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Festas e Rodeios

Viva La Vida: família de SP veio para o Rock in Rio para pagar promessa de filha pela recuperação do pai, intubado com Covid

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O representante comercial Giovando Oliveira ficou internado na UTI por 9 dias com 90% do pulmão comprometido por causa da doença. Família cumpriu promessa de levá-lo para ver banda favorita ao vivo. Família vem de SP para o Rock in Rio pagar promessa de filha pela recuperação do pai
O show do Coldplay, no último sábado (10), foi mais do que a oportunidade de ver uma grande atração internacional no Palco Mundo do Rock in Rio. Para uma família de São Paulo, era a realização de um sonho. Ano passado, o representante comercial Giovando Oliveira ficou nove dias intubado por causa da Covid. Muito fã da banda, a filha dele, Giovanna Tozadori, fez uma promessa quando ele estava na UTI: “Você vai voltar para a gente ouvir ‘Viva La Vida’ juntinhos ao vivo”.
A promessa foi cumprida no penúltimo dia do festival, quando Giovando acompanhou ao lado da filha e da esposa, Rosemeire Tozadori, a apresentação da banda inglesa. A música favorita da família foi cantada duas vezes por Chris Martin, vocalista do grupo.
“É uma coisa boa estar vivo. Estar ali, naquele momento”, disse Giovando ao g1.
Coldplay se apresenta no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1
Em abril do ano passado, a família, que é de São Paulo, adoeceu por causa da Covid. Além de Giovanna, o casal também tem outros dois filhos. Todos ficaram isolados juntos.
O quadro de Giovando se agravou. Inicialmente levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ele ficou três dias em uma cadeira.
Rosemeire alugou uma ambulância que o levou até uma unidade particular, onde ainda ficou dois dias na emergência até abrir uma vaga na UTI. Ele estava com 90% dos pulmões comprometidos.
“A minha filha era a mais forte de casa, estávamos todos com Covid. Um dia ela falou para mim: ‘se o meu pai sobreviver, quando o Coldplay vier, eu vou levar ao show’”, contou Rosemeire.
Rosemeire, Giovando e Giovanna, perto do horário do show no Rock in Rio
Arquivo pessoal
Após a ligação de que ele tinha sido extubado e estava se recuperando, virou prioridade cumprir a promessa.
“Eu ouvia a música quando estava orando para ele, quando ele estava sedado. E ouvir a música ao lado dele é uma emoção”, afirmou Giovanna.
Ingressos
Rosemeire e Giovando no Rock in Rio
Arquivo pessoal
Comprar os ingressos não foi fácil. Os bilhetes para o dia de shows se esgotaram em 27 minutos, rapidez que só perdeu para Justin Bieber, que em 12 minutos vendeu tudo.
Em São Paulo, a banda lotou quatro dias de apresentações — que ainda vão acontecer, em outubro.
Para conseguir os ingressos, ela passou a pesquisar nos grupos de redes sociais. Cada um dos três ingressos foi adquirido de compradores diferentes. E não foi fácil. Giovanna chegou a sofrer um golpe antes de conseguir os ingressos verdadeiros.
Show
Com hospedagem e ingressos, a busca foi para ver o show de perto. A família chegou à Cidade do Rock ao meio-dia. Logo após a abertura dos portões, Giovando foi correndo para a grade do palco Mundo. A espera foi longa.
“Assim que a gente chegou, ele quis ficar na grade. A gente ficou lá, fez amizade. Depois do show do Bastille, começou a chover. Na chuva, minha mãe saiu às 20h, ela não estava aguentando de frio. Umas 23h, ele pensou em desistir. Mas faltava só uma hora”, disse a filha.
Família de São Paulo esperou bastante para ver apresentação do Coldplay
Arquivo pessoal
Toda a família é unânime em afirmar que, quando a banda entrou no palco, o cansaço foi embora.
Ouvir a música no Rock in Rio teve um sabor especial depois dos momentos de sofrimento. Giovando é fã da banda pelo menos desde o lançamento de “Viva la Vida”, em 2008. A canção, que tem várias interpretações e cita altos e baixos, virou algo da família.
“Ele foi ao show e assistiu do começo ao fim. Eu morri de chorar”, disse Rosemeire.
Depois do show, Giovando relembra que ficou surpreso quando foi abordado pela filha logo após chegar em casa da internação.
“Quando eu cheguei, a primeira coisa que ela fez foi me falar que a gente ia ao show do Coldplay”, recorda.
Giovando e Giovanna na chuva no show do Coldplay no Rock in Rio
Arquivo pessoal
No domingo (11), Giovanna fez uma postagem no Twitter falando da experiência da família. Até a publicação desta reportagem, tinha mais de 50 mil curtidas. Ela se surpreendeu não apenas com a apresentação dos ingleses, mas também com a reação positiva das pessoas.
“A gente ficou encantado”, conclui Giovanna.
Rosemeire, que está com Giovando há 21 anos, fica emocionada cada vez que relembra o caminho que percorreram até chegar à realização do sonho. Mesmo assim, ela não perde o bom humor.
“Ele é chato, ranzinza, briga por tudo, mas está aqui com a gente”, afirmou Rosemeire, rindo e chorando ao mesmo tempo.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
Coldplay se apresenta no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues/g1

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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