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Festas e Rodeios

‘20.000 espécies de abelhas’ lança debate sobre menores transexuais no festival Berlinale

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Assunto se tornou pauta em meio a uma polêmica lei aprovada na Espanha que permite pessoas maiores de 16 anos a mudarem de gênero. Estibaliz Urresola durante coletiva de imprensa do filme ‘20.000 espécies de abelhas’
Tobias Schwarz/AFP
O filme “20.000 espécies de abelhas”, primeiro filme da espanhola Estíbaliz Urresola, 38 anos, começou um debate nesta quarta-feira (22) sobre menores transexuais, durante o Festival Internacional de Cinema de Berlim (Berlinale).
O assunto se tornou pauta em meio a uma polêmica lei aprovada na Espanha, na semana passada, que permite pessoas maiores de 16 anos a mudarem livremente de gênero na esfera administrativa mediante um procedimento simples.
O filme se passa no País Basco e foi filmado em espanhol e na língua basca. Delicadamente, a câmera acompanha os passos de Aitor, um menino de nove anos.
Na história, a casa da família é um ponto de encontro e também o lugar onde todos devem se posicionar diante de uma realidade obstinada: Aitor diz que é menina, e quer ser tratado como uma.
Atrizes Itziar Lazkano, Sofia Otero e Patricia Lopez Arnaiz com a diretora Estibaliz Urresola, durante o Berlinale
Tobias Schwarz/AFP
Em seu primeiro longa-metragem, a diretora espanhola aborda o assunto de frente – com a câmera na altura dos olhares das crianças. Além disso, carrega uma posição radicalmente feminista.
Após mais de 500 candidatos para interpretar Aitor (Lucía), Urresola escolheu Sofía Otero, uma menina.
“Quando dei à Sofía Otero o teste final, sua habilidade e versatilidade utilizada para se mover em diferentes cenas foi surpreendente… Foi como uma evidência”, acrescentou a diretora.
“Essa é a mensagem essencial: o que essas crianças precisam é da legitimidade de seus parentes queridos. Se não tiverem essa primeira instância de afeto e reconhecimento garantida, vão sofrer muito”, declara Urresola.
O filme mostra apenas a fase inicial dessa transformação, que na Espanha já tem um caminho legal, graças à recém-aprovada “lei trans”.
Urresola acredita que “a questão da identidade é um mistério”. A diretora procura “ir cada vez mais longe” em seus questionamentos.
Essa jovem cineasta reconhece, no entanto, que as respostas também não são fáceis.
Segundo especialistas, a tolerância familiar é importante para que esses menores com disforia possam enfrentar suas vidas com serenidade.
Confira os principais filmes que devem estrear em 2023
A transformação física é, contudo, muito mais controversa.
“Acho que tudo seria muito mais fácil se houvesse esse lugar intermediário entre os sexos, entendendo a identidade sexual e de gênero como um continuum, e não como um sistema binário”, argumenta a diretora.
Esta é a primeira vez que uma diretora espanhola concorre ao Urso de Ouro em Berlim com o primeiro longa-metragem.
Urresola tem em seu currículo um curta-metragem chamado “Cuerdas” (Cordas, em tradução livre), sobre uma avó que luta contra a fábrica que polui o vale em que ela mora.
“Cuerdas” foi apresentado na Semana da Crítica em Cannes no ano passado e ganhou prêmios como o recente Festival Internacional de Curta-Metragem de Clermont-Ferrand.

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VÍDEOS Rock in Rio: o melhor do dia 20/9

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Xuxa no Rock in Rio: como será o show no festival

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Ela se apresentará após o show de Katy Perry, nesta sexta-feira (20), no Palco Itaú. Ela fecha o dia com line-up composto inteiramente por artistas mulheres. Xuxa se apresenta no Rock in Rio
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A participação de Xuxa no Rock in Rio foi confirmada nesta sexta-feira (20). A “Rainha dos Baixinhos” se apresentará após o show de Katy Perry, no Palco Itaú.
“O futuro está aí. As crianças estão aí. As crianças que cresceram comigo estão mostrando para os seus filhos o trabalho que eu fiz no passado. Quer coisa mais futurística que isso? Ser o futuro é isso: você fazer parte do passado de muita gente, ser o presente e fazer parte da imaginação das pessoas futuramente. O fato de eu fazer parte do imaginário e também do dia a dia dos netos dessas pessoas me emociona muito”, disse.
A artista promete fazer o gramado virar uma grande pista de dança com seus hits de sucesso.
Rodrigo Montesano, head de Experiências de Marca e Patrocínios do Itaú Unibanco, disse que a presença de Xuxa no espaço “é uma homenagem à sua trajetória como ícone da cultura pop brasileira”, principalmente em um dia de line-up inteiramente feminino.
Katy Perry distribui pizza para fãs na porta do Copacabana Palace

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Do consumo responsável à oportunidade: projeto Cri. Ativos da Favela chega ao Rock in Rio

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Projeto promovido pelo Instituto HEINEKEN, Rock in Rio, Favela Filmes e CUFA direciona verba arrecadada com vendas de Heineken 0.0 para capacitação de jovens talentos na área do audiovisual Após o sucesso da edição piloto do projeto Cri.Ativos da Favela, lançado em 2023, em São Paulo, durante o festival de música The Town, o Instituto HEINEKEN em parceria com a marca Heineken®, o Rock in Rio, Favela Filmes e a Central Única das Favelas (CUFA) anuncia a ampliação do programa para a cidade do Rio de Janeiro.
Dessa vez, na edição que celebra os 40 anos do maior festival de música e entretenimento do mundo, o projeto irá impactar diretamente 120 jovens, o dobro da edição de estreia, oriundos das favelas cariocas.
À semelhança do que aconteceu no The Town 2023, e com o objetivo de fomentar o consumo responsável, o valor arrecadado com a venda de Heineken 0.0, versão zero álcool da marca, ao longo dos sete dias do Rock in Rio, será destinado à iniciativa que visa transformar a vida de jovens por meio da formação na área do audiovisual, inteligência artificial e música.
Além de formação em roteiro e produção de vídeos, o curso será focado no contexto musical, pontua Vania Guil, gerente executiva do Instituto HEINEKEN.
“O Rio de Janeiro é conhecido por sua rica tradição cultural e musical e gêneros como Rap, Trap e Funk emergem daqui, o que dá ainda mais peso para a relevância da música na vida desses jovens. Queremos fortalecer a conexão deles com a própria cultura e identidade e fazer com que isso possa gerar oportunidades de renda, preparo profissional, reconhecimento e inserção no mercado de trabalho”, afirma.
Os jovens das favelas do Brasil estão no centro do trabalho de impacto social que o Instituto Heineken desenvolve e, somar esforços com parceiros como Rock in Rio, Cufa e Favela Filmes para iniciativas como essa ampliam o potencial de atuação. O projeto entende que ver os jovens ganhando cada vez mais espaço e amplificando sua voz é a melhor resposta para quem ainda não entendeu a potência transformadora que vem das favelas.
“A união de forças entre empresas privadas e o terceiro setor é fundamental para que possamos fazer o mundo ser melhor para todos com o máximo de agilidade e, sempre que possível, focando em dar ferramentas de fortalecimento, dignidade e independência para os ecossistemas mais fragilizados da sociedade”, diz Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World sobre a iniciativa.
“O curso Cri.Ativos da Favela tem um impacto direto e profundo na vida dos alunos. É uma imersão na qualificação técnica e na prática do audiovisual. Estamos falando de jovens que, em muitos casos, enxergam no audiovisual uma forma de expressar suas vivências e histórias, e o projeto dá a eles as ferramentas. Além de proporcionar a mudança em suas vidas e de seus familiares”, diz Preto Zezé, presidente da CUFA Rio.
Segue o fio para conhecer mais sobre o projeto.

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