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Festas e Rodeios

Animais e fogos de artifício: como lidar com o medo dos pets na virada do ano

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Na tentativa de trazer alívio ao animal de estimação, muitos donos acabam recorrendo a remédios que podem causar sérios efeitos colaterais. Um hospital veterinário de São Paulo detectou um aumento de 25% nas internações por estresse relacionado aos fogos de artifício durante o mês de dezembro de 2021
Getty Images via BBC
Nas últimas semanas de dezembro, o interesse por um remédio costuma estar em alta nos sites de pesquisa da internet: o sedativo acepromazina é visto como uma alternativa para aliviar o estresse de cães e gatos que sofrem com o estampido e as luzes dos fogos de artifício.
Esses incômodos relacionados ao foguetório, aliás, representam um perigo à saúde dos pets: eles podem trazer efeitos imediatos, com fugas, atropelamentos e convulsões, ou de longo prazo, como doenças cardíacas, imunológicas e metabólicas.
Muitas vezes, na tentativa de trazer alívio ao animal de estimação, os donos acabam recorrendo aos remédios anestésicos e relaxantes. Eles são vistos pelos tutores como meios para acalmar os animais no final de ano, especialmente na virada dos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, nas comemorações do réveillon
O uso desses fármacos, porém, também significa uma ameaça aos bichinhos. Sem a orientação de um médico veterinário, essas substâncias podem causar sérios efeitos colaterais.
A própria acepromazina é um exemplo disso: apesar de o animal parecer mais relaxado e sonolento após receber o tratamento, ele segue com os sentidos em pleno funcionamento.
Ou seja: na prática, o pet continua a ver e a ouvir todos os estímulos visuais e sonoros ao redor. Ele só não consegue reagir com os comportamentos esperados, como correr, se esconder, procurar os donos, latir/miar…
“Nós vemos na prática como a automedicação está crescendo. As pessoas têm facilidade de conseguir esses remédios e dão aos animais na melhor das intenções, mas acabam colocando a saúde deles em perigo”, alerta o veterinário Pedro Parussolo, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo.
“Além disso, o retorno do cachorro ou do gato ao estado normal após a acepromazina não é muito legal. Alguns ficam com alucinações e desenvolvem comportamentos compatíveis com uma crise de dor de cabeça”, acrescenta o também veterinário Guilherme Soares, professor da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro.
“Não se trata, portanto, de uma alternativa boa para lidar com essas situações”, complementa o especialista.
Mas por que alguns cães e gatos têm tanto medo dos fogos de artifício?
As origens do estresse
As luzes e os barulhos dos fogos de artifício representam um baita estímulo visual e sonoro para diversos animais.
E esses dispositivos são acionados justamente à noite, no momento em que as coisas costumam estar mais calmas, escuras e silenciosas na natureza.
Também é preciso ter em mente que a visão e a audição de gatos, cachorros e outras espécies costumam ser mais sensíveis que a dos seres humanos. Com isso, eles conseguem captar muito mais estímulos do ambiente — e o que é um ruído para nós vira um barulhão para outros seres vivos.
Soares aponta que o medo dos fogos de artifício possui raízes genéticas e evolutivas.
“No passado, os animais que fugiam do barulho sobreviveram para deixar descendentes. Isso nem sempre acontecia com aqueles que não reagiam da mesma forma”, compara.
Várias cidades e Estados brasileiros aprovaram leis que proíbem fogos de artifício com barulho
Getty Images via BBC
“Os primeiros meses de vida também são decisivos para isso: a infância é um período crítico. Se, enquanto filhote, o cachorro teve alguma experiência positiva com relação aos barulhos, ele tende a desenvolver menos comportamentos patológicos dali em diante”, diz o veterinário.
Vale destacar, portanto, que nem todo cão ou gato desenvolve essa reação aguçada de estresse e medo diante do foguetório. O comportamento varia muito de acordo com cada bichinho.
Uma revisão de estudos realizada no Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, destaca uma pesquisa que ouviu 383 proprietários de cães. Desses, 49% disseram que os seus animais de estimação davam alguma resposta específica quando eram expostos aos ruídos.
Em 96,8% desses casos, os sinais eram de medo, como procurar os donos para se proteger, tremer, se esconder, fugir ou latir.
“Dos cães que apresentaram fobia de ruídos, 83% tinham medo de fogos de artifício, 65% de sons de tempestades, 30% de sons produzidos por armas de fogo, 28% de sons de escapamento de carro, 18% de outros ruídos ambientais altos e 12% de barulhos altos na televisão”, calcula o artigo.
O impacto disso na saúde dos animais é bem conhecido: o Hospital Veterinário Sena Madureira, por exemplo, observou um aumento de 25% na internação de pets durante o mês de dezembro de 2021 por causa do estresse e do pânico relacionados aos rojões e aos fogos de artifício.
E esses incômodos têm consequências imediatas e de longo prazo.
Durante eventos barulhentos, gatos e cachorros têm uma diminuição do bem-estar e ficam mais agressivos ou retraídos. Alguns podem até sofrer convulsões.
Há uma parcela dos pets que, no desespero, foge de casa ou pula de janelas altas. Isso também representa um perigo, já que eles podem se machucar, se perder ou virar vítimas de atropelamentos em ruas e avenidas.
“Com o passar do tempo, os animais mais suscetíveis ainda sofrem com baixas na imunidade, doenças cardíacas e até problemas no metabolismo relacionados a quadros como o diabetes”, descreve Soares.
Nos últimos dez anos, todos esses desdobramentos incentivaram campanhas e até mudanças na lei em vários lugares do Brasil: no Estado de São Paulo, por exemplo, é proibido soltar fogos de artifício com barulho desde julho de 2021.
Há projetos parecidos para todo o país em discussão no Senado Federal.
O que fazer?
Soares sugere que os tutores comecem a se preparar com alguns meses de antecedência, se possível.
“Se você percebe que o cão ou o gato têm problemas com barulhos, vale buscar um especialista três ou quatro meses antes [do período de festas]”, orienta Soares.
“Com isso, já é possível colocar em prática treinamentos e mudanças comportamentais. Em alguns casos, também prescrevemos medicamentos”, relata.
Que fique claro: como citado no início da reportagem, o uso dos fármacos depende de cada caso e deve sempre respeitar a orientação e a dosagem prescrita pelo veterinário, para minimizar o risco de efeitos colaterais indesejados.
As medicações que os profissionais costumam prescrever nesses cenários não são os sedativos ou anestésicos. A primeira opção vem da classe dos ansiolíticos, que ajuda a aplacar a ansiedade.
Para as pessoas que não conseguiram se planejar com antecedência, Parussolo indica uma série de estratégias que auxiliam na virada do ano.
A primeira delas é manter o animal num espaço mais calmo e tranquilo da casa, que tenha o menor contato com os ruídos do exterior. Se possível, vale deixar algum som ambiente na hora do foguetório — colocar uma música relaxante ou deixar a TV ligada com o volume baixo são algumas das ideias.
“Também podemos usar alguns fones de ouvido desenvolvidos para os animais, que abafam um pouco o som externo”, acrescenta.
“Alguns animais se sentem mais confortáveis com a presença dos tutores. Então fazer companhia para eles nesses momentos pode ajudá-los”, diz o veterinário.
Na hora de selecionar o melhor cômodo da casa para manter os bichinhos protegidos das luzes e dos barulhos, também é importante atentar-se à segurança: para evitar fugas ou acidentes, confira se janelas e portas estão bem fechadas.
Por fim, o veterinário pede que os donos fiquem atentos a sintomas prolongados, que indicam algo mais sério. “Se os animais deixam de comer, beber água e fazer cocô ou xixi por muito tempo, é importante fazer uma avaliação”, conta.
“A virada de ano é um momento em que a maioria das pessoas está feliz e comemorando. Mas temos que pensar que a nossa festa pode ser uma fonte de aflição para outros seres que vivem perto de nós”, conclui Parussolo.
– Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-64058707

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Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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