Connect with us

Festas e Rodeios

‘Virada’ do Iron Maiden, Sepultura ‘sinfônico’ e protestos; veja como foi o 1º dia de Rock in Rio 2022

Published

on

Dia do metal teve Iron Maiden com som baixo e Bruce Dickinson animado, Sepultura tocando Beethoven e manifestações políticas. Trânsito caótico fez público levar até 3h para chegar à Cidade do Rock. Confira os melhores momentos do primeiro dia do Rock in Rio 2022
O tradicional dia do metal abriu o Rock in Rio 2022 nesta sexta-feira (2). O Iron Maiden fez um grande show, mas teve problemas de som no começo que dificultaram o jogo para o Bruce Dickinson. O vocalista experiente conseguiu recuperar o público e seguiu com o show teatral.
A noite terminou com o Dream Theater, que tocou para um público cansado e bem menor, após a debandada dos fãs do Iron. É a segunda vez que a banda de Dickinson é headliner, mas não é a última a tocar.
AO VIVO: Acompanhe o Rock in Rio em tempo real
PROGRAMAÇÃO ROCK IN RIO: Post Malone é headliner do sábado; veja horários
O Sepultura foi o responsável por abrir o palco Mundo com a Orquestra Sinfônica Brasileira e foi um dos destaques do dia. A banda brasileira é referência para duas atrações que vieram depois: os franceses da Gojira, 2º nome do palco Mundo, e os britânicos Bullet For My Valentine, que fecharam o Sunset.
O primeiro dia de Rock in Rio também foi marcado por manifestações políticas. O Living Colour incentivou o voto nas eleições e dedicou a apresentação à memória de Marielle Franco, vereadora morta a tiros em 2018.
Iron Maiden, Sepultura e Ratos de Porão no 1º dia do Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1; Maurício Pingo/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Já o Black Pantera, primeira atração do Palco Sunset, homenageou Elza Soares, cantora que morreu aos 91 anos em janeiro deste ano, ao cantar “A Carne”.
Engajados, os músicos do Gojira fizeram um protesto contra a destruição da Amazônia no show, que terminou com a música que recebe o nome da região. Ao final, eles levaram dois indígenas ao palco.
O Ratos de Porão fez sua estreia no Rock in Rio aos 41 anos de carreira, João Gordo berrou com fôlego mesmo com problema no pulmão, e o baixista Juninho usou uma camisa do MST. Foi um dos shows em que o público fez coro contra o presidente Jair Bolsonaro.
Primeiro dia do Rock in Rio tem protestos contra Jair Bolsonaro
Veja como foi cada show mais abaixo.
Trânsito caótico
Trânsito na Barra da Tijuca para chegada ao Rock in Rio nesta sexta-feira (2)
Marcos Serra Lima / g1
O primeiro dia também foi marcado por um longo trânsito, que fez o público levar até 3 horas até ao Parque Olímpico.
A cidade registrou 165km de congestionamento, quando a média das últimas três sextas-feiras, no mesmo horário, foi de 94km.
Post Malone e mais famosos
Post Malone curte show do Iron Maiden no Rock in Rio 2022
Reprodução/Globoplay
Na área vip, João Guilherme, Sasha Meneghel, Enzo Celulari e Mel Maia estão entre os famosos que curtiram os shows desta sexta (2). Veja galeria com FOTOS.
O rapper americano Post Malone, headliner deste sábado (3), surpreendeu ao aparecer na Cidade do Rock para ver o show de Iron Maiden.
Iron Maiden
Iron Maiden se apresenta no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Aos 64 anos, Bruce Dickinson correu para todos os lados do palco com a agilidade e a afinação quase no nível do Rock in Rio 1985, mas o começo do show foi frio. O Iron Maiden entrou tocando três faixas do novo álbum, “Senjutsu”, e o som estava muito baixo da abafado. Dickinson teve que correr para remendar o estrago, mas terminou bem o principal show do primeiro dia do festival em 2022. Leia mais.
Dream Theater
Dream Theater se apresenta no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
O Dream Theater encerrou a primeira noite do Rock in Rio tocando com o virtuosismo de sempre para um público cansado e em visível debandada da Cidade do Rock. A banda de metal progressivo foi recebida com contemplação e aplausos educados após o show do Iron Maiden. O setlist teve pouca interação com fãs e letra sobre vida fora da Terra. Leia mais.
Gojira
Gojira se apresenta no Rock in Rio 2022
Bruna Prado/AP
O Gojira subiu ao Palco Mundo logo após o Sepultura, banda entre as maiores inspirações do quarteto francês. O grupo deu ao fiel público do Dia de Metal do Rock in Rio tudo o que ele queria: riffs graves, voz gutural, quebras de ritmo, baquetadas fortes e letras apocalípticas. Mesmo com resposta morna dos fãs, o vocalista Joe Duplantier agradeceu com um simpático e desbocado “Motherfucker obrigado”. Leia mais.
Sepultura
Sepultura e Orquestra Sinfônica Brasileira no Rock in Rio.
Stephanie Rodrigues/g1
As primeiras notas ouvidas no palco Mundo do Rock in Rio em 2022 foram de um balé clássico do compositor russo Ígor Stravinski no show do Sepultura com a Orquestra Sinfônica Brasileira. A banda também homenageou o compositor italiano Antonio Vivaldi e apresentou uma divertida versão roqueira da 9ª Sinfonia de Beethoven. Leia mais.
Ratos de Porão
Os Ratos de Porão fizeram um show rápido, poderoso e com berros de manifestações políticas na estreia no festival aos 41 anos de carreira da banda. Mesmo no pequeno palco Supernova e com pouco mais meia hora de apresentação, foi uma reparação histórica. Eles lembraram clássicos da carreira, como “Crucificados pelo sistema”, do primeiro álbum, de 1984 e “Anarkophobia”, faixa-título do álbum de 1991, ambas ovacionadas. Leia mais.
Ouça podcast g1 ouviu com entrevista com João Gordo:
Bullet for My Valentine
A banda Bullet For My Valentine se apresenta no Palco Sunset durante o festival Rock in Rio 2022, nesta Sexta-feira (2)
Wallace Teixeira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Uma enorme roda punk se formou em frente ao palco já na primeira música do show do Bullet, “Your betrayal”, a mais conhecida do álbum “Fever” (2010). Mas o público foi perdendo entusiasmo no decorrer da apresentação, esvaziada na segunda metade pelos fãs do Iron Maiden, atração seguinte do Palco Mundo, logo ao lado. Leia mais.
Living Colour + Steve Vai
Living Colour se apresenta no Rock in Rio 2022
Bruna Prado/AP
A banda de hard rock Living Colour fez um show com forte posicionamento político no Palco Sunset. Logo no começo, o guitarrista Vernon Reid dedicou o show à “memória de Marielle Franco”. O vocalista Corey Glover estimulou o voto nas eleições em um cartaz e na última música do show. A participação do experiente guitarrista Steve Vai foi um dos pontos altos da apresentação. Leia mais.
Metal Allegiance
Metal Allegiance se apresenta no Rock in Rio em 2022
Webert Belicio/Agnews
Banda de formação quase indefinida, o Metal Allegiance desempenhou a função de manter o público do Palco Sunset aquecido após o início dos trabalhos cumprido a contento pelo Black Pantera. Para isso, optou pela segurança: uma sequência de thrash metal disparada para uma plateia que, é claro, já esperava por isso. Leia mais.
Black Pantera + Devotos
Black Pantera durante show do Rock in Rio
Divulgação/Rock in Rio
O encontro das bandas Black Pantera e Devotos abriu o Palco Sunset nesta sexta. Eles homenagearam Elza Soares ao cantar “A Carne” no show que mostrou fusão de metal e punk. Músicas antirracistas também marcaram a apresentação. Leia mais aqui.
Initial plugin text
Initial plugin text

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Fritz Escovão, exímio ritmista fundador do Trio Mocotó, ‘Jimi Hendrix da cuíca’, morre em São Paulo aos 81 anos

Published

on

By

♫ OBITUÁRIO
♪ “O Jimi Hendrix da cuíca!”. O comentário do músico André Gurgel na publicação da rede social em que o Trio Mocotó informou a morte de Fritz Escovão traduz muito do pensamento geral de quem viu em ação este percussionista, pianista, violonista e cantor carioca que marcou época no Trio Mocotó, grupo de samba-rock do qual foi fundador.
Gigante da cuíca, instrumento que percutia com exuberância e incrível destreza, Luiz Carlos de Souza Muniz (13 de dezembro de 1942 – 1º de outubro de 2024) morre aos 81 anos, em São Paulo (SP), de causa não revelada, e sai de cena para ficar na galeria dos imortais do ritmo brasileiro, perpetuado com o nome artístico de Fritz Escovão. O enterro do corpo do artista está previsto para as 8h30m de amanhã, 2 de outubro, no cemitério de Vila Formosa, bairro paulistano.
Fritz Escovão era carioca, mas se radicou em São Paulo (SP), cidade em que fez história a partir de 1968, ano em que o Trio Mocotó foi formado na lendária boate Jogral por Fritz com o carioca Nereu de São José (o Nereu Gargalo) e com o ritmista paulistano João Carlos Fagundes Gomes (o João Parahyba).
Matriz do samba-rock, o grupo foi fundamental para a ressurreição artística de Jorge Ben Jor a partir de 1969. Foi com o toque do Trio Mocotó que Jorge Ben apresentou a visionária música Charles, anjo 45 em 1969 na quarta edição do Festival Internacional da Canção (FIC).
A partir de 1970, ano em que gravou single com o samba-rock Coqueiro verde (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, continuando a fazer shows com o cantor, com quem gravou álbuns como Força bruta (1970) e o politizado Negro é lindo (1971).
A discografia solo do Trio Mocotó com Fritz Escovão destaca os referenciais álbuns Muita zorra (“…São coisas que glorificam a sensibilidade atual”) (1971), Trio Mocotó (1973) e Trio Mocotó (1977), discos de samba-rock que ganharam status de cult a partir da década de 1990 no Brasil e no exterior, sobretudo o álbum de 1973 em que o trio adicionou à cadência toques de jazz, soul e rock à cadência do samba.
Sempre com a maestria de Fritz Escovão. Em 1974, o Trio Mocotó gravou disco com Dizzy Gillespie (1917 – 1993), em estúdio de São Paulo (SP), mas o trompetista norte-americano de jazz nunca lançou o álbum (foi somente em 2010, 17 anos após a morte do jazzista, que o veio à tona o álbum Dizzie Gillespie no Brasil com Trio Mocotó, editado no Brasil em 2011 via Biscoito Fino).
Em 1975, o grupo saiu de cena. Retornou somente em 2001, após 26 anos, com o álbum intitulado Samba-rock. Um ano depois, em 2002, Fritz Escovão deixou amigavelmente o Trio Mocotó para tratar de problemas de saúde.
Foi substituído em 2003 por Skowa (13 de dezembro de 1955 – 13 de junho de 2024), músico morto há menos de quatro meses. Hoje quem parte é o próprio Fritz Escovão, para tristeza de quem testemunhou o virtuosismo do “Jimi Hendrix da cuíca”.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Morre Fritz Escovão, do Trio Mocotó, grupo que fez brilhar o samba rock

Published

on

By

Ao lado de Jorge Ben Jor, grupo ficou famoso pelo suingue inebriante que dá vida ao samba rock. Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó
Reprodução
Morreu Fritz Escovão, fundador do Trio Mocotó. A morte do artista foi confirmada no Instagram do grupo, nesta terça-feira (1º). A causa não foi revelada.
“Cantor, violonista, pianista e percussionista, [ele] marcou a música brasileira pela sua voz inigualável à frente do Trio Mocotó até 2002, com seu clássico ‘Não Adianta’ e como um dos maiores, se não o maior, dos cuiqueiros que o Brasil já viu”, diz a publicação do grupo.
Conhecido como Fritz Escovão, Luiz Carlos Fritz fundou o Trio Mocotó em 1969: ele na cuíca, João Parahyba na bateria, e Nereu Gargalo no pandeiro.
Juntos, os três fizeram sucesso ao lado de Jorge Ben Jor, com um suingue inebriante que deu vida ao samba rock.
A partir de 1970, o Trio Mocotó alçou voo próprio sem se afastar de Jorge Ben, fazendo shows com o cantor em um primeiro momento da carreira e gravando discos como “Negro é lindo”.
Escovão deixou o grupo em 2003. Atualmente, quem assume a cuíca é Skowa.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sean Diddy Combs é alvo de 120 novas acusações de abuso sexual; ações serão movidas nas próximas semanas, diz advogado

Published

on

By

Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Sean ‘Diddy’ Combs.
Mark Von Holden/Invision/AP
Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas. Foi o que informou o advogado americano Tony Buzbee, em uma coletiva online feita nesta terça-feira (30). Segundo ele, nas próximas semanas serão abertos 120 processos contra o cantor, que está preso em Nova York desde 16 de setembro.
“Nós iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Nós iremos investigar esse assunto não importa quem as evidências impliquem”, disse Buzbee, na coletiva. “O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado.”
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, o músico foi preso após meses de investigações. Ele, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Caso seja julgado culpado das acusações, ele pode ser condenado a prisão perpétua.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Quem é Sean Diddy Combs?
Seu nome é Sean John Combs e ele tem 54 anos. Nasceu em 4 de novembro de 1969 no bairro do Harlem, na cidade de Nova York, nos EUA. É conhecido por diversos apelidos: Puff Daddy, P. Diddy e Love, principalmente.
O rapper é um poderoso nome do mercado da música e produtor de astros como o falecido The Notorious B.I.G. Ele é considerado um dos nomes responsáveis pela transformação do hip-hop de um movimento de rua para um gênero musical hiperpopular e de importância e sucesso globais.
Diddy começou no setor musical como estagiário, em 1990, na Uptown Records, uma das gravadoras mais famosas dos EUA, e onde se destacou de forma meteórica e chegou a se tornar diretor. Em 1994, fundou sua própria gravadora, a Bad Boy Records.
Um de seus álbuns mais famosos, “No Way Out”, de 1997, rendeu a Diddy o Grammy de melhor álbum de rap. Principalmente depois do estouro com a música, Diddy fez ainda mais fortuna com empreendimentos do setor de bebidas alcoólicas e da indústria da moda, principalmente.
Ele também foi produtor de inúmeros artistas de sucesso e está por trás de grandes hits cantados por famosos. Muita gente, inclusive, o vê mais como um produtor e empresário do que como um músico.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.