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Festas e Rodeios

MC Hariel no Rock in Rio: cantor diz que o funk ensina favela a vencer e quer fazer faculdade de Letras

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Cantor vai estrear no Rock in Rio e estrela campanha do uniforme da seleção. Ele comemora sucesso, mas questiona visão ultrapassada no mercado musical e preconceito contra cultura da favela. MC Hariel em entrevista ao g1
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Ser um dos cantores mais ouvidos do Brasil, estrelar campanha do novo uniforme da seleção brasileira e estrear no palco do Rock in Rio neste sábado (3). Dá para reclamar?
MC Hariel comemora as conquistas, mas não para de questionar a “visão ultrapassada do alto escalão da música”, a “rapaziada fanática por tudo que é americano” e “o trabalho feito lá no alto para a favela continuar perdendo”.
“Eu fumo um cigarrinho e paro para brisar.” É assim que ele cria os versos que o colocaram em um lugar especial no funk. Foi apelidado “Haridade” pelo estilo questionador e sagaz.
De MC prodígio, estourado aos 16 anos, já é referência e fala como veterano. Na sua quebrada, a Vila Aurora, Zona Norte de São Paulo, abriu um salão de cabeleireiro e um selo musical, o Xaolin Records.
LEIA MAIS: A origem rebelde do MC Hariel
Programação do Rock in Rio 2022
Ele acaba de terminar a turnê do DVD “Mundão Girou”, que comemora dez anos de carreira. O ritmo de shows nos próximos meses deve diminuir, pois ele acabou de ter seu primeiro filho, Jorge, e quer curtir a família.
Filho de um músico rebelde do grupo Raíces de América, parte da geração rebelde dos anos 1970, Hariel gosta de “brisar”. O fluxo de ideia dos versos é parecido na entrevista ao g1.
No Rock in Rio, ele foi convidado pelo produtor Papatinho para um show ao lado do rapper L7nnon e da funkeira MC Carol. Ele sabe que funk da quebrada no festival é raridade. Ou, como diriam os fãs, “Haridade”. Leia a conversa:
g1 – Você tem mais audiência do que vários artistas que já têm shows só deles no Rock in Rio. Mas você está indo pela primeira vez, só para uma participação. O que já é raro para um artista de funk. Você acha que o funk poderia ser mais valorizado por esses festivais?
Hariel – Eu acredito que a gente vai ter que fazer o nosso. Nossa ideia nunca foi competir, ainda mais com esses caras que não têm nada a ver com o nosso corre. Fica até chato eu ficar falando aqui que a gente não tem espaço, porque começa a soar como se a gente quisesse “meter o louco”.
A gente não tem espaço, mas também vai conquistar, de um jeito ou de outro. Mas talvez a gente nem queira. A gente quer o que é nosso mesmo. Queremos que nosso movimento consiga fazer o Mundão Girou [DVD ao vivo de Hariel], que o MC Ryan consiga fazer o DVD dele também.
Mas eu tenho certeza de que essa rapaziada é meio passada. A rapaziada do alto escalão… Tudo tem uma hierarquia, né? Essa rapaziada que está no controle do alto escalão da música, dos produtores de música, tem uma visão meio ultrapassada do bagulho.
Nem vale a pena ficar “cascando” com esses caras. A gente veio para mostrar nossa história, o nosso tempo. A gente é novo, essa é nossa hora. Eles acham que sabem, e a gente faz do nosso jeito.
Acho que a galera perdeu muito a vontade de errar. E a gente não tem isso. A gente está acostumado sempre a ser tachado de errado. Então a gente vai e aprende com o erro.
Eles já ficaram quadrados. Por isso que não saem muito do que eles sempre fazem. Nunca uma novidade, nunca uma palavra diferente. É sempre a mesma ideologia. Quando surge uma pauta, eles se aproveitam. Abordam aquele tema, que nunca é um tema que eles levantam.
Mas tá tranquilo. A gente não tem nem que ficar esquentando a cabeça com eles. Tem que fazer o nosso papel, que daqui a pouco é nossa hora também. E quando for a gente que estiver lá um dia, fazer totalmente diferente do que a galera que está lá faz.
MC Hariel em entrevista ao g1
GR6
g1 – E como você, que tem 10 anos de carreira, faz para não ficar acomodado?
Hariel – Acho que tudo é um ciclo. E não existe ciclo que só sobe. Ele faz uma curva, volta, e depois sobe de novo. Não existe um ciclo reto. Eu estava falando com minha equipe e eles disseram: ‘Você conseguiu fazer bagulhos que vários caras não conseguiram em 10 anos. O que vai acontecer agora?”
E eu falei: “Mano, é página 2, já era. Vamos voltar lá para o primeiro ano. O que a gente fazia? Vamos trabalhar, igual a gente trabalhava lá.” Só que agora a gente tem outra estrutura, está em outra realidade, outro patamar.
Vamos enfrentar como se fosse o primeiro ano da minha carreira de novo. Talvez outros caras pudessem falar: “agora eu posso trabalhar menos, escolher mais.” Mas eu me desviei dessa ideia. Eu quero voltar para o começo. Claro, com o que eu tenho.
g1 – E como se manter conectado com a quebrada, onde você cresceu, da rua de onde vem a inovação do funk?
Hariel – Eu tenho que falar para você que faz tempo que eu não vou a baile de favela. Acho que é um processo natural do favelado. Chega uma idade que ele não anima muito de ir a baile. Já tem filho, família, outras prioridades.
Mas eu gosto de ficar na minha quebrada. Quando estou de folga, fico no salão que eu abri lá, dando uma força para os meus trutas. Tem uma visão de cria lá que faz uma barba, um cabelo. Troco uma ideia, jogo uma sinuca, tomo uma dose, fico lá de canto com meus amigos.
Na frente eu tenho um selo, a Shaolin Records, com uns moleques, e eu dou uma fortalecida e uma direção. Eles têm talento para caramba e às vezes não têm oportunidade.
Quando eu sonhava em viver disso… Eu sonhava tanto a ponto de conhecer certas pessoas e me decepcionar.
É difícil decepcionar essa molecada. Um estava no farol, o outro sai lá do outro lado da cidade, cata trem, metrô, tudo para cantar um funk. Você se vê ali e lembra de quando começou.
MC Hariel
Wirso / Divulgação
g1 – Na sua música mais recente, “O fim é triste”, você canta: “É que esses cara imita os gringo, eu sou brasileiro / Funkeiro nato, o coração e alma de maloqueiro”. Por quê?
Hariel – Eu quis fazer uma referência a uma rapaziada da política e da música que é fanática por americano, por uma história que não é a nossa.
A história brasileira tem diversos pontos de influência de outros países. Mas também tem vários pontos a serem valorizados na história, na música, no estilo.
Esses caras idolatram mais os caras de fora do que os daqui. Acontece muito isso. Tem gente muito boa aqui que fica louca porque a rapaziada daqui mesmo não consegue dar um valor ou um incentivo. Quer criticar, zoar, caçoar das coisas brasileiras.
A letra é nesse sentido de valorizar a arte, a cultura, tudo que vem do Brasil. É daqui que a gente vem e devemos ter orgulho.
g1 – E é comum o gringo vir aqui e achar o funk muito original.
Hariel – É. O funk vai pro Grammy e o brasileiro critica. Acha que não devia estar lá. Rapaziada estranha.
g1 – E você está estrelando uma campanha do novo uniforme da seleção de futebol. Como foi isso?
Hariel – Foi foda, fiquei feliz. Eu estava com uma marca grande (Lacoste) e quando passou, chegou essa do uniforme (da Nike). Esse está sendo o melhor ano da vida em questão pessoal e profissional. Meu filho, minha família e as coisas que eu estou conseguindo.
Que eu consiga passar e abrir as portas para os outros. Que o funk comece a ter valor. É o que estamos falando, que o Brasil veja que o brasileiro não tá de palhaçada no bagulho.
Que a gente não quer só praia, samba e carnaval. A gente tem dedicação e um monte de coisa a mais do que quase todo povo do mundo. Que é garra, nunca desistir. O povo brasileiro é de carisma, de caráter, de capacidade.
É mostrar que o funk e o brasileiro também podem estar em uma campanha mundial, representar uma marca.
Djonga e MC Hariel em campanha do novo uniforme da seleção
Divulgação
g1 – O Djonga está com você nessa campanha, e mesmo antes ele já puxava isso, de dizer que a camisa era de todo mundo, não só de um grupo.
Hariel – É isso, foda demais. Acho que é isso que a marca está tentando passar com a gente. Que (a camisa) não tem dono. Não adianta ninguém querer restringir.
Não adianta querer reprimir a gente, porque quanto mais reprime, mais a gente aparece. Djonga lá é vitória, Hariel lá é vitória. Assim como os jogadores e os atletas.
g1 – Suas ideias fluem fácil. Como você escreve suas músicas?
Hariel – Sei lá, fumo um cigarrinho e paro para brisar na música. Eu nasci para viver isso. Já entreguei pizza, fiz um monte de coisa na minha vida. As coisas não me davam o dinheiro que me dão hoje, mas eu conseguia viver, nunca morri de fome.
Eu não preciso ficar desesperado por dinheiro. Então quando eu sento para fazer música, é o que mais me diverte.
Eu até penso em terminar minha escola para fazer uma faculdade de Letras. Porque eu gosto pra caramba de composição, fico estudando as rimas.
MC Hariel em entrevista ao g1
GR6
g1 – Uma das músicas mais legais do seu DVD é “Pirâmide social”. Você sabe que subiu, mas continua sendo uma pirâmide, com um monte de gente na base. Como mudar isso de verdade? Porque é comum a gente ouvir “a favela venceu” e não ter vencido mesmo.
Hariel – Acho que a favela é acostumada com o coletivo. Quando morre alguém, a favela toda sente muito. A mesma coisa se um favelado conseguiu vencer. ‘A favela venceu’ surge disso, do coletivo. Não quer dizer realmente que mudou a história e o parâmetro da favela.
De tão poucas vitórias, quando surge alguém que vence, todo mundo se vê naquilo. Não quer dizer que mudou todos os problemas, que acabou tudo. Quer dizer que um favelado está ganhando. E eu penso que para a favela vencer são anos de trabalho sério, conscientização séria, de trabalho complexo.
Porque o trabalho que é feito no alto é totalmente o contrário: é para a favela continuar perdendo mesmo. Desestruturar, deseducar, ensinar a gente a ser empregado. Não que tenha problema em ser empregado. Mas eles não nos ensinam a como pensar. Ensinam o que a gente tem que pensar.
De qualquer jeito a gente é programado para sair perdendo, sair por baixo da situação. Então, para a favela vencer, são vários anos de trabalho. Mas cada fragmento de vitória acende um pouco da esperança.
É o que a gente fala: se um menor conseguir entender o que a gente está falando, já é uma vitória gigante. Porque a gente perde todo dia, toda hora.
Então se um menor consegue assimilar, catar um livro através de uma letra de funk, largar as drogas ou aquilo que faz mal para ele no momento, consegue melhorar, aí a favela venceu de alguma forma. Ali deu um fragmento de vitória e de esperança. No coletivo é uma vitória.
g1 – E você acha que tem melhorado entre a galera mais nova?
Hariel – A favela tem mais voz. A gente vê o favelado tendo mais espaço, vê a diversidade acontecendo forte. Mas no mundo real, quando vai para a rua mesmo, está tudo igual.
As pessoas passam fome, não têm moradia, não têm uma escola e um hospital “da hora”. Não têm o direito de lazer, quem está no baile funk toma tiro, toma bomba.
Não sei se é o início de uma nova fase, de uma era de melhoria. Não sei o que está acontecendo, mas no mundo real ainda tá tudo o mesmo.
Eu comprei um iPhone, um carro e uma casa. Mas meus amigos estão com o mesmo telefone que tinham antes. Eu tenho o Playstation 5, mas meus amigos não têm. O mundo evolui, mas na favela continua igual, e não é de hoje.
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Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

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♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

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Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

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Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
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Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

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Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

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Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

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