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Festas e Rodeios

Roupa Nova segue o baile com vigor entre evocações da memória de Paulinho e os hits infalíveis

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Na banda desde junho de 2021, o vocalista Fábio Nestares mostra personalidade e se integra bem ao grupo carioca em show que celebra quatro décadas de sucesso do sexteto formado em 1980. O baterista e vocalista Serginho é o intérprete das canções mais melodiosas do roteiro do show do grupo Roupa Nova na casa Vivo Rio
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
Resenha de show
Título: Roupa Nova 40 anos
Artista: Roupa Nova
Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 22 de dezembro de 2022
Cotação: ★ ★ ★ ★
♪ A morte do vocalista e percussionista Paulo César dos Santos (6 de setembro de 1952 – 14 de dezembro de 2020), o Paulinho, enlutou o Roupa Nova há dois anos e desfalcou a formação desse grupo carioca, até então intacta desde a criação da banda em 1980, em caso raríssimo de longevidade no universo pop brasileiro.
Contudo, como a trajetória do grupo nunca esteve sedimentada na figura de um cantor, mas na soma harmoniosa das seis vozes de artistas que também são virtuosos instrumentistas, as estruturas sólidas do Roupa Nova continuaram preservadas, como se viu na noite de ontem, 22 de dezembro, no primeiro dos dois shows do grupo programados pela casa Vivo Rio para este fim de ano (o segundo acontece hoje e, como o primeiro, já está com a lotação esgotada antecipadamente).
Para celebrar quatro décadas de sucesso, a banda acionou a usina de hits e, entre evocações do talento de Paulinho, apresentou show memorável diante do público que superlotou as mesas e camarotes da casa Vivo Rio, na cidade natal do Rio de Janeiro, para ouvir os infalíveis antigos sucessos do Roupa Nova.
O tecladista Cleberson Horsth em ação no show apresentado pelo Roupa Nova na noite de ontem, 22 de dezembro, na cidade natal do Rio de Janeiro
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
E eles, os hits, deram as caras no roteiro, sendo que, no bis, a banda apresentou set com sucessos estrangeiros, como Oh, pretty woman (Roy Orbison e Bil Dees, 1964), para lembrar as origens nos bailes cariocas, também evocadas no meio do show com medley de músicas dos Beatles, apresentado antes de a banda reviver a personalíssima abordagem a capella da balada Yesterday (John Lennon e Paul McCartney, 1966).
Poucos cantores ou grupos brasileiros podem se dar ao luxo de fazer show de duas horas com roteiro calcado somente em sucessos. Guilherme Arantes e Lulu Santos podem. O Roupa Nova também pode. E foi o que o sexteto fez ontem para deleite do público que mostrou desde a primeira música, Canção de verão (Luis Guedes e Thomas Roth, 1980), que sabia cantar todas as letras do repertório do Roupa Nova.
Integrado oficialmente ao grupo em junho de 2021, embora já viesse desempenhando antes as funções de Paulinho sempre que o vocalista se mostrava impossibilitado de cantar por questões de saúde, o cantor e percussionista Fábio Nestares se mostrou bem integrado ao Roupa Nova.
Aos 50 anos, Nestares acertou ao cantar com a própria personalidade vocal sucessos como a power balada Volta pra mim (Cleberson Horsth e Ricardo Feghali, 1987) sem tentar imitar o timbre ou canto enérgico de Paulinho, eternizado em gravações de músicas como Linda demais (Kiko e Tavinho Paes, 1985).
Linda demais, a propósito, foi rebobinada no show somente com a voz de Nestares e o toque da guitarra de Eurico Pereira da Silva Filho, o Kiko, cujo virtuosismo já ecoara no solo de Clarear (Tavinho Bonfá e Mariozinho Rocha, 1981), segunda música de roteiro previsivelmente encerrado no clima festivo de Whisky a go go (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1984).
Fábio Nestares, substituto do vocalista Paulinho desde junho de 2021, anima a plateia em show do Roupa Nova na casa Vivo Rio
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
Se o canto das baladas românticas foram como sempre confiadas à voz doce do baterista Sérgio Herval Holanda de Lima, o Serginho, Nestares herdou os rocks e as canções mais animadas.
Se Serginho se equilibrou com precisão entre o canto e a bateria para seguir com a habitual suavidade o trilho melódico de canções como A viagem (Cleberson Horsth e Aldir Blanc, 1994), Anjo (Renato Correa, Claudio Rabello e Dalto, 1983) e Começo, meio e fim (Tavito, Ney Azambuja e Paulo Sérgio Valle, 1979), todas propagadas em trilhas de novelas e até por isso ainda presentes nas memórias afetivas de várias gerações, Nestares se saiu bem como o mestre do baile.
Em cena, Nestares foi aquele que agitou a plateia ao puxar o prefixo de Maria Maria (1976) antes de cantar propriamente a música de Milton Nascimento e Fernando Brant (1946 – 2015), compositores de Roupa Nova (1980), tema que deu nome ao grupo surgido da reunião de integrantes de duas bandas cariocas de baile, Los Panchos Villa e Os Famks.
O baixista Nando faz o solo que turbina ‘Chuva de prata’ e se comunica bem com a plateia em show do Roupa Nova na casa Vivo Rio
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
A rigor, o show foi idealizado para festejar os 40 anos do Roupa Nova – aliás, 42 anos, como ressaltou em cena o falante Luiz Fernando Oliveira, o Nando, cujo baixo foi evidenciado no solo que encorpou Chuva de prata (Ed Wilson e Ronaldo Bastos, 1984), música gravada pelo Roupa Nova no mesmo ano de Gal Costa (1945 – 2022).
Contudo, jamais houve clima de saudosismo ou decadência em cena, talvez porque o Roupa Nova tenha conservado o vigor e nunca tenha deixado de se apresentar para casas lotadas quando parou de emplacar hits nas paradas nacionais.
Somente uma ou outra imagem projetada no telão – como a do clipe de Sapato velho (Mu Carvalho, Claudio Nucci e Paulinho Tapajós, 1978), visto enquanto Serginho deu voz a essa canção lançada em disco pelo Quarteto em Cy, mas amplificada nas vozes harmoniosas do Roupa Nova em gravação de 1981 – evocou o passado, ainda que o encadeamento de hits no roteiro transportasse o espectador para as memórias dos anos 1980 e 1990, décadas em que o som do sexteto foi uma das trilhas sonoras mais populares do Brasil.
O tecladista Ricardo Feghali mostra virtuosismo em show do grupo Roupa Nova que superlotou a casa Vivo Rio na noite de 22 de dezembro
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
A ideia de apresentar algumas músicas em duplas surtiu bom efeito e contribuiu para dar ar de novidade às canções. Se o baixista Nando defendeu A força do amor (1987) com o tecladista Ricardo Feghali, Serginho cantou Seguindo no trem azul (1985) com o tecladista Cleberson Horsth, parceiro do letrista Ronaldo Bastos nas duas canções.
Com o público renovado a partir do show acústico eternizado em álbum e DVD editados em 2004, de cujo roteiro o grupo pescou À flor da pele (Maurício Gaetani e Dalmo Medeiros, 2004), o Roupa Nova vem seguindo o baile após a morte de Paulinho com a marca de sucesso que garante ao sexteto lugar de honra na história da música brasileira.
Acima de modas e modismos, sempre longe do hype fugaz, o Roupa Nova ainda dá show!
O guitarrista Kiko tem presença destacada em show do grupo Roupa Nova na casa Vivo Rio
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio
Roupa Nova toca ‘Sapato velho’ em show na casa Vivo Rio enquanto o público revê no telão o clipe gravado pelo sexteto em 1981
Ricardo Nunes / Divulgação Vivo Rio

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Festas e Rodeios

Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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