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Festas e Rodeios

A megaprodução nazista de ‘Titanic’ feita há 80 anos como propaganda contra britânicos

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Oitenta anos atrás — e décadas antes da produção de James Cameron — o regime de Hitler financiou um filme ambicioso e caro sobre o famoso naufrágio, mas a versão nazista passou longe de ser um sucesso de bilheteria. O regime nazista encomendou um filme sobre a tragédia do Titanic para fins de propaganda
Getty Images/via BBC
O naufrágio do Titanic é tema de diversos filmes — quem não lembra da produção vencedora do Oscar com Leonardo Di Caprio e Kate Winslet de 1997? Mas há 80 anos, a tragédia no mar também inspirou uma grande produção de propaganda nazista que relativamente poucas pessoas viram — e que apresentava um navio tão desafortunado quanto o próprio Titanic…
No início de 1942, o transatlântico SS Cap Arcona não estava nos seus melhores dias.
Apelidado de “Rainha do Atlântico Sul”, o magnífico e luxuoso navio agora estava enferrujando em uma base naval alemã no Mar Báltico. Dois anos antes, a embarcação havia sido comandada pela Marinha de Adolf Hitler e convertida em abrigo para marinheiros depois que suas amenidades de luxo foram retiradas.
Mas, naquele mesmo ano, o Cap Arcona seria retirado da obscuridade e literalmente colocado sob holofotes: graças às suas semelhanças de design com o RMS Titanic, ele recebeu um papel de protagonista em uma produção nazista sobre a famosa tragédia.
Gastos sem limites
O naufrágio do Titanic não era um assunto novo até mesmo naquela época. Os primeiros filmes sobre a tragédia chegaram às telas já em 1912, ano em que o navio afundou nas águas geladas do Atlântico Norte durante sua viagem inaugural.
Mas Joseph Goebbels, o famoso ministro da propaganda de Hitler, achou um roteiro que trazia uma visão muito diferente daqueles fatos: que retratava o acidente como resultado da ganância anglo-americana.
O SS Cap Arcona era uma das embarcações mais luxuosas do munda e se tornou um instrumento de propaganda nazista
Getty Images/via BBC
“Goebbels e os nazistas haviam produzido centenas de filmes de propaganda até então, mas desta vez eles queriam algo diferente”, disse à BBC o professor Robert Watson, historiador americano e autor de The Nazi Titanic, um livro sobre o Cap Arcona.
“Em 1942, a Alemanha estava lidando com derrotas consideráveis na guerra e Goebbels achou que seria importante ter uma vitória grande no duelo das propagandas.”
O famoso ministro nazista estava perplexo com o sucesso de Casablanca. Lançado naquele ano, o romance de enorme sucesso de Hollywood popularizou uma poderosa narrativa antifascista. E isso provocou uma reação da propaganda da Alemanha.
Com sua versão “nazificada” da tragédia do Titanic, Goebbels sonhava em dar aos Aliados o troco na sua própria moeda.
“Ele queria dar sua ‘resposta’ a Casablanca a qualquer custo e isso incluía usar sua própria réplica do Titanic — o Cap Arcona”, conta Watson.
“Os navios eram basicamente os mesmos, exceto pelo fato de que o Cap Arcona tinha três chaminés, uma a menos que o Titanic. Ela ganhou uma chaminé falsa para a filmagem.”
Em um momento de dificuldades financeiras em meio à guerra, Goebbels alocou enormes fundos para a produção. Em seu livro, Watson afirma que o filme tinha um orçamento de quatro milhões de marcos — o equivalente a cerca de US$ 180 milhões hoje, o que o torna um dos filmes mais caros já feitos.
Centenas de soldados foram retirados da linha de frente para atuar como figurantes e o filme contou com algumas das estrelas de cinema mais famosas da Alemanha, como Sybila Schmidt.
Herbert Selpin, o diretor do filme, morreu em circunstâncias misteriosas durante as filmagens, depois de se desentender com Goebbels
Getty Images/via BBC
A produção foi caótica. Soldados assediaram as atrizes. E havia temores de que os sets de filmagem iluminados virassem alvos de bombardeios.
Herbert Selpin, o diretor do filme, provocou a ira de oficiais nazistas e, após criticar interferências no cronograma de filmagens, acabou sendo preso e interrogado pelo próprio Goebbels.
Selpin foi encontrado enforcado em sua cela de prisão.
Liberdade artística
Mas de algum jeito o filme foi concluído, e com uma propaganda contundente no centro da trama: o acidente é retratado como um conto de ganância corporativa pelos proprietários britânicos do Titanic, apesar dos esforços de um tripulante alemão para desacelerar o navio durante a travessia das águas congeladas do Atlântico Norte.
No final, uma mensagem de epílogo afirma em alemão que a morte de mais de 1.500 passageiros é “uma condenação eterna da busca interminável por lucro do Reino Unido”.
“Há filmes de propaganda nazista com mensagens mais sutis”, diz o historiador alemão Alex Von Lunen.
O cartaz do filme de 1943
Getty Images/ via BBC
“Este filme do Titanic meio que mostra a ilusão que alguns nazistas tinham sobre o que a propaganda consegue fazer. Eles realmente pensavam algo na linha de ‘ainda podemos vencer esta guerra se unirmos o povo’. E o que aconteceu com o filme depois é ainda mais interessante.”
Von Lunen se refere a como Goebbels, que havia permitido a produção, acabou proibindo sua exibição nos cinemas alemães depois de assistir ao produto final.
O ministro nazista achou que as cenas da tragédia eram tão realistas que fomentariam o pânico numa época em que os civis alemães viviam com medo de ataques aéreos.
A versão nazista do Titanic apresenta um oficial alemão fictício heroico, interpretado por Hans Nielsen
Getty Images/via BBC
“Outro problema era que o oficial alemão fictício desobedece seus superiores por acreditarem que eles estão moralmente errados. Essa não era uma mensagem que os nazistas queriam enviar aos oficiais alemães da vida real”, diz Von Lunen.
Em seu livro, Watson diz que o filme foi inicialmente lançado apenas em territórios ocupados pelos alemães e não foi exibido na Alemanha até 1949, quando foi redescoberto nos arquivos nazistas.
“Mas, apesar de sua mensagem política, o filme é impressionante do ponto de vista tecnológico”, argumenta Watson.
“E o maior exemplo é que A Night to Remember (no Brasil, Somente Deus por Testemunha), o filme britânico de 1958 sobre o Titanic, usou cenas da produção nazista por causa de sua qualidade e realismo.”
Tragédia na vida real
O fracasso do filme nazista deveria significar o retorno do Cap Arcona à obscuridade.
Mas o navio acabaria ganhando um lugar ainda mais notório na história: depois de ter sido usado na retirada de mais de 25 mil soldados e civis alemães do avanço das tropas russas na frente oriental, em 1945 ele virou um navio-prisão atracado no Báltico para pessoas que haviam sido presas em campos de concentração, na tentativa de esconder as pistas dos crimes nazistas.
Em 3 de maio de 1945, o Cap Arcona e dois outros navios com ex-prisioneiros de campos de concentração foram atacados por engano por aviões aliados, com grande número de mortes
Getty Images/via BBC
Watson diz que documentos estimam que pelo menos 5.000 pessoas estavam a bordo do Cap Arcona em 3 de maio, quando o navio foi atingido por uma série de bombardeiros da Royal Air Force britânica, com base na informação de que embarcações na região estariam hospedando oficiais nazistas que tentavam fugir.
“Menos de 300 podem ter sobrevivido. Foi um dos piores incidentes de fogo amigo já registrado em uma guerra”, diz ele.
Dois outros navios também foram atingidos, elevando o número total estimado de vítimas para 7.000.
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Mais trágico ainda é lembrar que o Cap Arcona e os outros navios foram atacados apenas quatro dias antes da rendição incondicional da Alemanha e do fim da guerra na Europa.
No final, o número de mortos no naufrágio do Titanic nazista foi mais do que o dobro do naufrágio do navio original.
– Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-64186072

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Roberta Sá sinaliza salutar fidelidade ao samba ao aprontar álbum com músicas inéditas para apresentar em 2025

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♫ COMENTÁRIO
♩ Roberta Sá apronta álbum com músicas inéditas, o primeiro desde Giro (2019), disco lançado há cinco anos com repertório inteiramente composto por Gilberto Gil para a cantora. Será um álbum de sambas, o que nem configura novidade na trajetória fonográfica da artista.
Com exceção de Segunda pele (2012), disco em que Roberta se desviaria totalmente da cadência bonita do gênero se não tivesse gravado um samba recebido de João Cavalcanti (O nego e eu) quando o álbum já estava alinhavado, a discografia da cantora é pautada pelo ritmo.
Foi na batida do samba que Roberta Sá se firmou como nome sobressalente na geração de cantoras brasileiras do século XXI com álbuns como Braseiro (2005) e Que belo estranho dia pra se ter alegria (2007). Essa discografia alcançou pico de beleza e sofisticação com o álbum Quando o canto é reza – Canções de Roque Ferreira (2010), gravado por Roberta com o Trio Madeira Brasil.
De lá para cá, Roberta Sá lançou bons discos – como o já mencionado e exuberante Segunda pele e o posterior e menos coeso Delírio (2015) – sem repetir o impacto desta trilogia fonográfica inicial.
Resta torcer para que o próximo álbum de Roberta Sá – previsto para 2025, 20 anos após a edição do disco Braseiro – venha na vibe dos primeiros trabalhos dessa cantora que sabe cair no samba com leveza. A fidelidade da artista ao samba é bom sinal

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Por que a cultura do estupro é tão comum na indústria musical e o que Sean Diddy tem a ver com isso

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Com mais de 200 páginas, documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. Sean ‘Diddy’ Combs
Chris Pizzello/Invision/AP
O caso Diddy ainda parece distante de uma conclusão, mas, sem dúvidas, já é um marco na indústria da música. Há, inclusive, expectativas de que se torne o próximo MeToo, movimento que chacoalhou Hollywood em 2017 com uma onda de denúncias de crimes sexuais.
Preso em 16 de setembro, Dsddy se diz inocente e aguarda julgamento. Mas ele não foi o único músico a entrar na mira da Justiça nessas últimas semanas. Quem também foi processado é o astro country Garth Brooks, acusado de estupro, o que é negado por ele.
Dominado por homens, o setor musical tem uma extensa lista de denúncias e condenações por assédio e abuso. Isso é tão frequente que há uma naturalização do problema, o que acaba levando à chamada cultura do estupro.
“Por décadas, a indústria da música tem tolerado, perpetuado e, muitas vezes, comercializado uma cultura de abuso sexual contra mulheres e meninas menores de idade. Milhares de artistas, executivos e acionistas lucraram bilhões de dólares, enquanto se envolviam e/ou encobriam comportamentos sexuais criminosos”, diz o texto introdutório do relatório “Sound Off: Make the Music Industry Safe” (ou “Som desligado: Torne a Indústria da Música segura”, em português), publicado em fevereiro deste ano.
Com mais de 200 páginas, o documento reúne dezenas de casos de magnatas da música americana acusados de cometer crimes sexuais e de assumir posturas controversas. São histórias que vão dos anos 1950 a 2024.
A constante negligência de denúncias, investigações e até sentenças judiciais estimula crimes sexuais no mercado musical. É o que aponta o relatório, elaborado por uma coalizão entre os grupos feministas Lift Our Voices, Female Composer Safety League e Punk Rock Therapist.
Caso Diddy: entenda o que é fato sobre o caso
Sexo, drogas e rock n’ roll
“Para desenvolver uma marca estética de alguns artistas, a indústria usa essa cultura a seu favor”, diz Nomi Abadi, pianista e fundadora da Female Composer Safety League, rede de suporte a compositoras vítimas de abuso sexual e assédio. Ela conversou com o g1 por videochamada. “É por isso que tem tanto músico acusado impune.”
Ela cita o famoso lema “sexo, drogas e rock n’ roll”. Para a artista, a ideia é menos sobre um espírito roqueiro e mais sobre uma dinâmica de poder que está presente em todos os gêneros musicais. É uma forma de relativizar histórias de mulheres que alegam terem sido drogadas e violadas sexualmente em festas com músicos, executivos, produtores e outros profissionais do setor.
De fato, não é raro encontrar esse tipo de queixa no meio musical. O próprio Diddy é acusado de drogar e estuprar mulheres durante seus festões luxuosos, chamados de “white parties” e “freak-off”. Inclusive, há relatos de que ele teria coagido algumas convidadas a usar fluidos intravenosos para recuperação física após submetê-las a longas e violentas performances eróticas.
O músico nega todas as acusações que levaram à sua prisão. Quanto ao caráter libertino de suas festas, ele sempre gostou de fazer menções, se gabando dos eventos.
Sean ‘Diddy’ Combs em foto de 2017, em Nova York.
Lucas Jackson/Reuters
“Todos nós já sabíamos. Por muito tempo, ouvimos histórias sobre essas festas”, afirma Nomi. “Eu conheci uma vítima de P. Diddy. Minha amiga esteve em uma dessas festas… Ninguém a escutou. Ninguém se importou com ela.”
Os eventos, que rolavam desde os anos 2000, eram privados — a lista de convidados do rapper reunia atores, músicos, empresários e políticos. Jay-Z, Will Smith, Diana Ross, Leonardo DiCaprio, Owen Wilson, Vera Wang, Bruce Willis e Justin Bieber são algumas das celebridades que compareceram aos encontros.
“O que tinha nessas festas era coisa muito ruim. E mesmo envolvendo tantas pessoas, continuava acontecendo”, continua Nomi. É mais ou menos o que também afirmou a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, em 2023, quando ela abriu um processo contra ele, alegando ter sido estuprada e violentada por mais de uma década. Na ação, que já foi encerrada (sem os detalhes divulgados), a artista afirmou que os supostos crimes do rapper eram testemunhados por muita gente “tremendamente leal” que nunca fazia nada para impedi-lo.
Sean ‘Diddy’ Combs
Richard Shotwell/Invision/AP
Desde que fundou a Female Composer Safety League, Nomi tem tido contato com várias denúncias de agressão sexual no setor da música. “Uma coisa que me surpreendeu quando comecei a frequentar esse meio [de dar suporte a vítimas] é que cada sobrevivente tem sua própria versão da mesma história. As circunstâncias são diferentes. O que aconteceu com cada pessoa é único. Mas todas elas querem ser validadas, compreendidas e terem seus empregos mantidos”, afirma ela. “São os mesmos medos e os mesmos desejos.”
Anos atrás, a artista moveu processos contra Danny Elfman, compositor de trilhas de blockbusters como “Batman” e “Beetlejuice”. Nas ações, ela alegou ter sido vítima de crimes sexuais. Ele nega. Os dois entraram em um acordo com termos não divulgados.
A cultura externa
Também em entrevista ao g1, a pesquisadora de rap Nerie Bento analisa que, na indústria, a cultura do estupro é atrelada à desigualdade de gênero do mercado, além da própria influência de quem está de fora.
“É uma cultura que permeia toda a sociedade, então, obviamente vai estar aqui também”, diz ela. “E a própria música em si… A gente tem muita música misógina que contribui com isso.”
Neire menciona, então, a erotização de corpos femininos em videoclipes de cantores famosos como o próprio Sean Diddy, o que, segundo ela, também endossa a cultura do estupro, ao objetificar a figura da mulher.
O apelo às gravadoras
O relatório “Sound Off” também faz menções à erotização feminina no setor. Além disso, critica as três maiores empresas do mercado fonográfico (Warner Music, Universal Music e Sony Music), propondo que adotem as seguintes demandas:
O fim de NDAs (Non-disclosure agreements, na sigla em inglês), ou seja, acordos de confidencialidade — prática frequente para o encerramento desse tipo de processo no meio musical;
Uma lista pública dos músicos, executivos, gerentes, produtores e outros profissionais acusados de má conduta sexual;
Adoção de protocolos institucionalizados que estimulem a denúncia, não o silêncio;
Investigações conduzidas por partes externas
A defesa de leis que derrubem a prescrição em crimes sexuais
Demandas que surgem porque, segundo a coalizão do relatório, essas gravadoras “ignoraram acusações, silenciaram vítimas e até permitiram o abuso” por décadas.
O g1 entrou em contato com as assessorias da Warner, Universal e Sony, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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