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Festas e Rodeios

Em novo livro, Pamela Anderson fala sobre assédios e revela que flagrou Jack Nicholson fazendo sexo a três

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Em entrevista à revista ‘Variety’, a atriz conta que foi estuprada aos 12 anos e explica como os traumas a acompanharam por toda a vida. Atriz e defensora dos direitos dos animais Pamela Anderson durante evento em Paris
REUTERS/Philippe Wojazer
A atriz Pamela Anderson esquentou as páginas de fofoca em Hollywood com as primeiras revelações de seu livro de memórias “Love, Pamela”. Ela concedeu uma longa entrevista à revista “Variety” e adiantou alguns episódios pelos quais passou na carreira. Veja abaixo:
Roupão aberto
Logo no início da entrevista, Pamela lembra um dos muitos episódios de objetificação pelos quais já passou. Ela conta que nas filmagens de “Home Improvement”, o ator Tim Allen abriu seu próprio roupão, sem roupas por baixo.
“Ele disse que seria apenas justo, já que ele havia me visto nua. Agora, estamos quites”, diz Pamela. “Eu só sorri, desconfortável”.
O episódio aconteceu em 1991, quando a atriz tinha 23 anos. Allen havia visto o ensaio de Pamela na Playboy (onde ela se tornaria uma das maiores estrelas da história, com 11 capas).
“Não sou uma pessoa que julga. Tim é um comediante, é seu trabalho cruzar a linha. Tenho certeza de que não teve uma má intenção, mas os tempos mudaram”, diz. “Eu duvido que alguém tentaria algo assim depois do #MeToo. É um novo mundo.”
“Pam & Tommy”
A atriz comentou o lançamento da série “Pam & Tommy”, da Hulu. A equipe de produtores, liderada por Seth Rogen, reproduz o roubo e distribuição de uma fita de vídeo que continha imagens dela e de seu então marido, Tommy Lee, fazendo sexo.
O episódio foi o primeiro grande vazamento das “sex tapes” de celebridades, ainda nos primeiros momentos da internet como conhecemos.
A atriz diz que não assistiu a nenhum minuto da série, que retrata um momento que “arruinou vidas”. Mas diz que gostaria de convidar a atriz Lily James, que a interpretou em “Pam & Tommy”, para o lançamento de seu próprio filme na Netflix, “Pamela, a love story”.
“Eu acho que é difícil interpretar alguém quando você não conhece todo o cenário. Não tenho nada contra Lily James. Eu acho que ela é uma garota bonita e ela estava apenas fazendo o trabalho. Mas a ideia de tudo aquilo acontecendo foi realmente esmagadora para mim.”
Mas Pamela não é tão complacente com os demais. Perguntada sobre o que acha de quem está por trás de “Pam & Tommy”, ela é categórica: “Babacas. Jogaram sal nas feridas. Vocês ainda me devem desculpas públicas.”
Pamela Anderson na capa da última ‘Playboy’ com ensaio de nudez nos EUA
Divulgação / Playboy
Abusos sexuais
Pamela revela que suas relações amorosas foram influenciadas pelo ambiente agressivo que viu dentro de casa. Ela conta que estava exposta a um pai violento contra sua mãe, o que moldou suas escolhas futuras e a ensinou a se proteger.
“À medida que amadureci, percebi que a maioria dos meus namorados era ruim – e pioraram progressivamente”, conta, em uma passagem de seu novo livro reproduzida pela Variety. Ela conta, ainda, três incidentes de abuso sexual em sua vida, todos antes dos 18 anos.
Pamela relata que foi molestada por uma babá quando ainda era criança. Tempos depois, aos 12 anos, que foi estuprada por um homem de 25. Por fim, sofreu abuso sexual por um grupo de amigos de seu namorado.
O próprio Tommy Lee, seu ex-marido, ficou preso por seis meses depois de agredi-la. Foi assim, inclusive, que ela entrou com pedido de divórcio.
“Os predadores procuram alguém para fazer coisas que são tão humilhantes que você teria vergonha de contar a alguém. Esse tipo de coisa realmente mancha o resto da sua vida. Você bloqueia as coisas ou vai lidar com isso mais tarde – e estou lidando com isso agora.”
#MeToo
À época #MeToo, uma frase de Pamela Anderson sobre o movimento pegou mal: “é um pouco demais para mim”. Na entrevista, ela revisita sua postura.
Ela relata um episódio de assédio quando ainda era modelo de roupas de banho, em uma viagem para o Havaí. Um fotógrafo continuamente passava a mão em suas pernas durante o voo e a deixou constrangida com seus avanços.
“Ele era muito mais velho, babando, lascivo. Então, ele sussurrou para mim que eu seria a única garota, que ele me escolheu… que tudo seria íntimo, sem necessidade de cabeleireiros ou maquiadores ou assistentes de fotografia. Só ele e eu. Eu estava enojada, sabia que não estava tudo bem.”
A atriz, então, pediu ajuda a funcionários da companhia aérea, que a colocaram em um voo de volta para Los Angeles.
Flagra em Jack Nicholson
Em seus primeiros dias na Mansão da Playboy, Pamela relata um dos episódios mais curiosos que tem lembrança: flagrar Jack Nicholson fazendo sexo a três.
“O senhor Nicholson estava com duas lindas mulheres. Eles estavam todos rindo e se beijando contra a parede, deslizando um sobre o outro”, diz ela em seu livro. “Tentava usar o espelho para consertar meu brilho labial enquanto tentava não olhar, mas não pude evitar e captei seu olhar no reflexo”.
“Acho que isso o levou até ‘a linha de chegada’, porque ele fez um barulho engraçado, sorriu e disse: ‘Obrigado, querida’”, diz Pamela.
À revista Variety, Pamela recorda as experiências e elogia a controversa mansão. “Era um ambiente de liberdade total. Sempre cheio de artistas, filantropos, intelectuais. Cavalheirismo, mulheres bonitas. Foi realmente uma experiência”, diz.
Mansão Playboy foi cenário de festas lendárias organizadas pelo fundador da revista erótica Hugh Hefner
Chris Pizzello/AP
Os melhores namorados
Apesar de uma enormidade de experiências ruins, Pamela se consolidou como uma das mulheres mais desejadas dos Estados Unidos. O status a colocava, também, como candidata aos homens mais interessantes do país.
E ela elenca seus dois “melhores namorados”: o ator e diretor Mario Van Peebles e o surfista Kelly Slater.
Os salários de Baywatch
Apesar da série ser o maior sucesso de Pamela Anderson como atriz, seus salários à época não eram tão astronômicos quanto se esperava. Ela revela que recebeu US$ 1,5 mil por episódio na primeira temporada. Nas últimas temporadas, o pagamento era de US$ 300 mil.
O colega, David Hasselhoff, por exemplo, tinha participação como produtor da série e fez dinheiro até com o remake da série, lançado em 2019. Ela não recebeu nada.
“Os produtores de ‘Baywatch’ fizeram uma fortuna. Eu simplesmente não tinha a representação naquela época. Ou o know-how. Você não percebe quando está fazendo um programa de TV que vai ser tão popular, então você meio que abre mão da sua vida”, diz ela.
O ator David Hasselhoff, conhecido pela série ‘Baywatch’ (S.O.S. Malibu) chega ao Coachella
Reuters

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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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