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Festas e Rodeios

Pabllo Vittar cai na balada eletrônica sem perder a safadeza brasileira em ‘Noitada’; g1 ouviu

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Quinto álbum da cantora tem tema noturno e batidas retas misturadas a mandelão, swingueira, tecnobrega e papos sexuais diretos com Anitta, MC Carol, Gloria Groove, o Kannalha e Tchelinho. Pabllo Vittar em imagem de divulgação de ‘Noitada’
Divulgação / Gabriel Renne
Basta olhar a capa do quinto álbum da Pabllo Vittar para saber que ela mudou de ambiente: da festa brasileira de “Batidão Tropical” ao escurinho de uma balada eletrônica. Mesmo na penumbra, porém, ela não perde a graça e as cores de antes.
“Noitada” mistura as batidas retas da house music e outros gêneros eletrônicos globais com a malemolência da suingueira baiana, o funk mandelão paulista, o 150 carioca, o tecnobrega paraense e outros batidões locais. O álbum sai em streaming nesta quarta-feira (8), às 21h.
A cantora, já conhecida pelas músicas sensuais, encara o tema ainda mais de frente (ou de costas, a depender da música). As aventuras sexuais têm contribuições generosas e inspiradas de Anitta, MC Carol, Gloria Groove, o Kannalha e Tchelinho.
Pabllo Vittar em imagem de divulgação de ‘Noitada’
Gabriel Renne / divulgação
Rapidinhas satisfatórias
Há os refrões de duplo sentido e outros só com um sentido sexual mesmo, sem precisar de trocadilho. “Minhas amigas, quero sair, quero dançar, quero beijar, me esfregar, fuleirar”, ela anuncia em “Calma amiga”.
O álbum tem 11 faixas curtas, sendo três vinhetas de um minuto e as outras com média de dois minutos. (Uma das faixas, “Cadeado”, não estava disponível para audição da imprensa).
São rapidinhas satisfatórias. Talvez não tenha os hits acessíveis dos discos anteriores. Mas, para o público mais fiel, é o melhor que Pablo tem a oferecer.
Pabllo, Anitta e Ramemes
A composição e produção são comandadas pelo ótimo time da Brabo Music – Rodrigo Gorky, Zebu, Arthur Marques, Maffalda e Pablo Bispo. Eles ainda convocam craques como Ramemes, DJ de Volta Redonda (RJ), autodenominado “destruidor do funk”.
É Ramemes quem dá a base para a primeira de duas parcerias de Pabllo e Anitta. A vinheta “Calma amiga” mistura batida frenética e grave cavernoso com áudios de WhatsApp das duas cantoras falando safadezas.
Ela dá o tom ousado e nada careta para a faixa principal das duas, a ótima “Balinha de coração”. Tem as colagens eletrônicas do mandelão, um pagodão eletrônico agressivo e uma letra sexual debochada que lembra a MC Pipokinha. Tem tudo para brilhar no TikTok e no carnaval.
Anitta entra em um trecho de trap-funk com um vocal cadenciado, quase como se fosse uma rapper convidada, bem longe do que se esperava. Não deve agradar a todos, mas é ótimo ver como as duas dispensam o jogo seguro.
Pabllo Vittar na capa ‘Noitada’
Divulgação
Kannalha brilha
Há outro par de funks com MC Carol (“Descontrolada”, já lançada antes, com um vocal furioso e maravilhoso da convidada) e Gloria Groove (“Ameianoite”, um pouco mais convencional, que lembra “SFM”, do álbum mais recente da paulistana).
Outras se parecem mais com os álbuns anterior da Pabllo, como a latina “Derretida” e a mistura de tecnobrega e funk 150 (na verdade mais acelerada, em 160 BPM) “Culpa do cupido”. O refrão é o auge da infâmia do disco: “Culpa do cu… culpa do cu… culpa do cupido!”.
Mas é “Penetra”, parceria com o baiano Kannalha que aproveita melhor o atrevimento do tema e do som. É um pagodão grave, lento e intenso, com Pabllo no auge da ironia e o convidado ainda mais sem vergonha: “Vou penetrando, vou penetrando, aumenta o som que eu já tô entrando…”
Pabllo Vittar em imagem de divulgação de ‘Noitada’
Gabriel Renne / Divulgação

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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