Connect with us

Festas e Rodeios

Perry Farrell descobre durante entrevista ao g1 como Taylor Hawkins reuniu Jane’s Addiction

Published

on

No meio de entrevista, vocalista do Jane’s Addiction e dono do Lolla pediu para baixista explicar retorno à banda, e ele revelou papel do falecido baterista dos Foo Fighters; veja vídeo. ‘D.R.’ de membros do Jane’s Addiction revela papel de Taylor Hawkins na reunião da banda
Perry Farrell, vocalista do Jane’s Addiction, descobriu no meio de uma entrevista de vídeo ao g1 uma história de bastidores sobre sua própria banda. Ele entendeu como Taylor Hawkins, ex-baterista dos Foo Fighters, ajudou a reunir a formação original do Jane’s Addiction, antes de morrer, em 2022.
O baixista Eric Avery voltou à banda no ano passado, mais de 30 anos após gravar seu último álbum com o Jane’s Addiction. Perry Farrell resolveu perguntar para Eric, no meio da entrevista, porque ele demorou para aceitar o convite.
Eric Avery explicou para Perry Farell o papel nos bastidores de Taylor Hawkins, que era fã de Jane’s Addiction. Ele ficava ligando para os dois, alternadamente, até eles se entenderem. Veja o vídeo acima.
Perry Farrell também é fundador e dono do Lollapalooza. O Jane’s Addiction vai se apresentar na edição paulistana do festival em 2023. Veja a programação completa.
Perry Farrell canta em show do Jane’s Addiction em primeira edição do Lollapalooza no Brasil
Raul Zito/G1
O vocalista sabia do esforço de Taylor Hawkins, mas só agora entendeu o mecanismo das ligações alternadas.
“O Taylor estava sempre tentando fazer o Jane’s Addiction se reunir. Um dia ele me ligou e disse: ‘Você tem que fazer isso, cara. Vocês têm que voltar antes que seja tarde demais'”, diz Perry Farrell.
O baixista só aceitou o convite um ano depois. Perry explica isso e começa uma “D.R”. A discussão de relação tem uma pergunta direta: “Eric, talvez você possa explicar por que não achou certo e, quando liguei de novo, você estava pronto. Queria te ouvir, porque nunca falamos sobre isso”.
Eric parece sem graça, mas começa a explicar: “Bem… quero dizer… é interessante, porque o primeiro telefonema ao qual Perry está se referindo foi armado pelo Taylor. O Taylor estava literalmente ligando pro Perry, depois me ligando, ligando pro Perry, depois me ligando… ”
“Ah, sério? Eu não sabia disso. Oh meu Deus”, comenta Perry.
Eric Avery diz que, nas primeiras ligações, eles não conseguiram se entender. Mas que, com a ajuda de Taylor Hawkins, os dois se reconectaram.
“Quando terminamos a ligação, ideias musicais à parte, foi a melhor conversa que Perry e eu tivemos desde 1988. Eu desliguei e fiquei tipo: ‘Uau’. Você nunca sabe o que vai ser a cura de algo. Isso criou um sentimento muito positivo entre mim e Perry, em nível pessoal.”
“Quando Perry ligou um ano depois, pensei que era para fazer uma música para Taylor, porque ele já tinha morrido. Nos encontramos para almoçar, e Perry mencionou a ideia de eu voltar para a banda. Esse foi o começo de tudo. Foi Taylor, Taylor, Taylor. Desde que nos conhecemos, ele queria que voltássemos. E finalmente conseguiu”, conclui o baixista.
A briga que pariu o Lollapalooza
Jane’s Addiction. Da esquerda: Stephen Perkins, Perry Farrell, Dave Navarro e Eric Avery
Divulgação
A reconciliação entre Perry Farrey e Eric Avery é um fato histórico para quem conhece o Lollapalooza. O festival foi criado por Perry em 1991 como uma turnê especial de despedida do Jane’s Addiction.
Perry e Eric formaram o Jane’s Addiction em 1985. Logo depois, entraram o baterista Stephen Perkins e o guitarrista Dave Navarro. O grupo de Los Angeles se tornou um dos mais importantes e influentes na explosão do rock alternativo entre os anos 80 e 90.
Eric tocou e compôs nos dois primeiros e mais importantes álbuns da banda, “Nothing’s shocking” (1988) e “Ritual de lo habitual” (1990). Ele ajudou a criar o som que une rock alternativo, metal, funk e psicodelia. Virou referência, por exemplo, para o baixista Nick Oliveri, dos Queens of the Stone Age.
Mas o Jane’s Addiction entrou em crise. A principal briga era por causa do uso de drogas nas turnês. A divisão era entre Perry e Stephen Perkins, que estavam bem no caos, e Avery e Navarro, que não conseguiam viver naquele ambiente.
Por isso, a turnê de 1991 já era a despedida. Perry Farrel e Dave Navarro chegaram a se esbarrar e brigar em cima do palco no primeiro Lollapalooza. A banda acabou mesmo, mas o festival decolou.
Perry transformou a turnê em um festival itinerante, e convidou a nata da música alternativa da época. O Lolla virou um fenômeno daquela geração e rodou os EUA até 1997. Depois, em 2005 voltou em um formato mais convencional e internacional, com edições pelo mundo, inclusive no Brasil, desde 2012.
O Jane’s Addiction tentou vários retornos desde então. O grupo gravou dois álbuns, em 2003 e 2011, longe do impacto dos anteriores. Eric recusou todos os convites para voltar, exceto por shows entre 2008 e 2010 – mas saiu antes da gravação do último álbum.
Dessa vez, a reunião original foi alcançada, graças ao esforço de Taylor Hawkins. O grande problema foi que Dave Navarro ainda está sofrendo com sintomas da Covid longa. Na turnê atual, ele é substituído por Josh Klinghoffer.
O Jane’s Addiction tocou uma música nova em shows nos EUA no início de maio, “True Love”. O baixo de Eric tem destaque total no arranjo. Eles dizem que vão gravar essa e outras faixas em estúdio, mas sem prazo ou plano certo de um novo álbum.
Lollapalooza Brasil 2023: line up tem Billie Eilish, Tame Impala e Rosalía

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Festas e Rodeios

Garth Brooks é processado por maquiadora que o acusa de estupro

Published

on

By

Mulher diz que agressão aconteceu em 2019. Ela afirma que sofreu diferentes tipos de abusos quando trabalhava para o astro do country americano. Garth Brooks faz show em prol do Hospital de Câncer de Barretos, em 2015
Mateus Rigola/G1
O astro do country Garth Brooks foi processado por uma mulher que o acusa de estupro, segundo o canal de notícias americano CNN nesta quinta-feira (3).
A ação diz que o ataque aconteceu quando ela trabalhava para ele como maquiadora e cabeleireira, em 2019.
A mulher, identificada como Jane Roe, afirma que o cantor também mostrava seus órgãos genitais para ela, falava sobre sexo, se trocava na sua frente e mandava mensagens sexualmente explícitas.
Ela afirma que foi estuprada por ele em um hotel, em Los Angeles, durante uma viagem para a gravação de uma homenagem do Grammy.
O cantor já tinha afirmado ser inocente em um processo movido por ele, anonimamente, em setembro. Na ação, Brooks pedia para que a Justiça declarasse que as acusações de Roe não eram verdade e a proibissem de divulgá-las.
Ele dizia que se tratava de uma tentativa de extorsão que causariam “dano irreparável” à sua carreira e sua reputação.

Continue Reading

Festas e Rodeios

DJ Gustah expõe a força crescente de vozes femininas do rap e do trap, como Azzy e Budah, no álbum coletivo ‘Elas’

Published

on

By

A rapper capixaba Budah integra o elenco do disco ‘Elas’, projeto fonográfico que o DJ Gustah lançará na terça-feira, 8 de outubro
Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ As mulheres marcam cada vez mais posição e território no universo do hip hop. Projeto fonográfico que o DJ e produtor musical paulistano Gustah lança na terça-feira, 8 de outubro, o álbum Elas dá voz a mulheres que estão se fazendo ouvir nos segmentos do rap e do trap com força crescente.
Editado pelo selo de Gustah, 2050 Records, o disco apresenta 10 gravações inéditas entre as 12 faixas. Abismo no peito é música cantada e composta pela rapper capixaba Budah. Cynthia Luz sola a lovesong Mar de luz e, com Elana Dara, mergulha em Lago transparente.
A paulistana Bivolt dá voz ao boombap Faço valer. A novata Carla Sol defende Hora exata. Voz de São Gonçalo (RJ), município fluminense, Azzy é a intérprete de Mesmo lugar, faixa de tom mais introspectivo. Clara Lima canta Intenção. King Saint entra em Ondas sonoras.
Ex-integrante do duo Hyperanhas, Andressinha é a voz de Poucas conversas. Annick figura em Decisões. A paulista Quist apresenta Destilado em poesia. Killua fecha o disco com Lunaatica.
Embora calcada no rap e no trap, a sonoridade do disco Elas transita pelo R&B e também ecoa a MPB.
Capa do disco ‘Elas’, produzido pelo DJ Gustah
Divulgação

Continue Reading

Festas e Rodeios

Post Malone anuncia show exclusivo no festival VillaMix, em São Paulo

Published

on

By

Cantor será uma das principais atrações do festival, conhecido por focar na música sertaneja. Post Malone canta no The Town 2023
Luiz Franco/g1
O festival VillaMix anunciou o cantor Post Malone como uma das atrações da edição de 2024, no dia 21 de dezembro na Neo Química Arena, em São Paulo.
O show será exclusivo no festival, conhecido por focar em música sertaneja. Segundo a organização, a primeira edição em 5 anos de evento trará country, pop e sertanejo, e o line-up completo ainda será revelado.
A venda geral já tem início no próximo dia 7, pela Eventim.
Post Malone esteve no Brasil pela última vez em 2023, quando se apresentou no The Town. Ele apostou em versões roqueiras de hits mais antigos, e fechou a programação do primeiro dia de festival. Relembre como foi.
Initial plugin text

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.