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Festas e Rodeios

‘Terrifier 2’ oferece espetáculo sangrento e intenso para fãs do terror; g1 já viu

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Sequência do filme de 2016 chamou atenção graças a relatos de espectadores que passaram mal ao ver o longa. Produção custou cerca de US$ 250 mil arrecadou US$ 10 milhões só nos EUA. “Terrifier 2”, filme americano que surpreendeu nas bilheterias, conseguiu espaço para ser exibido em outros países, inclusive o Brasil. A produção de baixo orçamento (cerca de US$ 250 mil) arrecadou US$ 10 milhões só nos Estados Unidos. O longa, sequência de “Terrifier” (2016, disponível na Prime Video), chega aos cinemas brasileiros nessa quinta-feira (29).
Cheio de cenas fortes, que testam os limites dos espectadores, o filme é um festival de sangue, tripas, ossos quebrados e outras atrocidades. Mas como tudo é mostrado de uma forma até certo ponto tosca, “Terrifier 2” consegue divertir quem é fã do terror, mais especificamente do slasher, que consagrou outras franquias como “Sexta-feira 13”, “Halloween”, “A Hora do Pesadelo”, entre outras.
Assista ao trailer do filme “Terrifier 2”
Após um rápido prólogo, que começa exatamente onde o primeiro “Terrifier” termina, a trama ambientada dá um salto de tempo de um ano e passa a acompanhar a jovem Sienna (Lauren LaVera) e seu irmão Jonathan (Elliott Fullam). A dupla, que se prepara para festejar o Halloween, acaba entrando na mira do palhaço assassino Art (David Howard Thornton), que volta a atacar no (fictício) condado de Miles.
Acompanhado de uma estranha garota (Amelie McLain), que compartilha com ele o mesmo senso de humor doentio, Art vai atrás dos irmãos, deixando uma trilha de corpos mutilados e destroçados pelo caminho. Com medo de que Jonathan seja mais uma vítima do serial killer, Sienna terá que fazer o impossível para impedir a grotesca ameaça.
Art (David Howard Thornton) encara suas futuras vítimas numa cena de “Terrifier 2”
Divulgação
Palhaçadas mortais
“Terrifier 2” ganhou destaque nos Estados Unidos depois que foram divulgadas várias declarações de espectadores que confessaram passar mal durante as sessões por causa das várias cenas sangrentas que surgem na telona. Realmente, o diretor e roteirista Damien Leone não poupa o público de assistir a cenas explícitas de assassinatos, decapitações e esquartejamentos. Todas realizadas pelo sinistro palhaço que, como reza a tradição dos grandes monstros do terror, é praticamente invencível.
O mais curioso é que, mesmo com tantos momentos intensos até mesmo para quem já está acostumado a ver cenas com muito sangue e tripas, “Terrifier 2” consegue ser melhor e mais divertido que o filme original.
Amelie McLain vive a estranha parceira do palhaço assassino Art em “Terrifier 2”
Divulgação
O cineasta conseguiu escrever uma história mais bem desenvolvida (embora não seja nada criativa e tenha algumas situações inexplicáveis) e se mostra mais eficiente para construir cenas de suspense, ao contrário do primeiro “Terrifier”, e nitidamente inspirado em filmes de alguns de seus ídolos como Wes Craven (diretor de “A Hora do Pesadelo” e “Pânico”) ou George A. Romero (“A noite dos mortos-vivos”). Mas é claro que é preciso embarcar na proposta para realmente gostar do filme. Quem tem estômago fraco certamente não vai curtir tanto.
Sem esconder que é uma produção de baixo orçamento, “Terrifier 2” se sobressai por não ter concessões em criar sequências perturbadoras que vão se enfileirando sem dar tempo para o espectador digerir o que vê na tela. Nesse aspecto, o filme é muito bem-sucedido em seu objetivo, que é causar medo e desconforto ao público, e o faz de forma exemplar. Muito melhor do que muitos longas que dizem ser de terror e não assustam nem impressionam uma criancinha.
Art (David Howard Thornton) é o palhaço assassino que protagoniza “Terrifier 2”
Divulgação
O grande problema do filme, no entanto, não é o gosto duvidoso de mostrar os ataques de seu protagonista de forma perversa. Mas, sim, sua longa duração.
Inexplicavelmente, “Terrifier” dura 2 horas e 18 minutos e sua história não mostra fôlego para durar tanto. Por causa disso, o terço final do longa chega a se tornar cansativo e dá voltas para se resolver e chegar ao desfecho. Se fosse um pouco mais curto, seria mais eficiente.
Sienna (Lauren LaVera) fica tensa diante da presença de Art (David Howard Thornton) numa cena de “Terrifier 2”
Diivulgação
Bom vilão e boa final girl
Não espere encontrar em “Terrifier 2” boas atuações da maioria do elenco, que é até esforçado, mas não consegue sair do lugar comum. Mesmo assim, não tem como não elogiar o trabalho de David Howard Thornton como o palhaço assassino Art.
Sempre com um sorriso desconcertante na boca e um olhar perturbador, o ator se esbalda nas caras e bocas seja tentando fazer palhaçadas, seja na maneira em que subjuga suas vítimas. Além disso, Thornton assusta sem dizer uma palavra e torna crível a personalidade psicótica de seu personagem, mesmo nos momentos mais surreais da trama. Graças a seu trabalho, Art se torna uma figura realmente marcante nas atuais produções de terror.
Lauren LaVera interpreta a mocinha Sienna, em “Terrifier 2”
Divulgação
Já a atriz Lauren LaVera se sai bem como a mocinha do filme e faz o público temer por sua vida e torcer para que ela consiga sobreviver ao massacre do vilão. Devido ao seu carisma, ela se mostra uma boa opositora ao perigoso inimigo e, mesmo passando por momentos bem difíceis, consegue demonstrar a força necessária para se tornar uma final girl (elemento tradicional em filmes do gênero) de respeito.
Num ano em que tivemos boas produções de terror (“O Telefone Preto”) e outras decepcionantes (“Halloween Ends”), “Terrifier 2” pelo menos cumpre o que promete, ao dar ao público uma obra que pode não ser fácil de assimilar, mas que consegue marcar presença com um surreal banho de sangue na tela. Atenção para a cena que rola durante os créditos, que mostram que o circo de horrores de Art ainda está longe de acabar. Para a alegria dos fãs do quanto pior, melhor.
David Howard Thornton interpreta o palhaço assassino Art no filme “Terrifier 2”
Divulgação

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Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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