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Comércio de CDs gera mais receita do que venda de LPs, mas streaming alcança 86% do mercado fonográfico nacional em 2022

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De acordo com relatório divulgado hoje, o Brasil ocupa o nono lugar no ranking mundial com crescimento de 15% em relação ao ano passado. ♪ ANÁLISE – As sucessivas edições de álbuns em LPs podem até sugerir que o comércio de vinil rende mais lucros do que a venda de CDs no mercado fonográfico brasileiro. Contudo, relatório sobre o desempenho do mercado fonográfico brasileiro em 2022 – divulgado hoje, 21 de março de 2023, pela Pró-Música Brasil, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do país – aponta justamente o contrário.
No mercado fonográfico de mídia física, o CD foi o formato mais lucrativo em 2022, com faturamento de R$ 6,7 milhões, seguido pelas vendas de discos de vinil (LP e EP), com R$ 4,7 milhões, e pelo agonizante comércio de DVDs com vendas de mero R$ 0,4 milhão.
Ainda assim, é preciso ressaltar que tais dados se referem somente a 0,5% do total das receitas da indústria fonográfica brasileira em 2022. Em constante crescimento, o mercado de streaming domina completamente o mundo do disco no Brasil.
As plataformas de streaming continuaram sendo a principal fonte de receita para a indústria fonográfica brasileira em 2022, representando 86,2% do total das receitas do ano passado e impulsionando o crescimento do mercado fonográfico nacional. As receitas oriundas do streaming cresceram 15,4% em relação a 2021 e atingiram R$ 2,2 bilhões.
Em 2022, o mercado fonográfico brasileiro arrecadou um total de R$ 2,526 bilhões, cifra que representa crescimento de 15,4% em relação ao ano anterior. Com esse resultado, o Brasil subiu duas posições no ranking geral da IFPI – instituição que concentra os dados do mercado fonográfico mundial – e ocupa atualmente o 9º lugar mundial na indústria de música.
Os dados são positivos, mas é preciso contextualizar que, em 2020 e 2021, a pandemia de covid-19 abalou todo o mercado cultural no Brasil e no mundo, impactando negativamente as vendas de discos. O crescimento do mercado fonográfico brasileiro em 2022 é resultado, também, da volta do país à normalidade com a vacinação e o relativo controle da pandemia

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