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Tainá Costa é eleita musa do maior bloco do funk de SP: ‘Meu diferencial é acompanhar cada batida com a bunda’

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Conheça história da cantora de família potiguar. Ela foi ‘rainha do quadradinho’ em Natal e estourou com brega-funk em 2018. Ela é musa do Bloco do Portuga, que teve multidão em 2020. Tainá Costa
Divulgação
A musa do maior bloco de funk do carnaval de São Paulo cresceu em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, aprendeu a dançar na levada da swingueira baiana e virou cantora com hits no ritmo pernambucano do brega-funk.
Tainá Costa nasceu em São Paulo, mas se mudou aos 6 anos para o Rio Grande do Norte, onde passou a infância e a adolescência com a família potiguar. Ela só voltou a SP aos 20 anos. Aos 25 , foi escolhida como musa do Bloco do Portuga, no bonde da pós-folia, dia 26 de fevereiro.
Em 2020, o Bloco do Kondzilla foi uma das maiores surpresas do carnaval de SP, com uma multidão atrás dos ídolos do funk. O evento mudou de nome em 2023, por causa do rompimento dos diretores da empresa, Kondzilla e Portuga.
O nome mudou, mas o bloco é o mesmo, com os produtores de antes. MCs em alta como Tainá, Kevinho, Lan, Dani Russo, Fioti, Matheuzinho, Kawe, Arana, Treyce e Jeeh FDC passam de 13h às 17 pelo circuito dos megablocos na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda.
As voltas do ‘quadradinho’ de Tainá
Tainá Costa, aos 14 anos, sonhava em ser dançarina de funk
Tainá Costa/Arquivo pessoal
Em abril de 2014 o g1 contou a história de uma adolescente que cursava o 9º ano na Escola Estadual Padre José Maria Biezinger, em São Gonçalo do Amarante, e sonhava em ser dançarina profissional. Ela fazia sucesso com vídeos de funk na internet e ganhou o apelido de ‘rainha do quadradinho’.
“Por mim, ela vai estudar”, desabafou na época a dona de casa Maria José Costa, mãe de Tainá. A filha foi estudar swingueira, funk e brega-funk. Com dedicação, ficou ainda mais conhecida e virou influencer das dancinhas antes de existir o TikTok.
Garota nacional
Tainá Costa
Divulgação
“Eu comecei dançando a swingueira baiana, mas nasci na favela da Marcone, aqui em São Paulo, e o funk também já estava dentro de mim também”, diz Tainá sobre a “mistura doida” de suas influências.
“O meu diferencial é conseguir acompanhar cada toque das batidas com a bunda”, ela define.
A adolescente notou que seus vídeos ajudavam a impulsionar o sucesso das músicas dançadas. Por isso, pensou na tarefa dupla: começar a cantar e divulgar suas próprias canções coreografadas.
Uma parede e um brega-funk
Tainá Costa
Divulgação
Ela decidiu se mudar para São Paulo. O pai, caminhoneiro, não deu dinheiro nem apoio para a mudança, no início. “Eu falei com meus pais que ia passar um mês e ia voltar. E nunca mais voltei. Foi uma guerra. Meus pais vieram me buscar, e eu disse que não ia”.
Ela se mudou no início de 2018, com R$ 500 que conseguiu divulgando produtos no Instagram (“achei que era muito dinheiro, não tinha noção de nada”). Mas a sorte chegou rápido: em maio daquele ano, estourou a música “Aquecimento da Tainá Costa”.
“Para o clipe, eu peguei uma parede branca, botei uma câmera, uma luz e gravei. Só para eu dançar mesmo. Bombou do nada”, ela lembra. O vídeo eve mais de 50 milhões de plays no YouTube.
O brega-funk tinha acabado de estourar no Sudeste, com “Envolvimento”, da MC Loma. Tainá já estava ligada e usou o ritmo em sucessos como “Solta a ousadia”, “Paralisa e treme”, com MC 2K, “Toma”, com Mateus Carrilho, e “Passando o rodo”, com Pocah, Lara Costa e Mirella.
Trio de ‘Lovezinho’ no trio
Treyce, Kevinho e Tainá fizeram remix de ‘Lovezinho’
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A jovem que comemorava os 20 mil seguidores em 2014 já soma 16 milhões, só no Instagram. Ela tenta variar os estilos musicais, com aventuras pelo trap e pelo pop. “O brega está na alma de quem é nordestino. Não quero parar de lançar brega, mas também quero outros ritmos.”
Mas Tainá parece atrair a levada familiar: foi chamada, junto com Kevinho, para o remix da bregadeira “Lovezinho”, da MC Treyce. A versão original está em alta com ajuda de um vídeo viral do dançarino carioca Xurrasco, um influencer da dança (como Tainá já foi).
O remix com Tainá, Kevinho e Treyce também está tocando bastante. O trio estará no trio do Bloco do Portuga. A reunião para cantar “Lovezinho” tem potencial para ser um dos grandes momentos do carnaval de 2023.
Bloco de funk: nova tradição?
Mesmo que um megatrio de funk não seja algo tradicional, Tainá trata posto oficial de musa com reverência. Ela diz que vai usar no Bloco do Portuga um look inspirado na norte-americana Kylie Jenner, assim como o ousado figurino de cobra que vestiu no Bloco da Lexa, no pré-carnaval.
“É a primeira vez que vou ser musa e ter mais tempo para cantar minhas músicas num bloco. Estou vibrando, doida”, ela diz. “Acho que funk e carnaval têm tudo a ver, faz total sentido”, ela defende.
Cantora Lexa se apresenta no Bloco KondZilla no pós-carnaval de São Paulo em 2020
Guilherme Pimentel/TV Globo

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Paternidade e mudança para Londres guiam Momo na criação do álbum ‘Gira’

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Disco sai em 18 de outubro com dez músicas autorais, sendo seis feitas em parceria com Wado. Capa do álbum ‘Gira’, de Momo
Arte de Marco Papiro e Julia Lüscher
♫ NOTÍCIA
♪ Cantor, compositor e músico de origem mineira, Marcelo Frota – Momo, na certidão artística – personifica o cidadão do mundo. E a rota planetária do artista tem norteado a construção de discografia que ganha um sétimo álbum, Gira, daqui a duas semanas, 18 de outubro.
Momo cresceu e se criou musicalmente no Rio de Janeiro (RJ), cidade que celebra em uma das músicas de Gira, mas migrou para Portugal, país onde gestou em Lisboa o quinto álbum, Voá (2017), com produção musical de Marcelo Camelo.
Já o sexto álbum de Momo, I was told to be quiet (2019), foi orquestrado em Los Angeles (EUA) com produção musical do norte-americano Tom Biller.
Após ter transitado pela Espanha, Momo partiu para Londres. O álbum Gira é o reflexo não somente dessa mudança para a capital da Inglaterra, mas também e sobretudo da paternidade. A chegada da filha Leonora também guiou Momo na criação de um álbum mais leve, pautado pelo groove. “Eu adoraria fazer um álbum para ela dançar”, vislumbra Momo.
Com capa assinada por Marco Papiro e Julia Lüscher, o disco Gira chega ao mundo em 18 de outubro pelo selo londrino Batov Records em LP e em edição digital. Inteiramente autoral, o inédito repertório do álbum é composto por dez músicas.
Seis músicas – Pára, Rio, Passo de avarandar, Jão, Beija-flor e a composição-título Gira – foram feitas com a colaboração de Wado na escrita das letras. Oqueeei é parceria de Momo com o saxofonista Angus Fairbairn. Já Walk in the park, My mind e Summer interlude são músicas da lavra solitária de Momo.
O álbum Gira foi feito com os toques de músicos como Caetano Malta (baixo), Jessica Lauren (teclados), Magnus Mehta (percussão) e Nick Woodmansey (bateria), entre outros instrumentistas arregimentados em Londres, atual morada e inspiração de Momo.
Momo lança em 18 de outubro o sétimo álbum da discografia autoral, ‘Gira’, em LP e em edição digital, pelo selo londrino Batov Records
Dunja Opalko / Divulgação

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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