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Festas e Rodeios

Em cruzeiro de Wesley Safadão, fãs gastam mais de R$ 8 mil em bebidas e fazem ‘privação de sono’

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Shows acontecem de madrugada em ‘revoada’ em alto-mar do cantor, com cabines a partir de R$ 5 mil. Passageiro diz que dormiu 5 horas em 3 dias no navio; leia relatos. Vista da área da piscina do cruzeiro WS on Board, que tem o cantor Wesley Safadão como anfitrião
Carol Prado/g1
Para aproveitar a experiência completa do cruzeiro de Wesley Safadão, é preciso estar disposto a abrir mão de algumas horas de sono.
3 dias a bordo do cruzeiro de Wesley Safadão; veja FOTOS
A quarta edição do WS on Board, “revoada” em alto-mar que o cantor organiza desde 2018, aconteceu entre o último sábado (12) e a manhã de terça-feira (15). Em meio às 72 horas de programação, os shows principais — do próprio Safadão e de artistas como Zé Felipe, Léo Santana e Bell Marques — aconteceram durante a madrugada.
“Isso por acaso é hotel pra vocês estarem dormindo? Não queriam vir? Então aproveitem! Aqui ninguém dorme”, disse o humorista Tirulipa, aos berros, ao usar o sistema de som do navio para acordar os mais de 4.000 passageiros na manhã de domingo (13).
Alguns levaram a regra bastante a sério. “Desde o dia em que embarquei, só dormi hoje, por 5 horas. Estou só no energético e no uísque”, contou o empresário Wellington Lavezzo, já em seu terceiro dia de cruzeiro.
“Tudo é espetacular. Não dá para ficar dormindo mesmo, tem que curtir”, concordou a advogada Vanessa Soares, que foi pela primeira vez ao navio de Safadão.
Como é passar 3 dias no cruzeiro de Wesley Safadão
Os preços para curtir a festa em alto-mar começaram em cerca de R$ 5.000, pela cabine mais simples, sem janela. As mais sofisticadas tinham valores apenas sob consulta.
A maior parte dos pacotes dava direito à alimentação completa. Além das refeições diárias, pizzas, hambúrgueres e sanduíches ficavam disponíveis em um restaurante 24 horas por dia. Mas as bebidas, alcoólicas ou não, eram cobradas à parte. E em dólar. Uma dose de gin saía por 7 dólares (cerca de R$ 37) e um baldinho com seis cervejas long neck, por 32 dólares (R$ 172).
Muita gente decidiu não economizar nos drinks. O motorista Edilanio de França e a mulher, Adelina Carvalho, gastaram mais de R$ 8 mil em consumo ao longo dos três dias no navio. Fãs de Safadão, os dois foram a todas as edições do WS on Board.
“A animação não tem igual. É, com certeza, o navio mais alegre do Brasil. Por isso Safadão é o artista número um do país”. elogiou Edilanio.
O empresário Mateus Sena, pela primeira vez no cruzeiro, chegou a gastar R$ 2 mil em apenas uma noite, mas disse que valeu a pena. “O lugar é espetacular e a vista do mar é linda. Sem falar no show maravilhoso de Safadão… fiquei na festa até 9h da manhã.”
Faltou acessibilidade
Mas nem todo mundo conseguiu aproveitar ao máximo. A aposentada Ivanice Gonçalves, que é cadeirante, reclamou da falta de acessibilidade para assistir aos shows.
“A cabine é ótima, banheiro maravilhoso, mas falta lugar mais perto do palco para os cadeirantes. Eu vim para assistir aos shows, e não para ver as costas dos outros.”
O técnico industrial Aislan Gonçalves reclamou do espaço dado a celebridades durante as apresentações. “Tem muita gente envolvida no palco, muito influenciador. E show mesmo, que é bom…”
Os humoristas Cremosinho (à esq.) e Tokinho no cruzeiro WS on Board
Divulgação
O humorista Tokinho, o ator Silvero Pereira e as ex-BBBs Gleici Damasceno, Elana Valenária e Natália Deodato estavam entre as dezenas de famosos convidados. Eles ocupavam uma área exclusiva da embarcação, com piscinas, bares e restaurantes próprios. Alguns faziam participações eventuais no palco.
Safadão se apresentou nas duas primeiras madrugadas de programação do navio. Ele usou parte de seu primeiro show para anunciar a próxima edição do projeto, que acontecerá pela primeira vez em águas internacionais.
O WS on Board Flórida partirá do Porto Canaveral, nos Estados Unidos, até uma ilha particular nas Bahamas em um navio com capacidade para 5.200 passageiros. Cerca de 200 cabines do cruzeiro de 2023 foram colocadas para pré-venda na edição deste ano, a preços a partir de R$ 3.700. Mais da metade foi vendida.
Edilânio e Adelina, o casal que gastou R$ 8 mil no navio, foi um dos primeiros a reservar sua cabine. “Onde o Wesley estiver, vamos acompanhar”, disse ele.

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Filarmônica de Pasárgada faz música para crianças sem dar lição de moral em álbum malcriado e questionador

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Agendado para 9 de outubro, o disco da banda paulistana tem participação de Tom Zé e do escritor Ignácio de Loyola Brandão ao longo de nove faixas. A banda paulistana Filarmônica de Pasárgada segue a cronologia de um dia na vida de uma criança nas nove faixas do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’
Edson Kumakasa / Divulgação
Capa do álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’, da Filarmônica de Pasárgada
Arte de Guto Lacaz
♫ OPINIÃO SOBRE DISCO
Título: Música infantil para crianças malcriadas
Artista: Filarmônica de Pasárgada
Cotação: ★ ★ ★ 1/2
♪ Sempre houve certa espirituosidade na música da Filarmônica de Pasárgada que parece até natural que o quinto álbum da banda paulistana, Música infantil para crianças malcriadas, seja disco direcionado para o público infantil.
No mundo a partir da próxima quarta-feira, 9 de outubro, o álbum reúne nove canções compostas e arranjadas por Marcelo Segreto. Gravado de 12 a 23 de março no estúdio da gravadora YB Music, em São Paulo (SP), Música infantil para crianças malcriadas consegue ser um disco lúdico e ao mesmo tempo conceitual e, em alguns momentos, até provocador.
As nove músicas seguem a cronologia de um dia na vida de uma criança do momento em que ela acorda (mote da faixa inicial Despertador) até a hora de dormir e sonhar – assunto da marchinha Tá na hora de dormir e de Sonho, a faixa final, aberta com o texto O menino que vendia palavras, na voz do escritor Ignácio de Loyola Brandão – em sequência que faz o disco roçar os 20 minutos. Ou seja, com faixas ágeis e curtas, Música infantil para crianças malcriadas é álbum moldado para a impaciente geração TikTok.
Entre o despertar e o sonho, o inédito repertório de Marcelo Segreto aborda a ida para a escola, o almoço, a lição de casa e a hora do banho. Só que inexiste no álbum aquele didatismo tatibitate e moralizante da maioria dos discos infantis. Ao contrário.
A canção O alface é infinito, por exemplo, versa sobre almoço com a participação de Tom Zé sem endeusar a dieta das folhas. Escola pode escandalizar educadores e pais mais ortodoxos com os versos finais “A gente atrasa / E quando a gente tá doente / Que beleza, minha gente / A gente fica em casa”.
Já pro banho encena diálogo de mãe e filho para mostrar a resistência da criança em se lavar com a verve de versos questionadores como “Por que os franceses podem e eu não posso? / E, além disso, olha onde é que eu moro / Em São Paulo eu tomo banho de cloro”.
Enfim, a Filarmônica de Pasárgada resiste à tentação de educar as crianças – tarefa mais adequada para pais e professores – neste disco malcriado que, por isso mesmo, tem lá algum encanto.
O álbum infantil da banda é tão abusado que até o projeto gráfico de Guto Lacaz descarta as cores recorrentes nas capas e encartes de discos para crianças para ser fiel à estética em preto e branco da discografia da Filarmônica de Pasárgada.
Filarmônica de Pasárgada lança o álbum ‘Música infantil para crianças malcriadas’ em 9 de outubro, em edição da gravadora YB Music
Edson Kumakasa / Divulgação

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Zizi Possi enfrenta ‘temporais’ de Ivan Lins e Vitor Martins em disco que traz também músicas de Gabriel Martins

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Fabiana Cozza, Leila Pinheiro e Rita Bennedito também integram o elenco feminino do EP ‘Elas cantam as águas’, previsto para ser lançado em 2025. ♫ NOTÍCIA
♪ Iniciada em 1974, a parceria de Ivan Lins com o letrista Vitor Martins se firmou ao longo das décadas de 1970 e 1980 nas vozes de cantoras como Elis Regina (1945 – 1982) e Simone, além de ter embasado a discografia essencial do próprio Ivan Lins.
Uma das pedras fundamentais da MPB ao longo destes 50 anos, a obra de Ivan com Vitor gera frutos. Previsto para 2025, o disco Elas cantam as águas reúne seis gravações inéditas.
Três são abordagens de músicas de Ivan Lins e Vitor Martins. As outras três músicas são de autoria do filho de Vitor, Gabriel Martins, cantor e compositor que debutou há sete anos no mercado fonográfico com a edição do álbum Mergulho (2017).
No EP Elas cantam as águas, Zizi Possi dá voz a uma música de Ivan e Vitor, Depois dos temporais, música que deu título ao álbum lançado por Ivan Lins em 1983 e que, além do autor, tinha ganhado registro somente do pianista Ricardo Bacelar no álbum Sebastiana (2018).
Fabiana Cozza mergulha em Choro das águas (Ivan Lins e Vitor Martins, 1977), canção que já teve gravações de cantoras como Alaíde Costa, Tatiana Parra e a própria Zizi Possi. Já Guarde nos olhos (Ivan Lins e Vitor Martins, 1978) é interpretada por Adriana Gennari.
Da lavra de Gabriel Martins, Chuvarada – parceria do compositor com Belex – cai no disco em gravação feita por Leila Pinheiro (voz e piano) com a participação de Jaques Morelenbaum no toque do violoncelo e com produção da própria Leila, que também assina com Morelenbaum o arranjo da faixa que será lançada em 11 de outubro como primeiro single do disco.
Já Rita Benneditto canta Plenitude (Gabriel Martins e Carlos Papel). Completa o EP a música Filha do Mar [Oh Iemanjá], composta somente por Gabriel Martins e com intérprete ainda em fase de confirmação.
Feito sob direção musical de Gabriel Martins em parceria com a pianista, arranjadora e pesquisadora Thais Nicodemo, o disco Elas cantam as águas chegará ao mercado em edição da gravadora Galeão, empresa derivada da Velas, companhia fonográfica independente aberta em 1991 por Ivan com Vitor Martins e o produtor Paulinho Albuquerque (1942 – 2006).

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Médico que ajudou a fornecer cetamina a Matthew Perry se declara culpado por morte do ator

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Conhecido por atuar em ‘Friends’, Matthew Perry morreu em outubro de 2023 por overdose. Mark Chaves é uma das cinco pessoas que enfrentam acusações federais pela morte do ator Matthew Perry
Mike Blake/Reuters
O médico Mark Chavez se declarou culpado por fornecer cetamina ao ator Matthew Perry, morto por overdose em outubro de 2023. O americano fez sua declaração nesta quarta-feira (2), no tribunal federal de Los Angeles (EUA), e se tornou a terceira pessoa a admitir culpa pela morte do ator, que ganhou fama ao interpretar Chandler em “Friends”.
Até a conclusão da sentença, Chavez está livre sob fiança. Ele concordou em entregar sua licença médica. Seu advogado, Matthew Binninger, havia dito em 30 de agosto que ele estava arrependido e tentava “fazer tudo para corrigir o erro”.
Além de Chavez, há dois envolvidos na morte de Perry: Kenneth Iwamasa, assistente do ator, e Erik Fleming, outro fornecedor de droga.
Perry foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem. Quem achou seu corpo foi Iwamasa, que morava com ele.
O assistente admitiu que várias vezes injetou cetamina no ator sem treinamento médico, inclusive no dia de sua morte. Já Fleming alegou ter comprado 50 frascos de cetamina e repassado para Iwamasa.
A Justiça americana ainda investiga mais duas pessoas: Salvador Plasencia, outro médico, e Sangha, suposta traficante conhecida como “Rainha da Cetamina”.
O ator Matthew Perry, morto aos 54 anos, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
Um ano antes de morrer, Perry havia lançado sua autobiografia: “Friends, Lovers and the Big Terrible Thing”.
“Existe um inferno”, escreveu Perry, no livro, que narra sua luta contra a dependência química durante os últimos anos de gravação de “Friends”. “Não deixe ninguém lhe dizer o contrário. Eu estive lá; isso existe; fim de discussão.”
O ator, que, na época do vício, passou pela clínica de reabilitação, havia dito que já se sentia melhor e queria que o livro ajudasse as pessoas.
Médio Mark Chavez e Matthew Perry.
Robyn Beck / AFP e Willy Sanjuan/Invision/AP

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