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Festas e Rodeios

Supla posa com Billy Idol e sugere parceria de ‘bossa furiosa’ antes de shows no Rock in Rio e em SP

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Billy Idol é atração do Rock in Rio na sexta-feira (10) e posou com roqueiro brasileiro nesta quinta-feira (8), antes de show em São Paulo. Supla posa com Billy Idol em São Paulo
Acervo Pessoal
Desde o Rock in Rio de 1991 um encontro do inglês Billy Idol com Supla era esperado por fãs. Trinta e um anos depois, os dois punks de cabelos loiros espetados e punhos cerrados finalmente se juntaram no Brasil. Idol é atração do Rock in Rio na sexta-feira (10) e tirou foto com o roqueiro brasileiro nesta quinta-feira (8), antes de show em São Paulo.
“Nós conversamos sobre amigos em comum, como o Bernard Rhodes, foi o cara que descobriu o Johnny Rotten na rua com a camisa hate… Ele foi o cara que disse ‘Billy, agora você vai ser cantor’, e foi o cara que deu o nome Brothers of Brazil”, contou ao g1 Supla, citando a banda formada por ele com o irmão João Suplicy, que também estava no encontro com Idol.
“Falamos que ele precisava fazer uma bossa furiosa, um punkanova”, completou. “Como o Elvis Presley fez música mexicana e havaiana, eu falei que ele precisava fazer uma bossa nova. Quem sabe. Imagina Billy Idol cantando um Tom Jobim louco punk rock com o Brothers of Brazil ou com o Supla mesmo”, disse ele, rindo.
Rock in Rio 2022 em 1 minuto: Billy Idol
O g1 havia perguntado a Billy Idol, em entrevista por vídeo, se ele já tinha ouvido falar de Supla, um brasileiro com o estilo parecido com o dele. “Nunca ouvi, mas agora vou ter que procurar, já que você está falando. Seria ótimo conhecê-lo”, disse o cantor de “Dancing with myself” e “Eyes without a face”.
Após a entrevista com Billy Idol, o g1 encontrou Supla no avião a caminho do Rio, e perguntou sobre o inglês. Ele disse que a T4F, produtora do show de Idol em São Paulo, estava combinando um encontro entre os dois nos bastidores do show em São paulo.
A primeira tentativa de Supla encontrar Billy Idol aconteceu em 1991, quando o cantor veio pela primeira (e até esse ano única) vez ao Brasil, na segunda edição do Rock in Rio.
O brasileiro conta que estava em Los Angeles, logo antes de o inglês viajar ao Brasil. Ele viu Billy Idol com um amigo, que impediu que Supla se aproximasse. Os dois acabaram brigando, e Supla diz que chutou uma moto, que ele não sabe se era do amigo ou do próprio Billy Idol.
Idol em alta
Aos 66 anos, Billy Idol chega ao Brasil em sintonia com os últimos gritos da música e da moda. Miley Cyrus, Demi Lovato, Olivia Rodrigo: todo mundo hoje quer ser um pouco como ele: aquele punk estilizado, de versos mais pop e visual mais calculado.
Tanto que Idol está na noite “pop punk” do Rock in Rio, no dia 9, sexta-feira, junto com Green Day, Fall Out Boy, Avril Lavigne (veja a programação completa). Billy diz ao g1 que ajudou a abrir as portas para esses artistas e comemora o “revival” do estilo.

Teoria da crise
Billy Idol tem uma explicação curiosa – e séria – para o fato de o seu estilo estar em alta entre os adolescentes de novo.
“Eu acho que foi porque pensamos por nós mesmos, ninguém dizia para a gente o que usar. A gente teve um pouco de influência da Vivienne Westwood [a grande responsável pela moda punk], mas em geral eram pessoas novas inventando o que usar.”
“Foi uma manifestação antimoda, e eu acho que isso se encaixa perfeitamente no que as pessoas buscam hoje”, ele teoriza.
“E também acho que é porque as pessoas estão muito sem dinheiro, como naquela época. A gente não tinha nada, aí você pega de onde for. Liquidação, brechó… Alguém vai jogar fora, é só pegar a roupa, rasgar e usar. Dá uma tingida, pensa fora da caixa, porque não tem dinheiro.”
“É bom criar sua própria moda, não ficar só por conta de estilistas que vão te cobrar uma fortuna. Eu costumava fazer minhas próprias camisas. Eu pintava as listras, as meninas amavam”, lembra Billy Idol.
Libertação
Billy Idol nos anos 80
Divulgação
Billy Idol lançou em 2021 o EP “The Roadside”, puxado pelo single “Bitter taste”, em que ele canta sobre o grave acidente de motocicleta que sofreu no início de 1990. Ele foi internado em estado grave e ficou quase um ano sem fazer shows.
Ele conta que a quarentena durante a pandemia o fez lembrar dessa experiência. “Quando sofri o acidente, não sabia como seria meu futuro, se eu seria o mesmo Billy de antes. Havia muita incerteza. Assim como foi na pandemia. Eu não sabia o quanto ia durar, como ia ser.”
Slash açucarado
O Rock in Rio de 1991 foi um dos primeiros grandes shows em que ele já estava totalmente recuperado do acidente, sem mancar nem usar bengala. “Eu já estava me sentindo ótimo, foi muito empolgante”.
Ele ri das histórias do festival no Brasil até hoje. “O Prince pegou um helicóptero e as pessoas pensavam que lá em cima estava o presidente do Brasil. E depois do show do Guns N’Roses, eu saí para beber com eles e fiquei com uma super ressaca”.
“O Slash faz os drinks mais doces do mundo. Com vodca, tequila, não sei. A gente ficou com tanta ressaca com aquelas bebidas doces que quando chegaram meninas no hotel gritando pelo New Kids On The Block de manhã seguinte eu falei: ‘Ei, parem de gritar, estou com a maior ressaca do mundo!'”.
Nova música
Em 2022, Billy Idol lançou “Cage”, single que estará em um EP que sai no final de setembro. A música fala sobre sair da “prisão” em que todo mundo ficou durante a fase de quarentena. Ela dá ao show uma sensação de libertação, diz o cantor.
Isso significa que a volta ao Rock in Rio acontece, de novo, como um retorno em clima de euforia para o inglês: se em 1991 foi pela recuperação do acidente de moto, em 2022 vai ser por poder volta a viajar depois da crise da Covid.
Billy Idol diz que o revival do pop-punk o deixou à vontade para fazer um show mais orgânico, com uma banda poderosa. “É bom ter um pé no nosso passado e outro no futuro”, ele afirma.
Ele chega ao festival com a segurança de ser uma referência para a atração principal da noite, o Green Day. “Eu sei que o Billie Joe gosta do Generation X (primeira banda de Idol). É legal pensar que você influenciou pessoas e também está no mesmo palco que elas”, diz.
A maior prova da conexão de Billy Idol com a geração atual é “Night crawling”, parceria com Miley Cyrus, do álbum dela “Plastic Hearts” (2020). Nas apresentações ao vivo, eles parecem mais amigos de balada roqueira do que artistas com quase 40 anos de diferença de idade.
“Eu acho que eu ensinei a ela que dá para se divertir em qualquer idade, se você estiver fazendo a música que realmente ama, pelos motivos em que acredita desde o início. E eu olho para essa energia jovem e incrível dela e tento absorver. Eu adorei a música”, diz o veterano.

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Lucca é o vencedor da primeira edição do ‘Estrela da Casa’; saiba quem é o sertanejo

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Cantor levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X. Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Lucca é o vencedor da primeira edição do Estrela da Casa. O goiano de 26 anos levou a melhor na disputa, recebendo 41,13% dos votos na grande final contra Leidy Murilho, Matheus Torres e Unna X.
Com a vitória, Lucca faturou R$ 1 milhão, um contrato com a Universal Music, gerenciamento de sua carreira e uma turnê pelo país.
Na grande final, Lucca cantou os hits “Quando a Bad Bater”, de Luan Santana, e “Erro Gostoso”, de Simone Mendes.
Após a vitória, ele repetiu a música “Cuida Bem Dela”, que deu a ele o título de Hitmaker na primeira semana do reality.
“Estou muito feliz, me faltam palavras. Mas na verdade a palavra é gratidão. Sonhe, que é possível”, comemorou Lucca.
Quem é Lucca?
Aos 26 anos, Lucca é cantor e compositor de música sertaneja. Inspirado musicalmente pelo pai e o avô, conta que começou a cantar na adolescência:
“Gravei uns vídeos, postei na internet e a galera gostou. Fiquei conhecido na minha escola. Comecei a compor, aprendi a tocar violão e me apaixonei pela música.”
Ele já foi a primeira voz de uma dupla com o irmão mais velho, Juann, com o qual lançou um DVD de músicas autorais. A dupla foi formada em 2013 e chegou a dividir o palco com Wesley Safadão.
O goiano se considera uma pessoa tranquila, de fácil convivência, amoroso, sincero e piadista. Ele namora há três anos a a modelo Isabella Venâncio.
Antes de entrar no programa, Lucca afirmou que achava que o seu jeito perfeccionista poderia atrapalhar um pouco a convivência no programa e disse ser uma pessoa que não consegue disfarçar quando pega ranço de alguém.
Lucca vence primeira edição de “Estrela da Casa”
Globo/ Manoella Mello
Semana Pop: cantores que surgiram em reality shows musicais e talvez você não saiba

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Daniel Day-Lewis sai da aposentadoria para atuar em filme dirigido por seu filho

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Ator volta para ‘Anemone’, filme que escreveu ao lado de seu filho Ronan. O último papel dele foi em ‘Trama Fantasma’, de 2017, quando Daniel anunciou que estava parando de atuar. Daniel Day-Lewis em 2023.
Evan Agostini/Invision/AP
Daniel Day-Lewis está saindo da aposentadoria, sete anos após seu último papel, para um filme dirigido por seu filho Ronan Day-Lewis.
O projeto foi anunciado na terça-feira (1º) pela Focus Features e Plan B, que estão em parceria em “Anemone”. O filme, a estreia de Ronan Day-Lewis na direção, será estrelado por seu pai junto com Sean Bean e Samantha Morton. O filme foi coescrito pelos dois Day-Lewis, pai e filho.
Na terça-feira anterior, Daniel Day-Lewis e Bean foram vistos dirigindo uma motocicleta por Manchester, Inglaterra, alimentando a especulação sobre seu iminente retorno à atuação. Depois de fazer o filme de Paul Thomas Anderson de 2017, “Phantom Thread”, o ator de 67 anos disse que estava parando de atuar.
“Durante toda a minha vida, eu falei sobre como eu deveria parar de atuar, e não sei por que foi diferente dessa vez, mas o impulso de parar criou raízes em mim, e isso se tornou uma compulsão”, ele disse à W Magazine em 2017. “Era algo que eu tinha que fazer.”
Desde então, suas aparições em público têm sido pouco frequentes. Em janeiro, porém, ele fez uma aparição surpresa no National Board of Review Awards para entregar um prêmio a Martin Scorsese, que o dirigiu em “Gangs of New York” (2002) e “The Age of Innocence” (1993).
“Anemone”, atualmente em produção, é descrito como uma exploração dos “relacionamentos intrincados entre pais, filhos e irmãos, e a dinâmica dos laços familiares.”
Lena Christakis, Ronan Day-Lewis, Daniel Day-Lewis e a mulher Rebecca Miller.
Evan Agostini/Invision/AP
Ronan Day-Lewis, 26, é um pintor que já expôs suas obras em Nova York. Sua primeira exposição solo internacional estreia terça-feira em Hong Kong.
“Não poderíamos estar mais animados em fazer parceria com um artista visual brilhante como Ronan Day-Lewis em seu primeiro longa-metragem, ao lado de Daniel Day-Lewis como seu colaborador criativo”, disse Peter Kujawski, presidente da Focus Features. “Eles escreveram um roteiro realmente excepcional, e estamos ansiosos para levar sua visão compartilhada ao público junto com a equipe da Plan B.”
Daniel Day-Lewis diz que deve se dedicar à família com aposentadoria: ‘Precisam de mim’

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Marcos Sacramento vai de samba do Salgueiro a standard venezuelano no arco de álbum que sai em novembro

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No disco, o cantor e compositor fluminense celebra o duo queer Les Étoiles com gravação de música da parceria de Baden Powell e Paulo César Pinheiro. ♫ NOTÍCIA
♪ Dois anos após disco inteiramente autoral, Caminho para o samba (2022), Marcos Sacramento deixa pulsar a veia do intérprete em cinco das 11 músicas do 18º álbum do artista, Arco, previsto para ser lançado em 1º de novembro.
Em Arco, disco gravado por Sacramento com produção musical de Elisio Freitas sob direção artística de Phil Baptiste, o cantor e compositor fluminense, nascido há 64 anos em Niterói (RJ), vai de samba-enredo da escola carioca Salgueiro – Xangô (Dema Chagas, Francisco Aquino, Fred Camacho, Getúlio Coelho, Guinga do Salgueiro, Leonardo Gallo, Marcelo Mota, Renato Galante, Ricardo Fernandes e Vanderlei Sena), apresentado pela agremiação no Carnaval de 2019 – a um standard do cancioneiro venezuelano, Tonada de luna llena (Simón Díaz, 1973), tema reavivado por Caetano Veloso há 30 anos no álbum Fina estampa (1994).
Entre as regravações, há ainda Voltei (1986), samba de Baden Powell (1937 – 2000) e Paulo César Pinheiro apresentado em gravação da cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no álbum Luz e esplendor (1986).
Contudo, a gravação que norteou Marcos Sacramento na abordagem de Voltei no álbum Arco é a feita pelo duo queer Les Étoiles, criado pelos cantores brasileiros Luiz Antônio e Rolando Faria em 1974, em Barcelona, na Espanha.
Formado por dois negros LGBTQIA+ que se apresentavam maquiados, com figurinos e trejeitos femininos, o duo fez sucesso na Europa (sobretudo na França) nas décadas de 1970 e 1980.
“Minha gravação é um tributo a esses dois artistas e às suas interpretações / performances cheias de suingue, que fizeram os europeus rebolarem sem cerimônia. Les Étoiles é uma enorme referência para mim, na música e na vida”, ressalta Marcos Sacramento, justificando a escolha existencial e política da gravação de Voltei para ser o single que anuncia o álbum Arco amanhã, 3 de outubro.
Dentro da esfera autoral, Sacramento apresenta seis músicas no disco Arco, compostas em parceria e/ou sozinho, casos de Para Frido e da composição-título Arco.
O 18º álbum de Marcos Sacramento tem o toque de músicos como Domenico Lancellotti (bateria eletrônica), Ivo Senra (sintetizador) e Luiz Flavio Alcofra (parceiro habitual do artista, no violão), além de trazer o produtor Elisio Freitas no baixo e na guitarra.

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