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Patrícia Bastos, voz do Amapá, saúda Dia da Amazônia com o single ‘Yárica’

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Único músico da gravação, programada para ser lançada em 5 de setembro, o pianista Cristovão Bastos é o autor da refinada canção, cuja letra é assinada pelo poeta paraense Joãozinho Gomes. ♪ Nascida em Macapá (MA), Patrícia Bastos é cantora identificada com o universo musical amazônico, como já mostraram álbuns como Batom bacaba (2016) e Timbres e temperos (2021), este gravado e assinado pela artista com o violonista, compositor e cantor paraense Enrico Di Miceli e com o poeta, escritor e cantor (também) paraense Joãozinho Gomes.
Por isso mesmo, Bastos tem legitimidade para saudar o Dia da Amazônia em 5 de setembro com a edição do inédito single Yárica, cuja capa é assinada por Skipp.
Na data, criada em 2007 para conscientizar o povo brasileiro sobre a relevância da maior reserva natural do planeta Terra, Patrícia Bastos apresenta refinada canção composta pelo pianista Cristovão Bastos com letra de Joãozinho Gomes, autor de versos imagéticos como “Nasci pajé nessa floresta / Na tribo das Icamiabas / Em ninhos, tiro a minha sesta / Moro nos cachos da bacaba”.
A gravação foi formatada em estúdio somente com a voz límpida de Patrícia e o toque preciso do piano de Cristovão, em produção musical orquestrada por Dante Ozzetti, com quem, aliás, a cantora já prepara o próximo álbum solo.
Capa do single ‘Yárica’, de Patricia Bastos
Arte de Skipp
♪ Eis a letra de Yárica, canção com a qual Patrícia Bastos celebra a floresta amazônica com o piano de Cristovão Bastos:
Yárica
(Cristovão Bastos e Joãozinho Gomes)
“Nasci pajé nessa floresta
Na tribo das Icamiabas
Em ninhos tiro a minha sesta
Moro nos cachos da bacaba
A lua cola em minha testa
O sol conduz minha tiara
O arco-íris cor empresta
Pra eu pintar a minha cara
Toda a sumana da floresta
Possui um quê de arara rara
Isso em mim o riso atesta
Não abro mão de algazarra…
Eu canto, danço, faço festa
Para pessoa iluminada
Mas se o mau se manifesta
Me torno a onça pintada
Nasci pajé nessa floresta
Versão humana da Iara
A voz da tribo que contesta
Unida com os Nambiquara
Aqui no meio da floresta
Eu canto a cura na ocara
A saracura me empresta
Curare contra (a) caruara…”

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