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Festas e Rodeios

‘Páginas da vida’ estreia no Globoplay; relembre novela de Manoel Carlos com a 3ª Helena de Regina Duarte

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Transmitida em 2006, obra contava uma história de mães e filhos com Lilia Cabral e Fernanda Vasconcellos. A novela “Páginas da vida” estreia nesta segunda-feira (15) no Globoplay. Exibida em 2006, esta é a terceira vez em que Regina Duarte interpreta uma das Helenas do autor Manoel Carlos.
Para quem quer rever a história de mães e filhos, ou quer assistir pela primeira vez, o g1 relembra a trama, além de curiosidades dos bastidores, com dados do Memória Globo.
A novela conta a história de três mães bem diferentes. Nanda (Fernanda Vasconcellos), filha de Marta (Lilia Cabral), morre ao dar à luz gêmeos, pouco depois de brigar com a mãe.
Webdoc novela – Páginas da Vida (2006)
A avó então rejeita a menina recém-nascida ao descobrir que ela tem Síndrome de Down. A bebê é então adotada pela médica que cuidou do parto, a Helena de Regina Duarte.
“Depois de ‘Por Amor’, o Manoel Carlos me chamou para fazer ‘Páginas da Vida’, que seria a minha terceira Helena”, afirmou a atriz em depoimento ao Memória Globo.
“Aquela Helena era fantástica, porque ela tinha perdido uma filha com quatro anos e, de repente, encontra aquela criança rejeitada pelo fato de ter a síndrome, e as duas então se unem para se amarem e poderem suprir carências afetivas.”
Cabral contou que foi atraída pelos diferentes lados de sua personagem.
“Sabia que era um bom personagem, mas tão complexo, um personagem tão rico, tão cheio de nuances, às vezes tinha gente que torcia por ela, achava que ela estava certa, às vezes tinha gente que a odiava, havia essa divisão, era muito interessante”, disse ela.
Páginas da Vida: Marta rejeita a neta com síndrome de Down
Curiosidades
Uma das características do estilo do autor Manoel Carlos é a inserção de temas da atualidade em seus folhetins. Com “Páginas da Vida” não foi diferente. Notícias dos jornais eram comentadas pelos personagens durante um café da manhã ou um almoço de trabalho. Reportagens reais sobre morte de jovens meninas por conta de distúrbios alimentares, por exemplo, foram lidas pelos personagens Anna (Deborah Evelyn) e Miroel (Ângelo Antônio), pais de Giselle (Pérola Faria), que sofria de bulimia;
“Páginas da Vida” apresentou uma inovação em seu formato: ao final de cada capítulo, antes dos créditos finais, era exibido um depoimento de um anônimo narrando um acontecimento marcante de sua vida. A ideia era relacionar o depoimento a um tema abordado no capítulo daquele dia;
Na primeira semana da novela, um depoimento de uma senhora de 68 anos, sobre masturbação, causou polêmica. A declaração teve repercussão negativa entre diversos telespectadores, e chegou-se a cogitar retirar os depoimentos do ar. Ao longo da novela, porém, a proposta ganhou a simpatia do público e da crítica;
Um dos depoimentos mais marcantes foi o dos pais de João Hélio Vieites, menino de 6 anos morto em fevereiro de 2007 após um assalto ao carro de sua mãe, no Rio de Janeiro. Poucos dias após a morte do filho, Elson Lopes Vieites e Rosa Cristina Fernandes Vieites falaram sobre a violência urbana e a dor que sentiam;
A atriz Lilia Cabral brilhou na pele de Marta. Ela e o ator Marcos Caruso, intérprete de Alex, protagonizaram algumas das cenas mais fortes da novela. Marta era uma vilã com muitas nuances, e algumas de suas atitudes chegaram a ser consideradas absolutamente coerentes pelos telespectadores, já que era a personagem quem trabalhava e sustentava toda a família;
Páginas da Vida: A ambição de Marta
Outra revelação da novela foi Grazielli Massafera, vice-campeã da quinta edição do Big Brother Brasil, que teve a sua primeira experiência como atriz. Grazi recebeu elogios por sua atuação como a doce e ingênua Thelma, que conquistou o coração de Jorge, personagem de Thiago Lacerda;
Esta foi a sétima protagonista com o nome Helena criada pelo autor em suas novelas. Ele batizou com o mesmo nome as protagonistas de “Baila Comigo” (1981, Lilian Lemmertz), “Felicidade” (1991, Maitê Proença), “História de Amor” (1995, Regina Duarte), “Por Amor” (1997, Regina Duarte novamente), “Laços de Família” (2000, Vera Fischer) e “Mulheres Apaixonadas” (2003, Christiane Torloni). Em 2009, foi a vez de Taís Araújo dar vida à personagem Helena, em “Viver a Vida”;
Pela terceira vez, a atriz Regina Duarte interpretou uma Helena de Manoel Carlos. A primeira foi em 1995, na novela “História de Amor”. Dois anos depois, em “Por Amor”, Regina Duarte foi novamente escalada para viver a heroína mais famosa de Manoel Carlos;
A atriz Joana Mocarzel, que deu vida à Clara, foi um dos destaques da novela. Joana é filha do cineasta Evaldo Mocarzel, diretor do documentário “Do Luto à Luta”, que fala sobre a Síndrome de Down. A atriz encantou os telespectadores e inspirou a criação de um brinquedo: a primeira boneca com características de Síndrome de Down feita no país;
Walmor Chagas e Eva Wilma participaram dos capítulos finais da novela como o juiz e a promotora que julgaram os processos pela guarda de Clara e Francisco;
“Páginas da Vida” mostrou um parto real. A personagem Tatiana (Julia Carrera), fonoaudióloga de Clara (Joana Mocarzel), pede que Helena faça seu parto. A atriz Julia Carrera, grávida na vida real, aceitou o desafio de mostrar o nascimento de sua filha em plena novela das 20h;
A novela recebeu críticas do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Infectologia pela abordagem da Aids. O principal questionamento foi a forma como o médico Diogo (Marcos Paulo) diagnosticou que o paciente Gabriel (Miguel Lunardi) tinha a doença. Antes de pegar o resultado do teste de HIV do paciente, o médico afirmou que ele tinha Aids, baseado em sua aparência e em exame clínico superficial. A TV Globo respondeu às críticas, alegando que as reações foram precipitadas, já que a trama do personagem Gabriel estava apenas começando. Além disso, a Globo ressaltou sua credibilidade em campanhas e ações sociais e destacou que o mais importante de um texto de teledramaturgia, que não é um texto científico, é passar as informações corretas ao telespectador, e que isso seria feito ao longo da novela. No decorrer da trama, o personagem soropositivo passa a aceitar a doença e a se tratar, graças ao apoio do médico Diogo e da Irmã Lavínia (Letícia Sabatella). No final da novela, ele finalmente acredita que terá uma vida saudável e feliz;
Em 2008, “Páginas da Vida” estreou no horário nobre do canal Televen, da Venezuela. A novela foi vendida para vários 20 países, entre eles Portugal, Argentina, Romênia, Bolívia, Equador, Bulgária, Panamá, Costa Rica, Nicarágua e Peru.

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Sean Diddy Combs: relembre outras acusações e controvérsias que marcam trajetória do rapper

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Muito antes de ser preso em setembro deste ano, músico já colecionava denúncias, polêmicas e escândalos. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
Ocorrida em 16 de setembro, a prisão de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, movimentou a indústria da música, levantou teorias nas redes sociais e fez explodir as buscas pelo nome do rapper na internet.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Muito antes disso tudo acontecer, no entanto, o músico já colecionava acusações e histórias controvérsias. Veja a seguir algumas delas.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Universidade de Nova York
Ainda sob o nome de Puff Daddy, o rapper foi um dos organizadores de um jogo de basquete caótico, ocorrido num ginásio da Universidade de Nova York, em dezembro de 1991. O evento terminou com 9 pessoas mortas e 29 feridas.
O caos aconteceu devido à quantidade de gente no espaço, que reuniu cerca de 5.000 pessoas, mas comportava somente 2.730.
Sem seguranças para controlar a multidão, o evento saiu de controle, e pessoas arrombaram as portas, causando um pisoteamento generalizado.
Foram abertos vários processos civis do caso. Em alguns deles, Combs atuou como testemunha contra o ginásio e, em outros, virou réu — sua defesa alegava que ele não era responsável pela segurança local.
‘Hate Me Now’
Dirigido por Hype Williams, o videoclipe “Hate Me Now” (1999) provocou uma briga entre Sean Combs e o executivo musical Steve Stoute.
Na versão original, havia uma cena em que o rapper aparecia crucificado. Incomodado, o músico exigiu que o trecho fosse cortado antes do clipe ir ao ar. A primeira versão que foi exibida ao público pela primeira vez, no entanto, foi a antiga.
Ao ter seu pedido ignorado, Sean se irritou e invadiu o escritório de Stoube. O executivo disse que o músico agrediu ele com uma garrafa de champanhe. “Ele me deu um soco no rosto, depois pegou o telefone e me bateu na cabeça com ele”, disse Stoube na época ao jornal americano “The Times”.
O caso foi parar na Justiça, e Sean chegou a ser detido, mas depois os dois fizeram um acordo, no qual o rapper pagou US$ 500 mil ao executivo.
Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Troca de tiros
Também em 1999, Sean foi acusado de posse ilícita de arma de fogo. Após se envolver em uma violenta briga no Club New York com troca de tiros, o músico foi encontrado pela polícia dentro de seu carro, onde havia duas pistolas.
Ele e a cantora Jennifer Lopez, que estava na ocasião e era sua namorada, foram detidos.
O músico, que sempre negou ter envolvimento com o tiroteio, foi absolvido.
Intimidação
Em 2003, o rapper foi processado por seu ex-colega de negócios Kirk Burrowes, que o acusou de intimidá-lo com um bastão de beisebol. Ele teria feito isso para forçá-lo a assinar documentos de transferência empresarial.
Sean negou. O caso foi a um tribunal de apelações três anos depois, mas foi rejeitado por expiração do prazo de prescrição.
Briga com treinador do filho
Em 2015, o artista foi detido após brigar com o treinador de futebol americano de seu filho, Justin Combs.
“Os vários relatos do incidente e as acusações sendo divulgadas são completamente imprecisos. O que podemos dizer agora é que qualquer ação tomada pelo Sr. Combs foi única e exclusivamente de natureza defensiva para se proteger e proteger seu filho”, afirmou um porta-voz do rapper ao site americano “TMZ” na época.
O caso gerou polêmica, mas não chegou a ir parar na Justiça.
Sean ‘Diddy’ Combs.
Jordan Strauss/Invision/AP
Primeiras alegações de abuso
Em 2019, a modelo Gina Huynh, ex-namorada de Sean, disse que ele havia abusado dela durante todo o relacionamento, que durou cinco anos. A declaração foi feita à youtuber Tasha K.
Com relatos fortes, ela afirmou que ele chegou a pisar na altura de seu estômago, o que “tirou o ar” de seus pulmões”. Também alegou que ele ofereceu dinheiro para ela fazer um aborto.
O rapper não comentou a acusação.
A relação com Cassie
A cantora Cassie, de “Me & U”, abriu um processo contra Sean em 2023. Ela o acusou de estupro, agressão e abuso físico.
Os dois se conheceram pela música e começaram a trabalhar juntos de 2005. Depois, engataram num namoro, que rompeu em 2018. Segundo a artista, o rapper sua posição de poder na indústria para levá-la a um “relacionamento romântico e sexual manipulador e coercitivo”.
Cassie afirmou que os crimes aconteceram por mais de uma década. Na ação, ela descreve que Sean “regularmente batia e chutava” seu corpo, “deixando olhos roxos, hematomas e sangue”.
Na época, ele negou as acusações. Em fevereiro deste ano, vazou um vídeo em que ele aparece agredindo Cassie. “Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo. Fiquei enojado quando fiz isso. Estou enojado agora”, disse ele em um comunicado publicado nas redes sociais.
Várias ações civis de uma vez só
A acusação de Cassie serviu como pontapé para várias outras acusações contra o rapper. Denúncias de estupro e violência que, embora protocoladas no fim de 2023, mencionam mais de uma época.
Uma das ações movidas diz que Sean e outro homem forçaram uma mulher a fazer sexo com eles. Em outra, a vítima diz ter sido drogada e estuprada pelo rapper em 1991.
Uma terceira mulher afirmou que há mais de 30 anos havia sido estuprada junto de sua amiga, vítimas de Sean.
O músico negou as acusações.
Condenado a US$ 100 milhões
Em um dos casos que foram surgindo contra ele, Sean foi condenado a pagar US$ 100 milhões a um presidiário do Michigan que diz ter sido drogado e estuprado pelo rapper há mais de 30 anos. A condenação veio em setembro de 2024, dias antes de sua prisão.
Derrick Lee Smith, 51 anos, venceu a disputa judicial multimilionária à revelia no Tribunal do Condado de Lenawee durante uma audiência virtual na segunda-feira (9), após Combs, 54 anos, não comparecer.
Um advogado de Combs disse que o rapper vai pedir a anulação da sentença.
“Este homem [Smith] é um criminoso condenado e predador sexual, que foi sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos,” disse o advogado Marc Agnifilo em nota, na época.

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De ‘Monstros: Irmãos Menendez’ a ‘Making a murderer’: Por que true crime faz tanto sucesso?

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‘Queremos saber o que é aquela coisa que nos faz surtar’, diz Javier Bardem em entrevista ao g1. Mais barato e ‘viciante’, gênero é queridinho de estúdios e público. Elenco de ‘Monstros: Irmãos Menendez’ fala sobre true crime
Desde que estreou, no dia 19, “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais” tem sido um bom exemplo do fascínio que o gênero de true crime exerce sobre o público.
Apesar do exagero do uso de dois pontos em um só título, a série foi a mais assistida na semana de seu lançamento na Netflix nos Estados Unidos – graças à sua versão estrelada por Javier Bardem (“Duna 2”) da história real de um dos assassinatos mais chocantes dos anos 1980.
“Por que gostamos tanto de assistir a coisas como essas?”, pergunta o ator, ganhador do Oscar por “Onde os fracos não têm vez” (2007). Ele mesmo responde.
“Queremos saber mais sobre nós mesmos. O que é aquela coisa que nos faz surtar. Como lidamos com nossos próprios medos e fantasmas e traumas e dor.”
Na série, o espanhol interpreta o pai de uma família rica e influente que foi assassinado, junto da mulher (Chloë Sevigny), pelos próprios filhos (Cooper Koch e Nicholas Alexander Chavez) em 1989.
O crime dominou o noticiário americano na época – pelo menos até o julgamento do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson (1947-2024), suspeito de matar a ex-mulher.
Nicholas Alexander Chavez, Chloë Sevigny, Javier Bardem e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação
Não há para onde fugir
“True crime existe há muito tempo. As pessoas se fascinam com por que essas coisas acontecem, e por que as pessoas cometem esses crimes”, lembra Nathan Lane, que dá vida a um jornalista que cobriu o caso.
O ator é um bom exemplo do grande momento do true crime. Além de integrar o elenco da temporada de “American Crime Story” que cobriu o caso O.J. (série também criada por Ryan Murphy, assim como “Monstros”), ele esteve nos primeiros anos de “Only murders in the building”, comédia que parodia o gênero.
“Em toda plataforma de streaming que você liga há pelo menos três ou quatro desse tipo de programa. (Como um) Documentário de true crime sobre seja lá o que aconteceu em uma pequena cidade em Ohio. Mas, é, parece que está aqui para ficar.”
Ele liga o auge recente ao sucesso de “Making a murderer”, série documental que em 2015 conquistou espectadores ao redor do mundo, mas é possível ir até um pouco antes.
Em 2014, o podcast “Serial” virou fenômeno ao contar a história de um jovem condenado pelo assassinato da namorada, apesar de diversas dúvidas sobre sua culpa.
O sucesso foi tanto que, em 2020, o jornal “New York Times” comprou a produtora responsável por US$ 25 milhões. Dois anos depois, uma juíza anulou a condenação do rapaz, Adnan Syed.
Chloë Sevigny, Javier Bardem, Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação
O mistério do mistério
Mas não é só a curiosidade pelo macabro que motiva o encanto pelo true crime. Um estudo de 2010 da Universidade de Illinois indica que mulheres são mais atraídas pelo gênero do que homens – interessadas por histórias que mostram como as vítimas (em especial, as femininas) fugiram e o que leva os assassinos a agirem dessa forma.
Há também nos mistérios um teor altamente viciante, que mantém o público engajado em uma época de séries “maratonáveis”. Até mesmo quando o criminoso já é conhecido, há o desafio de descobrir como, ou por que.
Além disso, produções do tipo tendem a ser consideravelmente mais baratas que as de outros gêneros – em especial, é claro, os documentários. E as produções ainda podem se basear nas investigações já realizadas nos julgamentos para economizar ainda mais.
Os estúdios ainda se aproveitam do interessado gerado por uma obra para lançar outra. Em 7 de outubro, a Netflix lança ainda o documentário “O Caso dos Irmãos Menendez”.
“Também é uma boa história. Te mantém viciado quando você está tentando descobrir algo e quer saber mais. Te mantém ligado, que é o porque, certamente, os estúdios sabem que as pessoas querem. Então, eles continuam fazendo”, fala Ari Graynor (“Lakers: Hora de vencer”).
Na série, ela interpreta a advogada de defesa que se encantou pelo mais novo dos irmãos acusados.
“É revelador das partes mais profundas da humanidade, sobre as quais temos a menor quantidade de entendimento.”
Nicholas Alexander Chavez, Ari Graynor e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação
‘Todos somos cúmplices’
Assim como a temporada anterior, que retratava os assassinatos de Jeffrey Dahmer (1960-1994), “Irmãos Menendez” tem sido alvo de críticas. Erik Menendez, por exemplo, reclamou da forma como sua história foi retratada.
“Eu achava que as mentiras e as representações tendenciosas que recriavam Lyle eram coisa do passado, que tinham criado uma caricatura de Lyle baseada em mentiras horríveis e descaradas e que agora voltam a abundar na série”, afirmou ele em redes sociais.
Atualmente, ele cumpre uma pena perpétua sem direito a liberdade condicional pela morte dos pais.
“É triste para mim saber que a representação desonesta da Netflix das tragédias que cercam nosso crime fez com que as dolorosas verdades retrocedessem vários passos no tempo, para uma época em que a promotoria construiu uma narrativa baseada em um sistema de crenças segundo o qual homens não eram abusados sexualmente e que homens experienciavam o trauma da violação de maneira diferente das mulheres.”
O elenco, claro, defende a obra, que mostra diferentes pontos de vista do episódio. Entre eles, a defesa dos acusados, de que sofriam abuso sexual do pai desde a infância.
“Eu na verdade queria que no final de ‘Monstros’ tivesse um ponto de interrogação, porque esse é meio que o objetivo. Estamos pedindo que o público seja o júri”, diz Koch (“They/them: O acampamento”), intérprete do mais novo.
“Acho que a série quer apresentar muitas realidades diferentes. Muitas perspectivas diferentes sobre os assassinatos, os eventos que levaram a eles e às repercussões que vieram depois”, afirma Chavez (“General Hospital”), que dá vida ao mais velho.
Sevigny (indicada ao Oscar por “Meninos não choram”) é mais categórica sobre quem são os verdadeiros “monstros” da série – e o papel dos fãs do gênero.
“Eu acho que os pais são monstros. Os garotos são monstros. Os garotos são vítimas. Os pais são vítimas. A mídia é um monstro. É como se todos nós fôssemos cúmplices, de certa forma.”
Nicholas Alexander Chavez e Cooper Koch em cena de ‘Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos pais’
Divulgação

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Gavin Creel, ator de ‘Hair’ e ‘Alô, Dolly!’, morre dois meses após receber diagnóstico de câncer

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Além da Broadway, artista trabalhou em filmes e séries de TV como ‘Eloise no Plaza’, ‘As Enroladas Aventuras da Rapunzel’ e ‘American Horror Story’.
Gavin Creel apresenta ‘Hair’, na Broadway, em 2009
Peter Kramer/AP
O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos. Sua morte acontece dois meses depois de ele receber o diagnóstico de um câncer raro no nervo periférico.
Creel estrelou musicais da Boradway como “Caminhos da Floresta”, “Hair”, “Alô, Dolly!”, além de peças da West End – a clássica rua dos teatros de Londres –, como “Mary Poppins” e “Waitress”.
Ele também trabalhou em filmes e séries de TV, atuando em produções como “Eloise no Plaza”, “O Natal de Eloise”, “As Enroladas Aventuras da Rapunzel” e “American Horror Story.”
Em 2002, ele recebeu sua primeira indicação ao prêmio Tony (o principal troféu do teatro), por “Positivamente Millie”. Oito anos depois, voltou a ser indicado, por “Hair”, e em 2017, levou o Tony de melhor ator coadjuvante, por “Alô, Dolly!”.
Gavin Creel ganha Tony por ‘Alô, Dolly!’, em 2017
Michael Zorn/Invision/AP
“O Tony foi como receber um abraço da comunidade que participo há 20 anos”, disse ele ao jornal americano “The San Francisco Chronicle”, em 2018. “Isso é bom. Eu literalmente não consigo fazer mais nada na minha vida e ainda sou vencedor do Tony. Nunca deixarei de fazer isso.”
Além de trabalhar nos palcos e em frente às câmeras, Creel também chegou a gravar música e apresentar concertos. Inclusive, em “She Loves Me”, ele estrelou o primeiro musical da Broadway transmitido ao vivo.

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