Connect with us

Festas e Rodeios

Como Måneskin virou maior aposta do rock e foi escolhida para tocar antes do Guns no Rock in Rio

Published

on

Quarteto chegou ao 1º lugar do Spotify, após ser revelado no ‘X Factor’ e vencer Eurovision. Show terá hit ‘Beggin’, canções próprias em italiano e possíveis covers de The Who e Britney Spears. Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Måneskin
O Måneskin toca logo antes do Guns N’ Roses no dia 8 de setembro de Rock in Rio. O quarteto venceu o Eurovision, o famoso festival europeu, e a partir daí virou uma grande aposta do rock.
“Beggin”, o maior sucesso, é uma cover de uma música do Four Seasons, grupo pioneiro do rock nos anos 60. A versão do Måneskin chegou ao topo da parada global do Spotify em 2021.
Ela geralmente é a quarta música do show, que pode ter covers de “Womanizer” da Britney Spears, “I Wanna be your dog”, dos Stooges, e “My Generation” do The Who. O setlist tem canções compostas por eles e cantadas em italiano, como “Zitti e Buoni”, que costuma abrir os shows.
“É um festival entre os mais históricos e importantes do mundo, tocar lá é uma meta”, disse Damiano David, o vocalista da banda, ao Fantástico. “Estamos muito conscientes da trajetória que fizemos. Tivemos sorte, mas pensamos num dia de cada vez.”
“Com as roupas se pode interpretar uma personagem, mas simplesmente eu gosto e quero ter a liberdade de usar. Apenas eu gosto daquilo e não me importa se é de mulher”, comentou, ao ser perguntado sobre o figurino que usa.
Mas quem é o Måneskin?
Maneskin conversa com Fantástico sobre apresentação no Rock in Rio
Se você é fã do Måneskin, a “nova” banda mais ouvida e falada de 2021, deve ser por algum destes três motivos:
É um quarteto cheio de estilo, que ajuda a renovar o rock;
Tem repertório bem dividido entre covers e músicas próprias;
É cercado de polêmicas, mas o rock clássico e bem cantado vai além.
Por outro lado, se você ouviu Måneskin e não curtiu, muito provavelmente pensou que:
Eles são a versão hard rock da Vagabanda, com um rock de TV;
2021 e a salvação do rock vem de um sósia do Jack Sparrow?
Não há inventividade, o Greta Van Fleet é revolucionário perto disso.
Quem tem delineador vai a Roma
O visual dos integrantes do Måneskin
Divulgação
O “nova” da primeira frase deste texto está entre aspas, porque o Måneskin não é tão recente assim. Ele foi formado em 2015, em Roma, capital da Itália.
Desde então, o vocalista Damiano David, a baixista Victoria De Angelis, o guitarrista Thomas Raggi e o baterista Ethan Torchio já lançaram dois álbuns e um EP.
Mas a boa performance nas paradas mundiais só veio nos últimos meses. No fim de junho, eles levaram duas músicas ao top 20 geral do Spotify.
Nesta segunda-feira (5), “Beggin'” alcançou o topo, feito inédito para um artista italiano. A banda é da Itália, mas a versão original é americana. “Beggin” foi gravada pela primeira vez em 1967, pelo The Four Seasons, nome forte do rock da época.
Não foi a única a ganhar cover deles: os quatro já fizeram uma versão de “Somebody told me”, do Killers; e até uma de “Let’s Get It Started”, do Black Eyed Peas.
As duas covers viraram rocks de voz rasgada e riffs simples, dobradinha que domina a discografia do Måneskin.
É fascinante que um som tão clássico venha de músicos tão jovens. Damiano tem 22 anos, nasceu em 8 de janeiro, assim como Elvis Presley e David Bowie.
Os outros são ainda mais novinhos: Victoria, 21; Thomas, 20; e Ethan, também 20. Victoria já disse que o som do grupo é feito com “paixão e diversão”. Ela completou afirmando que a ideia é fazer “algo que nos permita desabafar”.
Banda Maneskin, da Itália, vence o Eurovision 2021, organizado neste sábado (22) em Roterdã (Holanda)
Peter Dejong/AP Photo
Os desabafos do Måneskin estão em rocks sobre caminhar sem rumo pela noite italiana fumando e descrevendo o que vê em um caderninho (como no maior hit deles, “Zitti e buoni”).
Há também menos boemia e mais amor, como nas baladas versando sobre paixões melancólicas por “Coraline” e por Marlena (“Torna a casa”).
Há também outros temas como ansiedade de ter 20 anos na pandemia (“Vent’anni”) ou ser várias pessoas em uma (“I wanna be your slave”), dando ideia da diversidade que a banda pretende representar.
Ethan Torchio, Damiano David, Victoria De Angelis e Thomas Raggi formam a banda italiana Måneskin
Divulgação
Essa ideia está nas letras, mas também apareceu no palco. No final de junho, o vocalista e o guitarrista se beijaram no palco, durante uma transmissão na TV pública polonesa. Não foi por acaso. A Polônia vive uma onda de protestos pelos direitos LGBTs no país.
“Achamos que todos deveriam ter permissão de fazer sem nenhum medo. Pensamos que todos devem ser completamente livres para ser o que quiserem. Obrigado, Polônia. O amor não é nunca errado”, disse Damiano.
Banda italiana, nome dinamarquês
A banda italiana Måneskin
Divulgação
Måneskin quer dizer “luar” em dinamarquês. A escolha de uma palavra neste idioma é explicada pelo fato de a mãe de Victoria ser da Dinamarca.
Ela, Damiano e Thomas se conheceram na escola. Formaram uma banda cover, mas precisavam de um baterista. Acharam Ethan em um grupo do Facebook.
Logo depois, foram parar no palco do “X Factor”, na versão italiana do reality show de calouros. Ficaram com o segundo lugar, em 2017, e isso rendeu um contrato com a Sony Music local.
Em 2021, ganharam o famoso Festival da Canção de Sanremo, que rendeu a vaga no Eurovision. A ida ao evento com artistas de toda Europa rendeu cenas como Damiano bem à vontade, bebendo em uma entrevista coletiva.
Damiano David, vocalista do Måneskin, celebra em entrevista coletiva no Eurovision
Reprodução
“Zitti e buoni” não foi a mais votada entre os jurados do Eurovision, em Roterdã, na Holanda. Eles levaram o troféu por serem os favoritos do público.
Ganharam, mas com uma polêmica. O vocalista teve que fazer um teste de drogas provando que não havia usado substâncias ilegais no evento.
Nas redes sociais, espectadores afirmaram que ele tinha cheirado cocaína, enquanto esperava o anúncio do vencedor. Ele negou. Disse estar limpando um copo quebrado debaixo da mesa.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Lucca é o vencedor da primeira edição do ‘Estrela da Casa’; saiba quem é o sertanejo

Published

on

By

Cantor levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X. Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Lucca é o vencedor da primeira edição do Estrela da Casa. O goiano de 26 anos levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X.
Com a vitória, Lucca faturou R$ 1 milhão, um contrato com a Universal Music, gerenciamento de sua carreira e uma turnê pelo país.
Na grande final, Lucca cantou os hits “Quando a Bad Bater”, de Luan Santana, e “Erro Gostoso”, de Simone Mendes.
Após a vitória, ele repetiu a música “Cuida Bem Dela”, que deu a ele o título de Hitmaker na primeira semana do reality.
“Estou muito feliz, me faltam palavras. Mas na verdade a palavra é gratidão. Sonhe, que é possível”, comemorou Lucca.
Quem é Lucca?
Aos 26 anos, Lucca é cantor e compositor de música sertaneja. Inspirado musicalmente pelo pai e o avô, conta que começou a cantar na adolescência:
“Gravei uns vídeos, postei na internet e a galera gostou. Fiquei conhecido na minha escola. Comecei a compor, aprendi a tocar violão e me apaixonei pela música.”
Ele já foi a primeira voz de uma dupla com o irmão mais velho, Juann, com o qual lançou um DVD de músicas autorais. A dupla foi formada em 2013 e chegou a dividir o palco com Wesley Safadão.
O goiano se considera uma pessoa tranquila, de fácil convivência, amoroso, sincero e piadista. Ele namora há três anos a a modelo Isabella Venâncio.
Antes de entrar no programa, Lucca afirmou que achava que o seu jeito perfeccionista poderia atrapalhar um pouco a convivência no programa e disse ser uma pessoa que não consegue disfarçar quando pega ranço de alguém.
Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Semana Pop: cantores que surgiram em reality shows musicais e talvez você não saiba

Continue Reading

Festas e Rodeios

Daniel Day-Lewis sai da aposentadoria para atuar em filme dirigido por seu filho

Published

on

By

Ator volta para ‘Anemone’, filme que escreveu ao lado de seu filho Ronan. O último papel dele foi em ‘Trama Fantasma’, de 2017, quando Daniel anunciou que estava parando de atuar. Daniel Day-Lewis em 2023.
Evan Agostini/Invision/AP
Daniel Day-Lewis está saindo da aposentadoria, sete anos após seu último papel, para um filme dirigido por seu filho Ronan Day-Lewis.
O projeto foi anunciado na terça-feira (1º) pela Focus Features e Plan B, que estão em parceria em “Anemone”. O filme, a estreia de Ronan Day-Lewis na direção, será estrelado por seu pai junto com Sean Bean e Samantha Morton. O filme foi coescrito pelos dois Day-Lewis, pai e filho.
Na terça-feira anterior, Daniel Day-Lewis e Bean foram vistos dirigindo uma motocicleta por Manchester, Inglaterra, alimentando a especulação sobre seu iminente retorno à atuação. Depois de fazer o filme de Paul Thomas Anderson de 2017, “Phantom Thread”, o ator de 67 anos disse que estava parando de atuar.
“Durante toda a minha vida, eu falei sobre como eu deveria parar de atuar, e não sei por que foi diferente dessa vez, mas o impulso de parar criou raízes em mim, e isso se tornou uma compulsão”, ele disse à W Magazine em 2017. “Era algo que eu tinha que fazer.”
Desde então, suas aparições em público têm sido pouco frequentes. Em janeiro, porém, ele fez uma aparição surpresa no National Board of Review Awards para entregar um prêmio a Martin Scorsese, que o dirigiu em “Gangs of New York” (2002) e “The Age of Innocence” (1993).
“Anemone”, atualmente em produção, é descrito como uma exploração dos “relacionamentos intrincados entre pais, filhos e irmãos, e a dinâmica dos laços familiares.”
Lena Christakis, Ronan Day-Lewis, Daniel Day-Lewis e a mulher Rebecca Miller.
Evan Agostini/Invision/AP
Ronan Day-Lewis, 26, é um pintor que já expôs suas obras em Nova York. Sua primeira exposição solo internacional estreia terça-feira em Hong Kong.
“Não poderíamos estar mais animados em fazer parceria com um artista visual brilhante como Ronan Day-Lewis em seu primeiro longa-metragem, ao lado de Daniel Day-Lewis como seu colaborador criativo”, disse Peter Kujawski, presidente da Focus Features. “Eles escreveram um roteiro realmente excepcional, e estamos ansiosos para levar sua visão compartilhada ao público junto com a equipe da Plan B.”
Daniel Day-Lewis diz que deve se dedicar à família com aposentadoria: ‘Precisam de mim’

Continue Reading

Festas e Rodeios

Marcos Sacramento vai de samba do Salgueiro a standard venezuelano no arco de álbum que sai em novembro

Published

on

By

No disco, o cantor e compositor fluminense celebra o duo queer Les Étoiles com gravação de música da parceria de Baden Powell e Paulo César Pinheiro. ♫ NOTÍCIA
♪ Dois anos após disco inteiramente autoral, Caminho para o samba (2022), Marcos Sacramento deixa pulsar a veia do intérprete em cinco das 11 músicas do 18º álbum do artista, Arco, previsto para ser lançado em 1º de novembro.
Em Arco, disco gravado por Sacramento com produção musical de Elisio Freitas sob direção artística de Phil Baptiste, o cantor e compositor fluminense, nascido há 64 anos em Niterói (RJ), vai de samba-enredo da escola carioca Salgueiro – Xangô (Dema Chagas, Francisco Aquino, Fred Camacho, Getúlio Coelho, Guinga do Salgueiro, Leonardo Gallo, Marcelo Mota, Renato Galante, Ricardo Fernandes e Vanderlei Sena), apresentado pela agremiação no Carnaval de 2019 – a um standard do cancioneiro venezuelano, Tonada de luna llena (Simón Díaz, 1973), tema reavivado por Caetano Veloso há 30 anos no álbum Fina estampa (1994).
Entre as regravações, há ainda Voltei (1986), samba de Baden Powell (1937 – 2000) e Paulo César Pinheiro apresentado em gravação da cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Luz e esplendor (1986).
Contudo, a gravação que norteou Marcos Sacramento na abordagem de Voltei no álbum Arco é a feita pelo duo queer Les Étoiles, criado pelos cantores brasileiros Luiz Antônio e Rolando Faria em 1974, em Barcelona, na Espanha.
Formado por dois negros LGBTQIA+ que se apresentavam maquiados, com figurinos e trejeitos femininos, o duo fez sucesso na Europa (sobretudo na França) nas décadas de 1970 e 1980.
“Minha gravação é um tributo a esses dois artistas e às suas interpretações / performances cheias de suingue, que fizeram os europeus rebolarem sem cerimônia. Les Étoiles é uma enorme referência para mim, na música e na vida”, ressalta Marcos Sacramento, justificando a escolha existencial e política da gravação de Voltei para ser o single que anuncia o álbum Arco amanhã, 3 de outubro.
Dentro da esfera autoral, Sacramento apresenta seis músicas no disco Arco, compostas em parceria e/ou sozinho, casos de Para Frido e da composição-título Arco.
O 18º álbum de Marcos Sacramento tem o toque de músicos como Domenico Lancellotti (bateria eletrônica), Ivo Senra (sintetizador) e Luiz Flavio Alcofra (parceiro habitual do artista, no violão), além de trazer o produtor Elisio Freitas no baixo e na guitarra.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.