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Festas e Rodeios

Como será o setlist de Post Malone? Veja o que esperar do único rapper headliner do Rock in Rio

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G1 explica sucesso do rapper que tem pose despretensiosa, sorriso fácil e canta rap mais melódico, misturado a rock e pop, com letras sobre relacionamentos, fama e recalques. Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Post Malone
Quando Post Malone começar seu show no Rock in Rio, no dia 3 de setembro, muita gente vai ficar se perguntando “Como é que todo mundo sabe cantar as músicas deste rapaz?”.
Ele é o único nome do hip hop entre as atrações principais do Rock in Rio 2022 e esse feito se deve a um rap mais melódico, misturado a rock e pop, com letras sobre relacionamentos, fama e recalques.
Post Malone canta neste sábado (3). Veja a programação completa do festival.
Veja abaixo o possível setlist do show.
Post Malone no Rock in Rio Lisboa
Divulgação/I Hate Flash
Post tem algo de Chorão, o líder do Charlie Brown Jr morto em 2013. As letras e discursos dos dois falam muito de seus complexos de inferioridade.
Eles ainda têm em comum o sorriso facílimo, as roupas três números acima, a forma de lidar com os críticos, o jeito de mauzão boa praça, a pose largada no palco bebendo cerveja quente e falando groselha.
Você sabe que eles andam de limosine, mas já andaram de trem. Mas Post faz (e Chorão fazia) questão de lembrar isso sempre que pode.
No palco de festivais como o Lollapalooza Brasil 2019 e o Rock in Rio Lisboa 2022, Post Malone parece que não está nem aí. Ele anda pelos palcos com um copo e um cigarro em uma das mãos; na outra, claro, está o microfone.
Momento acústico
Na versão portuguesa do Rock in Rio, cantou 18 músicas, intercalando os hits “Better Now” e “Circles” com as mais novas do álbum “Twelve Carat Toothache”, como “Reputation” e “I Like You” (veja possível setlist no fim do texto).
O momento mais intimista acontece quando o rapper se senta no banquinho e toca violão em “Go Flex” e “Stay”. Antes, ele não perde a chance de fazer uma piada depreciativa.
“Se tiver alguém precisando fazer xixi, essa é a hora, porque é a parte mais chata do show”, disse antes de começar.
Post Malone na festa do Super Bowl, em 2018, em Minneapolis
Omar Vega/Invision/AP
A reta final é matadora com “Sunflower”, “Rockstar” e “Congratulations”. Malone ainda quebra o violão que usou no palco, alimentando a fama de rockstar da forma mais clichê possível.
Ironicamente, a marra também vem acompanhada de discurso motivacional. “Não deixe ninguém te impedir de viver os seus sonhos ou de ser quem você é”.
Discursos parecidos foram ouvidos no Lollapalooza, em São Paulo, em 2019. Na estreia por aqui, Post convidou o MC carioca Kevin O Chris, que cantou “Vamos pra Gaiola” e “Ela é do tipo”. É possível, então, que ele ou outro funkeiro apareça no show de Post do Rock in Rio.
Post Malone canta durante show no Lollapalooza 2019
Fábio Tito/G1
‘Eu sou gordo demais’
Um ano antes, no festival americano Coachella, Post Malone foi escalado para um palco menor do evento, em show visto pelo g1.
Cada fala recalcada foi celebrada por jovens, na maioria brancos, derrubando mais cerveja do que em qualquer outro show do concorrido festival californiano.
“Eu sou gordo demais para estar aqui fazendo essa merda para vocês”, disse Post, já no meio do show.
“Estou muito bêbado”, avisou depois. No final, reclamou dos críticos que já o rotularam de “one-hit wonder” e de ter escolhido o hip hop só porque ele está “na moda”.
Jornalistas dos sites Pitchfork e All Music, das revistas “NME” e “Rolling Stone” e do jornal “The Guardian” detonaram: tudo em Post seria forçado além da conta.
Melhor que Beatles?
O rapper americano Post Malone se apresenta no Coachella em 2018
Mario Anzuoni/Reuters
Austin Richard Post levou todas as 18 canções de seu segundo disco, “beerbongs & bentleys”, ao hot 100 da “Billboard”, a principal parada dos EUA. Batendo recorde dos Beatles, nove músicas dele chegaram ao top 20 ao mesmo tempo, no mês passado.
O rapper (“não sou rapper, sou artista”, sempre corrige)… O artista queria ser cantor de country aos 10 anos. Teve banda cover de metal na adolescência e foi youtuber de “Minecraft” antes de botar seu gogó a serviço do hip hop.
Com a mesma voz rouca e cansada, anunciou pedidos de frango frito na Chicken Express, uma rede de fast food texana. “Eu só trabalhei lá porque queria juntar US$ 800 para comprar uns sapatos da Versace”, explicou.
Austin nasceu em Syracuse, no estado de Nova York, e passou a infância em Dallas. De lá, mudou-se para Los Angeles, onde viveu em uma casa de youtubers.
Mas de onde vem o nome Post Malone? A alcunha surgiu a partir de um gerador de nomes de rappers. Após criar seu apelido, juntou-se a produtores de Los Angeles e gravou “White Iverson”, lançada em 4 de fevereiro de 2015.
Post chamou atenção por dizer que era “a versão branca” de Allen Iverson, craque da NBA. Ganhou elogio de Wiz Khalifa e viralizou no SoundCloud. Foi com essa auto-homenagem que conseguiu dividir palcos e músicas com Justin Bieber (“Déjà Vu”) e Pharrel Williams (“Up There”).
Um rapper fã de rock
Joe Perry, Steven Tyler e Post Malone juntos no palco do VMA 2018
REUTERS/Lucas Jackson
Desde os tempos em que gastava seus dedos com “Guitar Hero 2”, Post manteve uma relação com o rock. O álbum “Hollywood’s Bleeding”, de 2019, tem um som indie rock eletrônico levemente pesado, participação de Ozzy Osbourne e alguns arranjos que remetem aos Strokes.
Há ainda uma pose de roqueiro que não se importa com aparências. “No Halloween, os fãs se vestem como eu. É fácil: é só se vestir como um mendigo”.
Bon Scott, do AC/DC, e Jim Morrison, do The Doors, são citados em “Rockstar”. Tommy Lee, do Mötley Crüe, é um dos compositores de “Over Now”.
Há também as covers roqueiras já tocadas por ele. O site TMZ divulgou vídeos de Post cantando Elvis, caindo de bêbado, em Nashville. Depois, foi visto tocando violão e berrando “Don’t look back in anger”, em clima de “Volta Oasis”. Em 2020, fez uma live tocando apenas Nirvana.
Hoje, em vez de “Guitar Hero”, prefere “Call of Duty”. Afinal, ele tem uma grande coleção de armas: guarda uma debaixo (!) de cada (!!) travesseiro de sua cama. São vários. Tem até uma “super fácil de usar”, para a namorada Ashlen, com quem mora desde antes da fama.
Quando a revista “Rolling Stone” visitou a casa dele, também encontrou pouco glamour: os quartos estavam cheios de latas de cervejas amassadas.
Possível setlist de Post Malone no Rock in Rio 2022
Wow.
Wrapped Around Your Finger
Better Now
Saint-Tropez
Cooped Up
I Like You (A Happier Song)
Circles
Psycho
Insane
I Fall Apart
Go Flex (acústico)
Stay (acústico)
Candy Paint
White Iverson
Sunflower
rockstar
Congratulations

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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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