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Morto há 50 anos, Pixinguinha revive com registro fonográfico de 50 músicas inéditas em disco

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O primeiro dos quatro álbuns sai esta semana com 12 temas gravados pelo Sexteto do Nunca sob direção musical de Henrique Cazes. ♪ Fará 50 anos em fevereiro que Alfredo da Rocha Vianna Filho (23 de abril de 1897 – 17 de fevereiro de 1973), o Pixinguinha, saiu de cena. O cinquentenário da morte do compositor, arranjador, flautista e saxofonista carioca – cuja obra é um dos pilares da música brasileira – gera homenagem fonográfica.
Nada menos do que 50 composições inéditas desse artista seminal ganham o primeiro registro em disco em série de quatro álbuns – Pixinguinha virtuose, Pixinguinha na roda, Pixinguinha canção e Pixinguinha internacional – gravados pelo Sexteto do Nunca com arranjos e produção musical do cavaquinhista Henrique Cazes.
O primeiro álbum do lote, Pixinguinha virtuose, chega ao mundo na sexta-feira, 3 de fevereiro, com capa assinada pela artista Solange Escosteguy e com músicas como o choro-canção Para não te esquecer, o samba Feitiço, a valsa Paraibana, a polca Jagunça, o maxixe Luiz tocando, Choro nº 7, Choro em fá maior, Foge de mansinho, Lembro-me do passado, Pela última vez, Saudades de Cafundá e No cacique do Armando, além de um tema de abertura, composto por Henrique Cazes e Moacyr Luz em saudação a Pixinguinha.
Capa do álbum ‘Pixinguinha virtuose’
Arte de Solange Escosteguy
Embora até então inédito em disco, esse repertório já foi parcialmente apresentado ao público entre março e maio de 2021 em ciclo de shows feitos pelo sexteto formado por Cazes (cavaquinho, arranjo e direção musical) com Carlos Malta (flauta e sax), João Camarero (violão de sete cordas), Marcelo Caldi (sanfona), Marcos Suzano (percussão) e Silvério Pontes (trompete e flugelhorn). Na ocasião, o grupo mostrou 26 das 50 músicas inéditas compostas por Pixinguinha entre 1910 e 1973.
Intitulado Pixinguinha como nunca, esse projeto de resgate da obra do compositor foi iniciado em 2000 e trouxe à tona choro, coco, frevo samba, maxixe, polca, valsa e xote, entre outros gêneros musicais.
O inventário do baú do compositor foi capitaneado pelo Instituto Moreira Salles (IMS), com o aval do neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, creditado como diretor artístico dos quatro álbuns que serão editados pela gravadora Deck a partir de fevereiro.
Marcelo Caldi (à esquerda), Carlos Malta, Marcos Suzano, Silvério Pontes, Henrique Cazes e João Camarero formam o Sexteto do Nunca, intérprete dos quatro álbuns
Divulgação

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