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Festas e Rodeios

‘Como uma onda’ estreia no Globoplay; relembre primeira novela protagonizada por um ator estrangeiro

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Projeto escrito por Walter Negrão apresentava o triângulo amoroso formado por Daniel, interpretado pelo português Ricardo Pereira, e pelas irmãs Nina e Lenita, vividas por Alinne Moraes e Mel Lisboa, respectivamente Alinne Moraes, Ricardo Pereira e Mel Lisboa em ‘Como uma onda’
João Miguel Júnior/Globo
“Como uma onda” estreia no catálogo do Globoplay nesta segunda-feira (30). A novela de Walter Negrão e com direção de Dennis Carvalho e Mauro Mendonça Filho foi ao ar em 2004, na faixa das 18h. Esta foi a primeira novela da TV Globo protagonizada por um ator estrangeiro.
A trama conta a história de um triângulo amoroso entre Daniel, interpretado pelo ator português Ricardo Pereira, e as irmãs Nina e Lenita, vividas por Alinne Moraes e Mel Lisboa, respectivamente.
As duas conhecem Daniel durante uma viagem que fazem com os pais, Sinésio (Hugo Carvana) e Mariléia (Denise Del Vecchio), para Portugal, e ambas se interessam pelo rapaz.
Ricardo Pereira e Alinne Moraes, em ‘Como uma onda’
Zé Paulo Cardeal/Globo
No início da história, Daniel, filho de um homem que se recusou a servir o exército na guerra, está envolvido com a portuguesa Almerinda (Joana Solnado), filha de um militar conservador que não aceita o relacionamento entre os dois. Um dos encontros do casal é interrompido pelos capangas do pai da moça, e Daniel precisa se disfarçar de guia turístico para despistá-los. Assim, que ele conhece Nina e sua família, que visitam o país.
Uma das tramas paralelas de destaque se passa na vila dos pescadores, onde vive o pescador Amarante, interpretado por Kadu Moliterno, e Lavínia, papel de Maria Fernanda Cândido. Na história, Amarante desaparece no mar no meio de uma tempestade e passa a morar em outro local com Ylana, interpretada por Amanda Lee, que o encontrou quase morto. Sem saber onde está o marido, Lavínia vai perdendo as esperanças e se aproxima de Sandoval (Henri Capri).
Maria Fernanda Cândido e Herson Capri, em ‘Como uma onda’
Gianne Carvalho/Globo
Em entrevista dada em 2008, Negrão contou a novela foi uma tentativa de reeditar o sucesso de “Tropicaliente”. “Tentamos algumas locações no Espírito Santo, depois em Maceió, e aí fomos para Florianópolis, em Santa Catarina, onde tem muitas fazendas de camarão, ostra e marisco”, contou o autor.
O g1 relembra detalhes da trama e cita algumas curiosidades dos bastidores, com dados do Memória Globo.
Kadu Moliterno e Maria Fernanda Cândido, em ‘Como uma onda’
Renato Rocha Miranda/Globo
Curiosidades
A intenção de Walter Negrão era matar o pescador Amarante, de Kadu Moliterno, que foi poupado. “O público se revoltou. Não matei, não. Ele ficou desaparecido, porque o par romântico [de Maria Fernanda Cândido] seria o Herson, mas Kadu fez um trabalho tão bonito, de um ator mais maduro. Ele me surpreendeu, foi muito bom. Acho que funcionou do ponto de vista romântico.”
A atriz Laura Cardoso, que deu vida a cega Dona Francisquinha, mãe de Amarante (Kadu Moliterno), usou como referência o filme “Perfume de Mulher”, de 1992, do direto Martin Brest, com Al Pacino e Chris O’Donnell.
Elias Gleizer e Laura Cardoso em ‘Como uma onda’
João Miguel Júnior/Globo
A novela tinha os portugueses Ricardo Pereira, Joana Solnado e Antonio Reis, mas outros atores do país já tinham participado de novelas na TV Globo. Em 1977, Tony Correia foi o ingênuo Machadinho, da novela “Locomotivas”. Suzana Borges e Carlos Daniel deram vida aos irmãos portugueses Inês e Ernesto, de “Pedra Sobre Pedra” (1992), Paulo Pires e Marques d´Arede atuaram na novela “Salsa e Merengue” (1996), respectivamente como Vasco e Rodolfo. Maria João entrou nas tramas de “O Clone” (2001), com a personagem Amália, e “Sabor da Paixão” (2002), como Rita. Nuno Lopes foi o intérprete do português José Manoel, o Murruga, de “Esperança” (2002). E Nuno Melo interpretou o taxista Constantino em “Senhora do Destino” (2004).
O primeiro capítulo da novela tem passagens narradas pelo ator Paulo José.
O grupo teatral Tá na Rua, de Amir Haddad, que estava na novela com o personagem Menez, fez uma participação nos primeiros capítulos e no final da trama, em cenas gravadas em Florianópolis. Eles são os mendigos que aparecem na história.
A vila dos pescadores, que na trama fica em Santa Catarina, foi construída na foz do Rio Picinguaba, na Praia da Fazenda, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Os moradores da colônia de pescadores de Picinguaba fizeram figuração nas cenas gravadas no local.
Os atores Sérgio Marone, Fernanda de Freitas e Nill Marcondes tiveram aula de mergulho para interpretar instrutores.
O núcleo da vila dos pescadores também participou de um curso de zouk, dança caribenha parecida com a lambada, para as cenas de festas na praia. Estavam nele Maria Fernanda Cândido, Maytê Piragibe, Cauã Reymond, Fernanda de Freitas e Sheron Menezzes.
Sheron de Menezzes e Cauã Reymond em cena da novela ‘Como uma onda’
João Miguel Júnior/Globo
Bastidores
As primeiras cenas da novela foram gravadas nas cidades de portuguesas de Guimarães, Braga e Porto, em locações como o Farol da Foz, no rio Douro; o Castelo de Guimarães; o Paço dos Duques de Bragança e o Mosteiro de Tibães. Outras cenas tiveram como cenário a cidade de Florianópolis e as praias catarinenses de Armação, Joaquina e Barra da Lagoa.

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Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

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‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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