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Festas e Rodeios

Compositor Carlos Colla, morto aos 78 anos, foi manancial de sucessos para cantores como Roberto Carlos e Alcione

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Vítima de parada cardíaca, o letrista de ‘Falando sério’ e ‘Meu vício é você’ deixa obra popular repleta de hits gravados entre as décadas de 1970 e 1990 por nomes da MPB, do samba e do sertanejo. Carlos Colla (1944 – 2023) deixa mais de duas mil músicas gravadas, mas importância da obra transcende a quantidade
Fernanda Faccioli / Facebook Carlos Colla
♪ OBITUÁRIO – É fácil quantificar a obra autoral do compositor fluminense Carlos de Carvalho Colla (5 de agosto de 1944 – 13 de janeiro de 2023), autor de mais de duas mil músicas gravadas.
No entanto, é difícil dimensionar a força popular do cancioneiro de Carlos Colla, como era conhecido no meio musical o compositor nascido em Niterói (RJ) e morto hoje no Rio de Janeiro (RJ), aos 78 anos, vítima de parada cardíaca, sofrida em decorrência de falência múltipla dos órgãos, três dias após fazer cirurgia para tratar dois aneurismas na aorta abdominal.
Colla foi um manancial de sucessos, tendo encarnando aquele tipo de compositor que quase ninguém identificaria na rua, mas que todo mundo conheceu ou cantou várias músicas da obra do artista, sobretudo no período de auge artístico do compositor entre as décadas de 1970 e 1990.
Foi ninguém menos do que Roberto Carlos que abriu as portas do sucesso para Carlos Colla ao gravar, no emblemático álbum de 1971, a canção A namorada, parceria do compositor com o carioca Maurício Duboc.
De 1971 a 1987, Roberto Carlos gravou nada menos do que 17 músicas de Colla e Duboc. Entre elas, Negra (1972), Sonho lindo (1973), Falando sério (1977), Mais uma vez (1978), Me conte a sua história (1979), Passatempo (1980) e Da boca pra fora (1985), exemplos de canções melodiosas e românticas, geralmente melancólicas, moldadas para o gosto popular.
A partir dos anos 1980, década em que sambistas, cantores da MPB e duplas sertanejas aderiram às baladas românticas para fazer frente ao império do rock, Colla teve a obra amplificada em várias vozes e com parceiros distintos.
Com o parceiro Chico Roque, Colla forneceu hits para Alcione (Meu vício é você e Delírios de amor, 1987 e 1993), Chitãozinho & Xororó (Meu disfarce, 1986 – música gravada por Fafá de Belém dois anos depois – e Fogão de lenha, 1987), Leandro & Leonardo (Sonho por sonho, 1991) e Sandra de Sá (Solidão, 1986).
Com Marcos Valle, Colla fez Bye bye tristeza (sucesso de Sandra de Sá em 1988), Será (canção gravada por Fafá de Belém em 1989) e Taras e manias (hit de Elymar Santos em 1990). Com Ed Wilson (1945 – 2010), o compositor criou Pede a ela (1985), balada eternizada na voz de Tim Maia (1942 – 1998).
Com Gilson, Colla compôs Verdade chinesa (1990), sucesso de Emílio Santiago (1946 – 2013). Com Elias Muniz, o compositor escreveu Você vai ver (1993), música propagada em escala nacional, em 1994, nas vozes da dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano.
Geralmente letrista, hábil na escrita de versos românticos que soavam simples e fluentes, sendo assimilados com facilidade pelo chamado grande público, Carlos Colla começou a compor aos 14 anos. O compositor era também músico e produtor musical, além de cantor, tendo gravado eventualmente discos autorais com canções que vão permanecer na boca e na memória do povo brasileiro.

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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g1 Ouviu #293 – Dinho Ouro Preto: o passado, o presente e o futuro do rock nacional

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Em entrevista ao g1 Ouviu, o vocalista do Capital Inicial falou sobre o cenário roqueiro brasileiro, sobre a participação no Rock in Rio e sobre o passado em Brasília. Vocalista do Capital Inicial, uma das mais longevas bandas do rock nacional, Dinho Ouro Preto foi o entrevistado deste episódio do g1 Ouviu. Na conversa, ele falou sobre o show Pra sempre Rock, no Rock in Rio, falou sobre a entrada do sertanejo e outros estilos no festival e ainda contou histórias sobre o início da banda, a amizade com Renato Russo, sobre memes e redes sociais e sobre o cenário atual do rock nacional.
“Meu instinto é dizer que eles [os sertanejos] têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, diz.
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, antes de entrevista ao vivo no programa ‘g1 Ouviu’, no estúdio do g1 em São Paulo
Fábio Tito/g1
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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