Festas e Rodeios

‘A Casa das Sete Mulheres’ estreia no Globoplay; relembre minissérie com Camila Morgado e Thiago Lacerda

Published

on

Exibida originalmente em 2003, série alavancou as vendas do livro de Leticia Wierzchowski que inspirou a obra. Samara Felippo, Mariana Ximenes, Daniela Escobar e Camila Morgado, em “A Casa das Sete Mulheres”
Gianne Carvalho
Escrita por Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, “A Casa das Sete Mulheres” estreia no Globoplay nesta segunda-feira (29).
Exibida originalmente em 2003, a minissérie tem direção-geral de Jayme Monjardim e Marcos Schechtman e marcou a estreia de Werner Schünemann e Camila Morgado na TV Globo.
Para quem quer rever a história, ou quer assistir pela primeira vez, o g1 relembra a trama, além de curiosidades dos bastidores, com dados do Memória Globo.
Em 2006, Maria Adelaide Amaral contou que a ideia da minissérie surgiu enquanto olhava para sua estante de livros, durante um telefonema com Mário Lúcio Vaz.
Ao ver o romance de Leticia Wierzchowski, lançado em 2002, leu a seguinte informação: “Este romance daria uma excelente minissérie”.
Bete Mendes, Jandira Martini, Eliane Giardini, Nívea Maria, Ana Beatriz Nogueira e Manuela do Monte, em “A Casa das Sete Mulheres”
João Miguel Júnior
“Peguei rapidamente [o livro], fui pra orelha, e falei: “É sobre a Guerra dos Farrapos, são as mulheres da família do Bento Gonçalves, elas vão pra uma estância e ficam lá”. O Mário então lembrou que o Walther Negrão estava fazendo uma pesquisa sobre o Rio Grande do Sul e adorei a ideia da parceria. Lemos o livro, fizemos a sinopse em uma semana e começamos a escrever os capítulos”, relembra a autora.
“Eu tinha feito uma pesquisa para um filme no Rio Grande do Sul, também de época e tudo se encaixou. Nesse processo, Maria Adelaide ficou louca com a história e fizemos uma parceria. É uma delícia trabalhar com outro, então nos juntamos A gente se conhecia pouco, eu conhecia Maria Adelaide mais do teatro, das obras dela, e nos demos muito bem. Foi gostoso fazer”, afirmou Walter Negrão, em uma entrevista, em 2008.
Sobre a minissérie
A história de “A casa das sete melhores” começa em meados da década de 1830, quando a situação política se agita no Brasil.
Com a abdicação de dom Pedro I, os regentes que assumem o governo não conseguem pacificar a nação e rebeliões explodem em algumas províncias.
Camila Morgado e Thiago Lacerda, em “A Casa das Sete Mulheres”
Gianne Carvalho
No Sul no país, em 1835, eclode a Revolução Farroupilha, de caráter republicano, conhecida também como Guerra dos Farrapos.
E a trama se desenvolve a partir da ótica das mulheres da família do líder dos farrapos, Bento Gonçalves (Werner Schünemann).
Ana Joaquina (Bete Mendes), Maria (Nívea Maria), Manuela (Camila Morgado), Rosário (Mariana Ximenes), Mariana (Samara Felippo), Caetana (Eliane Giardini) e Perpétua (Daniela Escobar) se refugiam em uma estância para esperar a volta dos homens da família.
A narrativa na minissérie se constrói através das anotações de Manuela sobre o convívio do grupo ao longo dos dez anos de conflito.
Relatos de amores, amizades, frustrações e esperança compõem a história das mulheres, com diferentes idades e temperamentos.
Murilo Rosa, Bruno Gagliasso, Dado Dolabella, Rodrigo Faro, José de Abreu, Werner Schünemann e Lafayette Galvão em “A Casa das Sete Mulheres”
João Miguel Júnior
Curiosidades
Dezenas de cartas chegaram à Globo pedindo para que a personagem Manuela (Camila Morgado) terminasse a história ao lado de seu grande amor, Garibaldi (Thiago Lacerda).
A boa repercussão da minissérie alavancou a venda do romance de Leticia Wierzchowski. O livro vendeu mais de 30 mil exemplares em apenas três semanas.
Para a reconstituição dos fatos históricos foi realizada uma pesquisa rigorosa, envolvendo todas as áreas da produção.
A geografia do Rio Grande do Sul apresentada pela minissérie foi alvo de críticas. Isso porque, na trama, regiões que estavam a centenas de quilômetros de distância pareciam muito próximas.
Outra crítica feita por historiadores foi a forma como a minissérie retratou a Guerra dos Farrapos, idealizando Bento Gonçalves. Segundo eles, a produção mostrou o líder gaúcho como um homem decidido a acabar com as injustiças sociais, enquanto os que lutavam ao lado do Império eram apresentados como vilões.
Thiago Lacerda e Giovanna Antonelli, em “A Casa das Sete Mulheres”
Gianne Carvalho
Tarcísio Filho em “A Casa das Sete Mulheres”
Gianne Carvalho

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.