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Linda Evangelista é capa da Vogue após procedimento estético desastroso

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Faz um ano que a modelo disse que o efeito colateral de um tratamento para reduzir a gordura corporal a deixou ‘brutalmente deformada’. Linda Evangelista em foto de 2009; ela se tornou famosa nos anos 1990, estrelando nas passarelas mais prestigiadas do mundo e em capas da revista Vogue
Getty Images
A modelo Linda Evangelista apareceu na capa da revista Vogue pela primeira vez desde que disse ter sido “deformada” por um procedimento estético que deu errado.
Nas fotos, fitas adesivas e elásticos foram usados ​​para puxar seu rosto, mandíbula e pescoço para trás, escondendo os problemas causados ​​pelo efeito colateral de uma criolipólise para reduzir a gordura corporal.
“Essa não é minha mandíbula e meu pescoço na vida real —e não posso andar por aí com fita adesiva e elásticos em todos os lugares”, afirmou.
“Estou tentando me amar como sou.”
E acrescentou:
“Para as fotos, sempre acho que estamos aqui para criar fantasias. Estamos criando sonhos. Acho que é permitido. Além disso, todas as minhas inseguranças são resolvidas nessas fotos, então eu tenho que fazer o que amo fazer.”
Faz quase um ano que a supermodelo canadense — um dos rostos mais conhecidos nas passarelas e capas de revistas das décadas de 1990 e 2000 — disse que desapareceu dos holofotes porque foi “brutalmente deformada” por um procedimento não-cirúrgico de redução de gordura.
Segundo ela, o CoolSculpting — nome comercial da criolipólise, que usa temperaturas muito baixas para reduzir os depósitos de gordura — deu errado quando um efeito colateral raro fez aumentar, em vez de diminuir, as células de gordura.
Agora, ela disse à Vogue britânica: “Se eu soubesse que os efeitos colaterais podem incluir perder seu sustento e você acabar tão deprimido que se odeia… não teria corrido esse risco”.
Todas as fotos publicadas na revista mostram apenas a parte da frente do rosto de Evangelista, mantendo cobertos o pescoço, as orelhas e o cabelo da modelo.
Ela disse que tomou a decisão de se submeter ao procedimento estético levada pela sua vaidade e atraída pela publicidade.
“Aqueles anúncios do CoolSculpting eram exibidos o tempo todo na CNN, na MSNBC, um atrás do outro, e eles ficavam perguntando: ‘Você gosta do que vê no espelho?’ Como se falassem diretamente comigo.”
“Era para tirar aquelas gordurinhas resistentes que teimam em permanecer. O anúncio dizia que não era necessário cirurgia, nem era preciso tempo de recuperação… Acabei bebendo a poção mágica, e é claro que eu faria isso, pois sou um pouco vaidosa. Então decidi fazer — e deu errado.”
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Evangelista processou a empresa Zeltiq Aesthetics, responsável pelo tratamento, e disse em julho que a ação foi resolvida com um acordo entre as partes.
Em uma declaração publicada na Vogue, a Zeltiq afirmou:
“Estamos contentes de ter resolvido este assunto com Linda Evangelista. Nosso foco continua sendo o empoderamento de confiança por meio do fornecimento de produtos e serviços estéticos seguros, confiáveis, aprovados cientificamente. O CoolSculpting é um tratamento não invasivo para remoção de concentração visível de gordura em nove áreas do corpo e tem aprovação da FDA (agência reguladora de medicamentos dos EUA, equivalente à Anvisa).”
‘Eu sabia meu valor’
Na entrevista dada à Vogue, Evangelista relembrou o começo da carreira de modelo e a fama conquistada nos anos 1980.
Perguntada se tinha consciência da sua beleza, e se os rapazes ficavam loucos para sair com ela, ela respondeu:
“Não! Eu tinha um monte de amigos, mas não. Sabe como era? Eu era alta, e as pessoas costumavam dizer para minha mãe: ‘Ah, ela é alta, deveria ser modelo’. Eu era obcecada por moda.”
Evangelista também fez campanha para que as modelos fossem melhor remuneradas.
“Eu tinha o poder de fazer isso,” explicou.
“Era por isso. Mas eu também pensava como era em outras carreiras. Os atletas não recebem todos a mesma remuneração — uns recebem mais pelo que têm a oferecer. Eu não estava pensando que era melhor que as outras… mas eu sabia meu valor.”

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