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Festas e Rodeios

Culto de Ifá: conheça a religião de Fred Nicácio, do ‘BBB 23’

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Nesta segunda, Tadeu Schmidt falou de diversidade religiosa após participantes terem demonstrado medo diante de orações do participante. Filosofia vinda dos iorubás, da região da Nigéria, chegou ao Brasil no fim do período escravagista. Fred Nicácio faz oração dentro do quarto do BBB
Reprodução/TV Globo
Uma discussão nesta segunda-feira (20) entre participantes do BBB 23 sobre práticas religiosas do participante Fred Nicácio levou o apresentador do reality, Tadeu Schmidt, a dar um recado sobre diversidade religiosa.
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Depois que foi exibida uma conversa em que Gustavo, Key Alves e Cristian demonstravam medo diante das orações do médico Fred, a transmissão ao vivo mostrou Tadeu defendendo a harmonia entre as diferentes religiões dos moradores da casa. Ele pediu também para que Fred explicasse sua crença, o culto de Ifá. 
A seguir, você entende o que é culto de Ifá (ou Ifaismo) e em que ele difere de outras religiões de matriz africana: 
🌍 ONDE SURGIU O CULTO DE IFÁ: O professor Sidnei Barreto Nogueira, doutor em semiótica pela Universidade de São Paulo (USP), praticante do Camdomblé Nagô-Queto, babalorixá e autor do livro “Intolerância religiosa”, explica que o culto de Ifá (ou Ifaismo) é uma filosofia tradicional iorubá. Esse é dos maiores grupos étnicos africanos, hoje com população de cerca de 30 milhões de pessoas, com origem na região da Nigéria.
🛐 FILOSOFIA OU RELIGIÃO: Segundo Nogueira, o Ifaismo é uma filosofia baseada na vida ancestral, interpretada no Brasil como filosofia religiosa. Aqui, ganhou formas de religião, de acordo com ele, após a chegada dos iorubás, africanos trazidos ao país no fim do período escravagista.
“No século XX e no século XXI, começamos a receber os iorubás no Brasil, e eles começaram a ver que aqui havia manutenção da sua filosfia no interior do candomblé”, afirmou o professor Nogueira.
“A partir disso, começam a fortalecer a filosofia deles trazendo Ifá, que é oráculo divinatório de Orumilá (a divindade).”
📜SABERES DO IFAISMO: O estudioso também explica que o Ifá é “um corpus literário”, um conjunto de saberes com “mais de 1096 poesias enormes”, de onde vem toda a mitologia, as histórias e a ética comportamental de quem segue essa filosofia ou religião.
🔎 ÉTICA DE VIDA: Por meio dessas poesias, a filosofia do Ifaismo aponta sua ética de vida, como o ser deve se desenvolver para o bem, para a prosperidade e para o desenvolvimento de virtudes coletivas. “É para que você possa reaver a sua porção de felicidade roubada pelo colonialismo”, explica o professor.
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🌿 CULTO À NATUREZA: Depois que Tadeu Schmidt ter pedido a Fred Nicácio que explicasse sua religião, o brother afirmou que o culto de Ifá “traz o culto à natureza como sua principal divindade”. “Então, a cada contato que tenho com a natureza, eu tenho a chance de poder cultuá-la e gozar dessa bênção que é poder vê-la. A maior manifestação da vida é a própria natureza.”
📚 RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA: Mas o que difere o Ifaismo das demais religiões de matriz africana, que também enxergam o homem como um ser integrado à natureza e que a cultua? Segundo Nogueira, elas diferem por componentes históricos, filosóficos e por seus rituais. “Candomblé, por exemplo, é afro-brasileiro. Umbanda é afro-indígena. Ifá é afro-iorubá”, afirma o pesquisador.
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🕯️ CONCEITO DE RACISMO RELIGIOSO: Segundo Nogueira, isso envolve a intolerância religiosa como um fenômeno geral de não aceitação de religiões diferentes. Passa também por “um tipo de racismo” quando a religião alvo da intolerância é praticada contra uma pessoa preta.
“É o que as pessoas sentem diante de um corpo preto. As pessoas veem no nosso corpo preto o satanás. A intolerância religiosa está aí, está posta.”
“Ela associa a oração negra, o corpo negro, ao mal, como se ele estivesse cometendo um crime. […] A coisa negra sempre será vista por racistas como alguma coisa do mal, como alguma coisa satanizada, amaldiçoada.”
💬 DIVERSIDADE RELIGIOSA: O professor faz também uma defesa da diversidade religiosa como necessidade para qualquer um ter liberdade para praticar a sua crença: “Não estou defendendo a minha religiosidade. Estou defendendo a liberdade de crença e a igualdade. Os ateus têm direito de não crer, os budistas, hare krishna… Todos têm direito a sua crença”.
Veja, no vídeo abaixo, outro debate motivado anteriormente no “BBB 23”, o da não monogamia:
O que é não monogamia? Entenda status amoroso Fred Nicácio e outros BBBs

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
Divulgação
♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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g1 Ouviu #293 – Dinho Ouro Preto: o passado, o presente e o futuro do rock nacional

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Em entrevista ao g1 Ouviu, o vocalista do Capital Inicial falou sobre o cenário roqueiro brasileiro, sobre a participação no Rock in Rio e sobre o passado em Brasília. Vocalista do Capital Inicial, uma das mais longevas bandas do rock nacional, Dinho Ouro Preto foi o entrevistado deste episódio do g1 Ouviu. Na conversa, ele falou sobre o show Pra sempre Rock, no Rock in Rio, falou sobre a entrada do sertanejo e outros estilos no festival e ainda contou histórias sobre o início da banda, a amizade com Renato Russo, sobre memes e redes sociais e sobre o cenário atual do rock nacional.
“Meu instinto é dizer que eles [os sertanejos] têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, diz.
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, antes de entrevista ao vivo no programa ‘g1 Ouviu’, no estúdio do g1 em São Paulo
Fábio Tito/g1
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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