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Festas e Rodeios

Pablo Picasso terá legado comemorado e discutido em 2023, ano dos 50 anos de sua morte

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Em 70 anos de atividade artística, pintor espanhol criou milhares de pinturas e esculturas em estilos de vanguarda. Eventos devem abordar de genialidade artística à masculinidade tóxica. Homem olha para uma fotografia do francês Robert Doisneau intitulada ‘The Fate Line: Pablo Picasso at Vallauris, 1952’, durante a exposição de fotos ‘Picasso, o olhar do fotógrafo’, no Museu Picasso de Barcelona
Lluis Gene/AFP
Eventos ao redor do mundo marcarão em 2023 os 50 anos da morte do artista espanhol como parte do programa “Celebração de Picasso 1973-2023”. Seu legado inclui da genialidade artística à masculinidade tóxica. Em sete décadas de abundante atividade artística, o pintor espanhol Pablo Picasso criou milhares de pinturas e esculturas em muitos estilos de vanguarda. E ele continua sendo um dos artistas de maior sucesso em leilões em todo o mundo: suas obras são avaliadas em centenas de milhões de dólares.
O quadro “Mulher sentada perto de uma janela” foi vendido por 103 milhões de dólares pela Christie’s em Nova York, em maio de 2021, enquanto em 2015 suas “Mulheres de Argel” foram arrematadas por 179 milhões de dólares.
Em 2023, um programa cultural internacional marcará os 50 anos da morte do famoso artista. Sob o título “Picasso Celebration 1973-2023”, serão realizadas exposições especiais não apenas em seu país natal, a Espanha, mas também na França, Alemanha e Estados Unidos, entre outros países.
Embora o gênio artístico de Picasso seja incontestável, aqueles que revisam seu legado passaram a debater cada vez mais sua misoginia após o movimento #MeToo.
Um prodígio da pintura
Visitantes observam em museu de Madri a famosa obra de Pablo Picasso que representou o bombardeio em Guernica
Bernat Armangue/AP
Picasso nasceu em 25 de outubro de 1881 em Málaga, no sul da Espanha.
Seu pai, Don Jose Ruiz y Blasco, ganhava a vida pintando pássaros e animais e lecionando como professor de arte. Ele começou a ensinar desenho ao filho quando este tinha apenas 7 anos de idade.
Aos 13 anos, Picasso começou a estudar na escola de belas artes de Barcelona, a Escola de la Llotja, onde seu pai também lecionava. Dois anos depois, pintou sua primeira pintura a óleo em grande escala, chamada “Primeira comunhão”, para uma exposição na cidade. O quadro é considerado sua primeira obra-prima.
Em 1897, foi para a Real Academia de Belas Artes de San Fernando, em Madri, mas preferiu estudar obras de arte no Museu do Prado, onde observou de perto as pinturas de Diego Velázquez, Rembrandt, Johannes Vermeer e Francisco Goya.
Picasso mudou-se para Paris no início de 1900.
Fases artísticas
Pablo Picasso e Jacqueline Roque
Harry Hansom Center/Divulgação
Sua vida artística pode ser dividida em várias fases. A primeira, conhecida como Período Azul, durou de 1901 a 1904 e é amplamente reconhecida como desencadeada pelo suicídio do poeta espanhol Carles Casagemas, amigo de Picasso. A primeira pintura desse período, chamada “A morte de Casagemas” (1901), é emblemática pelo clima sombrio e pelos tons de azul que a caracterizam.
Seguiu-se o Período Rosa (1904-1906), com Picasso pintando em tons de rosa, azul-claro e laranja. Foi quando concluiu “Retrato de Gertrude Stein”, pouco depois de conhecer a escritora americana. Essa fase é amplamente descrita como uma época mais feliz da vida do artista, e é nesse período que ele conhece Fernande Olivier, uma artista francesa que mais tarde se tornou sua musa e amante.
Escultura Cabeça de mulher (Fernande), de Picasso, foi a escultura em bronze mais cara do artista já vendida em um leilão, por US$ 48,48 milhões
Angela Weiss / AFP
Aventurando-se no cubismo
Com seu controverso “As meninas de Avignon” (1906-1907), Picasso ganhou fama mundial como um líder da arte moderna. A distorção bizarra das formas do corpo feminino acabou com todas as noções anteriores de perspectiva. A pintura é vista como uma obra pioneira do cubismo.
Juntamente com Georges Braque, Picasso desenvolveria o cubismo nos anos seguintes. Suas criações durante esse período incluem “Garota com bandolim” (1910) e “Natureza morta com uma garrafa de rum” (1911).
Posições antiguerra
Entre as obras mais famosas de Picasso está “Guernica” (1937), uma pintura que se tornou sinônimo de manifestação contra a guerra. Ele a pintou em reação ao bombardeio nazista da cidade basca no norte da Espanha, ordenado pelo general Franco.
Ao usar elementos cubistas, “Guernica” também marcou a passagem do pintor para o surrealismo. Outros trabalhos antiguerra incluem “O ossário” (1944-45), relacionado ao Holocausto, e “Massacre na Coreia” (1951), bem como as pombas da liberdade, um motivo que o atraía desde criança.
Obras ‘Homme et enfant’ e ‘Femme au beret rouge-orange’, de Picasso, serão leiloadas em outubro
Estate of Pablo Picasso/Artists Rights Society (ARS), New York/Handout via REUTERS
A masculinidade tóxica de Picasso
Nos últimos anos, e especialmente na esteira do movimento #MeToo, as atitudes misóginas de Picasso em relação às suas amantes vêm sendo examinadas minuciosamente.
Comentaristas de arte como Shannon Lee na revista Artspace acreditam que a misoginia de Picasso precisa ser recontextualizada em sua obra: “O próprio Picasso observou que toda a sua obra poderia ser categorizada em sete estilos distintos, cada um como documento de sua relação com as sete mulheres em sua vida − Fernande Olivier, Eva Gouel, Olga Khokhlova, Marie-Thérèse Walter, Dora Maar, Françoise Gilot e Jacqueline Roque.”
Picasso, escreve Lee, “criou uma vida excepcionalmente miserável para quase todas as mulheres que afirmava amar”. Lee também cita a neta de Picasso, Marina, que escreveu Picasso, meu avô (2001): “Ele as submeteu à sua sexualidade animal, domou-as, enfeitiçou-as, ingeriu-as e as esmagou em suas telas. Depois de passar muitas noites extraindo sua essência, uma vez sangradas, ele as descartaria.”
Picasso se retratou como o mítico Minotauro em várias de suas pinturas; suas musas eram vítimas de agressão bestial. “Honestamente, hoje em dia, é muito difícil se sentir mal por um cara que desenha uma versão mitológica de si mesmo como uma ‘fera’ literalmente estuprando mulheres em inúmeras ocasiões”, escreve Lee.
Françoise Gilot, uma artista por quem Picasso se apaixonou enquanto mantinha um relacionamento com Dora Maar, é vista como a exceção à regra. Gilot lhe deu dois filhos, Claude e Paloma, e é considerada a única mulher que deixou Picasso.
Aos 81 anos, Picasso se casou com sua segunda esposa, Jacqueline Roque, 46 anos mais nova que ele. Eles viveram juntos até ele morrer. Ela cometeu suicídio logo depois.
Os últimos anos
Os últimos anos de Picasso foram caracterizados por um frenesi de atividade artística e uma expressão da obsessão do artista pelo erotismo, de acordo com o site do Museu Picasso de Paris.
Em 1966, uma exposição de pinturas e esculturas do artista na capital francesa também apresentou “O casal”, que mostra um homem e uma mulher se abraçando e é uma peça seminal que aborda o tema do amor e da sexualidade.
Três anos depois, uma exposição no Palais des Papes, também em Paris, desencadeou um escândalo pelo erotismo das pinturas e seus formatos gigantescos. Em 1972, o artista parecia estar se preparando para a morte: ele criou uma série de retratos com a cabeça substituída por uma máscara, às vezes assumindo a aparência de uma caveira com ossos cruzados.
Picasso morreu em 8 de abril de 1973, em Mougins, perto de Cannes.

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Festas e Rodeios

Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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