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Festas e Rodeios

Emocionada, Lilia Cabral diz que visitou Pedro Paulo Rangel antes de ele ser entubado: ‘Tinha a plenitude e a sabedoria da vida’

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Morto aos 74 anos, ator marcou a história da dramaturgia brasileira em novelas como “Gabriela” e “Saramandaia”, além da emblemática peça “Roda Viva”. Ele e Lilia trabalharam juntos em “Vale Tudo”. Lilia Cabral faz depoimento emocionante sobre morte do ator Pedro Paulo Rangel
A atriz Lilia Cabral contou, em depoimento emocionado à GloboNews (veja vídeo acima), que visitou o amigo e colega de profissão Pedro Paulo Rangel no último sábado (17), um dia antes de ele ser entubado em um hospital do Rio de Janeiro. O ator, que morreu nesta quarta-feira (21) aos 74 anos, estava internado desde 30 de novembro para tratar um quadro de enfisema pulmonar.
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“Ele me olhou, você sabe que a pessoa tá sofrendo. Não quer que ela sofra, mas ao mesmo tempo não quer que ela vá. Mas ele foi como queria, eu acho, sem sofrimento”, afirmou Lilia.
“Além de tudo, ele tinha a plenitude e a sabedoria da vida. [Sabia] a hora em que se deve começar e a hora em que se deve terminar, como o tempo da comédia. (…) E a gente não aprende, a gente sente.”
Lilia e Pedro Paulo se conheceram em 1984, no Rio, e contracenaram quatro anos depois na novela “Vale Tudo”, como os irmãos Aldeíde e Aldálio.
“O PPP [apelido de Pedro Paulo] era um gigante. Extraordinário. Com o passar dos anos, fui encontrá-lo em ‘Vale Tudo’. Tínhamos muitas coisas em comum . Ele filho único, eu também filha única, e com isso nós fomos nos aproximando demais. Além de ser um grande ator, era um mestre, generoso, atencioso, carinhoso. Vai uma pessoa que você ama, agradece, vai sentir falta. Não ter ele na TV, no teatro, não ter ele, a gente sente muita falta”, disse a atriz.
FOTOS: Com mais de 50 anos de carreira, ator participou de várias produções
VÍDEOS: Veja alguns trabalhos de Pedro Paulo Rangel ao longo da carreira
REPERCUSSÃO: ‘Ator fora do normal’, ‘um dos maiores’: personalidades lamentam
Ator Pedro Paulo Rangel morre aos 74 anos no Rio
Quem foi Pedro Paulo Rangel
Pedro Paulo Rangel foi figura marcante em produções históricas do teatro e da TV do Brasil, como nas novelas “Gabriela”, “Saramandaia” e “Vale Tudo”, no humorístico “TV Pirata” e na peça “Roda Viva” — sua estreia nos palcos.
Nascido no Rio de Janeiro em 29 de junho de 1948, Pedro Paulo cresceu no Rio Comprido, na Zona Norte da cidade.
O primeiro contato com o teatro, aos 11 anos, aconteceu de maneira curiosa: ele se interessou pela arte por influência de um vizinho, que era ator amador. Foi aí que decidiu seguir a mesma carreira e escreveu até uma peça, ainda na infância: “Quando os Pais Entram de Férias”.  
Veja pontos de destaque em seu início de carreira:
A estreia de Pedro Paulo no teatro profissional foi em 1968, na corajosa montagem que desafiou a ditadura militar: a peça “Roda Viva”, de Chico Buarque, com direção de José Celso Martinez Corrêa.  Ali, começou sua relação com o inovador grupo Oficina.
Entre 1968 e 1972, morou em São Paulo e se envolveu com uma geração inovadora do teatro. Participou da peça “Galileo Galilei”, com o Oficina, e também atuou em “Romeu e Julieta”, dirigida por Jô Soares – quem, anos depois, seria decisivo para a sua incursão no humor televisivo.
Pedro Paulo estreou na TV em 1969, na Rede Tupi.
Seu primeiro trabalho na TV Globo foi na novela “Bicho do Mato” em 1972.
Primeiro nu masculino na TV
O primeiro personagem de sucesso de Pedro Paulo na televisão foi Juca Viana, em “Gabriela” (1975).
Na novela, ele protagonizou a primeira cena de nu masculino da TV brasileira: seu personagem foi flagrado na cama com Chiquinha (Cidinha Millan) e jogado na rua.
Destaque no humor 
Pedro Paulo Rangel em cena de ‘Saramandaia’ (1976) aos 28 anos
Acervo Grupo Globo
Após várias peças de teatro e alguns filmes durante a década de 70 e o início dos anos 80, como “Prova de fogo” (1980) e “Menino do Rio” (1982), Pedro Paulo voltou a trabalhar na TV Globo. 
Convidado por Jô Soares, o ator participou de esquetes no programa humorístico “Viva o Gordo” (1982). Ele se deu bem no humor da TV e foi convidado para integrar o elenco da segunda temporada de “TV Pirata” (1988). 
Pedro Paulo Rangel em cena de ‘TV Pirata’
Acervo Grupo Globo
Em 1992, um novo papel marcou a carreira de Pedro Paulo Rangel, o homossexual Adamastor, de “Pedra sobre Pedra”.
Em seguida, ele participou das novelas “O Mapa da Mina” (1993) e “A Indomada” (1997), além da minissérie “Engraçadinha”.
O ator Pedro Paulo Rangel na novela ‘Pedra sobre Pedra’, da TV Globo
Acervo Globo
Em paralelo, o ator fazia trabalhos premiados no teatro: ganhou o Prêmio Moliére de Melhor Ator por “A Aurora da Minha Vida”, em 1982; por “Machado em Cena – Um Sarau Carioca”, em 1989; e em 1994, pelo monólogo “O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas”.
Entre outras obras de Pedro Paulo, estão as novelas:
“Saramandaia” (1976),
“Vale Tudo” (1988),
“Pedra Sobre Pedra” (1992),
“A Indomada” (1997),
“O Cravo e a Rosa” (2000-2001)
e “Belíssima” (2005-2006),
além de seriados e minisséries, como “A Muralha” (2000), “Você Decide” (1992-2000), “A Diarista” (2004-2007), “Os Aspones” (2004) e “Sob Nova Direção” (2004-2007). 
Pedro Paulo Rangel e Suely Franco em cena de ‘O Cravo e a Rosa’
Acervo Grupo Globo
Pedro Paulo Rangel em cena de ‘A Indomada’
Acervo Grupo Globo
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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
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♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
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