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Festas e Rodeios

Portela na avenida é um rio caudaloso que há 100 anos carrega as tradições do Carnaval carioca

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♪ ANÁLISE – Supercampeã do Carnaval carioca, com 22 títulos conquistados entre 1935 e 2017, a Portela completa 100 anos em 2023.
Fundada em 11 de abril de 1923, inicialmente como bloco carnavalesco do bairro carioca de Oswaldo Cruz, a agremiação celebrou a própria história já centenária ao desfilar na Avenida Sapucaí na madrugada desta segunda-feira, 21 de fevereiro, buscando o 23º campeonato.
O samba-enredo O azul que vem do infinito (Wanderley Monteiro, Vinicius Ferreira, Rafael Gigante, Edmar Jr, Bira e Marcelão) aludiu às glórias do passado da agremiação de cores azul e branco, citando na letra enredos e baluartes da escola como Monarco (1933 – 2021) e Clara Nunes (1942 – 1983).
Mesmo sem mencionar outros bambas, como Casquinha (1922 – 2018), o samba sintetizou o legado da Portela para quem “sabe o valor do passado”, como sentencia verso da letra.
Esse valor estava simbolizado no carro alegórico que, no desfile do Carnaval 2023, carregou portelenses ilustres como a pastora Iranette Ferreira Barcellos (a popular Tia Surica), Zeca Pagodinho, Marisa Monte, Diogo Nogueira, o bamba Paulinho da Viola – compositor em 1969 do samba, Foi um rio que passou em minha vida, que desagua majestoso desde o Carnaval de 1970 como um esquenta da escola momentos antes da entrada na avenida – e Roberta Sá e Teresa Cristina, entre outros portelenses devotos.
Velhas e novas guardas se irmanaram porque, em essência, a Portela na avenida é um rio caudaloso que (quase) sempre passa majestoso, carregando tradições e inovações do Carnaval, acumuladas já há 100 anos.
No quesito tradição, somente a Estação Primeira de Mangueira – outro celeiro de bambas imortais – pode rivalizar com a Portela.
Quando a águia altaneira desponta na avenida, corações portelenses e até de torcedores de outras escolas se deixam levar por esse rio cheio de afluentes, carregado na nascente por Paulo Benjamim de Oliveira (1901 – 1949), o Paulo da Portela, um dos fundadores do bloco seminal 1923.
Chico Santana (1911 – 1988), Manacéa (1921 – 1995) e Candeia (1935 – 1978) foram outros bambas que fizeram a história da Portela em passado glorioso. Passado que inexistiria, ou teria tido menos glórias, sem Natalino José do Nascimento (1905 – 1975), o Natal da Portela, primeiro bicheiro a patrocinar uma escola de samba.
Sim, a Portela fez História. Está na História. Simplesmente porque ela é a Portela, “coisa mais bela” quando cruza a passarela do samba, como poetizou Paulo César Pinheiro na letra do samba imortalizado em 1981 na voz luminosa de Clara Nunes.
Por conta de problemas técnicos, é provável que a Portela fique em 2023 sem o tão sonhado 23º título do Carnaval carioca. Mas o valor histórico daquele azul que vem do infinito jamais pode ser medido pelo número de títulos, ainda que o número da Portela seja o maior de todas as escolas.
Salve a Portela pelos 100 anos! Salve ela, que mais uma vez desfilou “triunfal sobre o altar do Carnaval” !

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Sidney Magal dá baile em show no Rio, canta hit de Jorge Ben Jor com a banda Biquini e continua com a moral elevada

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Aos 74 anos, artista sabe se alimentar do passado sem soar ultrapassado no mercado da música. Sidney Magal em take da gravação da música ‘Chove chuva’ para disco da banda carioca Biquini
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♫ COMENTÁRIO
♩ Aos 74 anos, Sidney Magal continua com a moral elevada no universo pop brasileiro. Dois acontecimentos simultâneos nesta sexta-feira, 4 de outubro, reiteram a força do cantor carioca no mercado atual.
No mesmo dia em que o artista sobe ao palco da casa Qualistage – um dos maiores espaços de show da cidade do Rio de Janeiro (RJ) – para apresentar o Baile do Magal ao público carioca, a banda Biquini lança disco com convidados, Vou te levar comigo, em que o maior destaque é uma regravação de Chove chuva (Jorge Ben Jor, 1963) feita com a participação de Magal e um toque latino de salsa na música.
Não é pouca coisa para um artista cujo último sucesso é de 1990, Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), lambada gravada para a trilha sonora da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).
Me chama que eu vou é também o nome do documentário estreado em 2020 com foco na trajetória do artista que ganhou projeção nacional em 1976.
De 1976 a 1979, Magal arrastou multidões pelo Brasil a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino. Não por acaso, 1979 é o ano em que se situa a narrativa de longa-metragem sobre a história de amor entre Magal e a esposa Magali West, foco do filme de ficção Meu sangue ferve por você (2023 / 2024), estreado em maio nos cinemas – e já disponível no catálogo da Netflix – com o ator Filipe Bragança dando voz e vida a Magal na tela.
Hoje, Magal é uma personalidade. Um cantor que prescinde de ter músicas nas playlists para se manter em evidência. O artista soube se alimentar do passado sem soar ultrapassado. Nesse sentido, Sidney Magal tem dado baile na concorrência.

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Festas e Rodeios

Emiliano Queiroz: famosos lamentam morte do ator

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Emilio Orciollo Netto, Beth Goulart, Selton Mello e Lucio Mauro Filho foram alguns dos famosos que deixaram mensagens nas redes sobre a morte do artista de 88 anos. Emiliano Queiroz na novela Espelho da Vida
Acervo Grupo Globo
Emilio Orciollo Netto, Ary Fontoura, Beth Goulart, Selton Mello, Lucio Mauro Filho e outros famosos lamentaram a morte de Emiliano Queiroz. O ator de 88 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca, na madrugada desta sexta-feira (4).
Emilio, que trabalhou com Emiliano na novela “Alma Gêmea”, fez uma postagem nas redes sociais lamentando a morte do ator.
“Meu amigo Milica, fez a passagem. Amigo, você me ensinou e ensina muito. Você é um exemplo de ator de caráter de amor a profissão. Você fez parte de um dos momentos mais felizes da minha vida. Meu eterno Tio Nardo. Obrigado por tanto e por tudo. Você é inspiração eterna. Te amo. Seu eterno Crispim. Te amo”, escreveu o ator.
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Veja mais mensagens de famosos que lamentaram a morte de Emiliano Queiroz:
Selton Mello, ator
“Gênio amado, Seu Emiliano querido demais.”
Lucio Mauro Filho, ator
“Nosso amado Emiliano Queiroz partiu para o outro plano, deixando uma saudade instantânea. Um dos grandes atores do nosso país, com quem tive a honra de dividir a cena em ‘Lisbela e o Prisioneiro’, rodando o Brasil em farras inesquecíveis! Vê-lo no palco aos 86 anos, brilhando como sempre, foi uma das últimas grandes emoções que vivi dentro de um teatro. Obrigado mestre Emiliano por tanta coisa linda que você sempre me proporcionou. Descansa em paz!”
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Ary Fontoura, ator
“Triste 😢💔”
Beth Goulart, atriz
“Mais uma perda para todos nós, o grande ator Emiliano Queiroz partiu hoje aos 88 anos. Com uma longa carreira de mais de 70 anos dedicados ao ofício da interpretação, deixa um enorme legado artístico ao nosso país. Nosso amado ‘Dirceu borboleta’ voou para novas dimensões de existência. Que Deus te abençoe e te receba em sua infinita luz e amor. Meus sentimentos para toda a família.”
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Andréa Faria Sorvetão, atriz e ex-paquita
“Nossas referências indo… Que possamos ser referência também.”
Junior Vieira, ator
“Muita luz.”
Rosane Gofman, atriz
“Tão querido e talentoso!”
Claudia Mauro, atriz
“Meu amigo da vida, meu padrinho de casamento, meu guru, meu amado Emily….E recentemente tivemos este encontro tão lindo. Respostando este vídeo e este registro recente. Meu amigo querido, faça uma boa viagem! Obrigada Liloye Boubli por me proporcionar este último encontro! Emiliano .. Emily… Inesquecível! Pessoa rara! Artista extraordinário! Um dos maiores atores da sua geração. E tantos, tantos e tantos momentos vivemos juntos. Obrigada por tudo! Pelas conversas, pela torcida, pelos conselhos, pelo amor e amizade incondicional. Te amamos muito!”
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Antonio Grassi, ator
“RIP Emiliano ! Que notícia triste.”
Bárbara Bruno, atriz
“Muito amado e querido!!!!!! Viva Emiliano Queiroz”
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Tadeu Mello, ator
“Emiliano foi muito especial na minha vida.”
Gustavo Wabner, ator
“Um dos grandes! O primeiro Veludo de “Navalha na Carne”, o inesquecível Dirceu Borboleta de ” O Bem Amado” e de tantos outros personagens inesquecíveis.”
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g1 Ouviu #293 – Dinho Ouro Preto: o passado, o presente e o futuro do rock nacional

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Em entrevista ao g1 Ouviu, o vocalista do Capital Inicial falou sobre o cenário roqueiro brasileiro, sobre a participação no Rock in Rio e sobre o passado em Brasília. Vocalista do Capital Inicial, uma das mais longevas bandas do rock nacional, Dinho Ouro Preto foi o entrevistado deste episódio do g1 Ouviu. Na conversa, ele falou sobre o show Pra sempre Rock, no Rock in Rio, falou sobre a entrada do sertanejo e outros estilos no festival e ainda contou histórias sobre o início da banda, a amizade com Renato Russo, sobre memes e redes sociais e sobre o cenário atual do rock nacional.
“Meu instinto é dizer que eles [os sertanejos] têm o Rock in Rio deles, eles têm Barretos. E ali eu via como a nossa Marques de Sapucaí. Era nossa vez, nossa turma. Mas me lembraram que o primeiro Rock in Rio também foi mais eclético”, diz.
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, antes de entrevista ao vivo no programa ‘g1 Ouviu’, no estúdio do g1 em São Paulo
Fábio Tito/g1
Você pode ouvir o g1 Ouviu no g1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o g1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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