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Festas e Rodeios

‘Final Feliz’: após 22 anos, hit que projetou Jorge Vercillo é lançado pela cantora que o inspirou

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Música lançada em 2000 por Jorge Vercillo e Djavan foi inscrita para ser cantada pela paraibana Renata Arruda, e fala sobre relações homoafetivas. Capa de “Final Feliz”, single de Renata Arruda com composição de Jorge Vercillo
Reprodução/YouTube
O hit “Final Feliz”, que abre o álbum “Leve”, de Jorge Vercillo, foi a canção que o projetou para a música brasileira, em 2000. Ela foi gravada junto a Djavan, e a letra fala sobre a liberdade de assumir uma relação homoafetiva, mas o que muita gente não sabia, e isso inclui a própria cantora, é que essa canção havia sido escrita por Vercillo para que a paraibana Renata Arruda cantasse. A gravação finalmente aconteceu, após 22 anos, com o lançamento da versão dela da música nesta sexta-feira (16).
Segundo Vercillo, a música foi escrita na metade da década de 1990, a pedido de Sérgio Bittencourt, que era produtor musical de Renata Arruda. “Ele me pediu que escrevesse uma canção para ela e eu me inspirei e acabei escrevendo uma versão feminina de ‘Avesso’, que eu já tinha feito e o público gostava bastante. Em ‘Final Feliz’, eu quis abordar essa questão da liberdade nas relações, da coragem de assumir uma relação diferente, de assumir quem somos, e compus pensando nisso e na Renata”, explica o cantor.
Jorge Vercillo
Divulgação
Ainda de acordo com Jorge Vercillo, a música acabou não sendo gravada por Renata, que era amiga do cantor e dividia palcos e apresentações no Rio de Janeiro, pois ela já estava com um álbum novo com o setlist fechado e já gravado.
“Acabou que eu mesmo gravei a canção, com participação especial do Djavan, e a música estourou no Brasil inteiro. Um ano depois o Caetano Veloso também gravou, a convite do Alexandre Pires, do Só Pra Contrariar, e a música se tornou conhecida no meio do samba, saindo um pouco da MPB. Só agora, depois de tantos anos, a nossa querida Renata Arruda soube dessa história e gravou. Hoje eu fiquei muito contente de saber que finalmente a música está tendo o endereço certo”, completou.
Nova versão
Renata Arruda contou, em entrevista à TV Cabo Branco em outubro, que ficou sabendo apenas este ano que um dos maiores sucessos de Vercillo tinha sido escrito para ela. Assista à entrevista no final da reportagem.
“Eu não fazia a menor ideia. Foi todo mundo querendo me bater, perguntando por quê eu não peguei uma música tão linda e que foi feita para mim. Mas tudo na vida tem solução, agora chegou a hora da galera ouvir esta música na minha voz. Ela foi feita para mim e eu finalmente gravei”, conta.
Ainda segundo Renata, o lançamento da nova versão atualmente condiz mais com o teor da música, que foi escrita e lançada originalmente em uma época em que a homofobia ainda era mais presente, e o medo de se assumir em uma relação deste tipo – como explicitamente relatado na canção-irmã “Avesso” – era uma realidade mais forte.
Renata Arruda
Divulgação/Energisa
“Eu fui estudar a letra [de “Final Feliz”] e vi o que dava mais esse enfoque homoafetivo, e me coloquei nessa situação. Daquele medo que a gente sentia nos anos 1990, de estar apaixonada por alguém e ter medo que as pessoas vissem você tocar na mão dela, estar abraçada. Era um medo muito maior do que hoje em dia, que a gente pode abraçar quem quer”, explica Renata.
Sobre o lançamento mais de 20 anos depois da concepção da música, a cantora diz que não vê problema, e que acredita no destino.
“Eu acredito muito nas coisas que já estão escritas. Essa canção foi o grande sucesso do Vercillo, lindamente gravada com Djavan. Foi a porta de chegada, e eu acho que já estava escrito que era para ele cantar, e que bom que ele gravou, que ele fez sucesso e que está projetado no Brasil inteiro. Melhor ainda foi saber que eu sou a musa inspiradora. Espero que todo mundo goste da minha versão, cantei do meu jeito, uma maneira nova de interpretar essa música”, completa.
Renata Arruda vai cantar sucesso de Jorge Vercillo
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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
Divulgação

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Post Malone anuncia show exclusivo no festival VillaMix, em São Paulo

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Cantor será uma das principais atrações do festival, conhecido por focar na música sertaneja. Post Malone canta no The Town 2023
Luiz Franco/g1
O festival VillaMix anunciou o cantor Post Malone como uma das atrações da edição de 2024, no dia 21 de dezembro na Neo Química Arena, em São Paulo.
O show será exclusivo no festival, conhecido por focar em música sertaneja. Segundo a organização, a primeira edição em 5 anos de evento trará country, pop e sertanejo, e o line-up completo ainda será revelado.
A venda geral já tem início no próximo dia 7, pela Eventim.
Post Malone esteve no Brasil pela última vez em 2023, quando se apresentou no The Town. Ele apostou em versões roqueiras de hits mais antigos, e fechou a programação do primeiro dia de festival. Relembre como foi.
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