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Festas e Rodeios

Barbeiro que cortou cabelo de Post Malone tatua homenagem ao cantor: ‘Não é o valor, é o que a gorjeta fez’

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Baiano Barber simbolizou momento em uma nota de US$ 500 (valor recebido) com o rosto do artista. Com a agenda cheia no primeiro dia de volta à barbearia, o pai de Maitê e Antonella também ganhou aulas de inglês de graça e participou de um congresso de cabeleireiros. Tatuagem de Baiano Barber
Arquivo pessoal
Sete dias depois do Rock in Rio, o barbeiro Jackson do Prado, de 36 anos, voltou à rotina nesta terça-feira (13), mas não sem antes eternizar na pele o encontro com Post Malone, que lhe rendeu uma gorjeta de US$ 500, equivalente a R$ 2,6 mil.
Na quinta-feira (8), Baiano Barber conversou com o g1 sobre a vontade de fazer uma tatuagem para homenagear o cantor, de quem cortou o cabelo na semana anterior. Na segunda-feira (12), lá estava ele para o registro na canela.
Baiano Barber enquanto cortava o cabelo de Post Malone, no dia 2
Arquivo pessoal
Na tatuagem, Baiano quis incluir “todo o momento em um só lugar”, em uma nota de US$ 500 – cédula rara, que saiu de circulação nos Estados Unidos ainda na década de 1960. Em cima, há a frase: “Thank you, Post Malone” (Obrigado, Post Malone).
“O mais legal não é o valor da gorjeta, é o que a gorjeta fez. A atitude do Post Malone, esse gesto de valorizar o meu trabalho, acabou mostrando quem é o Baiano para as pessoas, acabaram conhecendo a minha história de vida, o quanto que eu trabalhei, o quanto que eu lutei, o quanto que eu sofri”, afirma.
O rosto do cantor entrou no lugar do ex-presidente americano George Washington, o número de série foi substituído pela data do corte: 2 de setembro de 2022. Também foram incluídas a assinatura do artista e a logo do Rock in Rio.
Baiano Barber enquanto fazia a tatuagem
Arquivo pessoal
Ao divulgar a vontade, o barbeiro revelou que recebeu propostas de tatuadores renomados para realizarem o desejo dele. Só que o profissional escolhido foi Marcelo Winchester, amigo tatuador que já o “rabiscou” outras vezes, assim como a sua esposa.
“Sou muito mole para fazer tatuagem, gritava, chorava, e ele teve toda a paciência do mundo”, brinca.
Baiano Barber tatuando homenagem a Post Malone
Arquivo pessoal
Ao longo do festival, Baiano afirma que não cortou o cabelo de outros cantores do evento:
“Eu fui o cara predestinado. Deus me mandou lá para cortar o cabelo do Post Malone”, define.
A repercussão do corte de Post Malone continua a impactar a agenda do barbeiro. Com clientes já marcados até 21h desta terça, ele conta que o “hype” vêm impactando os colegas de trabalho, que atendem os que não conseguem horário com Baiano. Ele também vem sendo reconhecido por Niterói.
“Os clientes vêm falar: ‘Caraca, irmão, não consigo mais agendar com você, agora já era’. Todo mundo comenta, todo mundo fala sobre o assunto”, diz.
E o sucesso do barbeiro lhe garantiu outras possibilidades. Enquanto cortava o cabelo de Post, Baiano precisou de uma tradutora, já que não falava em inglês. Ele então vai ganhou a proposta de um curso de inglês para fazer aulas de graça.
O barbeiro também foi convidado para gravar um vídeo para um congresso de cabeleireiros, em Juiz de Fora, Minas Gerais, para “incentivar novos alunos, novas pessoas que entram no universo da beleza, que estão desacreditadas, a poder continuar, a poder acreditar no trabalho que a barbearia pode fazer as pessoas alcançarem”.
Outra oferta foi de assessores para administrar a sua conta no Instagram. Baiano já tem mais de 9 mil seguidores na rede social.
Depois de reformar a cozinha da família, comprar presentes para as filhas, que chamam o “amigo do papai” de “tio Malone”, e fazer a tatuagem, o barbeiro tem um novo sonho: visitar a cidade natal, Vitória da Conquista, na Bahia. Os familiares ainda não conhecem Maitê, de quase 6 anos, e Antonella, 4.
Conheça a história de Baiano Barber
Baiano, barbeiro que ganhou R$ 2.600 de Post Malone no Rock in Rio 2022
Roberto Vianna Photography
Neste Rock in Rio, Jackson do Prado, conhecido como Baiano Barber, viralizou nas redes sociais ao ganhar uma gorjeta de R$ 2.600 do cantor Post Malone. Morador de São Gonçalo e pai de duas meninas, ele usou a quantia para reformar a casa e comprar roupas para as filhas pequenas.
Baiano define que a quantia, entregue em dólares – US$ 500 -, “veio em boa hora”. No dia seguinte, ele já fez a troca para reais e realizou o objetivo da mulher dele: reformar a cozinha.
“A minha esposa tinha dificuldade porque a nossa pia era pequena, quebrava prato o tempo todo, copo o tempo todo. Com essa grana, eu comprei uma pia nova, paguei um instalador para a pia, comprei um fogão cooktop, uma torneira gourmet”, afirma.
O barbeiro relembra que a esposa tinha sido relutante sobre a ida ao festival, já que teria que abrir mão da agenda de clientes nos dias de evento. Apesar de uma ajuda de custo, não era garantida remuneração alguma.
Já as filhas Maitê, de quase 6 anos, e Antonella, de 4, ganharam presentes e um passeio com os pais.
“Fui para o shopping com as crianças, acabei comprando roupinhas para elas, chinelo, que estavam precisando”, relembra. “Ainda sobrou um dinheirinho, a criançada brincou nos carrinhos, curtiram bastante.”
Baiano ainda conta que agora as filhas apontam para a TV quando veem o Post Malone e dizem que é o “amigo do papai”. Elas também perguntam quando voltarão ao shopping.
Baiano hoje trabalha na Barbearia do Zé, em Niterói. Anos atrás, ele vinha de Vitória da Conquista para o Rio de Janeiro, sob a premissa de uma oportunidade de trabalhar com música. Após descobrir que se tratava de uma promessa falsa, e ele chegou a usar bicicleta para se deslocar pela Região Metropolitana.
Foi então que Baiano – apelido que lhe deram enquanto era vendedor já que “Jackson” seria difícil de falar e lembrar – pesquisou sobre carreiras que estavam crescendo. Tatuado e sempre em dia com o cabelo, ele decidiu se aventurar na nova profissão.
Agora, com a repercussão, Baiano conta que a agenda está fechada até terça-feira (13) e que os clientes buscam o “barbeiro do Post Malone”. O telefone também não para de tocar para entrevistas.
Melhores momentos do show de Post Malone
“Sou um cara que trabalho muito, me esforço muito no trabalho, na minha profissão, estudo, invisto em material, equipamento. Sempre sonhei em ter o Instagram com bastante seguidores, fazer mídia, mas eu não imaginei que ia viralizar da noite para o dia”, conta.
O sonho de Baiano é conseguir ter a própria barbearia. Antes disso, ele pretende “surfar muito nessa onda”, para poder divulgar o seu trabalho, “fazer um bom nome” no mercado e “começar a caminhar”.
O carinho também vem de longe: conterrâneos baianos e fãs do Post Malone dentro e fora do país.
Em homenagem ao momento, Baiano já planejou fazer uma tatuagem com os dólares recebido é uma mensagem de agradecimento ao artista em inglês: “Thank you”.
Gorjeta de Post Malone
Corte de Post Malone no Rock in Rio, no dia 2
Arquivo pessoal
No primeiro dia de festival, na sexta-feira (2), Baiano estava no posto de trabalho no evento, a disposição de artistas e celebridades que quisessem cortar o cabelo. No mesmo espaço, Post Malone, com uma camisa do Brasil, assistia ao show do Iron Maiden.
Quando Post viu o barbeiro, decidiu cortar o cabelo – um corte simples, segundo Baiano. Por não falar inglês, ele contou com a ajuda de uma tradutora.
‘Melhor momento da vida’, agradece cantor após tocar com Post Malone
Um exemplo da simpatia do cantor foi quando, antes de se sentar, ele pediu autorização para o barbeiro fumar ali.
Porém, não foi preciso tradução quando o cantor apontou para a sobrancelha dele e pediu um risco – igual a de Barber. A felicidade foi grande quando ele se viu no espelho.
O astro lhe entregou o dinheiro e Baiano não sabia do que se tratava. Descobriu que era uma gorjeta pelo trabalho e guardou, sem contar quanto tinha recebido.
“Pensei que fosse R$100”, diz. Só mais tarde que ele descobriu qual era o valor.
O barbeiro contou ainda que o assessor de Post fez uma massagem com um colega de trabalho e lhe pagou US$ 100.

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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Dinho fala de sertanejo no Rock in Rio e revela que Capital Incial fará turnê de 25 anos do ‘Acústico MTV’

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‘Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos’, diz cantor. No g1 ouviu, ele revelou que banda sairá em turnê comemorativa a partir de março de 2025. Sertanejo no Rock in Rio? Dinho Ouro Preto opina
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, opinou sobre a estreia do sertanejo no Rock in Rio. O cantor foi o entrevistado do g1 Ouviu, o podcast e videocast de música do g1, nesta quarta-feira (2).O Capital é uma das atrações que mais tocou no festival, com nove apresentações ao todo.
“Meu instinto é dizer que eles têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, ele opinou.
O cantor ainda afirmou ter sentido falta de ter visto mais shows de rock e de pop no festival. Para ele, uma solução poderia ser separar melhor os dias. Na edição deste ano, em setembro, astros da música sertaneja foram incluídos no Dia Brasil, com programação só brasileira. Num bloco de apresentações dedicada ao estilo, vão subir ao palco Ana Castela, Simone Mendes e Chitãozinho & Xororó.
Foram necessários 40 anos para o maior festival de música do Brasil se render ao gênero musical mais ouvido do país – enfrentando o grande tabu de uma ala roqueira mais conservadora.
Turnê dos 25 anos do Acústico MTV
Na entrevita ao g1, Dinho também revelou que o Capital Inicial sairá em turnê comemorativa para celebrar os 25 anos do álbum “Acústico MTV”.
O disco foi lançado em 2000 e colocou a banda em outro patamar, segundo ele. A turnê terá Kiko Zambianchi, que também tocou no acústico, e deve passar por 25 cidades brasileiras, a partir de março de 2025.
Dinho Ouro Preto dá entrevista ao g1 Ouviu
Fabio Tito/g1

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