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Festas e Rodeios

Paramore volta ao punk pop pessimista e menos alternativo com ‘This is why’; g1 ouviu

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Sexto disco do trio americano tem letras desiludidas da vocalista Hayley Williams. Álbum fica no meio do caminho entre art rock com sintetizadores e som pueril e raivoso do começo da banda. Hayley Williams não aguenta mais. Há pelo menos dez anos, a cantora vem escrevendo letras em que descreve como anda desiludida com o mundo. Cantar sobre tempos difíceis com uma falsa alegria tem se tornado especialidade dela.
Cansada de escrever sobre estar cansada, Hayley foi convencida pelos dois colegas de banda a voltar ao batente. Diagnosticada com depressão, ela segue usando seus versos para mostrar um ponto de vista um tanto pessimista da vida.
Ao lado de Taylor York (guitarrista) e Zac Farro (baterista), a cantora americana de 34 anos lança o sexto álbum da banda, o primeiro desde 2017, com músicas que estarão nos shows da banda no Brasil em março.
“This is why” fica no meio do caminho entre o som colorido com sintetizadores e o pop punk mais pueril e raivoso dos primeiros discos, nos anos 2000.
ENTREVISTA: Nova fase do Paramore mira no som do No Doubt
REVIEW: Show do Paramore em 2011 teve pose e eficiência
ÁLBUM ANTERIOR: ‘After Laughter’ é colorido, pessimista e ótimo
Hayley Williams (centro), vocalista do Paramore
Divulgação/Warner
“The News”, o segundo single, é um exemplo de música que deixa a seguinte impressão: o Paramore quer seguir seu rumo mais art rock alternativo, mas sem deixar de acenar para seu passado pop punk. Se o Talking Heads fosse uma banda ex-emo liderada por uma mulher talentosa e atormentada, certamente ele seria o Paramore.
“Running Out of Time” tem mais a ver com o pop oitentista do álbum anterior, o melhor da carreira. Ela tem bateria hipnotizante e levada disco. Faz valer a alcunha de Franz Ferdinand mal-humorado.
A letra é totalmente “ó vida, ó azar”, uma constante no cancioneiro do Paramore: “Apertei o botão soneca do meu despertador vinte vezes / Mas eu estava tão cansada / Peguei trânsito, derramei meu café, bati meu carro”.
A capa do álbum ‘This is why’, do Paramore
Divulgação/Warner
“C’est Comme Ca” passaria desapercebida se fosse lançada pelo Ting Tings nos loucos anos 2000. Difícil sentir saudade dos tempos em que bastava um megafone, uma franjinha e uns berros para indies suspirarem. Mais difícil, porém, parece ser a vida de Hayley, levando em conta a letra dessa música: “Em apenas um ano, eu envelheci cem / Minha vida social é uma consulta no quiropata”.
“Big Man, Little Dignity” retoma o rumo do álbum, com refrão torto e métrica difícil. A letra é sobre “homens que não são responsabilizados por suas ações”, segundo Hayley. Ela canta a palavra “different” de um jeito que pouca gente conseguiria repetir.
Paramore se apresenta em São Paulo, no Credicard Hall, em 2011
Flavio Moraes/G1
“You first” traz de volta o velho Paramore, com riff de guitarra que parece vir do álbum “Riot!” (2007). O vocal vai na mesma, mais gritado e sem tanta variação. A letra é sobre ficar com raiva de pessoas e só depois pensar no lado delas, no porquê de elas terem feito aquela coisa que te chateou.
“Eu só estava sendo legal, mas você confundiu com fraqueza”, canta Hayley em “Figure 8”. Se tivesse que pinçar só uma música do disco para sua carreira solo, seria essa. É mais uma com batida meio quebrada, mas o estouro tem algo de “Brand New Eyes”. O álbum de 2009 começou a mostrar que o Paramore poderia ir bem além do emo.
Em um disco quase sempre dançante, as duas únicas baladas estão na parte final. “Liar” tem letra e arranjo simples. Mais inventiva, “Thick Skull” expõe o vocal multifacetado de Hayley, indo do suave ao gritado. “Eu sou um ímã para pedaços quebrados / Eu sou atraída por pessoas quebradas.”

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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