comparece a julgamento em 27 de fevereiro pela morte de Halyna Hutchins
Luis Sánchez Saturno/Pool/AFP
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Vídeo com Alec Baldwin na gravação de ‘Rust’ é divulgado

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