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Por que a banda de Demi Lovato é uma das atrações mais roqueiras que você vai ver no Rock in Rio

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Quarteto formado por mulheres levou um pouco do rock pesado para os shows da nova turnê da cantora. Conheça todas as integrantes. Nita Strauss, Britt Bowman, Leanne Bowes e Dani McGinley
Reprodução/Instagram
Para aqueles desavisados, o primeiro show da nova turnê de Demi Lovato no Brasil, que aconteceu em São Paulo na terça-feira (30), poderia ser uma apresentação empolgante de um quinteto feminino de rock. Demi canta no Rock in Rio no domingo (4).
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É certo que Demi mergulhou de vez no estilo em seu novo trabalho “Holy Fvck”, com apostas no emo e no punk pop. No entanto, em seu show da turnê, as músicas ganharam ainda mais peso graças à banda formada por Nita Strauss, Leanne Bowes, Brittany Bowman e Dani McGinley.
Riffs, solos, linhas de baterias intensas foram destaque não apenas nos sucessos deste novo álbum, como em “29”, mas também os antigos hits que renderam boas versões roqueiras, como em “Confident” e “Heart Attack”. As meninas aproveitaram a liberdade do momento para mostrarem um pouco de heavy metal.
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A principal responsável por essa veia roqueira mais pesada no show é a guitarrista Nita Strauss. Ela saiu recentemente da banda de Alice Cooper, ícone roqueiro, para se juntar a Demi nesta turnê.
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Durante a sua apresentação, Nita, ou Hurricane Nita (Nita Furacão), como é chamada, garantiu os riffs, solos e distorções para fazer o público vibrar. E ainda rolou bate cabelo, caras e bocas e ela bem à vontade no palco ao lado de Demi.
Em “Sorry not sorry”, por exemplo, Demi chegou a dar o centro do palco para que Nita pudesse mostrar seu talento. E ela fez bonito.
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Assim como na versão roqueira de “Cool for the summer”, em que, de ombro colado com a baixista Leanne Bowes, deram uma palhinha de heavy metal no início e depois no encerramento, quando Demi já nem estava mais no palco.
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Já Leanne começou a carreira na banda canadense de punk feminino Hunter Valentine, abriu shows para nomes como Cindy Lauper e Sum 41 e, além de Demi, também tocou na banda de Marina (ex-and The Diamonds).
Em uma entrevista, ela contou que aprendeu baixo quando seu pai, que é baterista, pediu para ela o ajudar em um projeto. Para isso, teria de aprender a linha de baixo da música “So Lonely” do The Police.
Leanne tinha 12 anos na época e se apaixonou pelo som do instrumento. Ela aprendeu a tocar então todos os CDs da casa, como Nirvana, Nine Inch Nails e Alice in Chains, influência da sua mãe.
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Foi por influência da mãe que Brittany Bowman, Britt Bowman, a baterista de Demi, “vendeu sua alma para a música”, conforme diz sua biografia. Ela tinha 5 anos de idade e ficava ouvindo rádio no carro com a mãe. Beatles era uma de suas bandas favoritas.
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Aos 10 anos, conheceu Green Day e se enveredou pelo punk rock e curtiu a bateria. Quando tinha 15 anos, já tocava em casas de shows em Chicago, onde nasceu. No show de Demi, ela mostrou dinamismo e pancadas intensas na bateria.
A tecladista Dani McGinley é de Londres, na Inglaterra, e mora atualmente em Los Angeles. Começou a carreira ainda pequena, pela música clássica e depois com o jazz. Quando tinha 17 anos, ainda na Inglaterra, passou a se apresentar como pianista e cantora.
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Dani ainda deu apoio para apresentações de Charlie XCX, Zara Larsson, Marina e Shamir. Enquanto estava com Shamir, abriu shows para nomes como Troye Sivan, The Years & Years, e da turnê que juntou Duran Duran e Nile Rodgers & Chic.
Com Demi Lovato, elas ainda se apresentam em Belo Horizonte, na sexta-feira (2), e no Rock in Rio, no domingo (4).
O show de Demi em São Paulo
Demi Lovato em apresentação nesta terça-feira (30), em São Paulo
Angelo Kritikos/Divulgação
Com o recém-chegado álbum “Holy Fvck”, Demi Lovato apostou alto no rock. E não errou. Muitos riffs e solos, bom de ouvir (e pular), fizeram do show do dia 30 de agosto, o primeiro desta turnê no Brasil, uma animada apresentação de um quinteto feminino de rock que parecia tocar junto há algum tempo. Demi é uma das atrações do Rock in Rio, no domingo (4).
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A apresentação desta noite é uma das primeiras da nova turnê e traz faixas de “Holy Fvck”, além de resgatar sucessos do passado, em versões mais roqueiras.
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Reprodução/Instagram
Demi surgiu no palco, às 21h29, com um corte de cabelo que lembrou Joan Jett. Um espartilho e uma pantalona vermelhos de vinil, com correntes e spikes, completavam o look.
E só isso. Não houve trocas de figurinos, telões com projeções, efeitos visuais, nada que pudesse desviar a atenção do público da música. Sem dizer uma palavra, Demi emendou “Holy Fvck”, “Freak”, “Substance” e “Eat Me”, todas no novo álbum. E com elas, os tais riffs e solos e distorções davam o peso prometido. A plateia acompanhava aos pulos e aos gritos.
Antes da quinta música, Demi conversa com o público. “Te amo!”, diz em português e agradece a presença de cada uma das pessoas ali. Ela também dedica um tempo para apresentar a banda formada apenas por mulheres, como ela frisa.
Brittany Bowman, na bateria, Leanne Bowes, no baixo, Dani McGinley, no teclado, e Nita Strauss, guitarrista que deixou a banda de Alice Cooper para se juntar a Demi.
Demi Lovato em apresentação nesta terça-feira (30), em São Paulo
Angelo Kritikos/Divulgação
E para quem faz cara feia, saiba que Nita fez um ótimo trabalho: os solos e distorções apresentados por ela empolgaram e deram o toque pesado para as faixas.
É a partir daí que Demi reapresenta os antigos sucessos repaginados. O primeiro deles foi “Confident”, do disco de mesmo nome de 2015, em que também tocou guitarra. A música é interrompida para que uma pessoa da plateia que passava mal pudesse ser atendida. Foi a própria Demi quem parou a apresentação para pedir que alguém socorresse a pessoa. Mais uma interrupção da cantora para ajudar um fã aconteceria mais tarde.
Retomada a faixa, ela ainda emendou “Here we go again” e “Remember December”, ambas do álbum “Here we go again”, de 2009. A seguinte, “La La Land”, ficou ainda mais irônica com a pegada pop punk, e com um trecho de “La La”, de Ashlee Simpson, de 2004, que foi encaixada no meio da música.
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Já “Don’t Forget”, apesar de ter elementos do rock, foi a que mais lembrou a faixa antiga, de 2008. Demi ainda cantou “The Art of Starting Over”, do álbum do ano passado, “Dance with the Devil… The Art of Starting Over”. “Eu tenho muito orgulho do novo álbum, mas também tenho do último e esta é a minha favorita”, comentou sobre a faixa, que soa mais como uma baladinha.
A plateia começa a chamá-la de “gostosa”. Sem jeito, Demi diz que não entende, e logo o público improvisa um coro de “hot, hot, hot”. A cantora parecia encabulada, diz que estava mesmo bem quente ali, e agradece o elogio.
A próxima segue a linha de balada. Nita, a guitarrista, e Leanne, no baixo, estão sentadas ao lado da cantora, que se mantém em pé e entre elas. “4 ever 4 me”, também uma das favoritas de Demi, conforme ela afirmou ali, é dedicada aos apaixonados. A música recebeu um trechinho de “Iris”, do Goo Goo Dolls, ali no meio.
Logo em seguida, volta o rock com a versão ousada de “Sorry not sorry”, em que as batidas do pop dão espaço para os solos de Nita. Talvez por ser uma música pop marcante da cantora, um ou outro momento da faixa parecia não casar tão bem com os arranjos (muito bons) da banda. Isso, claro, não foi empecilho para encantar os fãs, que cantavam juntos em um coro a todo pulmão, nem de ser um dos pontos altos do show.
Demi Lovato em apresentação nesta terça-feira (30), em São Paulo
Angelo Kritikos/Divulgação
Outro ponto alto foi “29”, single deste último trabalho. Na letra, ela fala sobre um relacionamento que teve quando tinha 17 e ele, 29. Demi parou para contar que, por causa da música, que se tornou viral no TikTok, ela recebeu relatos de pessoas que decidiram se impor e reagir ao se verem em situação similar. “Me deixa orgulhosa, muito obrigada”, disse antes de entoar a faixa.
“Heart Attack”, a seguinte, caiu muito bem na roupagem roqueira. Vieram na sequência ainda “Skin of my teeth” e “Happy Ending”. Com pouco mais de uma hora e trinta minutos, veio “Cool for the summer”, outra com nova versão punk pop bem feita que fechou essa primeira apresentação da cantora em solo brasileiro.
Demi ainda faz mais uma apresentação nesta quarta-feira (31) no Espaço Unimed (antigo Espaço das Américas) e na sexta-feira (2), em Belo Horizonte. No Rock in Rio, ela faz seu show no domingo (4).

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
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Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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