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Festas e Rodeios

Anitta convoca a tropa nacional e volta para o front brasileiro com EP de munição certeira

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Cantora cai no piseiro com Wesley Safadão, reforça a sororidade feminina com Maiara & Maraisa e celebra a força no funk com Lexa, Pocah e Rebecca em disco em português produzido por Hitmaker e Rafinha RSQ. Capa do EP ‘À procura da Anitta perfeita’, de Anitta
Lufre
Resenha de EP
Título: À procura da Anitta perfeita
Artista: Anitta
Edição: Warner Music
Cotação: ★ ★ ★ ½
♪ “Oh sai da frente / Que a chapa é quente / Abre pra tropa passar / Tô chegando / Tá esquentando / Tô chegando / Melhor tu se preparar”, avisa Anitta, com a habitual altivez e com o reforço de Lexa, Pocah e Rebecca, soldadas do exército do funk carioca, arregimentadas pela comandante para a gravação de Avisa lá (Wallace Vianna, André Vieira, Breder, Romeu R3, Tállia e Kllismman).
Funk de batida acelerada, Avisa lá é a sexta das sete músicas em português na disposição do EP lançado por Anitta sem aviso prévio na noite de ontem, 30 de novembro. A sétima faixa do EP À procura da Anitta perfeita, Vem galopar, permanece estrategicamente indisponível para ser lançada futuramente.
Pelas seis músicas liberadas, dá para perceber que Anitta obteve êxito ao convocar a tropa nacional para voltar ao front do mercado brasileiro neste EP de munição certeira por investir em ritmos da atualidade, como o piseiro, sem deixar de priorizar o funk que abriu as portas desse mercado para a cantora há dez anos com a edição do single autoral Menina má (2012).
Pode soar surpreendente a edição de disco em português no fim do ano em que a girl from Rio foi de fato percebida e legitimada no mercado latino de música hispânica por conta do estouro global do reggaeton Envolver (Anitta, Julio M Gonzales Tavarez, Freddy Montalvoe e José Carlos Cruz, 2021) – a ponto de ser indicada ao Grammy 2023 como “revelação”.
Contudo, a rigor, o laçamento do EP é mais um passo sagaz da artista. Assim que findar a temporada de prêmios, Anitta terá que emplacar um outro sucesso no mercado latino para consolidar as conquistas de 2022.
Enquanto busca esse outro hit global, a cantora se fará presente nas playlists do Brasil com disco que reforça a sororidade feminina na música Ela não vale nada (Anitta, André Vieira, Pedro Breder e Wallace Vianna), parceria da artista com os três compositores e fundadores da Hitmaker, produtora que deu forma à faixa gravada por Anitta com a dupla sertaneja Maiara & Maraisa (a Hitmaker também produziu o já mencionado funk Avisa lá).
Ainda que todas as músicas soem déjà-vu, até porque produzidas dentro de padrões industriais, o repertório do EP tem forte cacife mercadológico. Multidões deverão se fartar com a doçura erótica de Mel (Junior Gomes, Lucas Medeiros , Rafinha RSQ e Shylton Fernandes), música em que Anitta cai no piseiro em dueto com o cantor de forró Wesley Safadão. Mel tem a fórmula de Rafael Silva de Queiroz, o produtor musical conhecido como Rafinha RSQ.
Nome recorrente na produção fonográfica do mainstream brasileiro, RSQ marca presença como convidado, coautor e produtor de Biquíni vermelhinho (André Nine, Leo Pockriss, Nog, Paul Vance, Predella e Rafinha RSQ), faixa aliciante – também produzida por André Nine – pontuada por graciosa citação instrumental (e nos versos iniciais da letra) de Biquíni de bolinha amarelinho tão pequenininho (Itsy bitsy teenie weenie yellow polka dot nikini, Paul Vance e Lee Pockriss, 1960, em versão em português de Hervé Cordovil, 1964), sucesso do cantor mineiro Ronnie Cord (1943 – 1986) nos primórdios do universo pop brasileiro pré-Jovem Guarda. Biquíni vermelhinho se ajusta ao pop funk e embute o rap do grupo Costa Gold.
Em Ai, papai (Wallace Vianna, Pedro Breder, André Vieira, Romeu R3, Klismman e Tállia), Anitta investe no brega-funk em outra faixa feita com o trio Hitmaker e com a adesão de MC Danny.
Aberto com Macetar (Anitta, Junior Gomes, Lucas Medeiros, Rafinha RSQ e Shylton Fernandes), funk erótico de batida mais sensual do que frenética, o EP alude no título ao nome do segundo álbum solo do rapper Marcelo D2, À procura da batida perfeita (2003).
Na busca incessante pelo hit perfeito, Anitta apresenta armas potentes neste EP em português que sinaliza que a cantora vencerá mais uma batalha para se manter em evidência em universo volátil pela própria natureza pop.

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Chris Brown esgota 50 mil ingressos em uma hora para show em São Paulo

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Músico anunciou show extra no Allianz Parque. Ingressos serão vendidos nesta quinta-feira (3). Chris Brown esgota ingressos para show em SP
Paul R. Giunta/Invision/AP
Os ingressos para o show de Chris Brown no dia 21 de dezembro, em São Paulo, esgotaram rapidamente nesta quinta-feira (3). Segundo a Live Nation, foram 50 mil ingressos vendidos em uma hora.
Com isso, o cantor anunciou mais uma apresentação para o dia 22, também no Allianz Parque. Os valores estão entre R$ 210 (cadeira superior, meia-entrada) e R$ 790 (pista premium, inteira).
Os ingressos para a nova data também serão vendidos nesta quinta-feira, a partir das 15h, no site da Ticketmaster, ou na bilheteria oficial a partir das 15h30.
Chris Brown não se apresenta no Brasil desde 2010. Após passar pelos EUA e Canadá com a turnê “11:11”, o cantor trará um show diferente ao país, focado em seus maiores sucessos. O setlist deve incluir hits novos, como “Under the Influence”, e sucessos de Brown dos anos 2000.
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Voz icônica de Cid Moreira também fica eternizada em volumosa discografia calcada em orações e textos religiosos

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♫ MEMÓRIA
♪ A voz de Cid Moreira (29 de setembro de 1927 – 3 de outubro de 2024) é imediatamente reconhecida por todos os brasileiros desde 1969, ano em que o locutor começou a apresentar o Jornal Nacional, função exercida até 1996. Essa voz icônica, inconfundível, se calou hoje com a morte de Cid Moreira aos 97 anos, em Petrópolis (RJ), mas fica eternizada na extensa discografia do apresentador.
Lançando mão da oratória exemplar, Cid debutou no mercado fonográfico há 49 anos com a edição em 1975 do single Poemas pela gravadora Som Livre. Em 1977, o locutor lançou o primeiro álbum, Oração da minha vida, posto no mercado pela Edições Paulinas Discos.
Desde então, Cid Moreira construiu discografia calcada em orações e textos religiosos. Somente a série de discos Salmos gerou três volumes lançados em 1986, 1988 e 1996. Entre um e outro volume, o locutor lançou em 1994 o álbum O sermão da montanha, ao qual se seguiu o disco Quem é Jesus? em 1995.
Em 1999, Cid Moreira apresentaria o maior lançamento fonográfico da carreira, Paisagens bíblicas – As mais belas histórias da Bíblia interpretadas por Cid Moreira, monumental coleção composta por 24 discos. Foi um sucesso de vendas.
Outras coleções vieram no rastro desse êxito a partir dos anos 2000, com álbuns em que Cid Moreira interpretava textos do Velho Testamento e do Novo Testamento com a voz formal que jamais será esquecida pelo povo brasileiro.
Capa do primeiro single de Cid Moreira (1927 – 2024), “Poemas”, lançado em 1975
Reprodução / Capa de disco

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‘Tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele’, diz Sérgio Chapelin sobre Cid Moreira

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Chapelin dividiu a bancada do Jornal Nacional com Cid Moreira durante quase duas décadas e diz que ele foi o “melhor profissional” com quem trabalhou. Cid Moreira e Sérgio Chapelin na bancada, na década de 80
Acervo TV Globo
O jornalista Sérgio Chapelin, que apresentou o Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira durante quase 20 anos, disse ao programa “Encontro” que o apresentador foi o “melhor profissional” com quem já trabalhou em sua carreira.
Essa foi uma homenagem ao ícone do jornalismo e dono de uma voz inconfundível, que morreu na manhã desta quinta-feira (3), depois de passar as últimas semanas internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia.
“Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele”, disse Chapelin.
Leia o que disse Chapelin sobre Cid Moreira:
“A minha parceria com o Cid foi longa, foram quase 20 anos no jornal nacional. O que eu tenho a dizer a respeito dele é que ele foi o melhor profissional com quem eu já trabalhei. Ele me ajudou muito e eu tive que me esforçar muito para acompanhar o nível dele. Ele tinha uma voz privilegiada, uma técnica primorosa e um talento invejável. Então, a gente sente. Mas foram 97 anos vividos e 97 anos pesam bastante. Vamos lembrar as coisas boas que ele fez, que foram muitas. O Cid realmente trabalhou muito, era de fato um homem dedicado ao trabalho e fez coisas que a gente tem que respeitar. Então, vamos fazer agora uma oração e esperar que ele seja bem acolhido num plano superior”.
Cid Moreira morre aos 97 anos
Esposa de Cid Moreira diz que jornalista lutou bravamente até o último minuto
Cid Moreira conta o boa noite especial do dia da morte do poeta Carlos Drummond de Andrade

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