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Festas e Rodeios

Jorge Ben Jor dá um baile no salão de hotel carioca com show movido por potente usina de hits e suingue

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Aos 83 anos, artista canta sucesso de Tim Maia e mostra música inédita em festiva apresentação animada pela Banda do Zé Pretinho. Jorge Ben Jor inclui o funk ‘Do Leme ao Pontal’, hit de Tim Maia (1942 – 1998), no roteiro autoral do ‘Baile do Ben Jor’
Bianca Figueiredo / Divulgação Copacabana Palace / LDL Music
Resenha de show
Título: Baile do Ben Jor
Artista: Jorge Ben Jor
Local: Hotel Copacabana Palace (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 26 de novembro de 2022
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ Chovia chuva na orla carioca no fim da noite de ontem e, do Leme ao Pontal, não havia nada igual ao que acontecia dentro do salão do hotel Copacabana Palace. Aos 83 anos, Jorge Ben Jor dava um baile nos sentidos figurado e literal no salão do hotel em que o artista reside desde 2018 na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ).
Durante duas horas, o Baile do Ben Jor – como foi intitulado o show apresentado pelo cantor na volta aos palcos cariocas após três anos – movimentou o público que lotou o salão do aristocrático hotel.
Munido da guitarra, com a voz ainda viçosa, Ben Jor acionou o suingue da Banda do Zé Pretinho e a potente usina de hits para impedir que alguém ficasse parado ao longo do baile-show encerrado com Taj Mahal (1972) e a reprise de A banda do Zé Pretinho (1978) quase às duas da madrugada de hoje, 27 de novembro.
Ben Jor ainda se deu ao luxo de disparar Do Leme ao Pontal (Tim Maia, 1981) no roteiro quase inteiramente autoral em número em que a Banda do Zé Pretinho emulou o arranjo da banda Vitória Régia como saudação a Tim Maia (1942 – 1998), de quem Jorge foi amigo desde a juventude vivida no bairro carioca da Tijuca na segunda metade da década de 1950.
Feita com a adição insossa dos versos “Vem comer o meu mingau de aveia / Vem comer o meu mingau de fubá” na receita do Síndico, a homenagem a Tim no funk Do Leme ao Pontal foi a única saída da rota autoral de show calcado em obra referencial na música brasileira pós-bossa nova.
Há 60 anos, quando o organista Zé Maria apresentou as músicas Mas que nada e Por causa de você, menina no álbum Tudo azul (1962), Jorge Lima de Menezes virou Jorge Ben – ao qual foi adicionado o sobrenome artístico Jor a partir de 1989 – e começou a construir obra que apresentou admirável mundo novo ao público do Brasil com um samba que é misto de soul, bossa nova, rock e funk.
A reboque da musicalidade personalíssima do toque do violão, instrumento trocado pela guitarra a partir do álbum África Brasil (1976), Jorge Ben Jor tem manifestado o orgulho de ser negro e exaltado as meninas e mulheres da pele preta com a sintaxe singular de cancioneiro que, quando posto na pista, inebria pelo balanço irresistível.
Jorge Ben Jor se mostra em boa forma, aos 83 anos, no show ‘Baile do Ben Jor’
Bianca Figueiredo / Divulgação Copacabana Palace / LDL Music
Foi o que se viu no show desde que Ben Jor entrou no palco, por volta das 23h40m, e sacou logo as armas ao cantar Jorge da Capadócia (1975) após dar o habitual “bom dia, boa tarde, boa noite” e o também recorrente “salve Simpatia!”. Na sequência, o canto de A Banda do Zé Pretinho (1978) animou ainda mais a festa com o suingue e a energia da metaleira da banda batizada com o nome do álbum de 1978.
E o que se viu e ouviu, dali em diante, foi sucessão de sucessos, quase todos de poder aliciante. Santa Clara Clareou (1981), Zazueira (1967), Que maravilha (Jorge Ben Jor e Toquinho, 1969) – canção que motivou o coro forte do público – a menos ouvida Magnólia (1974), Ive Brussel (1979), Por causa de você, menina (1962), Chove chuva (1963) – música que a plateia chegou a cantar sozinha, escorada no groove da banda – o mais recente baladão apaixonado Quero toda noite (Jorge Ben Jor, Umberto Tavares, Wagner Vianna e Jefferson Junior, 2011)…
As músicas foram sendo encadeadas no roteiro como se o tempo nunca tivesse passado para Ben Jor. A rigor, o Baile do Ben Jor poderia ter sido apresentado há dez anos com o mesmo roteiro, não fosse a (pouco atraente) música inédita Copacabana, composta há pouco tempo para saudar o bairro em que o artista se abriga dentro do hotel-cartão postal da cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Seja evocando o som da Pilantragem ao cantar O namorado da viúva (1974), seja revivendo Balança pema (1963) ou regendo os metais em Os alquimistas estão chegando (1974), Jorge Ben Jor faz shows atemporais com músicas sem prazo de validade.
A catarse acionada no Baile do Ben Jor pelo samba País tropical (1969) – mixado pelo cantor no show com Spyro Gyro (1991) – acontece há décadas. Assim como o efeito provocado por W/Brasil (Chama o Síndico) (1993) e o gol de placa feito sempre que o cantor põe Fio Maravilha (1972) em campo.
E por falar em craque, Ponta de lança africano (Umbabarauma) (1976) foi arremessado com o peso de guitarra em número de ambiência heavy em outro momento memorável de show em que Jorge Ben Jor deu um baile no salão do hotel onde mora.
Chovia chuva em Copacabana, mas, dentro do hotel Copacabana Palace, o vocalista da Banda do Zé Pretinho jamais deixou o tempo esfriar.
Jorge Ben Jor canta e toca guitarra no show ‘Baile do Ben Jor’, à frente da Banda do Zé Pretinho
Bianca Figueiredo / Divulgação Copacabana Palace / LDL Music
♪ Eis o roteiro seguido em 26 de novembro de 2022 por Jorge Ben Jor na apresentação do show Baile do Ben Jor em salão do hotel Copacabana Palace, na cidade do Rio de Janeiro (RJ):
1. Jorge de Capadócia (Jorge Ben Jor, 1975)
2. A Banda do Zé Pretinho (Jorge Ben Jor, 1978)
3. Santa Clara Clareou (Jorge Ben Jor, 1981)
4. Zazueira (Jorge Ben Jor, 1967)
5. Que maravilha (Jorge Ben Jor e Toquinho, 1969)
6. Magnólia (Jorge Ben Jor, 1974)
7. Ive Brussel (Jorge Ben Jor, 1979)
8. Por causa de você, menina (Jorge Ben Jor, 1962)
9. Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963)
10. Quero toda noite (Jorge Ben Jor, Umberto Tavares, Wagner Vianna e Jefferson Junior, 2011)
11. O namorado da viúva (Jorge Ben Jor, 1974)
12. Balança pema (Jorge Ben Jor, 1963)
13. País tropical (Jorge Ben Jor, 1969) /
14. Spyro Gyro (Jorge Ben Jor, 1991)
15. Do Leme ao Pontal (Tim Maia, 1981)
16. W/Brasil (Chama o Síndico) (Jorge Ben Jor, 1993)
17. Carolina Carol bela (Jorge Ben Jor e Toquinho, 1969)
18. Os alquimistas estão chegando (Jorge Ben Jor, 1974)
19. Zumbi (Jorge Ben Jor, 1974)
20. Bebete vãobora (Jorge Ben Jor, 1969)
21. Take it easy, my brother Charles (Jorge Ben Jor, 1969)
22. Copacabana (Jorge Ben Jor, 2022) – música inédita
23. Mas que nada (Jorge Ben Jor, 1962)
24. Ponta de lança africano (Umbabarauma) (Jorge Ben Jor, 1976)
25. Fio Maravilha (Jorge Ben Jor, 1972)
26. O homem da gravata florida (Jorge Ben Jor, 1974)
27. Taj Mahal (Jorge Ben Jor, 1972)
28. A Banda do Zé Pretinho (Jorge Ben Jor, 1978) – reprise
Jorge Ben Jor encadeia 27 músicas no roteiro do ”Baile do Ben Jor’ no hotel Copacabana Palace
Bianca Figueiredo / Divulgação Copacabana Palace / LDL Music

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Após acidente trágico em set, ‘Rust’ terá estreia em festival sem Alec Baldwin, diz revista

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Segundo ‘The Hollywood Reporter’, o ator e produtor do filme não estará na premiere, que irá acontecer no final de novembro. Alec Baldwin chora após Justiça anular acusações de homicídio culposo
O filme “Rust” fará sua estreia para o público durante o Festival Camerimage em novembro deste ano. A produção ficou marcada pela morte da diretora de fotografia, Halyna Hutchins, 42, após ser atingida por um tiro disparado por uma arma segurada pelo ator Alec Baldwin. Segundo a revista “The Hollywood Reporter”, Baldwin, que também é produtor do filme, não irá a première.
Após a exibição do filme, o festival planejou um painel de debate para homenagear a Halyna Hutchins. Ainda não se sabe se os atores Travis Fimmel, Frances Fisher, Josh Hopkins e Patrick Scott McDermott estarão presentes no evento.
Armeira de ‘Rust’ é condenada
Hannah Gutierrez-Reed, responsável por cuidar e fornecer as armas do set de “Rust”, foi considerada culpada pela morte de Halyna Hutchins. A condenação aconteceu no dia 6 de março, num tribunal do Novo México (EUA). Ela foi presa, mas alega ser inocente.
Nesta segunda-feira (30), um juiz do Novo México negou o pedido de Hannah Gutierrez Reed para um novo julgamento e manteve sua condenação por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021. Gutierrez Reed vai permanecer sob custódia para cumprir o restante de sua sentença de 18 meses.
Juíza anula acusação de Baldwin
No dia 12 de julho, o ator Alec Baldwin chorou após a Justiça dos Estados Unidos anular as acusações de homicídio culposo. A juíza entendeu que houve má conduta da polícia e dos promotores ao ocultar as provas da defesa.
À Justiça, os advogados do ator afirmaram que as autoridades “enterraram” evidências sobre a origem da bala que matou a diretora. Segundo a defesa, munições reais foram apreendidas como parte das evidências, mas não foram listadas no arquivo das investigações.
Alec Baldwin com roupa de seu personagem na gravação de ‘Rust’
AFP Photo/Gabinete do Xerife do condado de Santa Fe

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Como o escândalo do rapper Diddy tem alimentado teorias de conspiração

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Os detalhes chocantes dos crimes pelos quais Diddy é acusado se tornaram combustível para inúmeras teorias de conspiração – incluindo uma que acredita em uma seita satanista que beberia o sangue de crianças para se manter eternamente jovens. Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
O escândalo envolvendo as denúncias contra o rapper americano “Diddy”, cujo nome real é Sean Combs, trouxe à tona detalhes chocantes sobre as ações do empresário musical, incluindo acusações de estupro, violência doméstica e tráfico de pessoas para exploração sexual.
Segundo promotores que investigam o caso, Diddy “criou uma organização criminosa” para “abusar, ameaçar e coagir mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar sua conduta”.
Diddy nega as acusações e se declara inocente.
As acusações, no entanto, são corroboradas por inúmeras evidências, apontam os promotores, incluindo imagens de uma câmara de segurança em que Diddy é visto agredindo sua então namorada em 2016, Cassie Ventura.
As imagens, que se tornaram públicas neste ano e foram transmitidas pelo canal de televisão americano CNN, mostraram Diddy empurrando Ventura para o chão e chutando-a enquanto ela estava no chão. Mais tarde, ele tentou arrastá-la pela blusa e jogar um objeto nela.
No entanto, em meio aos detalhes chocantes das denúncias e acusações reais feitas por vítimas contra Diddy e sendo investigadas pela polícia e pela promotoria, rapidamente passaram a ser compartilhadas postagens que misturam informações sobre o caso com alegações sem qualquer evidência — o caso se tornou combustível para a disseminação de teorias da conspiração, especialmente as teorias QAnon.
O QAnon é uma teoria de conspiração de extrema direita que afirma que o ex-presidente Donald Trump luta uma guerra secreta contra pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão dos governos do mundo (principalmente o americano), do setor empresarial e da imprensa. Segundo a teoria, autoridades e celebridades participariam de uma seita que bebe o sangue de crianças para se manter eternamente jovens.
Tão logo surgiram nos EUA postagens tentando implicar celebridades que conheciam ou não Diddy com os crimes pelos quais ele é acusado, o mesmo tipo de mensagem começou a aparecer nos grupos de extrema direita no Brasil.
Mais de 1500 postagens diferentes citando o caso Diddy foram identificadas em grupos de direita brasileiros nas duas semanas após a prisão do rapper, em 16 de setembro, pelo sistema de monitoramento coordenado pelo pesquisador Leonardo Nascimento, da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
A BBC News Brasil analisou mais de 600 dessas mensagens e todas elas continham informações sobre o caso real misturadas com alegações conspiratórias sem fundamento.
Entre elas, acusações — sem qualquer evidência — de que diversas outras celebridades ou figuras importantes participaram dos crimes pelos quais Diddy é investigado.
As postagens tentam implicar, entre outros, a ex-primeira-dama Michelle Obama, a vice-presidente Kamala Harris, o jogador de basquete LeBron James, o ator Kevin Hart, o cantor Justin Bieber (às vezes como vítima, às vezes como acusado), a cantora Taylor Swift, o ator Will Smith e até mesmo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Não existe qualquer evidência ou indício de que qualquer uma dessas pessoas estivesse envolvida ou tenha qualquer relação com os crimes pelos quais Diddy é investigado.
Muitas das postagens também alegam que artistas tentaram, no passado, “denunciar” ou “divulgar” o caso de Diddy através de mensagens escondidas em letras de músicas e clipes musicais. Entre eles estariam Justin Bieber e Kanye West.
Outras postagens tentam relacionar as denúncias contra Diddy com o caso de Jeffrey Epstein , empresário condenado por tráfico sexual e que era ligado a inúmeras pessoas importantes.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Combustível para o QAnon
Os conspiracionistas do QAnon afirmam que sua luta contra uma “rede internacional satanista” de tráfico de crianças levará a um dia de ajuste de contas, em que pessoas proeminentes serão presas e executadas.
Mas há tantos desdobramentos, desvios e debates internos que a lista total de teorias do QAnon é enorme — e muitas vezes contraditória.
Segundo Juciane Pereira de Jesus, pesquisadora da UFBA (Universidade Federal da Bahia), casos reais de investigação ou condenação de ricos e famosos – que de fato conhecem e se encontram com muitas pessoas outras pessoas proeminentes – são uma base fértil para a construção de narrativas conspiratórias.
“Eles tentam de qualquer jeito implicar outras pessoas – especialmente figuras do partido democrata – nos crimes pelos quais os criminosos são condenados”, diz Pereira, que monitora redes brasileiras de extrema direita no Telegram desde 2022.
Ou seja, os casos reais funcionam como “combustível” para a teorias de conspiração. Leonardo Nascimento explica que casos que envolvem crimes de caráter sexual são especialmente propícios por se encaixarem na narrativa existente.
“Tudo o que tem a ver com escândalo sexual é uma porta de entrada, um pretexto para você elencar alguma teoria conspiratória”, afirma.
Segundo Juciane Pereira, os adeptos do QAnon usam fatos e informações reais em meio a cenários inventados para chegar a conclusões sem nenhum fundamento.
“Toda teoria da conspiração tem algum elemento de verdade. A teoria precisa ter pelo menos um vestígio de algo da realidade para ser crível”, afirma Juciane Pereira.
“Porque o primeiro momento é o momento do ceticismo, antes da pessoa entrar totalmente naquela narrativa conspiratória. A teoria precisa ter algo verificável, em um primeiro momento, para que essa pessoa possa depois ir construindo uma visão cada vez mais conspiratória.”
Ela afirma também que o compartilhamento desse tipo de conteúdo no Brasil tende a ser vertical, ou seja ser divulgado pelos canais de direita do Telegram mais do que compartilhado entre os usuários.
Segundo Leonardo Nascimento, que coordena o monitoramento na UFBA, os conteúdos conspiratórios são adaptados das redes de extrema direita dos EUA e da Europa com muita rapidez.
“Existe uma capilaridade muito grande nesses grupos, de tradução, adaptação de conteúdo”, afirma Nascimento. “Inclusive as ferramentas de tradução de IA ajudam nisso.”
Orgias, violência e drogas: a série de acusações que levou rapper Diddy à prisão
A famosa prisão onde rapper Diddy está detido: ‘O caos reina’
Os altos e baixos da vida e carreira do rapper Sean ‘Diddy’ Combs, acusado de tráfico sexual

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Caso Sean ‘Diddy’ Combs: veja marcas e empresas que já anunciaram fim de parceria com rapper

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Mesmo antes de sua prisão em 16 de setembro, algumas companhias já haviam se manifestado e se distanciando do artista. Sean ‘Diddy’ Combs
Mark Von Holden/Invision/AP
Os escândalos envolvendo o nome de Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, já fizeram algumas empresas se manifestarem e retirarem apoios e parcerias ao cantor. Isso antes mesmo de sua prisão, em 16 de setembro.
Alvo de processos envolvendo suspeitas de tráfico sexual e agressão, ele foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, após meses de investigações. O rapper, que ainda não foi julgado, nega as acusações que motivaram sua prisão.
Mas desde 2023, quando a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, o acusou de estupro e abusos físicos, houve um movimento de posicionamento do mercado. E até mesmo um reality show com o artista foi cancelado.
Início da fama, amizade com famosos e mais: ENTENDA ponto a ponto sobre o caso Sean Diddy Combs
Quem são os famosos citados nas notícias do escândalo de rapper
Veja marcas e empresas que já anunciaram o fim de parcerias com Sean “Diddy” Combs:
Capital Preparatory Harlem
Diddy é um dos fundadores da escola Capital Preparatory Harlem, mas a instituição cortou relações com o rapper em 2023, quando três mulheres acusaram o artista de abuso sexual.
Na época, um comunicado foi enviado pelo cofundador da instituição Dr. Steve Perry. “Embora esta decisão não tenha sido tomada de forma leviana, acreditamos firmemente que é de grande interesse para a saúde e o futuro da nossa organização”, escreveu.
A Capital Preparatory Harlem atende crianças de 6 a 12 anos e visa uma rigorosa educação preparatório para o ingresso na faculdade
Howard University
Outra instituição de estudos que cortou relações com Diddy foi a Howard University. O rapper frequentou a escola entre os anos de 1987 e 1989.
Em 2014, a instituição conferiu um título honorário ao cantor. Mas dez anos depois, em junho de 2024, o Conselho administrativo da Howard University votou por unanimidade para revogar o título, com “todas as suas honras e privilégios associados”.
A universidade afirmou que as imagens (da agressão à ex-namorada) “são incompatíveis com os valores e crenças” da instituição.
Além disso, eles anunciaram que iriam abandonar uma bolsa criada em nome do artista em 2016, devolvendo a doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,45 milhões) feita por Diddy ao programa.
Revolt TV
Também em novembro de 2023, Diddy deixou temporariamente o cargo da presidência da Revolt TV. O cantor é um dos fundadores da rede de TV a cabo, criada em 2013.
Diferentemente do que aconteceu com a Capital Preparatory Harlem, não houve nenhum manifesto dos sócios ou funcionários sobre a saída do cantor. Mas quatro meses após o anúncio, o TMZ informou que Diddy havia vendido todas as suas ações na emissora. A quantia não foi revelada.
Reality “Diddy+7”
O serviço de streaming Hulu estava desenvolvendo um reality show para acompanhar a vida de Diddy e seus familiares, mas foi descartado, segundo informou a revista Variety em dezembro de 2023
O projeto, que levaria o nome de Diddy+7, estava nas primeiras etapas de desenvolvimento e seria tocada pela produtora Fulwell 73, de James Corden.
Plataforma Empower Global
Em julho de 2023, Diddy criou uma plataforma de comércio eletrônico focada em produtos criados e vendidos exclusivamente por empreendedores negros, a Empower Global. Mas meses depois, em dezembro do mesmo ano, 18 marcas confirmaram que romperam relações com a empresa online.
Annette Njau, fundadora da empresa House of Takura, foi uma delas. A empresária afirmou que tomou a decisão de deixar a plataforma um dia após a abertura do caso de Cassie Ventura.
“Levamos muito a sério as acusações contra o Sr. Combs e consideramos tal comportamento abominável e intolerável. Acreditamos nos direitos das vítimas e apoiamos as vítimas a falarem a sua verdade, mesmo contra as pessoas mais poderosas”, afirmou Annette.
Peloton
Em maio de 2024, o aplicativo de treinos de atividades físicas Peloton anunciou aos seus usuários que iria pausar o uso de músicas gravadas por Diddy em sua plataforma. No comunicado, eles ainda informaram que seus instrutores não iriam mais usar a música do artista em nenhuma nova produção de séries em suas aulas.
America’s Best Contacts & Eyeglasses
Também em maio de 2024, a America’s Best Contacts & Eyeglasses interrompeu a venda de armações de óculos da linha Sean John. A marca de artigos de moda masculina foi criada por Diddy em 1998.
A empresa varejista informou que fez a retirada de produtos de suas prateleiras e trocou por produtos de preços similares. Além disso, as peças também foram retiradas das lojas virtuais.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso

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