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Festas e Rodeios

Kevin Parker, do Tame Impala, explica decisão de vir ao Lolla mesmo de muletas e quadril fraturado

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Ele diz que cancelamento do Blink 182 o incentivou a vir, para fãs não perderem o 2º headliner. Australiano também fala ao podcast g1 ouviu sobre compor ‘chapado’, amor aos Mutantes e curiosidade por Xurrasco. Quando Kevin Parker, do Tame Impala, fraturou o quadril e teve que decidir se viria à América do Sul mesmo assim, de muletas, sabia que a banda principal da noite ao lado da sua, o Blink 182, tinha cancelado o show.
Se ele cancelasse, os fãs perderiam os dois headliners do dia. “Meu empresário me contou”, ele diz ao podcast g1 ouviu. “Foi uma razão a mais para continuar com a turnê”, ele explica o esforço.
O australiano também falou ao podcast sobre compor “chapado”, sobre o amor pelos Mutantes e Rita Lee, e se disse curioso para ver o vídeo viral do dançarino Xurrasco ao som da sua música “The less I know the better”. Ouça acima.
Após fraturar o quadril e fazer cirurgia, Kevin Parker, do Tame Impala, manteve turnê e tocou no México de muletas, a caminho do Brasil
Reprodução / Instagram
Esforço para o Lolla
No dia 1º de março, o Blink 182 disse que não viria mais ao Lollapalooza. Eles e o Tame Impala seriam os headliners do sábado, 25 de março. Travis Barker, baterista da banda, tinha fraturado o dedo anular esquerdo.
Seria a primeira vez do Blink no Brasil. Os ingressos para o dia 25 foram os primeiros a esgotar. No lugar deles, entrou o Twenty One Pilots. O Blink ficou para o Lolla 2024.
Uma semana depois, Kevin Parker postou no Instagram fotos em uma cama de hospital, com corte de cirurgia e a radiografia de um pino de metal gigante no osso. Ele fez a cirurgia depois de tentar correr uma maratona sem saber que já tinha o quadril fraturado.
Tudo dependia dele. O Tame Impala tem nome de banda, mas é um projeto totalmente tocado por Kevin Parker, cantor, multinstrumentista, compositor e produtor australiano de 37 anos.
A última linha do post foi um alívio para os fãs. Ele dizia que os shows na América Latina estavam mantidos. Kevin escreveu “eu não vou desistir de vocês”, ao lado de um emoji de coração.
‘Muleta-guitarra’ no México
Kevin Parker finge tocar guitarra com muleta no México
Reprodução
Dois dias depois do post ele cumpriu a promessa. Kevin entrou de muletas no palco do Palacio de los Deportes, na Cidade do México, em 11 e 12 de março. Outro objeto auxiliar foi uma cadeira, na qual se sentou durante as músicas em que tocava guitarra. Assim ele fez o show completo, de 2 horas.
Ele falou ao podcast g1 ouviu por chamada de áudio após os shows no México. Ao ser perguntado se estava melhor dos quadris, o músico entregou onde realmente está a dor: “Minha bunda? Está melhor sim…”, disse aos risos.
“Estou me sentindo bem. É uma recuperação lenta, mas cada dia fica um pouco mais fácil. Estou tentando ficar em paz com isso tudo”, diz. No show do México, ele até se empolgou e fingiu tocar guitarra com a muleta.
Os shows no México “foram ótimos”, ele diz. O público latino compensa a falta de movimento no palco e fazer uma apresentação “especial”. “No fim das contas, estamos tocando música, e a música é a mesma. O show é o mesmo. E está sendo bom. Melhor do que esperava”, ele afirma.
Olá, enfermeira
Uma enfermeira introduz o show da turnê do Tame Impala. A brincadeira surgiu antes de Kevin Parker fraturar o quadril e ter que fazer shows de muleta
Reprodução
O impacto é realmente menor no caso do Tame Impala, já que a banda faz um show contemplativo, que passa longe de danças e coreografias. Além disso, a turnê do quarto álbum, “Slow Rush” (2020) tem um tema médico e farmacêutico.
Antes de Kevin subir ao palco, o telão mostra o vídeo de uma enfermeira oferecendo ao público uma substância para esticar o tempo. A introdução já era assim antes, mas combinou com a figura do vocalista em recuperação médica, ovacionado pelos fãs enquanto chega para cantar de muletas.
“Eu não tinha pensado nisso antes, mas um amigo meu foi ver o show no México e falou a mesma coisa”, diz Kevin Parker sobre o novo significado do tema médico.
Falando mais sério, ele explica a decisão de manter a turnê, que também passa pelo Lollapalooza no Chile, Argentina e Brasil. Ele sabia do cancelamento do Blink. “Sabia que seria ruim (se os dois headliners cancelassem). Por sorte, ainda estou aqui”, ele diz.
Chapado para o próximo álbum
Kevin Parker, do Tame Impala
Divulgação / Neil Krug
Kevin Parker já disse que não pretende demorar cinco anos para lançar seu próximo disco, como fez entre “Currents” (2015), seu álbum de maior sucesso comercial, e “Slow Rush” (2020), o mais recente. “Mantenho a minha promessa”, ele afirma – mas foge de dar detalhes sobre o tal 5º álbum.
O australiano costuma dizer que gosta de criar situações para sair da zona de conforto e despertar sua criatividade antes de compor. Para criar “Slow Rush”, por exemplo, ele diz que usou drogas e foi fazer compras.
“Isso é um jeito de entrar em espaços mentais diferentes. Às vezes quando você está se sentindo desconfortável, isso te inspira a criar mais. Mas eu ainda não apliquei nenhuma técnica específica recentemente”, ele diz, ao ser questionado sobre o próximo álbum.
“Mas ficar chapado sempre me leva a um certo lugar dentro da minha mente”, diz Kevin Parker.
Absorvido pelo pop
Kevin Parker, da banda Tame Impala, se apresenta no primeiro dia do festival Coachella, nos EUA
Scott Roth/Invision/AP
O líder do Tame Impala já disse que gosta de ouvir “música pop açucarada”, como Britney Spears e Kylie Minogue. Ao ser questionado sobre quais artistas deste tipo tem ouvido recentemente, Kevin Parker questiona a própria categoria que usou.
“Eu amo música pop. Mas essa minha definição de ‘música pop açucarada’ mudou. Eu costumava enxergar o pop como um nível diferente da música. Mas hoje vejo só como música. Antes eu separava o pop do resto, mas hoje não. É tudo parte da mesma coisa.”
A reflexão faz sentido na história que começou em 2007, com um projeto de indie rock psicodélico australiano, e foi crescendo com o tempo. É difícil dizer se o Tame Impala absorveu a música pop ou se foi o pop que absorveu o Tame Impala.
Um marco dessa fusão foi quando Rihanna lançou em 2016 uma versão de “New person, same old Mistake, do Tame Impala. Depois, Kevin trabalhou com popstars como Lady Gaga e The Weeknd. No fim, das contas, o próprio Tame Impala ajudou a implodir essa barreira que separava pop e “alternativo”.
Kevin Parker e os trios brasileiros
Recentemente, a música “The less I know the better” viralizou com uma montagem de uma das danças do influencer carioca Xurrasco com dois amigos. Kevin Parker diz que até vê algumas coisas que fãs o enviam pelas redes sociais, mas não conhecia a montagem com o brasileiro.
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Ele pergunta como encontrar o vídeo, e após o nome de “xurrasco” ser colado no chat do Zoom, ele agradece e diz que vai assistir – provavelmente só por educação, mas difícil ter certeza.
Há outro trio brasileiro que Kevin Parker conhece, sim, e curte há muito tempo. Ele é “definitivamente” um fã de Mutantes.
“Não tenho ouvido muito ultimamente, mas eu ouvia direto em casa. A gente ficava ouvindo música o tempo todo, e tinha alguns álbuns deles, eu amo”, elogia Kevin, que diz que Rita Lee “tem uma ótima voz”.
Será que Kevin Parker vai ligar para o Xurrasco?
Divulgação

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Bruno Mars começa tour no Brasil; show deve ter piada com calcinha e hit gravado com Lady Gaga

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Antes de turnê com 14 apresentações, g1 assistiu ao show do cantor para convidados. Com setlist semelhante ao do The Town, Bruno deve incluir novas piadinhas e grito de ‘Bruninho is back’. Bruno Mars encerra show no The Town com o sucesso ‘Uptown Funk’
Bruno Mars começa nesta sexta-feira (4) uma sequência de 14 shows, que vai até o dia 5 de novembro. Antes dessa turnê brasileira, o cantor havaiano de 38 anos fez um show beneficente no Tokio Marine Hall, em São Paulo, na terça-feira (1º). A apresentação para 4 mil pessoas arrecadou R$ 1 milhão para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
No show para famosos, convidados e também fãs que participaram de uma promoção, ele seguiu uma estrutura de setlist bem parecida com a do The Town. Bruno fez dois shows no festival paulistano, em setembro de 2024.
Ele ainda começa o show com “24 Magic” e termina com a trinca “Locked Out of Heaven”, “Just the Way You Are” e “Uptown Funk”. No show exclusivo antes da turnê, ele se comunicou um pouco menos com o público.
Entre as poucas interações, gritou “Bruninho is back!”, quando a plateia começou a gritar “Bruninho! Bruninho! Bruninho”, ainda no começo. Em “Billionaire”, alterou parte da letra e cantou “different calcinhas every night”, brincadeira que foi muito aplaudida.
Há ainda uma parte piano e voz, em que ele emenda várias músicas, começando com “Funk You” e passando por “Grenade”, “Talking to the moon” e “Leave the door open”, a única que ele toca do projeto Silk Sonic. A novidade nessa parte, que rolou no show de terça, deve ser a inclusão de um trecho de “Die With a Smile”, música lançada com Lady Gaga em agosto passado.
Bruno Mars
Divulgação
No show do Tokio Marine Hall, um pouco mais curto do que os da turnê, não houve a versão instrumental de “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, tocada por seu tecladista. O solo de bateria, porém, continua presente. Então, não se sabe qual música brasileira será homenageada pela banda de Mars.
A banda que o acompanha, The Hooligans, segue impecável e o ajuda em coreografias cheias de gingado. Para tocar com Mars, não basta ser ótimo músico, tem que saber dançar. Com toda essa atmosfera de suingue e simpatia, fica difícil não se encantar pelo charme de Bruninho.
O repertório de Mars vai do soul ao pop rasgado, passando por R&B, levadas de reggae e baladas perfeitas para pedidos de casamento, como “Marry You”.
Antes dos shows no The Town, Bruno havia vindo ao Brasil em 2017 e em 2012, quando foi atração do festival Summer Soul.
Bruno Mars no Brasil
São Paulo: 4, 5, 8, 9, 12 e 13 de outubro – Estádio Morumbi
Rio: 16, 19 e 20 de outubro – Estádio Nilton Santos
Brasília: 26 e 27 de outubro – Arena Mané Garrincha
Curitiba: 31 de outubro e 1º de novembro – Estádio Couto Pereira
Belo Horizonte: 5 de novembro – Estádio Mineirão

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Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

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Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

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DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

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A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
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♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
Divulgação

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