Festas e Rodeios

Carlos Careqa se situa estrangeiro em São Paulo na narrativa de álbum que inclui Rita Benneditto e Simone Spoladore

Published

on

Artista catarinense lança o 20º disco de carreira fonográfica que completa 30 anos em 2023. ♪ “Todos somos estrangeiros em quase todos os lugares”. A frase dita por Umes Arunagirinathan, médico nascido no Sri Lanka que migrou para a Alemanha aos 13 anos, foi a inspiração inicial para o cantor e compositor catarinense Carlos Careqa idealizar o álbum Somos todos estrangeiros.
Embora tenha sido lançado somente na sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023, pelo selo do artista, Barbearia Espiritual, o disco começou a ser pensado em 2018.
Com as canções repensadas ao longo dos últimos cinco anos, o álbum Somos todos estrangeiros acabou sendo editado no momento em que o artista celebra três décadas de carreira fonográfica, já que o primeiro disco de Careqa, Os homens são todos iguais, foi apresentado em 1993.
“Sei que sou um estrangeiro em São Paulo (SP). Aliás, sempre fui um estrangeiro. Nasci em Santa Catarina, migrei aos quatro anos para Curitiba (PR), aos 15 fui para Ponta Grossa (PR), aos 22 para Nova York (EUA), aos 29 para Berlim (Alemanha) e finalmente me assentei em São Paulo (SP), terra de tantos estrangeiros. É sobre isso que o disco fala”, situa Careqa.
Gravado com produção musical e arranjos de Márcio Nigro (baixo, violão, guitarra, piano, teclados, samplers e vocais), também responsável pela mixagem e masterização, o álbum Somos todos estrangeiros tem o toque do músico Thadeu Romano no acordeom e no bandoneón.
Ao longo de 10 músicas autorais, o disco alinha participações das cantoras Laura Catarina e Rita Benneditto, além de intervenção da atriz Simone Spoladore.
Benneditto – que gravou parceria de Careqa com Raul Cruz, Cortei o dedo, no primeiro álbum, editado em 1997 quando a cantora maranhense ainda se apresentava com o nome de Rita Ribeiro – é a convidada de Ela falou.
Laura Catarina divide com Careqa o canto dos versos de Minha amada, meu amado, canção composta para ser gravada em dueto. Já Simone Spoladore recita os versos do poema 16 anos na canção também intitulada 16 anos.
Conservador solitário (“Estar vivo é saber preservar / As raízes da subversão / A virtude de se aprofundar / No vazio da imensidão”), Falsa dança, Sangue novo, Uns falam e Vincent são outras músicas de Somos todos estrangeiros, álbum também editado no formato de CD.
A edição tem CD tem encarte criado com projeto gráfico do fotógrafo Edson Kumasaka. A tiragem limitada é de 300 cópias direcionadas para colecionadores e seguidores da já balzaquiana obra fonográfica de Carlos Careqa.
Capa do álbum ‘Somos todos estrangeiros’, de Carlos Careqa
Divulgação

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.