Connect with us

Festas e Rodeios

Grammy acontece neste domingo com Anitta indicada a revelação e Beyoncé perto de recorde histórico

Published

on

Veículos internacionais apontam Anitta como uma das concorrentes mais fortes. Beyoncé é a principal indicada neste ano e pode bater recorde de maior vencedora do prêmio na história. Anitta se apresenta na 23ª edição do Grammy Latino em Las Vegas
Chris Pizzello / AP Photo
A cerimônia do Grammy 2023 acontece neste domingo (4). Anitta concorre a um dos principais prêmios da noite, o de artista revelação. Beyoncé pode superar o recorde do maestro Georg Solti e se tornar a maior vencedora da história do Grammy.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre o Grammy e, a seguir, a lista dos principais indicados.
Que horas é o Grammy 2023 e como assistir?
No Brasil, a premiação será transmitida a partir das 22 horas (no horário de Brasília) pelo canal TNT e, em streaming, no HBO Max.
O 65º Grammy Awards será entregue em Los Angeles, nos EUA, na Crypto.com Arena. O comediante sul-africano Trevor Noah vai apresentar a cerimônia pela terceira vez.
Quem são os concorrentes de Anitta?
Ela concorre ao prêmio com outros nove indicados. São eles:
Omar Apollo: cantor de pop e r&b, que chamou a atenção com seu álbum de estreia, “Ivory, lançado em 2022;
Domi & JD Beck: dupla de jazz formada em 2018, com músicas virais no TikTok;
Samara Joy: outra aposta do jazz, que lançou o álbum de estreia em 2021;
Latto: rapper que bombou com o hit “Bitch from da souf”, de 2020;
Måneskin: aquela banda que todo mundo ouviu com a versão mais chiclete de “Beggin”;
Muni Long: americana que já bombava como compositora, e se destacou como cantora com o álbum “Public displays of affection”, de 2022;
Tobe Nwigwe: artista que viralizou nas redes nos últimos anos fazendo rap com a mulher e os filhos;
Molly Tuttle: cantora que chamou a atenção fazendo música inspirada nas raízes norte-americanas;
Wet Leg: as novas caras do rock alternativo britânico.
Qual é a chance de Anitta?
A brasileira é considerada uma concorrente forte. Ela é apontada entre as favoritas por alguns veículos internacionais que fizeram apostas sobre a premiação. A variedade da lista mostra como o resultado é imprevisível:
A revista “Billboard”, maior referência da música pop dos EUA, diz que a brasileira está entre os quatro favoritos ao prêmio, junto com Latto, Måneskin e Muni Long, diz que a ganhadora mais provável é Latto.
A revista “Time” aponta duas favoritas: Anitta e Latto.
Os jornalistas da agência AP apostam em Anitta e Tobe Nwigwe.
A revista “Entertainment Weekly” diz que os concorrentes mais fortes são Latto e Måneskin.
O jornal “The Guardian” aposta em Latto.
O jornal “Los Angeles Times” diz que Molly Tuttle deve ganhar.
O site “Vulture”, da revista “New York”, prevê vitória do Wet Leg.
O site “Pitchfork” diz que o vencedor deve ser Omar Apollo.
Os jornais “USA Today” e “The Independent” apostam no Måneskin.
A rapper americana Latto
Divulgação/Site oficial
Quem são os artistas mais indicados ao Grammy 2023?
Beyoncé lidera com nove indicações. Ela foi indicada inclusive em três dos prêmios principais, de melhor álbum, melhor canção e melhor gravação.
No total da carreira, Beyoncé tem 88 indicações, a mesma marca do marido, Jay-Z. Os dois são recordistas de indicações história do prêmio. O rapper concorre em três categorias em 2023.
Beyoncé é a mulher que mais ganhou Grammys na história: 28. Ela está empatada em número de prêmios com o produtor Quincy Jones, e só fica atrás do maestro Georg Solti, com 31. Se ela ganhar ao menos 4 prêmios neste ano, vai superar o recorde histórico.
Além de Beyoncé, outros destaques são:
Kendrick Lamar, com oito categorias.
Adele e Brandi Carlile, com sete cada uma.
Harry Styles, Mary J. Blige, Future, DJ Khaled e The-Dream, com seis cada um.
Doja Cat teve cinco indicações. Taylor Swift entrou em quatro categorias.
Beyoncé
Reprodução/Instagram
Anitta vai cantar no Grammy?
Até o final desta semana não havia sido divulgada apresentação de Anitta. Os artistas com participações confirmadas no prêmio são:
Bad Bunny
Brandi Carlile
Harry Styles
Kacey Musgraves, Sheryl Crow, Mick Fleetwood, Bonnie Raitt, Quavo e Maverick City Music
Lizzo
Luke Combs
Mary J. Blige
Sam Smith e Kim Petras
Steve Lacy
Stevie Wonder, Smokey Robinson e Chris Stapleton
LL Cool J, Questlove, The Roots, Big Boi, Busta Rhymes with Spliff Star, De La Soul, DJ Drama, DJ Jazzy Jeff, Missy Elliott, Future, GloRilla, Grandmaster Flash, Grandmaster Mele Mel and Scorpio/Ethiopian King, Ice-T, Lil Baby, Lil Wayne, The Lox, Method Man, Nelly, Public Enemy, Queen Latifah, Rahiem, Rakim, Run-DMC, Salt-N-Pepa and DJ Spinderella, Scarface, Swizz Beatz, Too $hort (50 anos de hip hop)
DJ Khaled, , Jay-Z, Lil Wayne, Rick Ross, John Legend, Fridayy
Se Anitta ganhar, será uma vitória inédita do Brasil?
Na categoria de artista revelação, sim. Quatro outros brasileiros já foram indicados, mas nenhum ganhou: Astrud Gilberto e Tom Jobim (1965), Eumir Deodato (1974) e Morris Albert (1976).
Mas diversos outros brasileiros já foram indicados e ganharam Grammys. O auge foi 1965, quando o Brasil venceu duas das quatro principais categorias: gravação do ano (“The Girl from Ipanema”, com Astrud Gilberto e Stan Getz), e álbum do ano (“Getz/Gilberto”, com João Gilberto e Stan Getz).
Tom Jobim, Eumir Deodato, Sérgio Mendes, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Eliane Elias estão entre os vários brasileiros que já venceram em outras categorias nos anos seguintes (nenhuma dessas vitórias foi nas 4 categorias principais do Grammy, de álbum, gravação, canção e revelação).
Em 2023, a brasileira Flora Purim também concorre na categoria “Melhor Álbum Latino de Jazz” com o projeto “If You Will”.
O cantor João Gilberto durante show no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade, em agosto de 2008
Ari Versiani/AFP/Arquivo
Por que Anitta é indicada na categoria de revelação?
Entre os concorrentes, Anitta é uma das que têm a carreira mais longa. Apesar disso, é natural que ela seja considerada uma artista revelação pela Academia de Gravação dos Estados Unidos, associação responsável pela organização do Grammy.
Isso porque foi só com a explosão global de “Envolver”, no primeiro semestre de 2022, que a brasileira ganhou visibilidade de verdade no cenário pop internacional. A música fez história ao chegar ao topo do ranking de mais ouvidas do Spotify no mundo. Também fez muita gente deitar no chão para tentar reproduzir a coreografia, no famoso “El paso de Anitta”.
É claro que, para chegar lá, ela percorreu um longo caminho. Foram anos tentando emplacar na gringa. Anitta lançou dois álbuns nos EUA, “Kisses” (2019) e “Versions of me” (2022). Também gravou com J Balvin, Maluma, Snoop Dogg, Black Eyed Peas e até Madonna.
Além disso, em 2022, a cantora fez um show antológico no festival americano Coachella. A apresentação, cheia de referências ao Brasil, repercutiu muito e ajudou a levar o nome de Anitta até o Grammy.
Anitta é indicada na categoria revelação no Grammy
Reprodução/Instagram
Quais são os principais indicados ao Grammy 2023?
Revelação do ano
Anitta
Omar Apollo
Domi & Jd Beck
Muni Long
Samara Joy
Latto
Måneskin
Tobe Nwigwie
Molly Tuttle
Wet Leg
Gravação do ano
“Don’t Shut Me Down,” ABBA
“Easy on Me,” Adele
“BREAK MY SOUL,” Beyoncé
“Good Morning Gorgeous,” Mary J. Blige
“You and Me on the Rock,” Brandi Carlile feat. Lucius
“Woman,” Doja Cat
“Bad Habit,” Steve Lacy
“The Heart Part 5,” Kendrick Lamar
“About Damn Time,” Lizzo
“As It Was,” Harry Styles
Música do ano
Adele – Easy on Me
Beyoncé – Break My Soul
Bonnie Raitt – Just Like That
DJ Khaled Featuring Rick Ross, Lil Wayne, Jay-Z, John Legend & Fridayy – God Did
Gayle – ABCDEFU
Harry Styles – As It Was
Kendrick Lamar – The Heart Part 5
Lizzo – About Damn Time
Steve Lacy – Bad Habit
Taylor Swift – All Too Well (10 Minute Version) (The Short Film)
Álbum do ano
ABBA – Voyage
Adele – 30
Bad Bunny – Un Verano Sin Ti
Beyoncé – Renaissance
Brandi Carlile – In These Silent Days
Coldplay – Music of the Spheres
Harry Styles – Harry’s House
Kendrick Lamar – Mr. Morale & the Big Steppers
Lizzo – Special
Mary J. Blige – Good Morning Gorgeous (Deluxe)
Melhor performance solo pop
Adele – Easy on Me
Bad Bunny – Moscow Mule
Doja Cat – Woman
Harry Styles – As It Was
Lizzo – About Damn Time
Steve Lacy – Bad Habit
Melhor performance pop solo ou grupo
ABBA – Don’t Shut Me Down
Camila Cabello Featuring Ed Sheeran – Bam Bam
Coldplay & BTS – My Universe
Post Malone & Doja Cat – I Like You (A Happier Song)
Sam Smith & Kim Petras – Unholy
Melhor álbum pop vocal tradicional
Diana Ross – Thank You
Kelly Clarkson – When Christmas Comes Around…
Michael Bublé – Higher
Norah Jones – I Dream of Christmas (Extended)
Pentatonix – Evergreen
Melhor álbum pop vocal
ABBA – Voyage
Adele – 30
Coldplay – Music of the Spheres
Harry Styles – Harry’s House
Lizzo – Special
Melhor gravação dance/eletrônica
Best Dance/Electronic Recording
Beyoncé – Break My Soul
Bonobo – Rosewood
David Guetta & Bebe Rexha – I’m Good (Blue)
Diplo & Miguel – Don’t Forget My Love
Kaytranada Featuring H.E.R. – Intimidated
Rüfüs Du Sol – On My Knees
Melhor álbum dance/eletrônica
Beyoncé – Renaissance
Bonobo – Fragments
Diplo – Diplo
Odesza – The Last Goodbye
Rüfüs Du Sol – Surrender
Melhor performance de rap
DJ Khaled Featuring Rick Ross, Lil Wayne, Jay-Z, John Legend & Fridayy – God Did
Doja Cat – Vegas
Gunna & Future Featuring Young Thug – Pushin P
Hitkidd & Glorilla – F.N.F. (Let’s Go)
Kendrick Lamar – The Heart Part 5
Melhor performance de rap melódico
DJ Khaled Featuring Future & SZA – Beautiful
Future Featuring Drake & Tems – Wait for U
Jack Harlow – First Class
Kendrick Lamar Featuring Blxst & Amanda Reifer – Die Hard
Latto – Big Energy (Live)
Melhor música de rap
DJ Khaled Featuring Rick Ross, Lil Wayne, Jay-Z, John Legend & Fridayy – God Did
Future Featuring Drake & Tems – Wait for U
Gunna & Future Featuring Young Thug – Pushin P
Jack Harlow Featuring Drake – Churchill Downs
Kendrick Lamar – The Heart Part 5
Melhor álbum de rap
DJ Khaled – God Did
Future – I Never Liked You
Jack Harlow – Come Home the Kids Miss You
Kendrick Lamar – Mr. Morale & the Big Steppers
Pusha T – It’s Almost Dry
Melhor álbum de pop latino
Camilo – De Adentro Pa Afuera
Christina Aguilera – Aguilera
Fonseca – Viajante
Rubén Blades & Boca Livre – Pasieros
Sebastián Yatra – Dharma +
Melhor álbum de música urbana
Bad Bunny – Un Verano Sin Ti
Daddy Yankee – Legendaddy
Farruko – La 167
Maluma – The Love & Sex Tape
Rauw Alejandro – Trap Cake, Vol. 2
Melhor performance de R&B
Beyoncé – Virgo’s Groove
Jazmine Sullivan – Hurt Me So Good
Lucky Daye – Over
Mary J. Blige Featuring Anderson .Paak – Here With Me
Muni Long – Hrs & Hrs
Melhor performance de R&B tradicional
Adam Blackstone Featuring Jazmine Sullivan – ’Round Midnight
Babyface Featuring Ella Mai – Keeps on Fallin’
Beyoncé – Plastic Off the Sofa
Mary J. Blige – Good Morning Gorgeous
Snoh Aalegra – Do 4 Love
Melhor música de R&B
Beyoncé – Cuff It
Jazmine Sullivan – Hurt Me So Good
Mary J. Blige – Good Morning Gorgeous
Muni Long – Hrs & Hrs
PJ Morton – Please Don’t Walk Away
Melhor álbum de R&B progressivo
Cory Henry – Operation Funk
Moonchild – Starfuit
Steve Lacy – Gemini Rights
Tank and the Bangas – Red Balloon
Terrace Martin – Drones
Melhor álbum de R&B
Chris Brown – Breezy (Deluxe)
Lucky Daye – Candy Drip
Mary J. Blige – Good Morning Gorgeous (Deluxe)
PJ Morton – Watch the Sun
Robert Glasper – Black Radio III
Melhor clipe
Adele – Easy on Me
BTS – Yet to Come
Doja Cat – Woman
Harry Styles – As It Was
Kendrick Lamar – The Heart Part 5
Taylor Swift – All Too Well: The Short Film
Melhor filme musical
Adele – Adele One Night Only
Billie Eilish – Billie Eilish Live at the O2
Justin Bieber – Our World
Neil Young & Crazy Horse – A Band a Brotherhood a Barn
Rosalía – Motomami (Rosalía TikTok Live Performance)
Various Artists – Jazz Fest: A New Orleans Story
Melhor performance country solo
Kelsea Ballerini – Heartfirst
Maren Morris – Circles Around This Town
Miranda Lambert – In His Arms
Willie Nelson – Live Forever
Zach Bryan – Something in the Orange
Melhor performance country em dupla ou grupo
Brothers Osborne – Midnight Rider’s Prayer
Carly Pearce & Ashley McBryde – Never Wanted to Be That Girl
Ingrid Andress & Sam Hunt – Wishful Drinking
Luke Combs & Miranda Lambert – Outrunnin’ Your Memory
Reba McEntire & Dolly Parton – Does He Love You (Revisited)
Robert Plant & Alison Krauss – Gonig Where the Lonely Go
Melhor música de country
Cody Johnson – ’Til You Can’t
Luke Combs – Doin’ This
Maren Morris – Circles Around This Town
Miranda Lambert – If I Was a Cowboy
Taylor Swift – I Bet You Think About Me (Taylor’s Version) (From the Vault)
Willie Nelson – I’ll Love You Till the Day I Die
Melhor álbum de country
Ashley McBryde – Ashley McBryde Presents: Lindeville
Luke Combs – Growin’ Up
Maren Morris – Humble Quest
Miranda Lambert – Palomino
Willie Nelson – A Beautiful Time
Melhor álbum de jazz latino
Arturo O’Farrill & The Afro Latin Jazz Orchestra Featuring The Congra Patria Son Jarocho Collective – Fandango at the Wall in New York
Arturo Sandoval – Rhythm & Soul
Danilo Pérez Featuring The Global Messengers – Crisálida
Flora Purim – If You Will
Miguel Zenón – Música de las Américas
Melhor álbum latino de rock ou alternativo
Cimafunk – El Alimento
Fito Paez – Los Años Salvajes
Gaby Moreno – Alegoría
Jorge Drexler – Tinta y Tiempo
Mon Laferte – 1940 Carmen
Rosalía – Motomami
Melhor álbum folk
Aoife O’Donovan – Age of Apathy
Janis Ian – The Light at the End of the Line
Judy Collins – Spellbound
Madison Cunningham – Revealer
Punch Brothers – Hell on Church Street
Veja a lista completa no site do Grammy.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Coldplay ainda faz música de verdade ou apenas trilha para palestra motivacional?

Published

on

By

‘Moon Music’, 10º álbum do grupo britânico, desperdiça boas participações em melodias ao mesmo tempo sem referência e sem identidade; veja análise do g1. g1 analisa ‘Moon Music’, novo álbum do Coldplay
O Coldplay lançou nesta sexta-feira (4) “Moon Music”, seu 10º álbum de estúdio — segundo o vocalista Chris Martin, o antepenúltimo da banda, que pretende parar de fazer música após o 12º trabalho. As dez novas faixas, no entanto, deixam a sensação de que eles já pararam.
Nas últimas décadas, o grupo britânico viveu uma das maiores transformações musicais do pop mundial. Foi do rock alternativo melancólico do disco “Parachutes” (2000), influenciado por nomes como Oasis e Radiohead, ao pop motivacional de arena, mostrado principalmente a partir de “Viva la Vida or Death and All His Friends”, de 2008.
A fase mais recente transformou o Coldplay em um fenômeno de venda de ingressos. Iniciada em 2022, a turnê global “Music of the Spheres” arrecadou US$ 945,7 milhões e foi descrita pela revista “Billboard” como a mais lucrativa de todos os tempos para uma banda de rock.
Coldplay no Rock in Rio 2022
Stephanie Rodrigues
No ano passado, o espetáculo visual cósmico, com lasers, fantoches e pulseirinhas coloridas, passou pelo Brasil em 11 apresentações de estádios, com entradas esgotadas.
Ainda assim, fãs mais antigos torcem o nariz — e torcem por algum indício de retorno da banda às raízes. Esses podem desencanar: o “Moon Music” segue a mesma atmosfera etérea-edificante do trabalho anterior de 2021, o que dá nome à turnê quase bilionária.
Nesses dois álbuns, “Music of the Spheres” e “Moon Music”, o ponto alto são as participações. O primeiro tem Selena Gomez e o grupo de k-pop BTS no auge. O novo disco traz a cantora nigeriana Ayra Starr enriquecendo os vocais de “Good Feelings”, pop funkeado sobre a importância de cultivar bons sentimentos.
Em “We Pray”, louvor com levada de rap, está o também nigeriano Burna Boy, outro astro do afrobeat. Com hits e artistas escalando nas paradas, o pop africano ganhou força global em 2024. Mas o que poderia ser uma boa referência no álbum do Coldplay acaba diluído em melodias que parecem de inteligência artificial.
O disco consegue ser, ao mesmo tempo, sem referências e sem identidade: os arranjos não se conectam de verdade com nenhum movimento musical. Já as letras falam de um mundo sem complexidade, onde apenas o poder do amor é capaz de resolver problemas geopolíticos e unir nações em guerra.
“One World”, a música que fecha o “Moon Music”, tem Chris Martin em um instrumental onírico repetindo as palavras “um mundo, apenas um mundo”, para depois concluir: “No fim, é só amor”.
Capa de ‘Moon Music’, 10º álbum do Coldplay
Divulgação
Escolha seu lugar
Não é exatamente para ouvir música que os fãs lotam as apresentações do Coldplay. Com ornamentações de todo tipo, os shows do grupo são vendidos como “experiências” que agradam também outros sentidos.
Mas, se ao vivo a combinação com elementos visuais ajuda a criar um clima mágico, no trabalho de estúdio tudo se torna bem mais monótono.
O Coldplay não está interessado na música em si, mas em guiar as sensações do público. E, sem pirotecnia ou chuva de papel picado, a experiência fica mais parecida com uma palestra motivacional.
Na música-título, que abre o álbum, há um instrumental ambiente de quase dois minutos, perfeito para os espectadores irem escolhendo seus lugares no auditório. Depois, o “Moon Music” encaminha o ouvinte para se animar em “Feels Like I’m Falling in Love”; para refletir em “We Pray”; se empoderar em “IAAM”; se emocionar ao lembrar de tempos mais difíceis em “All My Love”.
Quem consegue deixar o mau humor de lado para se entregar de corpo e alma a esse tipo de vivência pode dar o play tranquilo. Vai ser divertido. Os outros provavelmente vão achar um tanto cafona.

Continue Reading

Festas e Rodeios

Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

Published

on

By

Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

Published

on

By

Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.